sábado, 8 de janeiro de 2011

Falta de acerto frustra festa do Grêmio para Ronaldinho

Convicto de que anunciaria a contratação de Ronaldinho Gaúcho nesta sexta-feira (7), o Grêmio chegou a iniciar a preparação da recepção do novo reforço. Mas a festa foi frustrada pela falta de acerto com o jogador, que ainda negocia seu futuro e também é pretendido por Palmeiras e Flamengo.

Na manhã desta sexta-feira, funcionários do Grêmio começaram a instalar caixas de som no Estádio Olímpico, numa clara preparação para receber Ronaldinho. Depois de um dia de negociação, novamente sem acerto, o material foi retirado do local no final da tarde, frustrando os torcedores.

"Talvez tenha havido algum tipo de antecipação (na preparação para a festa de recepção), mas isso é irrelevante. O importante é que estamos avançando no processo de negociação", disse o vice-presidente de futebol do Grêmio, Antônio Vicente Martins, em entrevista na tarde desta sexta-feira.

A diretoria do Grêmio sustenta que já chegou a um acerto com Ronaldinho, mas ainda está elaborando o contrato do jogador - o clube gaúcho mantém esse discurso desde quarta-feira. "Acredito que a gente vai conseguir chegar a uma finalização do negócio", afirmou Antônio Vicente Martins.

Na quinta-feira, o irmão e empresário de Ronaldinho, Assis, garantiu que ainda não fechou negócio com nenhum dos clubes interessados. Mesmo porque, o acerto também depende do Milan, que tem contrato com o jogador até junho e exige uma compensação para poder liberá-lo antes do término do vínculo.

"Sempre existe a possibilidade de o negócio não sair, se uma das partes não aceitar a redação do contrato. Mas eu não acredito nisso. O importante é que os dois lados querem", explicou Antônio Vicente Martins, tentando manter a confiança e o otimismo do Grêmio na contratação.

Enquanto o Grêmio faz alarde e já conta com a chegada de Ronaldinho, Palmeiras e Flamengo trabalham em silêncio - os dois clubes também fizeram propostas oficiais para contratar o jogador. Resta saber quem levará a melhor nessa disputa, que, segundo Assis, pode durar até a próxima quarta-feira.

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