quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Goiás cede empate ao Flamengo nos acréscimos

O Goiás perdeu nesta terça-feira (28) uma grande chance de encostar no Flamengo e dar um passo importante para sair da zona de rebaixamento. Ganhava no Serra Dourada do time carioca por 1 a 0 e tinha o jogo na mão, mas errou tanto que acabou levando o gol de empate aos 47 minutos do segundo tempo.

Companheiro de ataque de Rafael Moura, Felipe culpou o parceiro pelo tropeço do Goiás. “O time deles já estava em cima, aí o Rafael faz uma besteira, acertou o jogador deles e nós tivemos que correr por ele”, reclamou o jogador.

Com o resultado, o time alviverde manteve-se na 18ª posição, com 25 pontos. O Flamengo foi a 29 pontos e fica ameaçado de acompanhar o rival na zona da degola se o Atlético-GO ganhar e o Avaí não perder do líder Fluminense nesta quarta-feira.

Como a fase não é das melhores, Silas armou o Flamengo na retranca no Serra Dourada, que teve o gramado muito prejudicado pela forte chuva. O técnico sacou o atacante Diogo e escalou o volante Maldonado. O Goiás aceitou o convite para tomar a iniciativa e foi em

busca do primeiro gol. Conseguiu no início da segunda etapa, quando Jean marcou contra ao tentar cortar cruzamento de Carlos Alberto.

O problema é que Rafael Moura acertou um tapa na cara de Maldonado e foi expulso aos 12 minutos. Ainda assim, o Goiás ainda teve uma grande chance para matar o jogo. Aos 33, Douglas avançou em velocidade, driblou Marcelo Lomba e chutou por cima.

Silas colocou Diogo, Val Baiano e Petkovic e mandou o time para o tudo ou nada. E nos acréscimos Deivid empatou num chute de fora da área.

Os dois times jogarão como visitantes na próxima rodada, e no Rio de Janeiro. Nesta sexta-feira, o Goiás irá a São Januário enfrentar o Vasco. No dia seguinte, o Flamengo faz o clássico carioca com o Botafogo no Engenhão.

Ficha tecnica

Goiás 1 x 1 Flamengo

Goiás - Harley; Wendell, Marcão, Rafael Toloi (Lucas) e Junior (Douglas); Jonilson, Ernando, Amaral e Carlos Alberto (Rithelly); Rafael Moura e Felipe. Técnico - Jorginho.

Flamengo - Marcelo Lomba; Léo Moura, David Braz, Jean e Juan; Maldonado (Diogo), Willians (Val Baiano), Kleberson, Correa e Renato (Petkovic); Deivid. Técnico - Silas.

Gols - Jean (contra), aos dois, e Deivid, aos 45 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Paulo César Oliveira (Fifa-SP).

Cartões amarelos - Maldonado, Juan (Flamengo), Marcão, Junior (Goiás).

Cartão vermelho - Rafael Moura (Goiás).

Público - 13.898 pagantes.

Renda - R$ 378.070,00.

Local - Estádio Serra Dourada, em Goiânia.

Coritiba mantém liderança isolada; Figueirense é o vice

Mesmo sem vencer, o Coritiba manteve a liderança isolada do Campeonato Brasileiro da Série B, com 47 pontos, após empatar com a Ponte Preta por 2 a 2, em Campinas, nesta terça-feira, quando aconteceu a 25.ª rodada. Na luta pelo acesso, não houve mudança no G-4. O Figueirense venceu o ASA por 2 a 1, em Alagoas e assumiu a vice-liderança, com 45 pontos, seguido por Bahia, com 44, e América-MG, com 43, que perderam em casa, respectivamente, para Icasa e Portuguesa.

O Coritiba mostrou personalidade e só cedeu o empate para a Ponte Preta nos acréscimos. O time paulista continua em quinto lugar, com 41 pontos. O Figueirense, mesmo em Arapiraca, virou para cima do ASA por 2 a 1, deixando o time alagoano em 15.º lugar, com 29 pontos.

Uma das surpresas foi a derrota do Bahia para o Icasa por 4 a 2, no estádio de Pituaçu, em Salvador. O time cearense chegou aos 32 pontos, em 13.º. A Portuguesa se recuperou em Sete Lagoas (MG) ao vencer o América-MG por 3 a 2, mesmo atuando com um jogador a menos praticamente em todo o segundo tempo. A Lusa atingiu os 37 pontos, em oitavo.

O Sport se reabilitou ao vencer o Paraná por 2 a 0, em Curitiba. Com 40 pontos, continua em sexto lugar, na caça dos ponteiros. O irregular clube paranaense continua com 32, em 12.º. No estádio dos Aflitos, no Recife, o Náutico voltou a decepcionar ao perder para o São Caetano por 2 a 1. Em baixa, os pernambucanos seguem com 34 pontos, em 11.º, enquanto que os paulistas, com 38 após duas vitórias seguidas e fora de casa, já estão em sétimo.

Outro paulista com boa campanha é o Guaratinguetá, que venceu o Ipatinga por 2 a 1, no Vale do Paraíba. O clube do interior paulista tem 37 pontos, em nono, enquanto que a equipe mineira continua com 18 pontos, cada vez mais isolado na lanterna.

Na briga contra o rebaixamento, no ABC paulista, o Santo André não teve força para vencer o Vila Nova, invicto há 10 rodadas, e o empate sem gols acabou sendo o resultado. O clube paulista continua na zona de degola, com 26 pontos, em 18.º. O time goiano ainda ocupa a perigosa 16.ª posição, com 29.

Em Taguatinga, o Brasiliense sofreu a sua quarta derrota consecutiva, desta vez sendo humilhado pelo Bragantino por 4 a 0. O time candango continua com 27 pontos, em 17.º, enquanto que o paulista, em alta, já tem 32 pontos, na 14.ª colocação. Tentando sair da degola, o América-RN venceu o Duque de Caxias por 2 a 1, em Natal, chegando aos 25 pontos, mas ainda em penúltimo lugar. Os cariocas seguem com 35, agora em décimo.

Confira a 25.ª rodada da Série B:

Terça-feira

Ponte Preta 2 x 2 Coritiba

Náutico 1 x 2 São Caetano

Bahia 2 x 4 Icasa

Santo André 0 x 0 Vila Nova

Brasiliense 0 x 4 Bragantino

América-MG 2 x 3 Portuguesa

Guaratinguetá 2 x 1 Ipatinga

América-RN 2 x 1 Duque de Caxias

ASA 1 x 2 Figueirense

Paraná 0 x 2 Sport

Vasco faz 3 a 1 no Santos e quebra sina de empates

O Santos que goleou o Cruzeiro há três dias, em Barueri, não deu as caras em São Januário nesta terça-feira, na abertura da 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em atuação irreconhecível, o time da Vila Belmiro caiu diante do instável Vasco, que, mesmo terminando o jogo com um homem a menos, venceu por 3 a 1 e acabou com a sua sina de empates.

Com o resultado, o Santos ficou mais distante da briga pelo título: estacionou nos 38 pontos e pode perder a sétima colocação na tabela se o Atlético-PR ao menos empatar com o Vitória nesta quarta. O Vasco, por sua vez, quebrou um jejum de 10 jogos sem vitórias e de quase 52 dias sem ganhar em São Januário. O time carioca subiu provisoriamente para o 12.º lugar com 33 pontos.

O Santos até começou com mais posse de bola, mas não teve capacidade de penetrar na área. Já o Vasco superou o trauma dos últimos insucessos em casa e equilibrou o jogo com a boa visão de jogo de Felipe e a movimentação constante dos homens de frente. Aos 30, Éder Luís tabelou com Fagner na direita e cruzou para o lateral-direito bater no ângulo esquerdo para fazer 1 a 0.

O Santos mal teve tempo de respirar. Logo em seguida, Rafael Coelho recebeu de Felipe na área e foi derrubado pelo goleiro Rafael, que defendeu a cobrança do pênalti de Felipe, mas não conseguiu evitar que o meia marcasse no rebote, de pé direito, diante da desatenta marcação santista. E o terceiro gol vascaíno só não saiu no primeiro tempo porque Zé Roberto abusou do preciosismo e foi desarmado na área após arrancar desde a intermediária.

No intervalo, o técnico interino do Santos, Marcelo Martelotte, trocou o meia Zezinho pelo lateral-direito Pará, deslocando Danilo para o meio-de-campo. O mesmo Danilo recebeu pelo passe de Arouca, que aproveitou vacilo de Titi, para bater no canto e diminuir, logo aos 11 minutos. O Vasco mostrou que não sentiu o golpe ao obrigar Rafael a fazer bela defesa após chute de Jumar, dois minutos depois. Aos 19, Éder Luís teve chance de ouro ao driblar Pará e ser travado por Edu Dracena no momento do chute.

A vitória vascaína só ganhou dramaticidade quando Jumar cometeu sua quarta falta sobre Neymar e foi expulso, aos 32 minutos. Com Alan Patrick no lugar de Marquinhos, o Santos teve mais posse de bola e só não chegou ao empate porque Neymar colocou força demais na bola ao passar pela zaga e bater por cima do gol na saída de Fernando Prass. E o mesmo goleiro ainda fez difícil defesa em chute colocado de Danilo de fora da área.

Quando o banco do Vasco implorava para a arbitragem encerrar o jogo, Éder Luís avançou sozinho desde o meio-de-campo, driblou dois marcadores e bateu na saída de Rafael para anotar o terceiro gol e definir o placar.

O Vasco volta a campo na sexta-feira, para abrir a 27ª rodada, contra o Goiás, novamente em São Januário. No domingo, o Santos faz o clássico paulista contra o Palmeiras, na Vila Belmiro.

Ficha técnica

Vasco 3 x 1 Santos

Vasco - Fernando Prass; Fágner, Titi, Cesinha e Max; Jumar, Fellipe Bastos (Rômulo), Felipe (Alan) e Zé Roberto; Éder Luís e Rafael Coelho (Jonathan). Técnico: Paulo César Gusmão.

Santos - Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Alex Sandro; Roberto Brum (Thiago Luís), Arouca e Marquinhos (Alan Patrick) e Zezinho (Pará); Neymar e Marcel. Técnico - Marcelo Martelotte.

Gols - Fágner, aos 30, e Felipe, aos 36 minutos do primeiro tempo; Danilo, aos 11, e Éder Luís, aos 50 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Wilton Pereira Sampaio (DF).

Cartões amarelos - Fellipe Bastos, Arouca, Rafael, Rafael Coelho Pará, Jumar, Rômulo, Alex Sandro, Durval.

Cartão vermelho - Jumar.

Renda - não divulgada.

Público - 5.368 torcedores presentes.

Local - Estádio São Januário, no Rio de Janeiro (RJ).

domingo, 26 de setembro de 2010

Furacão empata jogo no fim com o Botafogo em grande duelo por G-3

Em partida que só mostrou cara de disputa por vaga no G-3 no segundo tempo, com lances emocionantes, Botafogo e Atlético-PR empataram por 1 a 1 neste domingo, no Engenhão, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. Edno, ainda na primeira etapa, abriu o placar para o Botafogo, enquanto o time teve fôlego e anulava o principal jogador adversário, o meia Branquinho. Que quando conseguiu jogar, comandou a reação do Furacão e deu o passe na medida para Guerrón empatar, aos 45, em falha de Elizeu.

Os dois times continuam na luta pelo título e vaga na Libertadores, mas se afastaram do G-3. O Botafogo está em quinto, com 40 pontos, e o Furacão, em sétimo, com 38. Apesar de ter sentido os muitos desfalques - foram seis, principalmente do meia Maicosuel, que só voltará a jogar em 2011 -, a equipe alvinegra mostrou organização tática e muito espírito de luta. Esbarrou, principalmente, no cansaço e na boa substituição de Carpegiani, que pôs Paulo Baier e deixou Branquinho mais solto para armar as jogadas do Furacão.

Na próxima quarta-feira, as duas equipes voltam a campo. O Botafogo encara o Corinthians, no Pacaembu, em novo confronto direto do grupo de cima da tabela. O Atlético-PR terá pela frente o Vitória, em casa, na Arena da Baixada.

Botafogo x Atlético-PR JobsonEnquanto teve gás, Jobson, de volta ao Botafogo, comandou o time. Deu até o passe para o gol de Edno. Mas na segunda etapa, o atacante e o time cansaram. E o Furacão reagiu (Foto: Fernando Maia / O Globo)

Ainda abalado pela perda do astro da companhia, o meia Maicosuel - o jogador sofreu lesão no joelho, terá de sofrer cirurgia e só volta em 2011 -, o Botafogo entrou em campo com faixa em homenagem ao camisa 7. "Força, Maicosuel, estamos contigo", dizia a mensagem, enquanto clipe exibia imagem do jogador com os dizeres "Força, Maicosuel, o Botafogo está todo com você". Em campo, o time apresentava outros desfalques em todos os setores - Danny Morais e Antônio Carlos, na zaga; Marcelo Mattos, no meio-campo; e Herrera e Loco Abreu, no ataque. Em compensação, Jobson e Marcelo Cordeiro estavam de volta.

Gol com passe de Jobson

No início do jogo, o retorno dos dois jogadores não compensava a série de desfalques. O time estava muito lento. Primeiro sintoma? A troca de Maicosuel por Lucio Flavio na armação. Por outro lado, o Atlético-PR parecia mais sonolento ainda. Esperava que a defesa alvinegra abrisse espaços. O meio-campo tocava a bola para um lado, para o outro. Branquinho estava bem marcado. Sequer conseguia municiar o ataque. Maikon Leite estava sumido.

O Botafogo concentrava mais as jogadas em Edno, mas sem sucesso. Até que, aos 22 minutos, na primeira jogada de ataque bem-sucedida, o time chegou ao gol. E bonito. A jogada começou pela direita, com Alessandro. Bola para Jobson. Ele invadiu pela direita e tocou para Túlio Souza, que lhe devolveu de calcanhar. O camisa 9 cortou para o meio, tirou Wagner Diniz e Paulinho da jogada e rolou para Edno, que bateu cruzado, à esquerda de Neto, sem defesa: 1 a 0.

Jobson foi muito comemorado. Quase todos os jogadores foram abraçá-lo. Lucio Flavio chegou a apontar para ele e fez gestos como se o gol fosse do camisa 9... Pouco depois, o meia alvinegro teve chance de ampliar a partida. Arrancou pela direita, mas em vez de tentar a jogada individual, rolou para o meio. Marcelo Cordeiro não conseguiu dominar a bola para bater. Erro duplo.

Furacão quase empata

Um impedimento de Jobson corretamente marcado pela auxiliar Márcia Caetano provocou protestos do técnico Joel Santana e da torcida alvinegra. Alessandro tentou lançar de cabeça, e o lateral rubro-negro Paulinho, também numa cabeçada, resvalou a bola, que foi em direção do camisa 9. Só que, na hora do lançamento, o atacante alvinegro já estava em posição irregular, apesar de o passe ter sido de um adversário.

A partir daí, o Furacão acordou um pouco. O problema é que Branquinho, apesar de aceitar menos passivamente a marcação, não criava para Maikon Leite e Bruno Mineiro. O meia não conseguia encaixar o passe certo na hora certa. Guerrón tentava abrir o jogo pela direita, mas pouco produzia. A única chance da equipe paranaense surgiu de uma bomba fora da área de Victor. Foi a vez de o goleiro Jefferson brilhar, com defesa sensacional para escanteio.

No fim da primeira etapa, Jobson, destaque alvinegro até então, tentou cavar um pênalti e acabou recebendo o terceiro cartão amarelo, que o tira da próxima partida.

Carpegiani mexe

Insatisfeito com a lentidão do time, Carpegiani fez duas mudanças no Atlético-PR para o segundo tempo. Trocou Wagner Diniz por Elder Granja na lateral direita e Chico por Paulo Baier no meio-campo. A ordem era atacar. Joel manteve o Botafogo do primeiro tempo. Mas o time, sabendo que o Furacão seria mais ofensivo, também se abriu. Aos sete minutos, Lucio Flavio só não aumentou o placar de cabeça porque Neto salvou e empatou no duelo de grandes defesas dos goleiros de Seleção Brasileira.

O Furacão também melhorou. Com Paulo Baier, Branquinho ganhou companhia na armação das jogadas e já se movimentava mais. A jogada individual funcionou pela esquerda. O camisa 10 cortou no mesmo lance Fahel e Leandro Guerreiro e bateu cruzado, mas a bola foi para fora.

Carpegiani voltou a mexer no time. Trocou Maikon Leite por Thiago. Pouco depois, Joel sacou Lucio Flavio, já cansado, para pôr Caio. Paulo Baier apareceu em cobrança de falta que Jefferson defendeu com segurança. Pouco depois, iniciou jogada para Branquinho, que arrancou pela esquerda. O camisa 10 deixou Leandro Guerreiro novamente na saudade e deixou Thiago livre. Mas o atacante, ainda frio na partida, perdeu a chance de empatar, quase furando a bola.

Branquinho desequilibra

Agora, sim, o jogo parecia de dois times que lutavam para chegar ao G-3. O Botafogo teve outra oportunidade em bola alçada na área para Edno, que cabeceou mal para fora. Do lado da equipe paranaense, Branquinho já tomava conta do jogo. Nova jogada individual pela esquerda, o meia corta Fahel e rola para Guerrón, que bateu. A bola resvalou em Marcelo Cordeiro, mas a arbitragem marcou tiro de meta.

Preocupado, Joel tirou Túlio Souza, cansado, e lançou Renato Cajá. A ordem era voltar a anular Branquinho. Guerrón, mais aberto pela direita, também preocupava. A substituição não surtiu efeito. Aos 40, Bruno Mineiro só não empatou porque foi travado na hora H por Fábio Ferreira. Edno, cansado, deu a vez a Elizeu. O jogador acabou perdendo a bola fatal aos 45 minutos. Que foi parar nos pés de Branquinho. O camisa 10 serviu Guerrón, que pela direita não perdoou e bateu cruzado, pelo alto, empatando a partida. Caio ainda explodiu o travessão no fim, mas o dia não era mesmo de vitória.

Ficha técnica:

BOTAFOGO 1 X 1 ATLÉTICO-PR
Jefferson, Fahel, Leandro Guerreiro e Fábio Ferreira; Alessandro, Somália, Túlio Souza (Renato Cajá), Lucio Flavio (Caio) e Marcelo Cordeiro; Jobson e Edno (Elizeu).Neto, Wagner Diniz (Elder Granja), Manoel, Rhodolfo e Paulinho; Chico (Paulo Baier), Victor, Guerrón e Branquinho; Maikon Leite (Thiago) e Bruno Mineiro.
Técnico: Joel Santana.Técnico: Paulo César Carpegiani.
Gols: no primeiro tempo, Edno, aos 22 minutos. No segundo, Guerrón, aos 45.
Cartões amarelos: Somália, Marcelo Cordeiro e Jobson (Botafogo); Wagner Diniz, Guerrón, Thiago, Paulo Baier (Atlético-PR)
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 26/9/2010. Árbitro:Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG. Assistentes: Márcia Lopes Caetano (Fifa/RO) e Helberth Costa Andrade (MG). Público: ). Renda:

Em rodada perfeita, Flu bate o Vitória e toma a liderança do Corinthians

Sabe o que é uma rodada perfeita? O torcedor do Fluminense sabe e está feliz da vida com a 25ª. Neste domingo, o time entrou em campo com a obrigação de vencer o Vitória fora de casa para tentar voltar à liderança do Campeonato Brasileiro. Como se não bastasse, seria preciso secar o Corinthians, que enfrentaria o Inter no mesmo horário, no Beira-Rio. Deu tudo certo. Em Salvador, o Tricolor derrotou o Rubro-Negro por 2 a 1 e chegou a 48 pontos. Conca e Rodriguinho marcaram, enquanto Henrique descontou.


Num jogo emocionante, Colorado vence e tira o Timão da liderança

Num jogo emocionante, como sempre são os confrontos entre Internacional e Corinthians, o Colorado venceu por 3 a 2, neste domingo à tarde, no Beira-Rio, pela 25ª rodada do Brasileirão, e segue sonhando com o título. Está a sete pontos do líder, que agora é o Fluminense (48 a 41). O Timão, que entrou em campo na ponta da tabela, foi ultrapassado pela equipe carioca, vencedora do confronto com o Vitória, em Salvador. Os paulistas agora têm 47 pontos.

O confronto começou estudado, com rivais procurando ficar com a bola. As duas equipes, muito técnicas, também se igualavam na pegada no meio de campo. O Inter tinha a iniciativa, buscava cercar o Corinthians. O Timão, porém, jamais se apavorou. Bem a seu estilo, teve mais posse durante a primeira etapa (56% a 44%), virando o jogo de um lado para o outro, com paciência.

O técnico Celso Roth armou o meio de campo colorado com cinco jogadores: Glaydson, Guiñazu, Tinga, Giuliano e D’Alessandro. Coube a Tinga a missão de se aproximar de Leandro Damião, único atacante de ofício do Inter. Ele até conseguiu surpreender os corintianos aparecendo livre à frente. Faltava, porém, acertar o tempo correto do passe. O volante foi flagrado três vezes em posição de impedimento. Era uma questão de ajuste fino.

D´Alessandro na partida do Internacional contra o CorinthiansD´Alessandro tenta passar pela marcação de Alessandro durante partida no Beira-Rio. Meia argentino acertou duas assistências perfeitas.

Aos 29, D’Alessandro, que havia escolhido ficar mais à esquerda, pois o meio estava muito congestionado, voltou ao centro do campo e, num passe preciso, finalmente achou Tinga em posição legal. O cabeludo recebeu, esperou Julio Cesar sair e deu um toque rasteiro para abrir o placar. No entanto, não teve tempo para comemorar: Voltou a sentir a fisgada na coxa direita que o atrapalhou durante toda a semana e teve de ser substituído. Entrou Edu.

A saída de Tinga desarticulou o meio de campo gaúcho. O Corinthians começou a se aproximar da meta colorada. Havia mais espaço. Aos 39, quando a zaga do Inter cortou um lançamento para Iarley, a bola caiu nos pés de Jorge Henrique, que arriscou de canhota. O atacante acertaria o ângulo esquerdo, mas Renan se esticou todo e espalmou. Os visitantes voltaram a assustar aos 42, quando Bruno César, em cobrança de falta, carimbou o travessão.

No reinício do jogo, os dois times se mostraram mais ousados. O Internacional tomou a iniciativa. Foi para cima, se empolgou e acabou dando espaços para o Corinthians. O jogo tornou-se aberto, com o Colorado atacando e o Timão contra-atacando, ambos com qualidade. A equipe paulista era ligeiramente melhor. Conseguia se segurar lá atrás e sempre levava perigo quando passava a linha de meio de campo. Aos 20, veio o empate. Jucilei recebeu na direita e, demonstrando visão de jogo privilegiada, enxergou Jorge Henrique entrando livre do outro lado. O lançamento foi perfeito. O baixinho atacante matou a bola e, na saída de Renan, deu um lindo toque de direita, acertando o ângulo.

O gol corintiano causou uma breve pane defensiva na equipe gaúcha. No lance seguinte, Edu apareceu pela esquerda, em posição duvidosa, e cruzou para Bruno César. Livre, com o gol vazio à sua frente, o camisa dez acabou acertando o travessão.

Vendo que sua equipe passava por apuros, Celso Roth pensou rápido. Colocou Alecsandro e Andrezinho e foi para o abafa. A estrela de Alecsandro brilhou logo em seu primeiro lance. Aos 32, D'Alessandro, mais uma vez, acertou um grande passe, achando o atacante livre na área. De peixinho, ele meteu a cabeça na bola e colocou o Inter na frente mais uma vez.

A essa altura, o Fluminense vencia o Vitória e reassumia a ponta da tabela. O Corinthians, então, se lançou para cima. Renan tentou cortar cobrança de falta, mas saiu sem alcançar a bola. Paulo André cabecou para marcar, mas Nei, que é lateral, bancou o goleiro e fez uma grande defesa. Acabou expulso. Pênalti que Bruno César bateu, aos 45, para empatar novamente.

Mas o jogo ainda não havia acabado. Aos 47, Paulo André fez uma dura falta na entrada da área e levou o vermelho. Na cobrança, Andrezinho, outro que havia saído do banco, contou com o desvio na barreira para matar o goleiro Julio Cesar.

Foi o último lance de um jogaço, com final eletrizante.

O Inter volta a jogar quarta-feira que vem, contra o Palmeiras, às 19h30m, na Arena Barueri. O Corinthians, também quarta-feira, mas às 22h, recebe o Botafogo, no Pacaembu.

INTERNACIONAL 3 X 2 CORINTHIANS
Renan, Nei, Sorondo, Índio e Kleber; Glaydson, Guiñazu, Tinga (Edu), Giuliano (Andrezinho) e D'Alessandro; Leandro Damião (Alecsandro).Julio Cesar, Alessandro, Paulo André, William e Roberto Carlos (Edu); Paulinho (Moacir), Jucilei, Elias e Bruno César; Jorge Henrique e Iarley (Danilo).
Técnico: Celso RothTécnico: Adílson Batista
Gols: Tinga, aos 29 minutos do primeiro tempo; Jorge Henrique, aos 20, Alecsandro, 32, Bruno César, 45, e Andrezinho aos 47 minutos do segundo tempo;
Cartões amarelos: Paulo André, Paulinho, Alessandro, Edu, Jucilei (Corinthians); Índio, D'Alessandro (Internacional). Cartões vermelhos: Nei (Internacional) e Paulo André (Corinthians)
Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. Data: 26/9/2010. Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF). Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa/PR) e João Antônio Sousa Paulo Neto (DF)

Sport é derrubado pelo Bahia: 2x1

O Sport teve a sua primeira derrota sob o comando do técnico Geninho, na tarde deste sábado (25), contra o Bahia, por 2x1, numa Ilha do Retiro com mais de 27 mil torcedores. É o fim da sequência de 12 jogos invictos do Sport. O resultado adia os planos rubro-negros de entrar no G4.

O Bahia saiu na frente logo no início, com Diego Corrêa, e o Sport passou toda a primeira etapa tentando o empate, que só veio conseguir nos acréscimos, com Daniel Paulista. Mas, no segundo tempo, o Bahia, com uma defesa forte e velocidade quando no ataque, retomou a vantagem, com gol de Morais, e garantiu a vitória merecida que o mantém na vice-liderança na Série B.

O JOGO - A equipe rubro-negra foi surpreendida com um gol de Diego Corrêa ainda aos 5 minutos. O lateral-esquerdo recebeu ótimo passe do atacante Mendes e, cara a cara com Magrão, tocou na saída do goleiro e abriu o placar.

O Sport não demorou para reagir. Teve oportunidades com Wilson, duas vezes, e Germano, num cabeceio, apenas nos dez minutos seguintes. Para desafogar a pressão, o Bahia buscou tocar mais a bola no meio de campo, mas não encaixava os contra-ataques.

Mesmo pressionando, mas não conseguia superar a defesa do Bahia, que está muito bem neste primeiro tempo. Intranquilo no ataque, não acertava o último passe. Élton, Ciro, Wilson, Marcelinho Paraíba, Renato e Dutra, todos atacavam, porém não conseguiam concluir em gol com eficiência.

Se entrar na área era difícil, a alternativa era tentar de fora da área. E foi assim que Daniel Paulista marcou para o Leão aos 45 minutos. O volante, que completa hoje 100 jogos pelo Sport, acertou um chute que deve ter chegado aos 100 km/h e só parou nas rêdes no ângulo esquerdo goleiro Fernando.

Depois de um primeiro tempo de recuperação, o Sport foi parado pelo Bahia na segunda etapa. Embora tenha pressionado nos 15 minutos iniciais, a equipe não criava chances claras de gol, não conseguia vencer a marcação muito bem executada pelo Tricolor baiano.

O Leão viu o adversário crescer, lançar-se mais ao ataque e buscar o desempate. O meia Vander, aos 9 minutos, recebeu a bola na cara do gol, com Magrão caído, e bateu para fora ao tentar o ângulo. Melhor chance do jogo até ali. Hélder, aos 13 minutos, chutou à direita de Magrão levando perigo.

Aos 22 minutos, porém, não teve jeito. O meia Vander fez boa jogada pela ponta direita e cruzou na medida para Morais chutar para as redes. 2 a 1.

A reação do Sport não teve a força que se esperava. Geninho acionou Eliandro e Fabrício nos lugares de Ciro e Marcelinho Paraíba — que jogaram mal — e o atacante prata da casa Ruan em substituição ao lateral Renato.

Mas o Leão seguiu sem conseguir penetrar a defesa do adversário, ficando refém de cruzamentos que a defesa adversária afastava e chutes de longe que não venciam Fernando, que teve atuação segura.

Um chute de Élton e um remate de Ruan foram algumas das poucas chances do Leão, que não conseguiu alcançar o empate, nem nos quatro minutos de acréscimos. O jogo terminou e deixou a torcida leonina com uma frustração de quem poderia ter entrado no G4 nesta rodada,mas viu aumentar a distância, que agora pode ir para 5 pontos caso o América-MG vença seu jogo à noite.

COMUNICADO - Aos internautas, o JC Online pede desculpas e informa que o acompanhamento do lance a lance da partida não foi realizado por problemas técnicos no servidor do portal. A equipe de tecnologia da empresa está trabalhando para resolver a falha o mais rápido possível.

O vôo do Carcará

Quando a CBF anunciou os grupos da Série C deste ano, o pessoal do Salgueiro torceu o nariz. Afinal, os sertanejos enfrentariam adversários conhecidos no cenário nordestino, como Capinense, CRB e ABC, além do Alecrim. Evitar o rebaixamento era o objetivo. Mas o Carcará foi adiante. Além de garantir-se na Terceirona do ano que vem – será o quarto ano consecutivo em que vai disputar a competição –, conseguiu a façanha de avançar à 2ª fase. Os sertanejos vão encarar o tradicional Paysandu nos dias 9 (o primeiro jogo seria no próximo sábado, mas foi adiado pela CBF, que negocia a transmissão dos jogos com a TV Brasil) e 17 de outubro.

Caso elimine o Papão no mata-mata, o Salgueiro vai estar entre os quatro melhores da Série C, consequentemente garantindo presença na Segundona do ano que vem. Será o voo mais alto do Carcará, cuja profissionalização só chegou em 2005. A possibilidade de jogar a Série B do Campeonato Brasileiro em um período tão curto tem criado um clima de euforia na cidade, de 55.435 habitantes. Tanto que uma minicarreata foi feita na cidade no último domingo, quando os sertanejos venceram o Alecrim por 2x0, em Natal, e se classificaram para o mata-mata.

“A cidade vive uma euforia muito grande. Mas estamos com os pés no chão, pensando exclusivamente nos jogos contra o Paysandu, um adversário muito forte e de camisa”, enfatizou o presidente do Salgueiro, José Guilherme.

Caso passe pelo Paysandu, o Salgueiro será o oitavo clube pernambucano a jogar a Segundona Nacional e o terceiro do interior. Além do trio de ferro Sport, Náutico e Santa Cruz, a capital também foi representada pelo Ferroviário e pelo América. O interior contou com o Central (Caruaru), e com o Estudantes (Timbaúba).

“Se isso acontecer será um feito muito importante para o clube e para a cidade, que gosta muito de futebol. Quando assumi, o grupo estava cabisbaixo, mas levantamos o astral do elenco, que respondeu dentro de campo. De quase rebaixado, o Salgueiro passou de fase”, declarou o técnico Cícero Monteiro. Ele assumiu o time no lugar de Pedro Manta, que não conseguiu vencer nas três primeiras rodadas.

Aliás, o Carcará só ganhou as três últimas partidas – 2x1 no Campinense, 3x0 no CRB e 2x0 no Alecrim. O clube também passou por uma reformulação dentro de campo, com a saída de medalhões como o volante Júnior Maranhão (ex-Sport e Santa Cruz). Ao mesmo tempo chegaram o atacante Fagner (ex-Ypiranga) e sete jogadores do Petrolina, campeão da A2 local. A folha do clube gira em torno de R$ 120 mil.

“Não fizemos uma campanha boa no Pernambucano, pois alguns patrocinadores tinham se afastado. Mas agora as coisas estão caminhando bem e o sucesso dentro de campo mostra o bom trabalho que é feito no clube”, disse José Guilherme. O Salgueiro foi campeão da Série A2 Estadual em 2007 e da Copa Pernambuco em 2005. Em Pernambucanos, a melhor colocação foi em 2008, quando foi quarto lugar e se garantiu na Série C, onde está até hoje.

CT do Sport começa a sair do papel

A diretoria do Sport começou a tirar do papel a construção do Centro de Treinamento José de Andrade Médicis, em Paratibe. O CT, que pertenceu ao extinto Intercontinental, foi adquirido em 2008 por cerca de R$ 2,2 milhões e já possuía cinco campos prontos. Agora, a missão é montar toda infraestrutura. Para isso, o presidente Sílvio Guimarães deve viajar para São Paulo esta semana. Ele terá um encontro com o presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, pois está tendo a assistência jurídica da entidade com o objetivo de conseguir recursos pela Lei de Incentivo ao Esporte.

O presidente rubro-negro é membro da Comissão Fiscal do Clube dos 13 e segundo ele, os clubes precisam saber procurar formas para conseguir recursos. “Nós estamos construindo um CT, que vai servir não apenas para os nossos profissionais, mas também na formação de atletas. Com o estudo do Departamento Jurídico do Clube dos 13 acho viável a gente conseguir verbas pela Lei de Incentivo ao Esporte”, acredita Sílvio Guimarães.

Inicialmente a obra concluir a obra será preciso R$ 3,5 milhões. Mas este valor pode aumentar. Por isso, a diretoria rubro-negro também teve uma reunião com parceiro o banco BMG. “Fizemos uma proposta e estamos esperando uma resposta. É até possível que a gente tenha outra reunião em Belo Horizonte. O mais importante é que iniciamos as obras”, acrescentou o presidente.

O vice-presidente comercial Camilo Léllis destacou que foram iniciadas construção dos alojamentos dos juniores, que vai custar cerca de R$ 800 mil. Serão 20 quartos, todos com ar-condicionado, e cada um para dois atletas, como também será os dos profissionais.

“Com o início das obras fica mais fácil encontrar parceiros. Além disso, estamos tendo apoio de alguns rubro-negros que fazem doação de materiais. O fundamental é que pretendemos entregar essa primeira parte no final do ano. Tudo depende dos recursos”, argumentou Camilo Léllis.

O CT rubro-negro não vai se limitar a alojamentos e vestiários. O projeto é muito mais ambicioso. “Teremos uma grande infraestrutura. O nosso Departamento Médico, por exemplo, vai contar com sala de fisiologia, fisioterapia e musculação. Teremos equipamentos modernos para atender todos os nossos atletas”, ressaltou Camilo Léllis.

Outros equipamentos são considerados importantes, como piscinas, quadras, restaurante, sala de imprensa e de entrevistas. “Será tudo muito moderno. Queremos um CT exemplar. Acredito que com a chegada dos recursos poderemos entregar tudo em menos de dois anos”, garantiu Camilo Léllis.

COMISSÃO - Com o encerramento do mandato de Sílvio Guimarães, a eleição para a sua sucessão será em dezembro, foi criada por ele mesmo uma estratégia para as obras do CT não sofrerem uma interrupção. A proposta é montar uma comissão pró-CT, relembrando a antiga comissão pró-Sede que construiu, não só o estádio da Ilha do Retiro, mas toda a Vila Olímpica do clube.

A comissão tem dos membros assegurados. Além de Camilo Léllis, também terá como membro o atual vice-presidente de engenharia Aluísio Dubeux.

“Estou terminando o mandato e não podemos parar as obras do CT. A comissão seria independente, mesmo ligada à futura diretoria. Foi assim que o Sport cresceu. Basta a gente lembra a comissão pró-Sede. Outros rubro-negros irão entrar na comissão que terá entre cinco a sete membros”, confirmou o presidente.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

24ª rodada:

Quarta-feira, 22 de setembro
Prudente
X
Palmeiras
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Prudentão
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    Engenhão
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