O tabu virou fumaça em grande estilo. Com um bom aproveitamento de Geílson, o Náutico quebrou a escrita de quatro estreias seguidas sem vencer no Campeonato Pernambucano, e fez 3x0 no Petrolina, nesta quinta-feira (13), nos Aflitos. O time alvirrubro mostrou um bom nível de preparação física e soube controlar o jogo em praticamente todo tempo, o que fez da vitória não ter qualquer tipo de contestação.
O Náutico mostrou as virtudes e defeitos de um time em início de temporada desde os primeiros minutos. Entenda-se por isso muita disposição e falta de coordenação em algumas jogadas. E o Petrolina, apesar de ter tido mais tempo para preparar sua equipe, não mostrou competência para assustar, ao menos nos primeiros 25 minutos de partida.
O problema foi que os donos da casa abriram mão de utilizar seu meio-de-campo e escolheram os laterais para desafogar o jogo, principalmente Jeff Silva pelo lado esquerdo. Mas o primeiro grande lance saiu na bola parada. Rogério foi lançado por Geílson e foi derrubado. Éverton Luiz soltou uma bomba na cobrança da falta, que Romero conseguiu defender no susto.
A partir dos 25 minutos, o Petrolina conseguiu encaixar melhor a marcação. Com isso, o jogo ficou mais preso no meio. Mas se por um lado anulou o timbu, a equipe visitante não conseguia criar. Geílson ainda teve uma boa chance num cabeceio. Estava livre, mas mandou para fora.
Após os 30 minutos, os sertanejos conseguiram chegar um pouco mais no campo timbu, mas sem dar sustos no goleiro Douglas. No equilíbrio e com poucas chances concretas de gol, o Náutico saiu na frente numa jogada ensaiada. Após cobrança de falta, Jeff Silva acionou Flávio, que cruzou na medida para Walter, do segundo pau, cabecear sem chance para Romero. Apenas três minutos depois, Robertinho cruzou e Juninho, por muito pouco, não devolveu na mesma moeda. A bola passou raspando a trave direita.
O segundo tempo começou com bem menos agonia para o time mandante. Logo aos quatro minutos, o volante Fábio cortou um lançamento com o braço e Niélson Nogueira não titubeou na hora de apontar a marca da cal. Geílson foi para a cobrança e bateu firme, no canto direito.
O Petrolina trocou seus dois atacantes. Fernando e Nego Pai deram lugar a Rogério e Jackson. Mas o ataque que funcionou foi o do Náutico. Aos nove, Éverton rolou na pequena área e Geílson apenas escorou para o canto. Com três gols de vantagem, o Náutico pôde administrar melhor o ritmo e até se poupar.
Os jogadores mostraram-se menos afobados na troca de passes, o que deixou o time com mais posse de bola e evitou qualquer perspectiva de reação do Petrolina. Não seria exagero dizer que a partida, a partir daí, arrastou-se até o final. Algo esperado e inteligente por parte do Náutico.
A mesmice foi quebrada num lance de bola parada do Petrolina. Alemão bateu falta no canto e Douglas mostrou que, apesar de ter apenas assistido boa parte do segundo tempo, estava atento para defender, aos 34 minutos. Aos 42 minutos, Peter e Caiçara tramaram boa jogada e o primeiro acertou o travessão.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
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