segunda-feira, 27 de junho de 2011
Corinthians arrasa, vence seu rival de goleada e é vice-líder
Ao amargar o desfalque de última hora do volante Casemiro, que foi vetado do confronto após apresentar um quadro de febre e ficar fora do treino de sábado, Paulo César Carpegiani mandou a campo um São Paulo desfigurado, pois o time já não contava com os laterais-esquerdos Juan e Henrique Miranda o volante Rodrigo Souto, o zagueiro Rhodolfo e o meia Lucas, este último a principal baixa e atualmente servindo a seleção brasileira que se prepara para a Copa América.
Com este cenário, o Corinthians tratou de tomar a iniciativa de ir ao ataque. E, logo no primeiro minuto, após receber uma bola ajeitada por Willian, Paulinho chutou forte de fora da área e exigiu boa defesa de Rogério Ceni.
Armado em um esquema tático mais defensivo, o São Paulo apostava nos contra-ataques e respondeu aos 6 minutos, quando Dagoberto quase conseguiu desviar para o gol após boa trama iniciada por Fernandinho e completada por um passe de Marlos.
Mas, se mostrava uma postura mais ofensiva, o Corinthians sofria para conseguir furar o bloqueio imposto pelos são-paulinos e só conseguia assustar Rogério em chutes de longa distância, de novo com Paulinho e depois com Liedson, Ralf e na parte final da primeira etapa com Danilo. Antes disso, em raro lance no qual a equipe conseguiu entrar tocando na área são-paulina, Willian teve sua finalização interceptada pela zaga.
Pelo lado são-paulino, os contra-ataques seguiam sendo a principal arma do time, que
ficava refém da falta de criatividade do desfalcado meio-campo e era obrigado a apelar para os lançamentos. E, mais em uma escassa investida na frente, Dagoberto exigiu a única defesa difícil de Júlio César no jogo, aos 32 minutos.
E, ao mesmo tempo que os times sofriam para criar, as disputas de bola ríspidas aumentaram e o clima começou a ficar quente. Paulinho e Carlinhos Paraíba discutiram e foram punidos com cartões amarelos. E, oito minutos depois, aos 40, o volante são-paulino acabou expulso ao fazer falta por trás em Welder. Revoltando com a marcação, Rogério fez duras críticas ao árbitro - que não puniu Jorge Henrique após uma falta dura anterior - e também foi penalizado com um amarelo.
E, com os ânimos exaltados, Liedson, por falta violenta, e Castán, por outra infração, levaram cartões amarelos em um intervalo de apenas um minuto.
Se na primeira etapa faltou inspiração para os dois times, logo no início da segunda, aos 40 segundos, Danilo fez um golaço para abrir o placar pelo Corinthians. Depois de cruzamento da esquerda de Jorge Henrique, Liedson escorou na grande área para o meio-campista, que fintou Luiz Eduardo, deixou Bruno Uvini no chão e tocou com categoria no canto direito baixo de Rogério.
Desfalcado e com um a menos em campo, o São Paulo sentiu o peso do gol e passou a tomar novo sufoco do time corintiano, que quase ampliou aos sete minutos, quando Jorge Henrique chutou da esquerda colocado no canto direito de Rogério, que espalmou para fora. Logo em seguida, porém, Willian cobrou escanteio da direita, Paulinho cabeceou no canto direito baixo de Ceni, que deu rebote para Liedon, na pequena área, encobrir o goleiro com um leve toque na bola: 2 a 0 aos 8.
Com a situação crítica, Carpegiani resolveu sacar Marlos e colocar Ilsinho no meio-campo, mas o panorama seguiu o mesmo e pioraria rapidamente. Um minuto depois de Ralf acertar um forte chute de fora da área que explodiu na trave, o Corinthians ampliou para 3 a 0. Após cruzamento de Danilo da direita, Liedson recebeu nas costas de Bruno Uvini, ajeitou e, na cara de Rogério, bateu pelo alto com violência e não deu chance de defesa ao goleiro, logo aos 15 da segunda etapa.
O gol deixou o São Paulo ainda mais atordoado. E, com um homem a mais, os corintianos passaram a tocar a bola de pé em pé e ouvir gritos de "olé" e "o freguês voltou" dos seus torcedores antes dos 20 minutos. Sem ter muito o que fazer, Carpegiani trocou Fernandinho por Henrique e o jovem atacante, logo no seu primeiro lance, recebeu cruzamento de Dagoberto e cabeceou fraco nas mãos de Júlio César.
Com a fatura praticamente liquidada, o Corinthians diminuiu um pouco o ritmo, mas mesmo assim ainda chegava ao ataque com perigo. Primeiro em cabeçada de Danilo e, depois em belo voleio de Liedson, quase ampliou.
E a apatia são-paulina foi punida com o quarto gol corintiano, sendo o terceiro de Liedson no jogo. Depois de receber pela esquerda, Danilo invadiu o ataque com liberdade e tocou para o atacante, já com Rogério batido, empurrar para o gol vazio aos 34 minutos.
Se o jogo já estava fácil para o Corinthians, aos 37 minutos o próprio Rogério resolveu colaborar. Jorge Henrique recebeu com liberdade pelo meio e, de fora da área, arriscou o chute. A bola não veio com tanta força, mas pegou efeito suficiente para trair o goleiro são-paulino, que deixou a bola passar por baixo de seus braços e engoliu um frango.
Logo após o gol, Jorge Henrique saiu para ser aplaudido e dar lugar a Edenílson, enquanto Morais substituiu Danilo logo em seguida. E, com o jogo definido, os ânimos voltaram a ficar exaltados após Emerson, que substituíra Willian, dar duas fintas por baixo das pernas de adversários, entre eles o volante Wellington, que perdeu a cabeça, fez falta dura e tomou cartão amarelo por isso.
Para evitar maiores problemas, o árbitro Rodrigo Braghetto evitou dar acréscimos ao tempo normal e encerrou o jogo aos 45 minutos, dando fim ao martírio são-paulino.
FICHA TÉCNICA:
Corinthians 5 x 0 São Paulo
Corinthians - Júlio César; Welder, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo (Morais) e Jorge Henrique (Edenílson); Liedson e Willian (Emerson). Técnico: Tite.
São Paulo - Rogério Ceni; Jean, Xandão, Bruno Uvini e Luiz Eduardo; Wellington, Rodrigo Caio, Carlinhos e Marlos (Ilsinho); Dagoberto e Fernandinho (Henrique). Técnico: Paulo César Carpegiani.
Gols: Danilo, aos 40 segundos, Liedson, aos 8, 15 e 34, e Jorge Henrique, aos 37 minutos do segundo tempo.
Juiz: Rodrigo Braghetto (SP).
Cartões amarelos: Paulinho, Liedson e Leandro Castán (Corinthians); Rogério Ceni e Wellington (São Paulo).
Cartão vermelho: Carlinhos Paraíba (São Paulo).
Renda: R$ 955.283,00.
Público: 30.251 pagantes (total de 32.221 torcedores).
Local - Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).
Ceará vence e põe fim à invencibilidade do Palmeiras
A equipe alviverde começou melhor a partida. Logo nos primeiros minutos, pressionou o time do Ceará e criou algumas oportunidades de gol. No entanto, foi a equipe da casa que abriu o placar. Aos 6 minutos, após cruzamento da esquerda, Michel chutou, a bola desviou na zaga e saiu para escanteio. Na cobrança, Thiago Humberto colocou no meio da área e Washington subiu mais que zaga e cabeceou no canto direito do goleiro Marcos: 1 a 0.
Após o gol, o Ceará equilibrou a partida e criou dois lances em que quase ampliou o placar. Aos 23 minutos, Marcos saiu mal do gol após um cruzamento e a bola sobrou para Vicente. Ele chutou forte e obrigou o goleiro a colocar para escanteio. No minuto seguinte, Boiadeiro arriscou de longe e a bola explodiu no travessão. Marcos só ficou olhando e torcendo para a bola não entrar. Aos 45, o Ceará ampliou. Após cruzamento de Boiadeiro, a bola sobrou para Thiago Humberto, que bateu de primeira no canto esquerdo de Marcos.
No início da etapa complementar, quase a equipe da casa marcou o terceiro gol. Da entrada da área, Thiago Humberto chutou forte, Marcos desviou e a bola bateu no travessão. O Palmeiras, por sua vez, não conseguiu encaixar seu jogo durante todo o segundo tempo e foram poucas as chances que a equipe criou para marcar. A sensação, lá pelos 30 minutos, era de que o Palmeiras não estava jogando um futebol para ameaçar o Ceará - sensação esta que acabou se confirmando. Aos 47, Osvaldo acertou a trave na saída de Marcos e, logo depois, Héber Roberto Lopes apitou o fim do jogo.
O Palmeiras volta a campo pelo Brasileirão na próxima quinta-feira. A equipe recebe no Canindé, às 19h30, o Atlético Goianiense. No mesmo dia e horário, o Ceará enfrenta o Coritiba, no estádio Couto Pereira, em Curitiba.
FICHA TÉCNICA:
Ceará 2 x 0 Palmeiras
Ceará - Fernando Henrique; Boiadeiro (Diego Macedo), Fabrício, Diego Sacoman e Vicente; Heleno, Michel, João Marcos e Thiago Humberto (Iarley); Osvaldo e Washington (Geraldo). Técnico: Vágner Mancini.
Palmeiras - Marcos; Cicinho (Patrik), Leandro Amaro, Thiago Heleno e Rivaldo; Chico; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Lincoln (Adriano); Kléber e Wellington Paulista (Vinícius). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Gols - Washington, aos 7, e Thiago Humberto, aos 45 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos - João Marcos (Ceará); Wellington Paulista e Thiago Heleno (Palmeiras).
Árbitro - Héber Roberto Lopes (Fifa-PR).
Renda e público - Não disponíveis.
Local - Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza (CE).
No Engenhão, Botafogo derrota o Grêmio por 2 a 1
As duas equipes pisaram no gramado do Engenhão com vários desfalques. O Botafogo não contou com o goleiro Jefferson, o atacante Loco Abreu, o lateral-esquerdo Cortês, o volante Arévalo e o recém-contratado Renato. Já o Grêmio lamentou principalmente a ausência do camisa 1 Victor e do volante Fábio Rochemback.
Com 25 minutos de jogo, o Botafogo havia finalizado cinco vezes contra nenhuma do Grêmio, que só se defendia. Pouco tempo depois a equipe comandada por Renato Gaúcho acordou e quase marcou: o volante Fernando perdeu gol cara a cara com o goleiro Renan - o camisa 1 defendeu.
Logo em seguida, nova oportunidade gremista e o volante Marcelo Mattos cortou um voleio de Lúcio que tinha endereço certo. Aí foi a vez do Botafogo responder à altura: Herrera arriscou chute que passou rente à trave e, no lance seguinte, o goleiro Marcelo Grohe evitou que o 0 a 0 saísse do placar.
O primeiro tempo foi movimentado, embora tecnicamente não tenha sido brilhante. “Tivemos três, quatro chances de gol mas não concluímos bem. Vamos tentar ter mais sorte no segundo tempo”, declarou o meia alvinegro Everton, no intervalo.
O Botafogo iniciou a etapa final sem o mesmo ímpeto. Havia diminuído perigosamente seu ritmo. Já o Grêmio teve uma chance de ouro de largar na frente. O volante Willian Magrão entrou livre na área, bateu no canto, mas o goleiro Renan defendeu.
Quando o jogo parecia favorável ao visitante, o meia Fernando, que já tinha cartão amarelo, foi expulso aos 23 minutos, após derrubar o meia Cidinho. Aos 25, o Botafogo fez 1 a 0. O meia Élkeson chutou forte na direção da área, Marcelo Mattos meteu a cabeça e balançou a rede.
A torcida alvinegra gritou “Fica” para o autor do gol, cujo empréstimo está perto de terminar. Em seguida, o Engenhão ficou às escuras. E não é a primeira vez que isso acontece. Houve o mesmo problema em um Fla-Flu, pelo Campeonato Carioca, e no duelo entre Fluminense e Libertad, do Paraguai, pela Copa Libertadores da América.
Após a partida recomeçar, depois de 22 minutos de paralisação, o Botafogo fez 2 a 0 com o meia Élkeson. O zagueiro Rafael Marques ainda descontou para o Grêmio, mas parou por aí.
Ficha técnica
Botafogo 2 x 1 Grêmio
Botafogo - Renan; Alessandro, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Lucas Zen, Marcelo Mattos (Thiago Galhardo), Everton (Cidinho), Maicosuel (Caio) e Élkeson; Herrera. Técnico: Caio Junior.
Grêmio - Marcelo Grohe; Gabriel, Mário Fernandes, Rafael Marques e Neuton; Willian Magrão, Fernando, Lúcio, Douglas e Marquinhos (Roberson); Lins (Leandro). Técnico: Renato Gaúcho.
Gols - Marcelo Mattos, aos 25, Elkeson, aos 58, e Rafael Marques aos 64 minutos do segundo tempo.
Árbitro - Jailson Macedo Freitas (BA).
Cartões amarelos - Marcelo Mattos, Caio e Élkeson (Botafogo).
Cartão vermelho - Fernando (Grêmio).
Renda - R$ 235.895,00.
Público - 10.433 pagantes.
Local - Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão), no Rio de Janeiro (RJ).
Fluminense reage, ganha a primeira com Abel e afunda Avaí
Sem vitória neste Brasileirão, o Avaí entrou para a história como equipe de pior campanha catarinense em um início de campeonato na Série A. No Fluminense, a primeira vitória do sob comando do técnico Abel Braga minimizou a crise que ameaçava a equipe depois de duas derrotas seguidas. O time tricolor das Laranjeiras passou para a oitava colocação na tabela de classificação, com nove pontos.
A qualidade individual foi o diferencial para o Fluminense no primeiro tempo. A equipe sustentou a posse de bola, embora o período tenha se caracterizado pela forte marcação no gramado pesado da Ressacada. No plano tático, o time carioca jogou com a marcação adiantada, sob pressão, exigindo constantes erros e a permanência do Avaí em seu campo de defesa.
Foram poucos os lances de ataque da equipe catarinense. As oportunidades, ora de cobrança de faltas, ora com investidas equivocadas pelas laterais, revelaram o Avaí desencontrado em campo e fragilizado defensivamente. O atacante William, solitário na frente, pouco apareceu.
A superioridade do Fluminense, pelo menos nas chances claras de gol, iniciou a partir dos 20 minutos. Com Marquinhos e Conga dominando o meio de campo, aos 23 o lance mais perigoso do período exigiu grande defesa do goleiro Aleks na finalização de Marquinhos, dentro da pequena área, após o cruzamento de Conca.
A partir do lance, o jogo ficou aberto. Sempre com chegadas pelo meio e abertura de jogadas pelas laterais, o Fluminense abriu o placar aos 35 minutos após uma assistência da esquerda para Conca, livre dentro da área. Aproveitando a falha da marcação avaiana, o meia-atacante apelas chutou alto sem chances de defesa para Aleks.
Três minutos depois, o atacante Rafael Moura, por uma cotovelada no adversário, foi expulso. Contrariando a tendência de queda de rendimento, principalmente a partir da perda de seu principal atacante, o Fluminense manteve o domínio da partida até a conclusão do período.
Com um jogador a mais, o Avaí partiu para o tudo ou nada logo no início do segundo tempo. Já aos 30 segundos, William desperdiçou talvez, a melhor chance do time na partida finalizando equivocado um cruzamento do meia Estrada. As chances se seguiram também com Fábio Santos aos dois minutos, e com o meia Pedro Ken e o meia-atacante Rafael Coelho, aos 11, em tentativas desesperadoras do Avaí pelo empate.
Com o adversário tentando de todas as maneiras, o Fluminense passou a apostar nos contra-ataques com assistências do meio para as finalizações de Conca, então na função de centroavante com a expulsão de Moura. O que se viu na equipe tricolor foi uma mistura de determinação e aplicação tática suficientes para fazer o tempo passar e consolidar a vitória.
Por mais que o adversário - frequentemente desorganizado - pressionasse sua defesa, o Fluminense reagiu com eficiência defensiva. A eficiência defensiva tricolor, combinada com a irregularidade, o desespero e as equivocadas conclusões avaianas foram os fatores que selaram os três pontos para o time do Rio de Janeiro, que volta a jogar em casa na próxima quinta-feira diante de outra equipe em crise, o Atlético Paranaense. Já o Avaí joga na quarta contra o Grêmio, em Porto Alegre.
Ficha técnica
Avaí 0 x 1 Fluminense
Avaí - Aleks; Daniel, Gustavo Bastos, Welton Felipe e Julinho (Fábio Santos); Bruno (Cleverson), Acleisson (Maurício Alves), Pedro Ken e Estrada; Rafael Coelho e William. Técnico: Alexandre Gallo.
Fluminense - Diego Cavalieri; Mariano, Gum, Márcio Rosário, Carlinhos; Edinho, Diguinho, Souza (Fernando Bob), Conca (Ciro), Marquinho (Mateus Carvalho); Rafael Moura. Técnico: Abel Braga.
Gol - Conca, aos 35 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Bruno e Pedro Ken (Avaí); Mariano e Diego Cavalieri (Fluminense).
Cartão vermelho - Rafael Moura (Fluminense).
Árbitro - Luiz Flávio de Oliveira (SP).
Renda e público - Não disponíveis.
Local - Estádio da Ressacada, em Florianópolis (SC).
Santa Cruz leva gol no fim e fica no empate com o América-RN
Com uma postura ofensiva, o Santa tentou inciar o jogo pressionando o América. Mas não durou muito tempo, pois os donos da casa conseguiram encaixar a marcação no meio de campo rapidamente para conter o ímpeto dos pernambucanos. Como o tricolor é um time reconhecidamente também bom em não deixar o adversário jogar, a partida ficou presa no setor de meio de campo.
Tanto que até de fora da área as finalizações ficaram escassas. Some-se a isso também a forma errada de o tricolor atacar. No início, Thiago Cunha conseguiu duas boas jogadas ao sair da área e deixar Kiros como referência. Depois, os dois inverteram as posições e, como Kiros não tem a mesma facilidade para trabalhar a bola, não deu sequência o jogo.
Na única vez em que tal expediente deu certo, a arbitragem anulou o gol do Santa. Kiros bateu cruzado e Cunha completou para as redes, mas o assistente viu o camisa 11 em posição irregular. O América só respondeu na bola parada. Aos 28, Mazinho bateu falta e Tiago Cardoso mandou a escanteio.
Nos 15 minutos finais, os dois times não criaram nada que se valha ressaltar, possivelmente pelo sol bastante quente de Goianinha.
O tricolor veio para o segundo tempo aceitando a pressão do adversário e foi pressionado nos primeiros dez minutos. Logo aos dois, Tiago Cardoso fez grande defesa em chute Val. O mesmo Val continuou infernizando a defesa tricolor aos seis, desta vez na bola parada. Ele bateu falta no travessão e, no rebote, Luizão mandou para fora com o gol aberto.
Coincidentemente, foi no melhor momento do América que o Santa abriu o placar. Aos 13 minutos, Thiago Mathias recebeu lançamento da esquerda. Ninguém esperava que um zagueiro apareceria tão livre na área. Ele teve tempo de dominar, raciocinar e mandar para o gol, sem chance para Thiago.
Logo depois do gol, o técnico Zé Teodoro promoveu as mudanças prometidas. Dos titulares ficaram apenas o lateral-direito Johnatan e o volante Memo. Sem o entrosamento necessário, o "novo" time serviu muito mais para observações individuais do que coletivas.
Como consequência disso, o tricolor teve dificuldade para coordenar as jogadas e manter a bola longe de sua área. Aos 24, Ivan Gonzalez fez boa jogada e mandou para o gol. Memo salvou a poucos centímetros da linha fatal. A essa altura o time da casa também já fizera muitas alterações e a queda técnica de uma partida que já não era grande coisa foi inevitável. No último minuto, numa cobrança de escanteio, o zagueiro Fábio Sanches aproveitou a confusão na área e decretou o empate.
Ficha do jogo:
América-RN: Sílvio (Thiago); Válber, Fábio Sanches, Luizão (Rodrigão) e Marcel (Pingo); Dudu Araxá, Val, Noberto (Paulinho Mossoró) e Ivan González; Leo Mineiro (André Nélis) e Mazinho. Técnico: Francisco Diá.
Santa Cruz: Tiago Cardoso (Cley); Johnatan, Thiago Matias (Éverton Sena), Leandro Souza (André Silva) e Dutra (Alexandre Silva); Jeovânio (Hugo), Memo, Weslley (Chicão) e Renatinho (Jefferson Maranhão); Kiros (Flávio Caça-Rato) e Thiago Cunha (Thomas Anderson). Técnico: Zé Teodoro.
Mano testa Brasil com Pato, Ganso, Neymar e Robinho
No coletivo, com características de treino tático, o treinador escalou os santistas Paulo Henrique Ganso e Neymar ao lado dos milanistas Alexandre Pato e Robinho no setor ofensivo da seleção brasileira, como era esperado. Os quatro jogaram juntos no amistoso de agosto do ano passado, em que o Brasil venceu os Estados Unidos por 2 a 0, em Nova Jersey. Foi a melhor atuação da seleção sob comando de Mano Menezes - e a primeira da equipe depois do fracasso na Copa do Mundo da África do Sul, em 2010.
O restante da escalação titular manteve a base utilizada por Mano Menezes nos últimos amistosos da seleção brasileira. Assim, Júlio César foi o goleiro titular, com Daniel Alves e André Santos na laterais. Lúcio e Thiago Silva formaram a dupla de zaga, enquanto Lucas Leiva e Ramires foram os volantes titulares. Na atividade, Mano Menezes fez várias paralisações para orientar a equipe, reiniciando várias jogadas a partir do goleiro Julio Cesar.
Assim, a equipe iniciou a atividade com: Julio Cesar; Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Paulo Henrique Ganso; Robinho, Alexandre Pato e Neymar.
Após o treino da manhã deste domingo, a seleção brasileira ganha a tarde de folga. A equipe volta a treinar na segunda-feira e vai estrear na Copa América no dia 3 de julho, em La Plata, contra a seleção da Venezuela, às 16 horas.
Mano diz que seleção não será dependente de Neymar
"É provável que a seleção dependa menos do Neymar porque há jogadores que podem compartilhar a responsabilidade com ele na seleção brasileira. Isso permite que ele até fique mais livre da marcação. Não tenho preocupação de ver o Neymar do Santos na seleção", afirmou."Ele está muito mais maduro depois de uma Libertadores", completou.
Para Mano Menezes, o atacante Alexandre Pato tem todas as características para assumir de vez a condição de centroavante titular da seleção brasileira. Apesar disso, o treinador ressaltou não ser justo comparar o jogador do Milan com ex-jogadores que lideraram a seleção brasileira por anos, como Ronaldo e Romário.
"Pela primeira vez ele tem a oportunidade de ter uma sequencia maior na seleção. É preciso um pouco de paciência. Já vimos isso acontecendo em outras posições, como nas laterais, que tinham Cafu e Roberto Carlos. Quando Maicon entrou, o sentimento era o mesmo de hoje para o Pato. Depois, ele confirmou a sua condição. É um exemplo. Quando o jogador fica um tempo muito longo como titular, você vê uma distancia longa para os sucessores. A grande injustiça é comparar um ídolo com um jogador que está iniciando uma trajetória. É preciso um pouco de calma. O momento é propicio e as características do Pato também", disse.
O técnico Mano Menezes testou neste domingo em um coletivo a seleção brasileira com três atacantes - Alexandre Pato, Robinho e Neymar - e um meia - Paulo Henrique Ganso. E o treinador avisou que pretende utilizar o esquema tático diante de qualquer adversário da Copa América, inclusive da Argentina.
"O desempenho é que vai me dizer se vou manter o esquema. Já jogamos assim contra a Holanda. Não vencemos, mas a equipe se comportou bem. Isso vai dando a ideia de que pode ser contra todos. O importante é o posicionamento da equipe dentro do campo", comentou.
domingo, 26 de junho de 2011
Bomba: Recife não deve receber jogo da seleção brasileira na Copa 2014
Com essas quatro cidades previamente definidas, Fortaleza, Salvador e Porto Alegre decidiriam as duas últimas vagas. A explicação é puramente técnica, pois como são os anfitriões, os brasileiros levarão maior público. Dos quatro maiores estádios, o Mineirão tem a menor capacidade (65 mil). As últimas três citadas acima devem comportar cerca de 60 mil.
A Arena Pernambuco terá capacidade para 40 mil, assim como Manaus, Cuiabá, Curitiba e Natal.
Bomba: Recife não deve receber jogo da seleção brasileira na Copa 2014
Com essas quatro cidades previamente definidas, Fortaleza, Salvador e Porto Alegre decidiriam as duas últimas vagas. A explicação é puramente técnica, pois como são os anfitriões, os brasileiros levarão maior público. Dos quatro maiores estádios, o Mineirão tem a menor capacidade (65 mil). As últimas três citadas acima devem comportar cerca de 60 mil.
A Arena Pernambuco terá capacidade para 40 mil, assim como Manaus, Cuiabá, Curitiba e Natal.
Bomba: Recife não deve receber jogo da seleção brasileira na Copa 2014
Com essas quatro cidades previamente definidas, Fortaleza, Salvador e Porto Alegre decidiriam as duas últimas vagas. A explicação é puramente técnica, pois como são os anfitriões, os brasileiros levarão maior público. Dos quatro maiores estádios, o Mineirão tem a menor capacidade (65 mil). As últimas três citadas acima devem comportar cerca de 60 mil.
A Arena Pernambuco terá capacidade para 40 mil, assim como Manaus, Cuiabá, Curitiba e Natal.
Time de Neymar e Pato vence mini-coletivo da seleção
No final das contas, a equipe que contava com a presença de Neymar e Pato ganhou pelo placar de 2 a 1 do time que tinha, entre outros, Ganso e Robinho. Considerados titulares atualmente os laterais Daniel Alves e André Santos atuaram em equipes diferentes, assim como os zagueiros Lúcio e Thiago Silva.
Mas, apesar de o treino não ter servido como parâmetro para definição do time que iniciará a Copa América, ele foi realizado com grande empenho dos jogadores, que voltaram a enfrentar frio intenso, mas sem chuva, na atividade que durou cerca de 40 minutos.
Neste domingo, Mano irá comandar o primeiro treino coletivo desde quando o grupo da seleção chegou à Argentina. Na atividade o treinador começará a desenhar o time titular que estreará contra os venezuelanos.
A atividade deste domingo estava inicialmente prevista para ser realizada na parte da tarde, em Buenos Aires, mas foi transferida para a manhã e acontecerá mesmo no campo do hotel onde a seleção está hospedada, em Campana, localizada a 60 quilômetros da capital argentina.
Depois do treino, os jogadores poderão aproveitar uma folga e terão de se reapresentar no hotel até o final da noite. O cancelamento da atividade em Buenos Aires foi motivado pelo clima tenso que será vivido na cidade neste domingo à tarde, quando o River Plate jogará contra o Belgrano no confronto em que tentará se livrar do rebaixamento no Campeonato Argentino. Por ter perdido o duelo de ida por 2 a 0, terá de ganhar por no mínimo dois gols para seguir na elite do País. Se o objetivo não for conquistado, torcedores do clube prometem cometer atos de violência como protesto pelo fiasco histórico.
Time de Neymar e Pato vence mini-coletivo da seleção
No final das contas, a equipe que contava com a presença de Neymar e Pato ganhou pelo placar de 2 a 1 do time que tinha, entre outros, Ganso e Robinho. Considerados titulares atualmente os laterais Daniel Alves e André Santos atuaram em equipes diferentes, assim como os zagueiros Lúcio e Thiago Silva.
Mas, apesar de o treino não ter servido como parâmetro para definição do time que iniciará a Copa América, ele foi realizado com grande empenho dos jogadores, que voltaram a enfrentar frio intenso, mas sem chuva, na atividade que durou cerca de 40 minutos.
Neste domingo, Mano irá comandar o primeiro treino coletivo desde quando o grupo da seleção chegou à Argentina. Na atividade o treinador começará a desenhar o time titular que estreará contra os venezuelanos.
A atividade deste domingo estava inicialmente prevista para ser realizada na parte da tarde, em Buenos Aires, mas foi transferida para a manhã e acontecerá mesmo no campo do hotel onde a seleção está hospedada, em Campana, localizada a 60 quilômetros da capital argentina.
Depois do treino, os jogadores poderão aproveitar uma folga e terão de se reapresentar no hotel até o final da noite. O cancelamento da atividade em Buenos Aires foi motivado pelo clima tenso que será vivido na cidade neste domingo à tarde, quando o River Plate jogará contra o Belgrano no confronto em que tentará se livrar do rebaixamento no Campeonato Argentino. Por ter perdido o duelo de ida por 2 a 0, terá de ganhar por no mínimo dois gols para seguir na elite do País. Se o objetivo não for conquistado, torcedores do clube prometem cometer atos de violência como protesto pelo fiasco histórico.
Náutico luta mas não evita derrota para o ABC
Bem que o ABC tentou encurralar o Náutico no princípio do jogo, aliás como procuram fazer todos os times mandantes. mas o timbu entrou com disposição para marcar bem no meio de campo - contando até com a ajuda dos atacantes Kieza e Philip - e evitar o sufoco. Conseguiu.
Porém esse equilíbrio fez com que o jogo restringisse suas ações ao setor de meio de campo. Quando rondavam a área adversária os dois times não conseguiam concluir. Tanto que o Náutico construiu sua jogada mais perigosa numa cobrança de falta de Eduardo Ramos, aos oito. A bola foi na rede pelo lado de fora. Já o ABC veio responder com um chute de fora da área por intermédio de Cascata, aos 12. Ela passou raspando a trave direita de Glédson.
O Náutico também assustou de fora da área, aproveitando um momento de liberdade do volante Elicarlos, aos 16 minutos. Ele chutou, goleiro Wellington deu rebote e Leonardo chegou antes de Philip para mandar para longe. O segundo momento de liberdade do camisa 7 do Náutico configurou-se na melhor oportunidade de gol até o momento. Ele lançou Kieza na esquerda, o centroavante cruzou e Elicarlos concluiu, caindo, em cima da zaga.
Como os dois atacantes também ajudavam na marcação, o Náutico quase sempre aparecia com um de seus volantes livres para puxar os contra-ataques. Aos 28 foi a vez de Derley chutar forte mas em cima do goleiro. O ABC de seu lado, não perdoou na primeira vez que teve um contra-golpe a seu favor. Aos 34, Marcus Vinícius recebeu nas costas de Aírton e cruzou rasteiro. Leandrão apareceu na marca do pênalti e mandou para as redes.
No restante da etapa, o timbu não mudou sua forma de jogar, até porque o gol adversário saiu num lance circunstancial - e que não se repetiu no restante da etapa. Os lances arriscados saíram mais de fora da área por intermédio de Philip, todos para fora.
O timbu voltou para o segundo tempo com Ricardo Xavier no lugar de Philip. E as melhores jogadas criadas nos primeiros dez minutos saíram dos pés do recém-chegado ao jogo. Aos sete minutos, ele tabelou com Kieza e este chutou forte, obrigando Wellington a fazer grande defesa. Apenas três minutos depois, o própiro xavier girou bem na frente de um marcador e tentou o canto esquerdo. A bola passou raspando a trave.
Porém, a sequência que se esperava de um Náutico mais presente no campo do adversário não se concretizou. Muito pela falta de criatividade no meio de campo. Eduardo Ramos jogava muito próximo dos atacantes e, sem espaço, quase não criou. Sobrou para Derley arriscar algumas descidas pelo lado direito. Por três vezes ele conseguiu levar perigo.
Enquanto isso, o camisa 10 do ABC, Cascata, tinha liberdade para fazer o que queria. Praticamente todas as investidas do time potiguar ganhavam o "carimbo" do meio-campista. Menos mal para os timbus que sua defesa estava quase sempre bem posicionada, ao contrário de outras épocas.
A partida ganhou contornos e drama aos 32 minutos, quando Elionar Bombinha tomou o segundo amarelo e foi expulso. Era a hora de o Náutico partir para o ataque. Mas com quem? O técnico Waldemar Lemos não foi ousado para lançar Alex Sandro e preferiu trocar a lateral direita. O apagado Neno deu lugar e Rodrigo Heffner.
Com um lateral-direito em má fase, sem lateral-esquerdo (já substituído) e com seu principal articulador completamente anulado o Náutico não conseguiu levar vantagem pelo adversário ter um jogador a menos. As coisas pioraram aos 42, quando Éverton também foi expulso ao tomar o segundo amarelo. Em dois contra-ataques, o ABC chegou bem perto de ampliar, com Malaquias e Renatinho.
Ficha do jogo:
ABC: Wellington; Nêgo (Pio), Leonardo, Alessandro Lopes e Renatinho Potiguar; Basílio, Marcus Vinícius, Bileu e Cascata (Ricardo Oliveira); Leandrão (Malaquias) e Elionar Bombinha. Técnico: Leonardo Campos.
Náutico: Glédson; Neno (Rodrigo Heffner), Ronaldo Alves, Marlon e Aírton (Élton); Éverton, Derley, Elicarlos e Eduardo Ramos; Philip (Ricardo Xavier) e Kieza. Técnico: Waldemar Lemos.
Local: Estádio Frasqueirão, em Natal. Árbitro: Francisco Assis Almeida Filho (CE). Assistentes: Thiago Gomes Brigido e Arnaldo Rodrigues de Souza (ambos do CE). Cartões amarelos: Bileu, Leandrão, Marcos Vinícius, Derley e Kieza. Gols: Leandrão, aos 34 do primeiro tempo. Expulsões: Elionar Bombinha e Éverton.
Americana vence o Salgueiro e se mantém no G4
Tanto o Carcará quanto o Americana vinham de vitória, mas o time pernambucano começou o jogo claramente mais desorganizado e lento do que a equipe da casa, que criou várias chances na primeira etapa, sobretudo por André Luiz e Marcinho.
Aos 27 minutos, Marcinho avançou pela esquerda, chutou com a esquerda, mas a bola bateu na rede pelo lado de fora. O meia também foi responsável pela melhor chance de gol para o Americana na primeira etapa. Aos 33, ele fez excelente jogada pelo meio, mas não passou a bola para o Dodô, demorou a chutar, e a bola terminou na marcação de Alemão. Logo em seguida, Dodô também teve um bom momento, tentou de perna esquerda, mas o goleiro Marcelo defendeu bem.
A melhor oportunidade do Carcará só aconteceu aos 39 minutos, quando Fagner tentou chutar de longe, mas mandou para fora pelo lado direito.
Para o segundo tempo, o técnico Neco já voltou com duas alterações no time, buscando dar mais velocidade ao time. No meio campo, Clébson entrou no lugar de Matheus, que mal havia tocado na bola. Já no ataque, Fabrício substituiu Fernando. As mudanças surtiram efeito e o Carcará começou a ameaçar mais a defesa adversária.
Aos 9 minutos, Fagner cobrou escanteio, Pio tentou cabecear, mas o goleiro Jaílson defendeu. Já aos 14, Edmar arriscou de longe e Jaílson defendeu. No rebote, uma excelente chance para o Salgueiro. Clébson tentou da entrada da área, mas Jaílson defendeu novamente.
O Amerciana continuou pressionando, mas o gol só saiu de uma bola parada. Aos 26 minutos, Dodô, artilheiro do time, sofreu falta de Josa na entrada da área. O atacante mesmo foi para a cobrança e chutou com calma, por cima da barreira, mandando a bola para o fundo direito do gol de Marcelo. Americana 1 x 0.
Depois do gol, a partida ficou equilibrada. Aos 35 minutos, Paulinho levantou boa bola na grande área, mas Marcelo segurou. Do lado do Salgueiro, a ansiedade predominou e não houve mais nenhuma chance perigosa. Aos 42, Clébson cobrou falta na entrada da área, todo mundo subiu na pequena área, mas ninguém enconstou na bola.
Ficha do jogo:
Americana: Jaílson; Paulo Sérgio, Jorge Luiz, Thiago Gomes e Magal; Alê, Leó Silva, Fumagalli e Marcinho (Paulinho); Dodô e André Luiz (Reinaldo). Técnico: Toninho Cecílio.
Salgueiro: Marcelo; Marcos Tamandaré, Alemão, Alexandre e Josa; Pio, Diego Paulista, Edmar e Mateus (Clébson); Fágner (Robertinho) e Fernando (Fabrício). Técnico: Neco.
Gol: Dodô.
Cartões amarelos: Paulo Sérgio, Marcos Tamandaré.
Local: Estádio Décio Vitta, em Americana (SP). Árbitro: Jean Pierre Gonçalves (RS). Assistentes: José Javel Silveira e João Monteiro Júnior (ambos do RS). Público: 1.141.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
STJD pune Cabense, que é rebaixada para Série A2
A Cabense está rebaixada para a Série A2 do Campeonato Pernambucano. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva, STJD, julgou nesta tarde (16/6) os recursos impetrados pela Federação Pernambucana de Futebol e pelo Salgueiro, que pediam a anulação da decisão do Tribunal local, que deu os três pontos a Cabense do jogo contra o Salgueiro, ainda pela primeira rodada do Estadual, que não aconteceu por causa de uma apagão no estádio Cornélio de Barros.
Os auditores do STJD desqualificaram as provas da Cabense e até reconheceram que caberia um mandado de garantia, mas contra à remarcação do jogo, não contra o W.O. deliberado pela FPF contra o time do Cabo de Santo Agostinho, que não compareceu a nova partida, marcada para o dia seguinte. "A decisão foi unânime, 6x0. Foi um conjunto de erros que levaram o Tribunal a dar provimento as apelações da FPF", disse o advogado da Federação Pernambucana, Evandro Carvalho, que acompanhou o julgamento no Rio de Janeiro.
Desta maneira, com os três pontos perdidos no tapetão, a Cabense cai para 22 pontos, assim como o Ypiranga, que leva vantagem nos critérios de desempate. Com isso, a Cabense vai jogar a Segunda Divisão em 2012, assim como a Acadêmica Vitória, que foi lanterna da competição. O Ypiranga segue na elite.
CBF oficializa: Sport é o único campeão brasileiro de 1987
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, em cumprimento à decisão proferida pela 10ª Vara da Justiça Federal de Primeira Instância da Seção Judiciária de Pernambuco, RESOLVE revogar a Resolução da Presidência nº 02/2011 e, em estrita obediência à sentença proferida às fls. 365/376 dos autos do processo nº 000.4055-52.1990.4.05.8300, reconhecer como único campeão brasileiro de futebol profissional de 1987 o Sport Club do Recife.
Esta Resolução entra em vigor nesta data, revogando-se as disposições em contrário, não obstante o referido ato judicial ser passível de recurso e apesar de esta entidade entender que o reconhecimento do título de campeão nacional de 1987 também ao Clube de Regatas do Flamengo não contraria os limites da coisa julgada.
Edmundo realiza exame de corpo de delito no IML de SP
O ex-jogador de futebol e comentarista esportivo Edmundo Alves de Souza Neto, de 40 anos, realizou o exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo por volta das 5h20. Em seguida, ele foi levado para o 14º Distrito Policial, de Pinheiros, na zona oeste da cidade, onde aguardará a chegada de policiais civis do Rio para ser transferido.
Nesta semana, a Justiça do Rio expediu o mandado de prisão contra o ex-jogador, condenado em 1999 a quatro anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, pelos homicídios culposos de três pessoas e lesões corporais de outras três em um acidente de carro. O acidente aconteceu na madrugada do dia 2 de dezembro de 1995, depois dele sair de uma boate na Lagoa, bairro da zona sul carioca.
Edmundo foi preso nesta madrugada dentro de um flat na cidade de São Paulo por agentes da 3ª Delegacia Seccional Oeste da Capital. A polícia recebeu uma denúncia anônima por volta das 23 horas de ontem, de que o ex-jogador estava em um flat na Rua Amauri, no Itaim Bibi, na zona sul. O ex-jogador não possui formação superior. Ele estudou até a 6ª série do primeiro grau, portanto, pela lei, não teria direito a cela especial.
Santos sofre, mas empata com o Peñarol no Uruguai
O clima de celebração era complementado pela presença de jogadores da seleção uruguaia nos camarotes, como Lugano e Forlán, eleito o melhor jogador da Copa do Mundo de 2010. O atacante estava acompanhado do seu pai Pablo, ídolo do Peñarol.
Com a bola rolando, o Santos não se intimidou com a festa da torcida e impôs seu futebol diante dos uruguaios. Valorizou a posse de bola, freando a empolgação das arquibancadas, e buscou o ataque nos primeiros instantes da partida. O primeiro chute a gol veio dos pés de Zé Eduardo, aos 4 minutos. Ele bateu fraco e rasteiro, sem dar trabalho ao goleiro Sosa.
O Peñarol respondeu aos 6, em um lance perigoso pela direita. Mas o goleiro Rafael se antecipou e foi para dividida para evitar o chute de Olivera, quase dentro da pequena área. O time uruguaio só voltaria a ameaçar o gol santista no final do primeiro tempo.
O Santos chegava ao ataque com mais frequência, apesar dos constantes erros na saída de bola, principalmente com Elano. Isolado no ataque, Zé Eduardo mal via a bola. Neymar compensava ao buscar as jogadas no meio-campo. Depois de um lance individual, o jovem atacante armou para Alex Sandro acertar forte chute, exigindo grande defesa de Sosa. Na sequência do lance, Bruno Rodrigo cabeceou no travessão.
Enquanto o meio-campo tentava se estabelecer em campo, a defesa santista garantia o domínio e a maior posse de bola. Durval e Adriano neutralizavam com propriedade as investidas uruguaias, principalmente as de Martinuccio.
O atacante, cobiçado pelo Palmeiras, desperdiçou boa oportunidade ao escorregar dentro da área, aos 22, após choque de Corujo com Alex Sandro quase em cima da linha da área. Os uruguaios pediram pênalti, mas o árbitro mandou o jogo seguir.
Os seguidos erros do Santos no meio-campo aumentaram o espaço do Peñarol na partida. Os anfitriões cresceram em campo e equilibraram o duelo nos minutos finais do primeiro tempo. Aos 44, Darío Rodríguez perdeu a melhor chance de gol dos donos da casa na etapa. Em posição legal, ele recebeu lançamento pela esquerda e, sem marcação, tentou encobrir Rafael, mas acabou mandando por cima do gol.
O início do segundo tempo repetiu os primeiros minutos da partida. O Santos foi para o ataque e quase abriu o placar, novamente com Zé Eduardo. Logo aos 3, Elano arriscou de longe, mas parou nos pés de Danilo no meio da área. A bola sobrou para o atacante, que bateu no canto e viu Sosa desviar para fora. Zé Eduardo teve outra boa chance aos 26, em cabeçada para fora, rente à trave.
A partir dos 30 minutos, o Peñarol abandonou a defesa e, empurrado pela torcida, partiu para o ataque. O Santos levou um susto e quase foi vazado. Aos 27, Martinuccio aproveitou cruzamento na pequena área e mandou em cima do goleiro Rafael. Na sequência, o próprio atacante se antecipou em jogada de Olivera, na entrada da área, e bateu para fora.
A pressão aumentou nos minutos finais e o Peñarol chegou a balançar as redes aos 40 minutos. Em posição de impedimento, Alonso mandou para gol, após cruzamento da esquerda. O árbitro, porém, anulou o lance, irritando jogadores, treinador e a torcida. Preocupado, Muricy colocou mais um zagueiro em campo para evitar mais sustos. Bruno Aguiar reforçou a defesa e ajudou a garantir o empate fora de casa.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Santos chega a Montevidéu para final da Libertadores
A viagem do Santos ao Uruguai, que foi feita sem escalas, chegou a ser ameaçada por conta da nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue, que durante a última semana provocou o cancelamento de voos no próprio Chile, Argentina, Uruguai e Região Sul do Brasil.
No entanto, a emissão de fumaça pelo vulcão vem perdendo força, o que permitiu a viagem da delegação santista. Os jogadores do clube souberam apenas na manhã desta terça, enquanto aguardavam em um hotel em Guarulhos, que o voo foi autorizado e eles poderiam seguir até o Aeroporto Internacional de Cumbica, localizado justamente na cidade da Grande São Paulo.
Já em Montevidéu, o Santos realizará nesta terça-feira o último treinamento antes do duelo com o Peñarol. O grupo de jogadores fará um trabalho de reconhecimento do gramado do estádio Centenário. Para o duelo, o técnico Muricy Ramalho não poderá contar com o zagueiro Edu Dracena, que está suspenso, além de o lateral-esquerdo Léo, o lateral-direito Jonathan e o meia Paulo Henrique Ganso, que estão contundidos.
Juninho Pernambucano faz seu primeiro treino no Vasco
"Juninho fez vários testes físicos como avaliação aeróbica, balanço muscular, teste de salto, força e muitos outros. Dentro do contexto, ele está muito bem. Agora vou fazer o relatório e passar para o preparador físico Rodrigo Poletto, que vai fazer a programação do Juninho da semana. Juninho está muito bem fisicamente. Ele é um atleta que se cuida, tem uma boa saúde, ele está dentro dos padrões", disse o fisiologista Rodney Martins, ao site oficial do Vasco.
Juninho é um dos maiores ídolos na história recente do clube carioca e acertou sua volta para o Campeonato Brasileiro, após dez anos no exterior. Apresentado no último sábado, antes da partida diante do Figueirense, o jogador agradeceu o carinho que tem recebido da torcida e agora espera recompensá-la em campo.
Juninho Pernambucano faz seu primeiro treino no Vasco
"Juninho fez vários testes físicos como avaliação aeróbica, balanço muscular, teste de salto, força e muitos outros. Dentro do contexto, ele está muito bem. Agora vou fazer o relatório e passar para o preparador físico Rodrigo Poletto, que vai fazer a programação do Juninho da semana. Juninho está muito bem fisicamente. Ele é um atleta que se cuida, tem uma boa saúde, ele está dentro dos padrões", disse o fisiologista Rodney Martins, ao site oficial do Vasco.
Juninho é um dos maiores ídolos na história recente do clube carioca e acertou sua volta para o Campeonato Brasileiro, após dez anos no exterior. Apresentado no último sábado, antes da partida diante do Figueirense, o jogador agradeceu o carinho que tem recebido da torcida e agora espera recompensá-la em campo.
Sport cuidadoso para encarar o Duque de Caxias
O Sport ainda não perdeu na Série B do Campeonato Brasileiro. Mas a torcida e a imprensa querem mais. Querem ver o time rubro-negro mostrando um bom futebol. E a oportunidade para a equipe mostrar um futebol mais convincente será nesta terça-feira, contra o Duque de Caxias, na Ilha do Retiro, às 21h50. Como não teve muito tempo para treinar, o técnico Hélio dos Anjos comandou apenas um recreativo e, assim, não revelou qual o time que vai enfrentar os cariocas. Os atuais vice-campeões pernambucanos ocupam a terceira colocação, com oito pontos. O adversário é o lanterna, com apenas um.
O treinador revelou poucos detalhes. Sabe-se apenas que o zagueiro César, após um longo tempo se recuperando de uma cirurgia, está de volta à equipe. Ele entra no lugar de Igor, que recebeu proposta do Criciúma e pode deixar a Ilha do Retiro a qualquer momento. O volante Hamilton deve retornar à equipe, enquanto Daniel Paulista deve sobrar. A outra mudança está na lateral-direita. Moacir, que entrou no decorrer da partida contra o ASA, no último sábado, agradou e ganhou a posição para Thiaguinho.
Hélio dos Anjos garantiu que Thiaguinho não está deixando o time porque sentiu passou mal no início da partida contra o time de Arapiraca, mas sim, por questões contratuais. "Ele tem contrato com o Boa Vista, que é do mesmo grupo do Duque de Caxias e, por isso, Thiaguinho não joga".
Mesmo revelando algumas mudanças na equipe, Hélio dos Anjos não confirmou o time titular. Muito menos se o Sport vai continuar jogando no 3-6-1 ou se vai, enfim, escalar dois atacantes, como a torcida e a imprensa tanto pressiona. No entanto, o comandante rubro-negro não deve fazer muitas alterações na maneira como a equipe vem jogando. "Não sou treinador de mudanças radicais e nem de mudanças de um adversário para o outro", declarou.
No Duque de Caxias, o técnico Alfredo Sampaio só tem uma dúvida para o jogo diante dos rubros-negros. O zagueiro Bruno Costa pode ceder o seu lugar a Genílson. No mais, o time deve ser o mesmo da derrota por 3x2 para o Vitória. A equipe da baixada fluminense luta para sair da lanterna e, para isso, espera surpreender o Sport como ocorreu o ano passado, quando estava na mesma situação e venceu na Ilha por 2x1.
Sport: Magrão, César, Tóbi e Gabriel; Moacir, Hamilton, Rithelly (Daniel Paulista), Willians, Marcelinho Paraíba e Fernandinho; Carlinhos Bala. Técnico: Hélio dos Anjos.
Duque de Caxias: Fernando, Léo, Santiago, Bruno Costa (Genílson) e Paulo Rodrigues; Leandro Teixeira, Júlio César, Erick Flores e Tony; Valdiram e Somália. Técnico: Alfredo Sampaio.
Local: Ilha do Retiro
Horário: 21h50.
Árbitro: Francisco Assis Almeida Filho (CE)
Assistentes: Francisco Rocha Aquino e Armando Lopes de Souza (CE).
Ingressos: R$ 30 (arquibancada frontal), R$ 15 (sócio e estudantes) e R$ 10 (arquibancada do placar).
Carcará x Timbu: primeiro duelo pernambucano na Série B
Dutra agora é do Santa Cruz
O lateral-esquerdo Dutra, dispensado recentemente pelo Sport, está sendo apresentado neste momento na sala de imprensa do Arruda como quinto reforço coral para a Série D 2011.
Apesar de o diretor de futebol Constantino Júnior ter negado a possibilidade da contratação do atleta por incompatibilidade salarial com a folha de pagamento do clube, as divergências foram resolvidas e o tricolor entrou em acerto com o jogador sobre um valor menor do que ele recebia pelo Sport, mas não revelado à imprensa. "Tínhamos tido uma conversa e eu entendo a realidade do clube e foi colocado um projeto e eu aceitei, que é ajudar dentro de campo. Não penso só na parte financeira. A realidade do Santa Cruz é a minha realidade", disse Dutra.
O atleta, que já tem 37 anos, falou também que ainda tem muito futebol para jogar e, por isso aceitou ajudar no projeto coral de subir para a Série C. "Me sinto com condições de continuar atuando. Se terminar a carreira no final do ano, que seja aqui no Santa Cruz", disse. Sobre Renatinho, meia de origem que ganhou destaque como lateral-esquerdo no Pernambucano 2011, Dutra afirmou que esperava fazer uma parceria forte. "Se Zé Teodoro optar por utilizar nós dois, espero que possamos fazer um lado esquerdo forte", afirmou
FICHA DO JOGADOR
Nome: Antônio Monteiro Dutra
Idade: 37 anos Natualidade: Duque Barcelar-MA
Altura:1,69m Peso: 70 kg
Torcidas organizadas começam a se cadastrar para entrar nos estádios
Luis Fabiano só deve treinar no campo daqui a um mês
Principal reforço para a temporada, Luis Fabiano já chegou ao São Paulo lesionado. Não conseguiu estrear no prazo estipulado e foi submetido a uma cirurgia no tendão da parte posterior da coxa direita, no dia 20 de maio.
Ao fim da sua terceira semana de trabalhos de reabilitação, o atacante evolui bem, de acordo com o São Paulo, que considera "muito boa" a resposta do atleta ao tratamento.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Kaká aposta em sucesso pelo Real e sonha com 2014
Imprensa mundial se rende a Ronaldo após despedida
Na Europa, onde o atacante passou a maior parte da carreira e brilhou entre 1994 e 2008, os jornais homenagearam o jogador. Na Itália, o La Gazzetta dello Sport destacou a "triste despedida" sem gols de Ronaldo, que perdeu três oportunidades durante a partida, com a manchete: "Ronaldo, adeus sem gols". Já o Corriere dello Sport estampou em seu site: "Ronaldo, adeus com a camisa do Brasil".
Na Holanda, primeiro país europeu a receber o atacante, que atuou pelo PSV entre 1994 e 1996, o site do canal televisivo Sport 1 também lembrou dos gols perdidos por ele, e estampou: "Ronaldo só esqueceu a cereja do bolo".
Mas talvez a melhor fase de Ronaldo tenha sido na Espanha, onde foi ídolo de Barcelona e Real Madrid. Até por isso, saíram de lá as manchetes que mais idolatraram Ronaldo em sua despedida. O Marca estampou: "Ronaldo se despede do futebol como um dos maiores da história". Já o AS destacou o comportamento da torcida, dizendo que "Ronaldo é aclamado em sua despedida".
Até mesmo de onde menos se esperava os jornais elogiaram o Fenômeno. Na França, algoz da seleção nas Copas do Mundo de 1998 e 2006, o jornal L'Equipe estampou em seu site a matéria "O adeus de Ronaldo", na qual falou sobre o discurso de agradecimento do jogador. Já na Argentina, eterna rival do Brasil, o Olé afirmou que Ronaldo "perdeu duas chances claras de gol", mas "já havia feito muitos na carreira".
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Flamengo e Corinthians empatam no adeus de Petkovic
Apesar do ponto somado na casa do rival, que levou o time de Tite a sete pontos e à liderança do Campeonato Brasileiro (até o jogo da quarta-feira entre São Paulo e Atlético-MG), o treinador ganhou duas preocupações. Jorge Henrique e Liedson deixaram o campo no segundo tempo com contusões e serão avaliados durante a semana.
Antes de a bola rolar, uma bonita homenagem da torcida do Flamengo a seu ídolo maior dos anos recentes. Um belo mosaico nas cores da bandeira sérvia com o nome de Petkovic.
"Agradeço ao Flamengo e ao Ronaldo, que teve a ideia (da despedida ser contra o Corinthians). Mas a festa acaba aqui. Vamos jogar porque o jogo é à vera. Vamos em busca do hepta", disse o sérvio, emocionado.
O Corinthians, porém, pretendia fazer papel de estraga-prazeres. Aos 46 segundos, aproveitando erro de saída de bola de David, William chutou forte, Felipe espalmou e Liedson quase marcou no rebote. Aos 6 minutos foi a vez de Jorge Henrique invadir a área e chutar para fora.
O jogo era extremamente rápido e vertical e o clima das arquibancadas lotadas dava um ar de decisão para um confronto válido apenas pela terceira rodada.
Os corintianos dominavam as ações, com forte marcação na saída de bola rubro-negra e graças à boa movimentação do quarteto ofensivo formado por Danilo, William, Liedson e Jorge Henrique. Quando o estreante Welder apareceu no ataque, saiu o gol visitante. O lateral-direito passou fácil por Egídio e cruzou na medida para William tocar para o gol, aos 18 minutos.
A melhor oportunidade de gol do Flamengo surgiu justamente dos pés cansados mas requintados de Pet. O veterano fez ótimo passe para Wanderley, mas Júlio César abafou. Poucos minutos depois, aos 39, o Fla empatou em bola parada. Falta. A torcida pediu por Petkovic. Sem vaidade, ele deixou Renato cobrar. O meia achou o ângulo esquerdo do gol alvinegro.
O Flamengo voltou melhor na segunda etapa e Renato quase marcou de novo, desta vez de cabeça. Júlio César salvou. Quando Liedson saiu machucado, por volta dos 16 minutos, o Corinthians perdeu força ofensiva e passou a ser dominado. Aos 30 minutos, Ronaldinho Gaúcho fez boa jogada e chutou na trave.
Nos minutos finais a pressão aumentou, mas foram os paulistas que quase chegaram à vitória. Leandro Castán cabeceou e Felipe salvou no reflexo.
FICHA TÉCNICA
Flamengo 1 x 1 Corinthians
Flamengo - Felipe; Leonardo Moura, Welinton, David e Egídio (Júnior César); Willians, Renato, Bottinelli e Petkovic (Negueba); Ronaldinho Gaúcho e Wanderley (Diego Maurício). Técnico - Vanderlei Luxemburgo.
Corinthians - Júlio César; Weldinho, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo (Morais); Jorge Henrique (Emerson), William e Liedson (Edenilson). Técnico - Tite.
Gols - William, aos 18, e Renato, aos 39 minutos do primeiro tempo.
Árbitro - Heber Roberto Lopes (Fifa-PR)
Cartões amarelos - Willians, Negueba, Chicão e Liedson.
Renda - R$ 1.180.655,00
Público - 37.010 pagantes.
Local - Estádio do Engenhão, no Rio.
Ronaldo brinca e pede para Neymar cair na área para se despedir com gol
O ex-jogador de futebol Ronaldo já vive a expectativa da sua despedida com a camisa da seleção brasileira nesta terça-feira, no Pacaembu, às 21h50, contra a Romênia. Entrevistado por Galvão Bueno no Esporte Espetacular, o maior artilheiro de todas as Copas do Mundo brincou ao dizer que pedirá para Neymar cair na área para que ele possa se despedir com um gol.
“Vou pedir para a molecada colocar uma correria lá na frente, para o Neymar cair na área ou perto dela”, brincou Ronaldo Fenômeno. “Seria fantástico se fizesse gol, a festa seria completa. Mas independente de fazer gol ou não, a festa já é importante. Tive muito orgulho em vestir esta camisa”, completou.
Visivelmente emocionado, Ronaldo disse que está ficando velho e que será difícil não cair no choro. “Já estou me imaginando dentro de campo, fico vendo a torcida, a bola, até o adversário”, descreveu.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Na Ilha do Retiro, jogadores do Sport participam dos testes físicos
O Sport mostrou, nesses primeiros jogos da Série B, que será um time mais veloz do que foi no Campeonato Pernambucano. Mas, para isso, vai precisar trabalhar o aspecto físico da equipe. O Leão está com uma equipe mais jovem, mas não é apenas por isso que vai resistir aos duros jogos da competição.
Ao final do Pernambucano, o time do técnico Hélio dos Anjos teve menos de uma semana de trabalho visando à estreia na Série B, diante do Icasa. Mas, só agora, após três rodada, a equipe rubro-negra terá um bom tempo de descanso. O Sport só volta a campo no dia 11 de junho, para enfrentar o ASA, em Arapiraca.
Por isso, os jogadores se dedicaram aos testes físicos na tarde desta quinta-feira, na Ilha do Retiro. O técnico Hélio dos Anjos vai querer um time veloz e, por isso, esse trabalho é essencial. Ele terá um raio-x da sua equipe. Vai conhecer melhor o elenco que tem nas mãos.
Willian, do Náutico, pode ser devolvido ao Palmeiras para fazer cirurgia no ombro
O meia Willian pode estar com os dias contados no Náutico. Ele vem sofrendo com problemas no ombro, com deslocamentos, e um exame apontou a necessidade de cirurgia, segundo o médico alvirrubro Jorge Silva. No contrato de empréstimo do atleta, que pertence ao Palmeiras, ao Timbu, consta que ele deve retornar ao clube paulista caso precise fazer alguma cirurgia.
"O exame constatou que a conduta para ele seria cirúrgica. A gente vai conversar com o vice-presidente médico para estudar melhor a situação e vamos levar à diretoria para ver a conduta certa com ele. Posso adiantar que a cirurgia é recomendável, mas não é ainda martelo batido. Mas com boas chances de se optar pela cirurgia", disse o Dr. Jorge Silva, por telefone, ao Blog do Torcedor.
Segundo Jorge Silva, a recuperação da cirurgia duraria entre 4 e 6 meses. Assim, esse seria o fim da segunda passagem de Willian pelos Aflitos. E o clube, que já busca contratar um meia, passaria a procurar um segundo.
O presidente alvirrubro, Berillo Júnior, contatado logo em seguida, disse que ainda não tinha a informação do departamento médico. Mas adiantou que, em caso cirúrgico, o atleta terá de ser devolvido.
"Ainda não recebi nada do DM. Estou aguardando um laudo e vou analisar. Se for um caso de cirurgia, eu sou obrigado a devolver ao Palmeiras. Consta no contrato que em caso de cirurgia o Palmeiras é quem deve operar", disse o presidente Berillo Júnior.
Santa Cruz libera lateral-direito Jackson
O diretor de futebol do Santa Cruz, Albertino dos Anjos, confirmou, em entrevista ao repórter Alfredo Augusto Martinelli, da Rádio Jornal, que o lateral-direito Jackson não faz mais parte do elenco coral.
Segundo Albertino, acordo foi feito de forma amigável, afinal, o jogador já não demonstrava interesse em continuar no clube para a disputa da Série D.
Jackson começou a temporada como titular do time. Mas, por conta de uma contusão, perdeu espaço. Em entrevista a repórter Martinelli, o jogador demonstrou que não tinha interesse em continuar como reserva do time.
Sobre o planejamento para a disputa da Série D, o dirigente coral declarou que o Santa Cruz deve fazer cerca de quatro jogos amistosos. A preferência é que essas partidas sejam realizadas no Arruda. Além disso, mais dois jogadores devem ser anunciados como reforços. Um lateral-direito e um meia.
Com dores, Ronaldo treina pouco para despedida
Ele vem realizando alguns trabalhos físicos. A última vez em que esteve no CT do Parque Ecológico, liberado pelo Corinthians, foi na última segunda (30). O Fenômeno tem reclamado de dores crônicas, que o impedem de trabalhar mais para o evento especial, marcado para o Pacaembu. “Treino uma vez e fico um dia de repouso porque a cada treino sofro com as velhas lesões. Mas está indo tudo bem”, disse, em entrevista à TV Corinthians.
A disciplina no preparo físico não é necessária, já que o ex-jogador deve atuar no máximo 15 minutos do jogo. O treinador da seleção brasileira, Mano Menezes, já adiantou que Ronaldo vai entrar no decorrer do primeiro tempo da partida e que não volta para a etapa complementar. No intervalo, uma homenagem deve ser prestada ao maior artilheiro da história das Copas do Mundo, com 15 gols marcados.
Apesar da pouca frequência de Ronaldo às atividades, o Corinthians mantém o Centro de Treinamento e profissionais disponíveis ao ex-craque. A esperança do presidente Andrés Sanchez, assim como a de Tite, é ainda ver Ronaldo disputando algumas partidas pelo Corinthians no decorrer do Campeonato Brasileiro.