Agência Estado
A presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, concedeu entrevista coletiva no início da noite desta quinta-feira (2) para falar o que já era certo desde um dia antes: a saída de Vanderlei Luxemburgo. A mandatária rubro-negra, porém, negou que a demissão estivesse selada desde antes do jogo contra o Real Potosi, que garantiu o Fla na Copa Libertadores deste ano.
Para justificar a demissão do treinador, ela disse que ouviu inclusive torcedores. “Hoje (quinta) de manhã, o diretor executivo do clube (Luiz Augusto Veloso) deixou o seu cargo à disposição e nós ouvimos a opinião dos jogadores, da torcida e vimos que esse é o momento certo de fazer mudanças. A decisão sobre o Luxemburgo foi tomada depois da conversa que tive com ele hoje", explicou Patrícia Amorim.
Além do treinador, também foram demitidos o gerente de futebol Isaías Tinoco, o preparador físico Antônio Mello e o auxiliar Júnior Lopes, mas a presidente ainda não confirmou a saída dos dois últimos, porque eles ainda não foram pessoalmente comunicados.
Apesar de Vanderlei Luxemburgo ter dito, depois do jogo de quarta, que seguia preparando normalmente a equipe para o duelo desta sexta-feira, contra o Olaria, e que não sabia de nada sobre sua possível demissão, a presidente do Flamengo afirma que já havia avisado o treinador de tal possibilidade. "Já tinha sido combinado com o treinador que nós conversaríamos depois do jogo, mas nenhuma decisão foi tomada antes disso", assegurou ela.
Patrícia, entretanto, confirmou que o péssimo clima entre Ronaldinho Gaúcho, estrela do elenco, e Luxemburgo pesou na decisão, que acabou privilegiando o craque. "É claro que essa relação entre eles contribuiu para a saída do treinador. Futebol é resultado e o time venceu, mas tomamos essa decisão em função de outros problemas."
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