Numa partida de dois tempos distintos, o Náutico conseguiu arrancar o empate, em 1x1, diante do Petrolina, no estádio Paulo Coelho, no Sertão do Estado, pela 16ª rodada do Pernambucano Coca-Cola. Depois de um primeiro tempo sofrível, tendo sofrido o gol da Fera sertaneja, o Timbu cresceu na segunda etapa, conseguiu empatar e poderia ter virado o jogo se não errasse nas finalizações. Na próxima rodada, o Náutico, que continua em terceiro, com 33 pontos, encara o Ypiranga ainda fora de casa, enquanto o Petrolina, que caiu para sexto, com 22 pontos, pega o Araripina, também longe dos seus domínios.
O Petrolina voltou a mostrar o seu futebol eficiente dentro dos seus domínios e o Náutico encontrou dificuldades para impor seu jogo. O time alvirrubro teve até mais volume de jogo. No entanto, faltou mais precisão nas poucas finalizações destes primeiros 45 minutos.
O Náutico foi a campo com o esquema 4-5-1. O time alvirrubro conseguiu obstruir as jogadas do Petrolina no meio de campo. Tanto que as melhores chances do time do interior surgiram nas bolas paradas. Aos 12 minutos, Cinho cobrou falta da esquerda, a bola passou por todo mundo e quase surpreende Gideão, que fez boa defesa. O lance seria um aviso do que viria a acontecer para o Timbu.
O time alvirrubro explorou bem as jogadas pelas laterais. Especialmente no lado esquerdo, com Jéferson, que buscou o jogo. Aos 14 minutos, ele avançou, passou pelo marcador e cruzou. O goleiro Jaíson espalmou e Siloé, no rebote, chutou. Jéferson Petrolina, quase em cima da linha, evitou o gol.
A partida continou equilibrada, mas com as duas equipes não mostrando um futebol criativo. O Náutico marcou bem no meio de campo, mas faltou lucidez na hora de atacar. Além disso, o time não teve poder de penetração. As oportunidades surgiram em chutes de fora da área. Aos 26 minutos, Siolé arriscou e Joélson se esticou para fazer a defesa.
Aos 33 minutos, o Petrolina, mesmo não conseguiundo chegar ao ataque com qualidade, conseguiu abrir o placar. Assim como o primeiro lance de perigo, Cicnho cobrou falta e Lau, de cabeça, desviou para as redes. Dois minutos depois, a zaga do Náutico falhou e Diogo Carioca, dentro da área, pegou de primeira. Gideão segurou.
No segundo tempo, a história foi outra. O técnico Waldemar Lemos colocou Rodrigo Tiuí no lugar do lateral Marquinhos e Ronaldo Alves na zaga, entrando na vaga de Léo. Assim, o Náutico ficou mais solto em campo, buscou o ataque e criou muitas oportunidades.
Para se ter uma ideia, aos nove minutos, o Timbu fez uma verdadeira blitz na área do Petrolina. Durante dois minutos, o Náutico ficou na área do adversário, pressionando e finalizando. Na sequência do lance, perderam Rodrigo Tiuí, Siloé e Jéferson chances de empatar o jogo. O goleiro da Fera teve que se virar como pode.
Mas não demorou muito para o Náutico consegui seu objetivo. Aos 19 minutos, Eduardo Ramos tocou para Siloé. O atacante fez bem o pivô. Ele segurou a bola e só soltou quando Eduardo Ramos passou. O meia arrematou, mandando a bola para as redes sem chaces para Jaílson.
O Náutico passou a gostar do jogo. E, enfim, o time alvirrubro dominou as ações. A equipe foi mais agressiva e não deixou o Petrolinar ir ao ataque. O lateral Jéfesron foi a principal peça no apoio ao ataque. Foi dos seus pés que, aos 25 minutos, surgiu uma ótima oportunidade para Rodrigo Tiuí, dentro da área, chutar para fora.
O Petrolina teve poucas oportunidades. As que surgiram foram em cobranças de faltas. Numa delas, a bola foi cruzada na área e Lau, de cabeça, mandou nas mãos do goleiro Gideão.
No último lance, o volante do Náutico Derley poderia ter garantido a vitória. A bola foi lançada e o jogador estava em condição legal. Mas a arbitragem assinalou impedimento. Os dirigentes do Náutico, ao final do jogo, fizeram duras críticas ao assistente Wilton Lins.
Ficha do jogo:
Petrolina: Jaílson; Gustavo, Lau, Sidnei e Jéferson Petrolina; Júlio, Fábio (Alan, depois, Jandir), Cinho e Giovani; Diogo Carioca e Anderson. Técnico: Pedro Manta.
Náutico: Gideão; Marquinho (Rodrigo Tiuí), Marlon, Leo (Ronaldo Alves) e Jefferson; Lenon, Auremir, Derley, Souza (Elicarlos) e Eduardo Ramos; Siloé. Técnico: Waldemar Lemos.
Local: Estádio Paulo Coelho, em Petrolina.Árbitro: Ricardo Jorge. Assistentes: Albert Júnior e Wilton Lins. Gol: Fábio, aos 33 minutos, Eduardo Ramos, aos 19 minutos do segundo tempo. Cartões amarelos: Léo, Lau, Anderson, Gustavo e Derley.Público: 4.510. Renda: R$ 33.235.
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