quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Prata da casa brilha e Santa vence a Cabense por 3x1


A prata da casa funcionou novamente e o Santa Cruz venceu a Cabense no segundo confronto seguido entre as duas equipes. Desta vez jogando no Arruda, o tricolor fez 3x1 na noite desta quarta-feira (16) e ainda comemorou o empate do Central com o Vitória para ver sua desvantagem para o líder cair para dois pontos (27x25). Gilberto e Nattan, oriundos das divisões de base do clube marcaram os gols.

Muita gente ainda estava a caminho do Arruda quando saiu o primeiro zero do placar. Depois de a defesa da Cabense afastar um cruzamento de Alexandre Silva, o jogo continuou no campo de ataque tricolor e, fora do lance, o zagueiro Elder agarrou o atacante Gilberto e o levou ao chão. O árbitro Gleydson Leite estava de olhos bem abertos e marcou o pênalti. Aos quatro minutos, o mesmo Gilberto foi para a cobrança e bateu firme.

Inexplicavelmente, o Santa permitiu que o adversário jogasse mais em seu campo a partir dos dez minutos. Porém, o defeito dos visitantes foi justamente entrar na área. O time trocava passes, contava com os bons deslocamentos de Flávio Caça-Rato mas faltava o passe final para deixar os homens de frente em condições de marcar.

Isso só veio acontecer aos 26 minutos. Ricardo Mineiro fez boa jogada e cruzou para Flávio Caça-Rato. O artilheiro entrou livre, sem ninguém para atrapalhar sua vida e completou de cabeça. Zuba não pôde fazer nada. O escolhido para bode expiatório foi o lateral-direito Jackson, pois a jogada nasceu pelo seu lado. No entanto, a falha foi coletiva, já que Flávio Caça-Rato entrou praticamente sozinho.

Depois de tomar o empate, o Santa tentou novo fôlego e conseguiu êxito. Gilberto, que anteriormente já obrigara Danilo a fazer grande defesa, repetiu a dose aos 41 minutos. Weslley cruzou e o artilheiro da noite subiu para usar novamente a cabeça e desta vez não ser impedido pelo goleiro da Cabense. Mas a dianteira no placar outra vez não mascarou os erros. Aos 44, o tricolor perdeu a bola no meio e a Cabense foi tocando a bola com relativa facilidade até Rosivaldo chutar e a bola passar tirando tinta da trave de Zuba. Para alívio dos corais, o primeiro tempo terminou dois minutos depois.

O segundo tempo começou mais equilibrado do que terminara o primeiro. Mas entenda-se esse equilíbrio menos pela criatividade dos dois times e bem mais pela vantagem que as duas defesas levaram sobre os ataques. O Santa explorava muito as jogadas de Landú pela lateral direita. Embora seja um jogador veloz, o atacante não conseguia levar vantagem sobre seus marcadores.

Ele só se deu bem quando recebeu um passe açucarado de Weslley aos três minutos. Mas aí falhou o instinto de artilheiro. Nantes de finalizar ele foi desarmado e teve que se contentar com o escanteio. De seu lado, a Cabense não conseguiu tocar a bola como no primeiro tempo. Ressalte-se nisso a presença de Nattan no lugar de Thiago Henrique. A troca deu uma dinâmica melhor e mais posse de bola aos corais.

Mas finalizar que é bom, demorou. Tanto que o lance mais perigoso depois de Landú ser desarmado foi um chute forte de Weslley que Danilo mandou a escanteio. E para quem pensava que o tricolor iria passar por apuros no fim do jogo, a realidade foi bem diferente.

O meio de campo agrupou melhor com o ataque e os passes foram trocados mais consciência. Faltou apenas caprichar um pouco mais na pontaria. Foi assim que fez Nattan aos 43 minutos. Ele recebeu de Laécio após Landú se enrolar. Ganhou na dividida e soltou uma bomba alta, sem chance para Danilo. A vitória estava sacramentada.

Ficha do jogo:

Santa Cruz: André Zuba (Diego Lima); Jackson, Leandro Souza, Éverton Sena e Alexandre Silva; Jeovânio, Memo, Thiago Henrique (Nattan) e Weslley; Gilberto (Laécio) e Landú. Técnico: Zé Teodoro.

Cabense: Danilo; Elder (Algodão), Joélson e Paiva; Renato Frota (Wallace), Dinho, Guego, Rosivaldo e Diego (Buiú); Flávio Caça-Rato e Ricardo Mineiro. Técnico: Adelmo Soares.

Local: Arruda. Árbitro: Gleydson Leite. Assistentes: Alcides Lira e Roberto José. Gols: Gilberto, aos quatro; Flávio Caça-Rato, aos 26 do primeiro. Nattan, aos 43 do segundo. Cartões amarelos: Jeovânio, André Zuba, Éverton Sena, Algodão Elder. Público: 13.352. Renda: R$ 76.790.


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