segunda-feira, 25 de abril de 2011

Após boa atuação, Kaká comemora nascimento da filha

Kaká teve um sábado mais do que especial. Primeiro, ele jogou como titular e teve uma grande atuação na vitória do Real Madrid sobre o Valencia, fora de casa, pelo Campeonato Espanhol, ao marcar dois gols na goleada de 6 a 3. Depois disso, o meia-atacante brasileiro ainda comemorou o nascimento da sua filha Isabella, um dia depois do seu aniversário de 29 anos.

"A partida e os gols foram bons para mim. Necessitava de uma oportunidade como essa. Foi um grande jogo para mim e para o Real Madrid", afirmou Kaká, que se recuperou recentemente de contusão e vem sendo reserva no clube espanhol. Ele chegou a comemorar o gol com a bola na barriga, embaixo da camisa, para homenagear a filha que nasceria algumas horas depois.

Isabella nasceu na noite de sábado, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Esposa de Kaká, Caroline Celico usou o Twitter anunciar o nascimento da menina - é o segundo filho do casal, que já tem o garoto Luca. "Com 3,170kg e 48 cm!! Ela é uma anjinha e estou cada minuto mais apaixonada!! Tenho só que agradecer a Deus por esse privilégio de ser mãe", escreveu.

Depois de Golaço, Valdívia Cobrou Empenho do Palmeiras na Semifinal do Paulistão Contra o Corinthians

Após fazer um belo gol na vitória por 2 a 1 sobre o Mirassol, na noite do último domingo, no Pacaembu, Valdivia já cobrou empenho do Palmeiras para a semifinal do Paulistão, diante do Corinthians, no próximo final de semana. A data e o horário do confronto ainda não foram confirmados pela Federação Paulista de Futebol (FPF), mas ele deverá ocorrer no domingo, às 16 horas.

“Clássico é clássico e tem que ganhar de qualquer jeito. Tem que entregar tudo para ganhar”, afirmou o meia chileno, que comemorou o fato de ter sido feliz no chute de fora da área que acertou o ângulo direito do goleiro Fernando Leal.

“Foi um chute legal, tive a felicidade de a bola entrar bem no cantinho. O gol é para a minha família, que estava aqui (no Pacaembu)”, declarou Valdivia, lembrando que já contava com um confronto complicado diante do Mirassol, depois de ter visto Corinthians, São Paulo e Santos também sofrerem para avançar à semifinal.

“É lógico que esperávamos isso, nenhum dos grandes tiveram jogo fácil. O nosso jogo a gente sabia que ia ser do mesmo jeito”, analisou.

Já o atacante Kléber, que passou em branco diante do Mirassol, lamentou as oportunidades perdidas durante a partida. “Acho que se a gente fizesse gols em todas as oportunidades seria mais fácil. Infelizmente, eu não tive muitas chances hoje (domingo). O Luan foi muito bem, mas, infelizmente, não deixou a marca dele”, disse, para depois enfatizar que o importante foi a conquista da vitória, garantida no segundo tempo com um gol do volante Márcio Araújo.

“A gente fica feliz independentemente de quem faça o gol. Hoje (domingo) foi um dia especial, no qual o Marcinho marcou o dele e garantiu a classificação do Palmeiras”, acrescentou Kléber, antes de comentar o desafio que será enfrentar o arquirrival Corinthians na semifinal. “A gente sabe da força do nosso adversário e da importância do clássico. Vamos nos preparar essa semana porque vai ser um jogo difícil”, opinou.

Márcio Araújo, por sua vez, comemorou o fato de ter garantido a classificação do Palmeiras com o gol que foi o seu primeiro nesta temporada. “Na minha posição não tem muitas cobranças por gols, mas ele é sempre bem-vindo. O gol saiu na hora certa, pois o Palmeiras estava empatando o jogo e precisava fazer mais um para classificar”, festejou.

Nos Penaltis Flamengo vence Fluminense e decide título da Taça Rio

O goleiro Felipe, novamente, deixou o Engenhão como herói. A exemplo da semifinal da Taça Guanabara (primeiro turno do Campeonato Carioca), o camisa 1 brilhou na disputa por pênaltis, desta vez contra o Fluminense, e ajudou a levar o Flamengo para a decisão da Taça Rio (segundo turno). Após empate no tempo regulamentar por 1 a 1, a torcida rubro-negro entoou o nome de “Felipe” várias vezes, numa demonstração de extrema confiança. Ele se agigantou, defendeu duas cobranças - uma de Araújo e outra de Tartá - e o time da Gávea venceu por 5 a 4 nas penalidades.

Se vencer a final contra o Vasco, no próximo domingo, novamente no Engenhão, o Flamengo vai se sagrar campeão carioca por antecipação, pois ganhará os dois turnos. “Pênalti é loteria, é acertar o canto e, graças a Deus, deu tudo certo”, disse o goleiro, que, antes das batidas, rezou muito com um terço nas mãos.

“Enquanto estiver dando resultado, excelente. Mas, domingo, contra o Vasco, não quero que vá para os pênaltis não. Desejo que o Flamengo seja campeão durante os 90 minutos”, afirmou Felipe, enquanto era cumprimentado por companheiros de equipe.

A cada entrevista, os jogadores do Flamengo ressaltaram a união e o poder de superação do time, que atuou sem Ronaldinho Gaúcho e Maldonado, machucados, e ainda perdeu o lateral-direito Leonardo Moura, contundido, no início do clássico.

O jogo foi tenso, emocionante e teve até a apagão. Aos 12 minutos de bola rolando, os refletores do Engenhão se apagaram por conta da forte chuva. O confronto, então, foi paralisado. Após alguns minutos, o árbitro Péricles Bassols Cortez retomou a partida, apesar da iluminação parcial no estádio. Em seguida, os dois goleiros reclamaram da baixa visibilidade e o clássico parou novamente.

Assim que o duelo recomeçou, o Fluminense fez 1 a 0. Marquinho lançou a bola na área, o zagueiro Gum ajeitou de cabeça e Rafael Moura, em posição irregular (estava impedido), desviou para o fundo da rede.

A equipe tricolor foi melhor na primeira etapa e poderia ter ampliado o placar. Não fez isso e pagou caro. Talvez por causa do desgaste provocado pela classificação épica na Copa Libertadores da América na última quarta-feira, o Fluminense deixou o Flamengo crescer no segundo tempo e sofreu o empate: gol do meia Thiago Neves, de cabeça.

Com a derrota na disputa por pênaltis, o Fluminense foi eliminado do Campeonato Carioca e agora só resta ao clube tricolor reerguer a cabeça para mais uma "decisão": recebe o Libertad, do Paraguai, na próxima quinta, no Engenhão, no primeiro jogo pelas oitavas de final da Libertadores.

Palmeiras vence e quatro grandes decidem Paulistão

O Campeonato Paulista terá os quatro grandes clubes do Estado em suas semifinais. Na noite deste domingo, o Palmeiras garantiu a sua classificação ao vencer o Mirassol por 2 a 1 no Pacaembu. Na próxima etapa, vai pegar o Corinthians, provavelmente no domingo que vem. Como teve melhor campanha na fase de classificação, o time alviverde terá o mando de campo. São Paulo e Santos se enfrentam na outra chave.

Assim como seus maiores rivais, o Palmeiras também sofreu para se classificar. Mesmo com um a mais em campo durante a maior parte do segundo tempo de jogo, levou pressão no final, o que não chegou a por em risco sua vaga.

Com a eliminação do Mirassol, ficam definidos também os participantes do Título do Interior. A Ponte Preta pega o São Caetano e o Oeste encara o Mirassol. As semifinais acontecem em jogo único.

O JOGO - Apenas um pouco antes da partida é que Felipão confirmou a equipe do Palmeiras sem Thiago Heleno e Cicinho. Leandro Amaro e João Vitor começaram jogando - Márcio Araújo foi pra direita. No gol, Deola foi mantido como titular, deixando Marcos no banco de reservas.

Buscando abrir o placar e matar o jogo o quanto antes, o Palmeiras começou pressionando e assustando, principalmente pelos pés de Luan. Aos 5 minutos, ele recebeu na área, tirou do marcador e bateu para defesa elástica de Fernando Leal.

O goleiro, porém, nada pôde fazer para impedir que o Palmeiras abrisse o placar aos 10 minutos. Valdivia driblou Luis Henrique e experimentou de muito longe. A bola fez curva e Fernando Leal nem tentou chegar, ficando só olhando ela entrar no seu ângulo direito.

Em outro chute cheio de curva, dessa vez de Marcos Assunção, em cobrança de falta, Leal teve trabalho, mas conseguiu fazer boa defesa, mesmo dando rebote. Quando Valdivia cruzou rasteiro da esquerda, o goleiro passou pela bola, mas Tinga também não conseguiu alcançar de carrinho.

Aos 22 minutos, Danilo fez falta em Serginho e, em seguida, chutou o adversário no chão. Só levou o amarelo do árbitro Guilherme Ceretta de Lima. Também amarelado, Esley foi substituído por Marcelinho aos 32 e deixou o campo esbravejando contra o técnico Ivan Batiello.

A decisão do treinador, porém, se mostrou acertada. Por que foi o jogador emprestado pelo Corinthians que empatou o jogo. Serginho bateu escanteio pela esquerda, Luis Henrique desviou com classe no meio da área e Marcelinho só completou para o gol no segundo pau.

Na volta do intervalo, duas modificações táticas. No Mirassol, Daniel Marques entrou e deixou o time com três zagueiros. No Palmeiras, Márcio Araújo virou volante e João Vitor foi para a esquerda. O novo cenário foi melhor para os donos da casa.

Aos 11 minutos, Márcio Araújo pegou um rebote na entrada da área bateu firme no canto direito, rasteiro, e voltou a colocar o Palmeiras na frente. Dois minutos depois, a situação ficou ainda melhor, já que o principal jogador do Mirassol, Xuxa, fez falta em Kleber, levou o segundo amarelo e acabou expulso pelo árbitro Guilherme Ceretta.

Sem nada a perder, o Mirassol não deixou o fato de jogar com um a menos influenciar no esquema ofensivo do time do interior. O Palmeiras passou a explorar contra-ataques e poderia ter chegado ao terceiro gol aos 22 minutos, quando Luan foi lançado em velocidade, entrou na área e, ao invés de tentar driblar Leal preferiu tocar na saída do goleiro. Mandou para fora.

No final, o Mirassol pressionou, bateu falta com o seu goleiro tentando cabecear na área palmeirense, mas não evitou a eliminação.

Coritiba ganha clássico e conquista o bi no Paranaense

Não teve volta olímpica, mas festejar o título na casa do maior rival e com o recorde de 21 vitórias seguidas foi a recompensa para o Coritiba. Neste domingo, pela 10.ª e penúltima rodada do segundo turno do Campeonato Paranaense, o time derrotou o Atlético por 3 a 0, em plena Arena da Baixada, em Curitiba, e conquistou o título estadual - o segundo de forma consecutiva e o 35.º da história.

Campeão do primeiro turno, o Coritiba já estava garantido na decisão. No clássico deste domingo, precisava apenas de um empate para faturar o segundo e conquistar o título sem a necessidade de uma final em duas partidas. Fez mais do que isso e conseguiu a 21.ª vitória seguida - 16 pelo Estadual e 5 pela Copa do Brasil. Assim, iguala o recorde do Palmeiras, em 1996. O time paulista, sob comando do técnico Vanderlei Luxemburgo, marcou época com Djalminha, Rivaldo e Muller.

A vida do Coritiba foi facilitada logo no começo do primeiro tempo. Aos oito minutos, o zagueiro do Atlético, Manoel, deixou a mão no rosto do atacante Bill e foi expulso. A expulsão mudou a história do jogo. O Atlético, que começou melhor, sentiu a expulsão, passou a dar espaços e começou a ser sufocado.

Aos 31 minutos, Pereira colocou a bola na área, em cobrança de escanteio, o goleiro Renan rebateu, mas mandou a bola na cabeça do oportunista Bill, que só escorou para abrir o placar. Decisivo, o mesmo centroavante ampliou no final do primeiro tempo, com um chute de fora da área.

O Atlético voltou para o segundo tempo para o tudo ou nada. Mesmo com um homem a menos, até tentou uma série de ataques contra o gol de Edson Bastos. Porém, é impressionante a boa fase do Coritiba que, após passar ileso pelas investidas do rival, fez mais um gol. Aos 42 minutos, Leonardo recebeu na frente e encobriu o goleiro. Um belo gol para coroar a brilhante campanha do time.

Inter vence Juventude e garante Gre-Nal na decisão

O Internacional garantiu neste domingo a realização de pelo menos um dos cinco Gre-Nal possíveis para o mês de maio. Em Caxias do Sul, o time comandado por Paulo Roberto Falcão venceu o Juventude por 2 a 1 nesta tarde e se classificou à final do segundo turno do Campeonato Gaúcho para enfrentar o seu maior rival.

Na decisão que provavelmente acontecerá no próximo domingo - o Inter joga na quinta pela Libertadores contra o Peñarol -, o time colorado precisa vencer o Grêmio para forçar a realização de dois jogos finais contra o mesmo adversário. Outros dois Gre-Nal acontecerão se ambos avançarem às quartas de final da Copa Libertadores.

Em Caxias do Sul, Falcão surpreendeu ao escalar Oscar desde o começo. O jovem vinha de uma lesão e a expectativa é que ele começasse no banco, com Zé Roberto no time titular.

Apesar de ter quase força máxima - só D'Alessandro, suspenso, era desfalque -, o Inter fez um primeiro tempo muito fraco, assim como seu adversário. A etapa inicial só teve emoções nos momentos dos gols. Primeiro de Bolatti, com um chute forte de fora da área, no ângulo do goleiro Jonatas. Golaço. Depois, com Fred batendo falta de longe e também acertando o ângulo de Renan. Outro golaço.

O segundo tempo foi bem melhor. Com 14 minutos, Rodrigo acertou a trave. No rebote, Bolívar tentou e Rafael salvou sobre a linha. Depois foi Oscar quem acertou o travessão, com um chute de cobertura.

O gol da vitória saiu aos 31 minutos. Artilheiro do Gauchão, Leandro Damião recebeu na linha de fundo, pela direita, entrou na área dando uma linda lambreta no marcador e cruzou para a área. Tinga, que havia substituído Rafael Sóbis, desviou de cabeça e definiu o placar.

Sem Lucas, São Paulo vence Portuguesa e se classifica

O São Paulo venceu a Portuguesa por 2 a 0 neste domingo na Arena Barueri e se classificou às semifinais do Campeonato Paulista. Quem viu apenas o segundo tempo de jogo pode ter ficado achando que o resultado foi uma zebra. Depois de fazer 1 a 0 com Ilsinho Carpegiani pareceu ficar contente com o resultado e recuou completamente a equipe, que só defendeu por 25 minutos, correndo sério risco de levar o empate. No único contra-ataque, Dagoberto fez o segundo.

Nas semifinais, o São Paulo encara o Santos, que no sábado venceu a Ponte Preta por 1 a 0 na Vila Belmiro. Antes, foca a Copa do Brasil, já que na quarta-feira tem duelo decisivo contra o Goiás no Morumbi.

O JOGO - Se já tinha Alex Silva como desfalque, Paulo César Carpegiani ganhou mais um problema horas antes da partida. Lucas que havia sentido dores no adutor da coxa direita no treinamento de sábado, foi reavaliado pelo departamento médico tricolor nesta manhã e acabou cortado da partida.

Na ausência de Lucas, o treinador manteve o trio de frente que pegou o Goiás, com Ilsinho e Marlos abertos nas pontas e Dagoberto mais centralizado. Na zaga, Rodrigo Souto foi escalado como zagueiro de sobra, quase como um líbero.

A formação escolhida por Carpegiani, porém, deixou o São Paulo mais uma vez sem um homem de área, assim como já havia acontecido contra o Goiás. Os donos da casa chegavam ao ataque com facilidade, tinham muito mais posse de bola, mas pecavam ao tentar entrar na área da Portuguesa. Com características individualistas, Ilsinho, Marlos e Dagoberto davam sempre um drible a mais e desperdiçavam os ataques.

A situação acabou resolvida na 'sorte'. Rodrigo Souto sentiu dores na panturrilha e pediu para sair. Apenas com o jovem Luiz Eduardo como opção para a zaga, Carpegiani decidiu ousar e colocou o São Paulo num raro esquema com uma linha de quatro na defesa. Henrique entrou no time, que ficou com Marlos e Ilsinho flutuando por todo o campo de ataque.

E foi assim que o São Paulo conseguiu abrir o placar. Aos 40 minutos, Jean chegou à linha de fundo pela direita e cruzou na área. Encontrou Ilsinho vindo chegando como homem surpresa para marcar de cabeça e deixar os donos da casa na frente.

A vantagem no primeiro tempo poderia ter sido maior se não fossem dois pênaltis não marcados para o São Paulo. No primeiro, Rodrigo Souto subiu para cabecear e foi puxado pela camisa. Depois, Ilsinho adiantou a bola e Domingos, ao tomar sua frente, acertou uma cotovelada no são-paulino. No começo do segundo tempo, mais um erro de Aurélio Martins, que não viu Henrique ser puxado na área ao tentar pegar um rebote.

Com 11 minutos de segundo tempo, a Portuguesa não havia ainda assustado - no primeiro tempo, aliás, só chegou com dois chutes de longe. Mesmo assim, Carpegiani resolveu voltar com o esquema de três zagueiros. Tirou Marlos e colocou Luiz Eduardo em campo.

A formação, lógico, chamou a Portuguesa para o campo de ataque e minou o contragolpe são-paulino, já que ficou sem seu homem mais rápido. Aos 28 minutos, a Portuguesa quase marcou, com Luis Ricardo desviando uma cobrança de escanteio no primeiro pau. Rogério Ceni fez defesa fantástica.

Em 25 minutos, o São Paulo só se defendeu. O torcedor, lógico, não gostou e começou a chiar. No primeiro contra-ataque desde que passou a jogar com três zagueiros, conseguiu chegar ao gol. Ilsinho desceu pela direita e só rolou para o meio da área. Dagoberto pegou de primeira e fez o segundo. Na comemoração, esbravejou, cobrando que a torcida agora aplaudisse.

Santa Cruz vence o Porto por 2x1 no primeiro jogo da semifinal

Thiago Matias marcou o primeiro gol tricolor

O Santa Cruz deu um passo importante para chegar à final do Campeonato Pernambucano depois de cinco anos. A equipe coral teve um início arrasador contra o Porto, com dois gols em três minutos, e venceu a primeira partida da semifinal por 2 a 1, na tarde deste domingo, no estádio Luiz Lacerda, em Caruaru.

O primeiro gol saiu com apenas 48 segundos de jogo. O armador coral Weslley cobrou um escanteio, a zaga afastou e o volante Memo, de cabeça, recolocou a bola na fogueira. Então o zagueiro Thiago Matias apareceu na pequena área e, com um toque leve, tirou de Mondragón.

Pouco depois, em nova investida certeira, Landu recebeu de Weslley na ponta esquerda e cruzou. A defesa rebateu mal a bola e Renatinho entrando pelo meio ficou com ela, de frente para Mondragón. O lateral tocou por baixo do goleiro do Porto e ampliou aos 3 minutos.

Surpreendido com os gols-relâmpago, o Porto tentou reagir, mas tinha dificuldade porque os seus dois principais jogadores, o meia Thiago Laranjeira e o atacante Paulista, estavam marcados individualmente por Memo e Everton Sena, respectivamente.

E a pressão coral não parou por aí. Gilberto recebeu nas costas da defesa aos nove minutos e tentou encobrir Mondragón, sem sucesso. Pouco depois, Renatinho recebeu de Gilberto e bateu. Mondragón defendeu e deu rebote para o artilheiro coral, que chutou em cima do arqueiro.

Só aos 16 minutos o Porto chutou ao gol, numa cobrança de falta de Sandro Miguel. A primeira grande chance aconteceu aos 18 minutos, com Naldinho, que recebeu livre no bico da pequena área coral e bateu cruzado para fora. Minutos depois, Baiano também assustou a torcida coral com uma arrancada do meio de campo interrompida apenas dentro da grande área por Memo na hora do chute.

O Santa Cruz ainda teve uma chance de fazer o segundo no fim do primeiro tempo, com Weslley, que recebeu de Landu e bateu no cantinho. A bola resvalou num defensor caruaruense e foi a escanteio.

PORTO REAGE

O segundo tempo começou com equilíbrio entre as duas equipes. O Porto em busca de diminuir e o Santa Cruz querendo aumentar a vantagem. Sandro Miguel arriscou de falta e Landu chutou do bico de fora da área, ambos mandando por cima. Gilberto não aproveitou uma jogada em que se viu no mano a mano com o zagueiro Sandro Miguel, aos 9.

Foi então que o artilheiro do Campeonato Pernambucano apareceu decisivamente. Primeiro, ele soltou um forte chute cruzado da esquerda e o goleiro Tiago Cardoso levou a melhor, com uma ótima defesa. Mas aos 15 minutos, numa ótima jogada coletiva, Douglas e Paulista saíram de frente para o gol e o chute do primeiro terminou virando um passe para o atacante, que tocou com a barra livre, fazendo 2 a 1. Alguns jogadores do Santa Cruz pediram impedimento de Paulista.

A reação tricolor foi rápida. Gilberto entrou na grande área pela esquerda e tocou para Renatinho, que enganou dois zagueiros e chutou em cima de Mondragón.

Porém o Porto chegou ainda mais perto do segundo, novamente com Paulista. Ele entrou pela direita e soltou um petardo defendido com uma mão só por Tiago Cardoso, mas que por pouco não entrou no gol, evitado por Leandro Souza debaixo da trave, aos 21 minutos. Lance sensacional.

Em cima do Santa, o Porto balançou as redes aos 25 minutos com Sandro Miguel, mas a arbitragem invalidou o lance por impedimento, num lance polêmico. Os jogadores do Porto reclamaram que a posição era legal.

O Santa Cruz ainda teve uma boa chance com Mário Lúcio, livre, dentro da grande área do Porto, e outros dois chutes de longe, de Memo e Mário Lúcio. Mas o placar permaneceu apontando a vitória por 2 a 1.

FICHA DO JOGO

PORTO - Porto: Mondragon; Baiano, Marivaldo, Sandro Miguel e Altemar; Naldinho, Hélder (Lalá), Thiago Laranjeiras (Evandro) e Douglas; Kiros e Paulista.

SANTA CRUZ - Tiago Cardoso, Cleber Goiano, Thiago Matias, Leandro Souza, Renatinho; Everton Sena (André Oliveira), Jeovânio, Memo e Weslley (Weslley); Gilberto e Landu (Mário Lúcio).

Local: Estádio Luiz Lacerda, em Caruaru. Árbitro: Émerson Sobral. Assistentes: Gleydson Leite e Aldir Pereira. Assistentes-auxiliares: Sebastião Rufino Filho e Eduardo Alcântara. Gols: Thiago Matias, aos 48 segundos, e Renatinho, aos 3 minutos do primeiro tempo; Paulista, aos 15 do segundo. Cartões amarelos: Evandro, Baiano, Douglas, Naldinho e Helder (P); Leandro Souza, Thiago Matias e Éverton Sena (S). Público: 9.353. Renda: R$ 118.500.


Sport vence o Náutico por 3x1 e sai na frente

Marcelinho Paraíba marcou o segundo gol do Sport

O Sport não perdeu a oportunidade de jogar dentro de casa e conquistou uma importante vitória sobre o Náutico nas semifinais do Pernambucano Coca-Cola 2011. Com gols de Bruno Mineiro, Marcelinho Paraíba e Ciro, o Leão bateu o Timbu por 3x1, e abriu uma importante vantagem diante do rival na briga por uma das vagas do Estadual. Na partida de volta, nos Aflitos, marcada para o próximo domingo (1º), o Sport pode até perder por um gol de diferença. Para o Náutico, uma vitória por 2x0 garante a presença na final. Promessa de mais emoção para o torcedor.

Jogando de forma organizada como muito não se via neste Pernambucano, o Sport conseguiu envolver o adversário. O meio de campo, que sempre foi alvo de críticas neste Estadual, esteve bem ajustado. Marcou forte e trabalhou a bola com consciência, variando as jogadas e criando situações de gols. O Leão teve paciência para estudar o adversário, tocar a bola e atacar de forma muito organizada.

Por outro lado, o Náutico não acertou o pé. O meia Eduardo Ramos, que deveria construir as jogadas ofensivas, estava apagado, enquanto os laterais, além de não conseguir apoiar, deram brechas para o Sport atacar com Renato e Wellington Saci. A ponto de o técnico Roberto Fernandes tirar o lateral-direito Heffner, aos 26 minutos, colocando o meia William.

O Sport abriu o placar aos 25 minutos. Wellington Saci ganhou uma bola e passou para Bala, que foi à linha de fundo e cruzou. Bruno Mineiro chegou e empurrou para as redes. O time rubro-negro continuou melhor e ampliou aos 46 minutos. Wellington Saci lançou Bala, que cruzou com precisão para Marcelinho Paraíba pegar de primeira.

O primeiro tempo também foi marcado por lances acidentais. Numa disputa de bola, o volante rubro-negro Tóbi acertou uma cabeçada na cabeça do atacante alvirrubro Ricardo Xavier. Sangue no gramado e Ricardo Xavier teve que fazer um curativo. Depois, Xavier, também numa disputa de bola, acertou a chuteira na cabeça do zagueiro rubro-negro Igor. O jogador do Leão também ficou com a cabeça ensanguentada e teve que ser substituído por Montoya.

E um lance que poderia gerar polêmica: Bruno Mineiro foi lançado, entrou na área e foi derrubado pelo goleiro Glédson. O árbitro Cláudio Mercante marcou pênalti e o assistente Alcides Lyra marcou impedimento. Mercante acertou ao ouvir o assistente e assinalar impedimento.

No segundo tempo, o Sport resolveu apostar no regulamento. Apertou mais a marcação e passou a tocar a bola, esperando o Náutico. A tática era a de não tomar gols e tentar ampliar o placar se houvesse oportunidade. O time rubro-negro resolveu não se atirar ao ataque muito cedo. Percebendo isso, o técnico do Náutico, Roberto Fernandes, sacou o volante Elicarlos e escalou o atacante Rogério. A partir daquele momento, o Timbu cresceu no jogo e dominou as ações da partida. Aos 35 minutos, após cruzamento da direita, Rogério, livre de marcação, cabeceou e estufou as redes de Magrão.

O Náuticou passou a ter mais confiança. Foi para cima. Já que não viu o Sport buscar o ataque, tentou o gol de empate. No entanto veio o castigo. Aos 43 minutos, Bala disputou uma bola com a zaga alvirrubra e, de cabeça, mandou para Ciro. O atacante chutou forte, rasteiro e no canto de Glédson.

No minuto seguinte, Ricardo Xavier, livre de marcação, acertou a trave de Magrão, perdendo uma chance clara de diminuir o placar. No entanto, ao final do jogo, os rubro-negros comemoraram a vantagem de 3x1.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Real vence Barça na prorrogação e fatura Copa do Rei

O Real Madrid quebrou nesta quarta-feira um tabu de 18 anos sem títulos da Copa do Rei, venceu o arquirrival Barcelona por 1 a 0 na prorrogação em Valência, e voltou a faturar a segunda principal competição do futebol espanhol. Cristiano Ronaldo, de cabeça, marcou o único gol do jogo, aos 12 minutos do primeiro tempo extra, aproveitando a baixa estatura de Mascherano, improvisado como zagueiro no lugar do machucado Puyol.

Com a conquista da Taça do Rei, o Real Madrid finalmente dá a Florentino Pérez, seu presidente, o único título que faltava na passagem dele pela direção do clube. De quebra, encerra um jejum de seis jogos sem vencer seu maior rival.

Se no jogo de sábado, pelo Campeonato Espanhol, o clássico teve o Barcelona atacando e o Real Madrid só defendendo, nesta quarta-feira essa situação só foi vista nos minutos finais do tempo regulamentar e, depois, da prorrogação. De resto, muita marcação, principalmente da parte do Real Madrid, e muita violência, dos dois lados, e poucas chances de gol. Messi, mesmo em noite de pouco brilho, procurou bastante o jogo. Iniesta e Xavi, outros pilares do Barça, nem isso. Enquanto isso, Cristiano Ronaldo foi decisivo nas poucas vezes em que teve esta oportunidade.

As duas equipes voltam a se enfrentar na quarta-feira, pela Liga dos Campeões, em Madri, no jogo de ida das semifinais da competição. A partida de volta acontece na terça-feira seguinte, fechando a série de quatro clássicos. Até aqui está 1 a 1, com vantagem do Real Madrid, que impôs a Guardiola a sua primeira derrota numa decisão - agora são seis vitórias em sete finais. Já Mourinho conquistou o seu primeiro título com o Real Madrid - o 12.º na carreira.

O JOGO - Ao optarem pelas escalações de Mascherano (no lugar de Puyol) e Pepe (como volante) - jogadores com fama de violentos - Pep Guardiola e José Mourinho demonstravam já saber como seria o clima da partida. Tanto que não foram necessários mais do que cinco minutos para o jogo já ter dois momentos de tensão.

O curioso é que as confusões em campo contrastavam com a postura esperada - e não confirmada - das torcidas. Há 21 anos os torcedores das duas equipes não dividiam as arquibancadas de um estádio. Assim, temia-se não apenas por conflitos físicos, mas também por confrontos ideológicos. Acreditava-se que os catalães pudessem vaiar o hino espanhol perante o rei Juan Carlos, homenageado pela competição e presente no Mestalla. Não foi o que aconteceu.

Só que dentro de campo os ânimos entre Catalunha e Espanha se acirraram. Os empurra-empurras quase sempre envolviam jogadores da seleção espanhola, ainda tensos pelo bate-boca no túnel que leva aos vestiários do Santiago Bernabéu, ao fim do jogo de sábado, quando Piqué disse que conquistaria o título da "Copa do seu rei" e os madrilenhos, liderados por Casillas, o provocaram a repetir a postura quando estivesse na seleção.

Por conta desta tensão, o primeiro tempo teve poucas chances de gol. O Real Madrid marcava forte no meio-campo, anulava Xavi e Iniesta e levava mais perigo. Daniel Alves e Adriano também subiam pouco ao ataque e matavam uma das melhores armas do Barcelona. Com Özil como titular no lugar de Benzema, o Real jogava muito melhor do que no sábado.

Se no quesito violência vários lances chamaram atenção - destaque para um pisão de Arbeloa em Villa e outro de Pepe em Messi -, no futebol verdadeiramente bem jogado apenas dois: um chute cruzado de Cristiano Ronaldo, quase sem ângulo, que Piqué tirou em cima da linha, e um cabeceio de Pepe que bateu na trave esquerda e correu toda a linha do gol antes de ser cortada pela zaga do Barça.

No segundo tempo o Real Madrid seguiu melhor pelos primeiros 10 minutos, a ponto de ter mais posse de bola, algo raríssimo contra o Barcelona de Guardiola. A superioridade, porém, foi sendo revertida e, aos 20, já dava só Barça. Aos 23, Pedro chegou a balançar as redes depois de belo passe de Messi. O atacante espanhol, porém, estava em posição de impedimento e o gol foi anulado. A troca de Özil por Adebayor, logo em seguida, só confirmou a tendência de o Barcelona conquistar cada vez mais território no meio-campo.

Nova ótima chance para Pedro aos 29. O espanhol recebeu pela esquerda da área e fez a escolha por bater por cima, tentando encobrir Casillas e acertar o ângulo. O goleiro se esticou todo, bateu com a ponta dos dedos na bola e salvou o Real.

Nos quinze minutos finais, a partida lembrava muito igual período da decisão da última Liga dos Campeões, entre a Inter de Mourinho e este mesmo Barcelona. Os catalães jogavam com nove jogadores no campo de ataque. O Real, com pelo menos seis dentro da área defensiva.

No contra-ataque, porém, o time de Madri assustava. Primeiro no excesso de confiança do goleiro José Pinto - recompensado ao começar como titular depois de jogar nas fases preliminares -, que quis sair driblando na entrada da área e quase fez besteira. Depois, quando Cristiano Ronaldo recebeu pela esquerda, impedido demorou para chutar e recebeu o corte de Daniel Alves. Aos 44, Di Maria arriscou de fora da área, a bola desviou na zaga e Pinte fez defesa fantástica.

PRORROGAÇÃO - Com o Real Madrid visivelmente cansado, Cristiano Ronaldo começou o tempo regulamentar desequilibrando. Aos 7 minutos, ele ganhou de Adriano na corrida, entrou na área à frente da marcação, bateu cruzado, tirando de Pinto, mas mandou para fora. Cinco minutos depois, após bela troca de passes entre Marcelo e Di Maria pela esquerda, o argentino cruzou no segundo pau, Cristiano aproveitou-se da baixa estatura de Mascherano, subiu mais que o adversário e cabeceou para abrir o placar.

Sem opções de ataque no banco - Bojan está machucado -, Guardiola não tinha como mudar o time. Tirou Villa para colocar Afellay, trocou Busquets por Keitá, mas não conseguiu alterar o panorama da partida. Em 17 minutos, o Barcelona não assustou nenhuma vez e viu o Real fazer a festa. Nos acréscimos, Di Maria foi expulso.

Neymar brilha, Santos vence, mas avança em segundo

Com o Pacaembu lotado e grande atuação de Neymar e Danilo, o Santos venceu o Deportivo Táchira por 3 a 1 nesta quarta-feira, mas não ficou com a primeira colocação do grupo 5 da Copa Libertadores, avançando de fase em segundo. Isso porque no outro jogo da chave nesta noite, o Cerro Porteño saiu perdendo por 2 a 0 para o Colo Colo no Chile, virou para 3 a 2, e ficou com a liderança.

O Santos se garante como melhor segundo colocado da primeira fase e vai pegar nas oitavas de final o pior líder de grupo. Atualmente este posto é da LDU, mas vai ficar com América do México, Nacional do Uruguai ou Argentinos Juniors caso o time mexicano não vença os uruguaios logo mais.

Na primeira vez que teve todos os seus principais jogadores à disposição, Muricy Ramalho pôde contar com um cenário positivo: Pacaembu lotado, jogo decisivo, adversário frágil. Por isso, não foram necessários mais do que quatro minutos para o Santos abrir o placar. Léo deu o passe, Danilo fez o corta-luz inteligente e Neymar arriscou o chute. A bola bateu em Rouga, enganou o goleiro Sanhouse e entrou.

Na comemoração, Neymar fingiu usar uma máscara, circundando os olhos com os dedos. Clara referência ao ato que gerou sua expulsão do jogo contra o Colo Colo, há duas semanas. "Já que não pode usar uma de verdade a gente faz com os dedos", explicou na saída para o intervalo.

O domínio do Santos era claro, até porque o Táchira, já eliminado, não tinha grandes pretensões no jogo e pôde manter a estratégia de só jogar nos contra-ataques. Mesmo assim, os venezuelanos chegaram a levar perigo aos 12 minutos, em um chute de Herrera que exigiu bela defesa de Rafael.

Logo no minuto seguinte o Santos fez o segundo. Jonathan recebeu pela direita da área, teve espaço para dominar, pensar, bater forte e marcar. A vantagem quase ficou ainda maior aos 26 minutos. Neymar recebeu na área, virou o corpo e tentou uma bicicleta. O movimento foi perfeito, mas o chute passou reto.

O começo do segundo tempo manteve o padrão do primeiro. Tanto que aos 11 minutos o Santos quase marcou. Jonathan recebeu de Neymar, chutou de primeira e exigiu a defesa de Sanhouse. O lateral pegou o rebote e cruzou rasteiro para o meio da área. Zé Eduardo, a um passo do gol, furou ridiculamente. Neymar empurrou para as redes, mas o lance estava parado por impedimento.

Logo depois, o Táchira cresceu. Aos 17, Moreno cabeceou livre na área, no ângulo, e Rafael salvou. Aos 24, Chacón cobrou falta também no ângulo - em lance parecido com o centésimo gol de Rogério Ceni - e desta vez não teve como o goleiro defender.

Pelo momento do jogo, parecia que o Táchira poderia chegar ao empate, mas Neymar tratou de responder. Três minutos depois, ele fez ótima jogada pela esquerda, driblou dois marcadores, entrou na área e deu o gol para Zé Eduardo, que furou. O centroavante ainda conseguiu recuperar a bola e rolar atrás para Danilo marcar o terceiro.

FICHA TÉCNICA:

Santos 3 x 1 Deportivo Táchira

Santos - Rafael; Jonathan, Durval, Edu Dracena e Léo; Arouca, Danilo, Elano (Adriano) e Paulo Henrique Ganso (Pará); Neymar e Zé Eduardo (Maikon Leite). Técnico: Muricy Ramalho.

Deportivo Táchira - Sanhouse, Moreno, Zafra e Rouga; Chacón, Yéguez, Guerrero (Del Valle), Fernandéz e Hernandéz (Gutierrez); Pérez Greco (Parra) e Herrera. Técnico: Jorge Luis Pinto.

Gols - Neymar, aos 4, e Jonathan, aos 13 minutos do primeiro tempo; Chacón, aos 24, e Danilo, aos 27 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Nestor Pitana (ARG).

Cartões amarelos - Rouga, Chacón, Fernandéz, Zafra, Yéguez.

Renda - R$ 1.327.265,00.

Público - 36.091 pagantes (37.701 presentes).

Local - Estádio do Pacaembu, em São Paulo.


Flu vence no fim e conquista classificação heroica

Com valentia e muito poder de superação, o Fluminense foi brilhante e arrancou a classificação para a segunda fase da Libertadores na noite desta quarta-feira. Venceu o Argentinos Juniors por 4 a 2, na casa do adversário, em Buenos Aires, e foi beneficiado pelo empate sem gols entre Nacional e América do México, em Montevidéu. Fred foi o nome do jogo e fez dois gols, incluindo o tento salvador, aos 44 minutos do segundo tempo

Como atrasou propositadamente o começo do seu jogo, o Fluminense teve dez minutos para marcar o quarto e decisivo gol, já sabendo o resultado do confronto no Uruguai.

Ao final da partida, houve uma pancadaria generalizada no gramado do estádio Diego Maradona. O meia Conca foi um dos que mais apanharam dos jogadores do Argentinos. A polícia local demorou a intervir e a briga se estendeu por minutos em várias faixas do campo.

Antes, com a bola rolando, a impressão era que o mandante vestia as cores do Fluminense. O time pressionava o Argentinos, criava oportunidades, não deixava a equipe rival atuar. Antes mesmo do primeiro gol, de Julio César, o Flu tinha chegado com perigo à área do goleiro Navarro duas vezes. Fred arriscava chutes de longe e comandava o ânimo do time carioca.

Numa falha de Gum, o Argentinos empatou. Mas, logo depois, Fred, de falta, devolveu a vantagem ao Flu. No segundo tempo, em novo erro da defesa tricolor, Oberman chutou da pequena área e conseguiu o empate.

Os cariocas, porém, não se abateram. Rafael Moura aproveitou rebote do goleiro Navarro e fez 3 a 2. Com o empate no jogo de Montevidéu bastava aos dois times mais um gol para permanecer na Libertadores. E o lance capital se deu aos 44 minutos, num pênalti polêmico do goleiro em Edinho. Fred, o nome do jogo, cobrou bem e deu a vaga ao Flu, que enfrentará na próxima fase o Libertad.

FICHA TÉCNICA:

Argentino Juniors 2 x 4 Fluminense

Argentinos Juniors - Navarro; Sabia, Torren (Oberman), Gentiletti (Sánchez Prette) e Prósperi; Mercier, Basualdo (Laba) Escudero e Rius, Niell e Salcedo. Técnico - Pedro Troglio.

Fluminense - Ricardo Berna; Mariano, Gum, Edinho e Julio César (Tartá); Valencia, Diguinho (Araújo), Marquinho e Conca; Rafael Moura e Fred. Técnico - Enderson Moreira.

Gols - Julio César, aos 17, Salcedo, aos 25, e Fred, aos 40 minutos do primeiro tempo; Oberman, aos 9, Rafael Moura, aos 23, e Fred, aos 44 minutos do segundo tempo.

Juiz - Wilmar Roldán (Colômbia).

Cartões amarelos - Ricardo Berna, Diguinho, Basualdo, Prósperi, Gum e Escudero.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio Diego Armando Maradona, em Buenos Aires.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ypiranga 0x0 Santa Cruz


Definitivamente, o Campeonato Pernambucano 2011 está sendo marcado pelos apagões. Foi assim na rodada de abertura da primeira fase. Na partida Salgueiro x Cabense, os refletores se apagaram quando o time do Cabo estava ganhando por 1x0. O caso ainda está rolando na Justiça. Na última rodada, mais um apagão. Desta vez, no duelo Ypiranga x Santa Cruz, no estádio Otávio Limeira.

O crônometro marcava 39 minutos do segundo tempo quando as torres de iluminação foram apagadas. Apenas uma ficou acesa, no entanto, sem dar condições de jogo. O árbitro Carlos Costa esperou tudo voltar ao normal, o que só aconteceu meia hora depois. Bom, enquanto a bola esteve rolando, outro apagão. Santa Cruz e Ypiranga fizeram um jogo morno, sem inspiração até os refletores se apagarem. Depois disso, o time da casa foi para o ataque com tudo e a partida ficou eletrizante. Mas o placar ficou inalterado.

Com o resultado, o Santa Cruz terminou a primeira fase em segundo lugar, com 45 pontos. E assim, a equipe coral vai pegar o Porto na próxima fase da competição. Já a Máquina de Costura, com 21 pontos, foi rebaixada, ao lado do Vitória. A equipe, no entanto, vai ficar na expectativa da decisão do Tribunal no caso do apagão da primeira rodada. Se a Cabense perder os pontos (o que seria injusto), o time do Cabo de Santo Agostinho seria o rebaixado.

O primeiro tempo foi morno, o Santa Cruz cometeu muitos erros na troca de passes e lentidão na hora de buscar o ataque. Mesmo assim, a equipe conseguiu construir algumas oportunidades de gols, mas disperdiçadas pelos jogadores de ataque. Já o Ypiranga teve um bom volume de jogo, mas não conseguiu penetrar na defesa adversária como queria.

Enquanto o Ypiranga entrou em campo com a força máxima para garantir a sua presença na elite do futebol pernambucano no próximo ano, o Santa Cruz foi para o jogo com um time misto e, assim, a equipe esteve confusa dentro de campo. O time da casa buscou primeiro a iniciativa. Em algums momentos, o Ypiranga pressionou, rondou a área, mas as chances se limitaram a chutes de fora da área. A exceção foi um escanteio cobrado com velocidade. Ila invadiu a área e chutou. Diego fez a defesa.

O Santa Cruz, mesmo errando passes e sem mostrar velocidade na hora de atacar, foi uma equipe mais objetiva. Quando o Ypiranga vacilava, o time coral foi mais agudo e obrigou o goleiro Geday a fazer, pelo menos, duas defesas. Em outro lance, Mário Lúcio chutou cruzado e Laécio chegou atrasado. A bola foi para fora.

Na segunda etapa, o panorama não mudou. As duas equipes continuaram lentas em campo e sem inspiração para construir as jogadas de ataque. O Ypiranga continuava tendo o volume de jogo, mas não conseguia mostrar objetividade. Já o Santa Cruz esperava o erro do adversário para tentar matar o jogo. Mas faltou criatividade.

Aos 39 minutos, apagão no estádio Otávio Limeira Alves. As torres de iluminação se apagaram. Meia hora depois, a bola voltou a rolar. O Santa Cruz segurou o ímpeto do Ypiranga que, mesmo sem organização, tentou a todo custo abrir o placar. Em vão. O 0x0 estampado no placar foi nota para o jogo.

Ficha do jogo

Ypiranga - Geday; Diogo, Sidnei, Éverton e Marcelo (Márcio); Adelmo, Jair, Souza e Ila (Muller); Fabrício Ceará e Fredson (Gil). Técnico: Levi Gomes.

Santa Cruz - Diego Lima; Tiago Pereira, Leandro Souza (Leandro Souza) e André Oliveira; Jackson, Leo, Memo (Helton), Maranhão, Mário Lúcio (Têti) e Renatinho; Laécio. Técnico: Zé Teodoro.

Local: Otávio Limeira, em Santa Cruz do Capibaribe
Árbitro: Carlos Costa
Assistentes: Ubirajara Ferraz e Alcides Lira.
Cartões amarelos: Marcelo, Mário Lúcio, Adelmo, Éverton, Jackson.
Público: 4.267
Renda: R$ 3.530.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Náutico se planejou para eliminar o Sport e agora tem mais pendurados que o rival

Às véspera da semifinal do Campeonato Pernambucano, nove jogadores do Náutico estão pendurados, ou seja, com dois cartões amarelos acumulados: o zagueiro Jorge Fellipe, o lateral-esquerdo Aírton, os volantes Derley, Everton, Élton e Rodolfo Potiguar, o meia Willian e os atacantes Kieza e Silas.

Alguns deles ficarão de fora do Clássico dos Clássicos deste domingo, nos Aflitos, para não haver risco de ficarem suspensos no primeiro jogo da semifinal do Estadual. Outros vão atuar. O critério que o técnico Roberto Fernandes irá utilizar para definir os titulares neste jogo vai ser a importância que eles terão para a primeira partida semifinal, a ser disputada na casa do adversário, que pode ser Porto ou Sport.

Dentre os pendurados, Jorge Fellipe, Aírton, Éverton e Silas tomaram o segundo cartão na última partida, contra o América-PE. Partida que não valia classificação para o Timbu, garantida uma rodada antes. Já Derley, Elton e Willian estavam pendurados. O primeiro foi poupado. Os outros dois jogaram e não tomaram cartão amarelo.

A questão é: por que esses três já não tomaram o terceiro cartão amarelo na partida contra o América? Assim, ficariam fora do clássico da última rodada da primeira fase, mas estariam zerados na hora que o campeonato vai ser definido. Foi isso que o Santa Cruz fez, e está com cinco jogadores suspensos para esta rodada mas, limpos, na fase decisiva.

domingo, 10 de abril de 2011

21ª Rodada do Campeonato Pernambucano:

9/04 - 16h00 Sport 3 x 1 Porto
10/04 - 16h00 Cabense 2 x 2 Salgueiro
10/04 - 16h00 Santa Cruz 1 x 2 Vitória
10/04 - 16h00 Petrolina 1 x 2 Araripina
10/04 - 16h00 Central 2 x 3 Ypiranga
10/04 - 16h00 América 4 x 2 Náutico

Cobertura do Blog Tiro no Gol - Ypiranga vence o central por 3x0

SOLIEDARIDADE PARA A TRAGÉDIA DO RIO DE JANEIRO.

























O Ypiranga saiu na frente do placar e abriu 2 a 0 no primeiro tempo, gols de Fabrício Ceará. Já na segunda etapa, o Central pressionou bastante pelo empate e terminou conseguindo. Roma fez o primeiro e Vanderson empatou na metade da segunda etapa. Mas Miller recolocou o Ypiranga em vantagem, 3 a 2.

FOTOS:

FABRÍCIO CEARÁ INDO PRO PENALTI:


















FABRICIO CEARÁ COMEMORANDO SEU GOL DE PENALTI:


















FALTA PERIGOSA PARA O CENTRAL COBRAR E PERDE A CHANCE DE FAZER O GOL:


















Acesse: tironogol.blogspot.com

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Santa Cruz vence o Sport novamente e mantém liderança

Gilberto sai para comemorar gol
Gilberto sai para comemorar gol

O Santa Cruz venceu o Sport pela segunda vez nesse Campeonato Pernambucano por 2x0. E dessa vez, em plena Ilha do Retiro, no clássico disputado neste domingo (3). O resultado manteve o tricolor na prirmeira colocação, agora com os mesmos 44 pontos do Náutico, mas na vantagem pelos critérios de desempate. Já o Sport não deixou o G4. Continua em quarto lugar com 33 pontos, um a mais que o Central.

Logo na saída, o Santa mandou a bola para o ataque, mas a jogada não rendeu nada. A partir daí o Sport conseguiu empurrar o adversário para o campo defensivo, situação que perdurou por pouco mais dos dez minutos iniciais. No entanto, apesar da pressão, o time da casa não conseguiu criar uma situação para que seus homens de frente finalizassem para o gol de Tiago Cardoso.

Destaque-se também o bom posicionamento dos zagueiros Thiago Mathias e Leandro Souza para impedir lances mais perigosos dos rubro-negros. Após os dez minutos, o tricolor conseguiu achar seu espaço. Natan mexeu-se mais e procurou o jogo. Com isso, e o auxílio de Renatinho pela esquerda, o tricolor equilibrou a posse de bola. Porém, sofreu do mesmo problema que seu rival: não conseguia chegar em condição de finalizar.


O primeiro lance de perigo veio do lado dos visitantes aos 25 minutos. Natan recebeu de Cléber Goiano pelo lado direito da grande área e chutou rasteiro. Magrão mandou a escanteio. Os donos da casa não demoraram a responder. Dois minutos depois, Marcelinho passou por um adversário e chutou. Tiago Cardoso mandou para fora. Na sequência da cobrança de escanteio, Ciro cruzou e Igor cabeceou para o chão. Novamente, o camisa 1 coral defendeu.

O terceiro milagre veio aos 31. Marcelinho bateu falta da direita e Tadeu tirou uma "casquinha" da bola. Cardoso estava atento e mandou para fora. O Santa estava muito calado e voltou a mostrar força com Gilberto aos 40 minutos. O atacante, que estava bem apagado, cortou dois adversários e mandou uma bomba de fora da área. Magrão espalmou. A essa altura o Sport já havia perdido o atacante Ciro, com uma entorse no tornozelo esquerdo. Fabrício entrou em seu lugar.

Como o volante Jeovânio estava com cartão amarelo, o técnico Zé Teodoro o tirou para entrada de mais um meia, Mário Lúcio. A alteração também trocou o marcador do camisa 10 leonino. Éverton Sena ganhou a função. Mesmo marcado, o paraibano continuou dando trabalho. Aos 14, ele bateu falta no canto direito e Thiago Cardoso, mesmo encoberto, fez grande intervenção.

A principal jogada do início de segundo tempo ter saído numa cobrança de falta foi uma prova do equilíbrio e da redução da correria mais forte da etapa inicial. Prova disso foram as faltas em maior quantidade e muitos erros de passes. Mesmo assim, o jogo não ficou desinteressante. Tornou-se aquele tipo de partida em que qualquer erro pode ser punido da pior forma possível.

E ela veio para o Sport aos 32. Germano dormiu no ponto e Gilberto não. O artilheiro coral dominou na marca do pênalti, girou e chutou forte no canto esquerdo. A marcação do tricolor foi levando mais e mais vantagem ao ponto de Marcelinho ser completamente apagado. Isso abriu espaço para ampliar o marcador. Aos 38, Weslley bateu falta da direita e Gilberto mergulhou para fazer 2x0.

A partir daí o Sport passou a tentar mais no desespero do que qualquer outra coisa. O resultado foram cruzamentos longos sem maiores efeitos contra o gol de Tiago Cardoso.

FICHA DO JOGO:

Sport: Magrão; Vítor, Igor, Alex Bruno e Wellington Saci; Hamilton, Daniel Paulista, Germano (Bruno Mineiro) e Marcelinho Paraíba; Ciro (Fabrício) e Tadeu (Pablo Pereira). Técnico: Hélio dos Anjos.

Santa Cruz: Tiago Cardoso; Cleber Goiano, Leandro Souza, Thiago Matias e Renatinho; Jeovânio (Mário Lúcio), Éverton Sena, Weslley e Natan (Marcos Vinícius); Landu (André Oliveira) e Gilberto. Técnico: Zé Teodoro.

Local: Ilha do Retiro. Árbitro: Cláudio Mercante. Assistentes: Ubirajara Ferraz e Alcides Lira. Gols: Gilberto, aos 32 e 38 do segundo tempo. Cartões amarelos: Wellington Saci, Pablo Pereira, Thiago Mathias e Jeovânio. Público: 29.015. Renda: R$ 463.920.