quarta-feira, 9 de maio de 2012

Náutico deve anunciar mais oito jogadores até a estreia na Séria A

Blog do Torcedor


Fora da disputa do Pernambucano Coca-Cola, o Náutico segue focado na preparação para a disputa da Série A do Campeonato Brasileiro. Reforçar o elenco é o principal objetivo do Timbu que ainda pretende anunciar mais oito jogadores até a estreia contra o Figueirense no dia 19 de maio, no Orlando Scaperlli, em Florianopólis.

As contratações são para todos os setores do time - da defesa ao ataque. De acordo com o gerente de futebol do clube, Carlos Kila, dois laterais, um zagueiro, dois meias e três atacantes estão previstos para serem anunciados. "Estamos com um elenco reduzido ainda. São apenas 23 jogadores salvo engano. Queremos fechar o grupo com cerca de 30 atletas. Por isso vamos trabalhar para anunciar mais sete ou oito jogadores", disse.

Um dos nomes especulados para o Alvirrubro foi o do lateral-esquerdo Rodrigo Alvim, que atualmente está no Flamengo. Kila, porém, negou que o Náutico esteja interessado no atleta. "Conheço ele dos tempos de Grêmio e é um bom jogador. Contudo, não temos proposta para ele", afirmou o gerente.

Outro que não tem proposta do Náutico, segundo Kila, é o atacante Kieza, que foi artilheiro da Série B de 2011 pelo próprio Náutico. Segundo o dirigente, contratar Kieza é um sonho distante para o Timbu devido aos empecilhos financeiros. "Kieza sempre nos interessa, é um sonho que temos. No entanto, ele é muito caro e isso nos impossibilita de trazê-lo. Não há proposta alguma para ele".

Vélez surge como adversário do Santos na Libertadores

AFP


O argentino Vélez Sarsfield passou nesta terça-feira (8) às quartas de final da Copa Libertadores da América ao empatar por 1 a 1 com o colombiano Atlético Nacional, no jogo de volta disputado no estádio José Amalfitani, em Buenos Aires.

Com o resultado, Vélez surge como adversário do Santos, que decide sua passagem às quartas contra o boliviano Bolívar, nesta quinta-feira, na Vila Belmiro, após perder em La Paz por 2 a 1.

Na partida desta terça, Augusto Fernández abriu o placar para o Vélez, aos sete minutos do segundo tempo, e Luis Fernando Mosquera, aos 24, empatou para o Nacional. Os argentinos haviam vencido o jogo de ida, por 1 a 0, em Medellín.

Palmeiras quer classificação e mais um pouco de paz

Agência Estado


Após um período conturbado, o Palmeiras recebe o Paraná na noite desta quarta-feira (9), na Arena Barueri, para mostrar que realmente já apagou os erros do passado e que está pronto para ser um novo time. Com a vantagem de ter vencido em Curitiba por 2 a 1 e poder até perder por 1 a 0 para avançar às quartas de final da Copa do Brasil, a equipe não deve entrar em campo tão pressionada, mas a partida servirá para saber o que a torcida palmeirense poderá esperar do grupo daqui pra frente.

O que se viu no primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil já foi uma equipe com outro espírito, de quem realmente esqueceu a frustrante eliminação precoce no Paulistão. E as duas semanas que o Palmeiras teve livre sem jogos, só treinando, serviram também para alegrar o ambiente e para corrigir as falhas. "Foi um tempo para melhorar e chegar com força para a Copa do Brasil", disse o atacante argentino Barcos. "E o grupo sempre esteve forte e bem."

O time que vai entrar em campo nesta quarta-feira não deve ser muito diferente daquele que vai disputar o restante da temporada. Ao todo, seis jogadores já foram embora após o Campeonato Paulista. E apenas três chegaram - o meia Felipe e o atacante Mazinho estão relacionados para enfrentar o Paraná. Como dificilmente vão chegar mais reforços, a cara do Palmeiras deve ser essa mesma, já para a torcida se acostumar.

Mais uma vez fazendo mistério, Felipão deve levar uma dúvida até o momento da partida: quem será o companheiro de Barcos no ataque. Recuperado de contusão, Maikon Leite está à disposição e luta por vaga com Mazinho.

Apesar da vantagem no confronto com o Paraná, o elenco palmeirense está alerta e sabe que um tropeço mudará todo o rumo do clube. Em caso de eliminação, a crise voltará e mais mudanças podem acontecer no elenco. "Se tomar um gol em cinco minutos muda tudo", apontou Barcos.

O gerente de futebol César Sampaio é mais realista e projeta o futuro. Tenta não pensar em uma eliminação nesta quarta-feira, mas garante que, mesmo avançando às quartas de final, o clima no clube não será de paz eterna. "Eu não garanto a nenhum jogador tranquilidade", contou o dirigente. "É muito mais um alívio momentâneo, um sentimento de dever cumprido."

domingo, 1 de abril de 2012

Santa Cruz supera o Náutico e assume a vice-liderança do Pernambucano

Agência Estado

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O Santa Cruz não precisou de um bom futebol para vencer o seu primeiro clássico no ano. A Cobra Coral superou o Náutico por 1 a 0, com gol de Renatinho, na tarde deste domingo, no Arruda, em um clássico em que os alvirrubros tiveram uma grande posse de bola, mas uma enorme limitação ofensiva. Os tricolores mostraram força defensiva ao segurar os 3 pontos mesmo jogando parte do segundo tempo com um jogador expulso.

A vitória -- a sétima seguida -- leva os tricolores à vice-liderança do Pernambucano Coca-Cola, agora com 41 pontos, passando o Salgueiro, que empatou com o Belo Jardim e ficou nos 40. Já o Timbu amarga o quinto jogo sem vitórias, segue sem vencer clássicos na competição, na quarta colocação, com 35 pontos, e existe risco de o técnico Waldemar Lemos sair do clube.

Os corais ficaram com um jogador a menos durante 27 minutos no segundo tempo, entre os 13 e os 40, momentos das expulsões do volante Anderson Pedra, do Santa, e de Jefferson, do Náutico.

O JOGO - O panorama pré-clássico apontava uma necessidade de vitória talvez maior por parte do Náutico, pressionado por uma sequência de resultados ruins e com diretores falando que o futuro do treinador Waldemar Lemos depende de resultados positivos. Os alvirrubros, de fato, entraram dispostos a dominar a partida, valorizando a posse de bola e tomando iniciativa. Mas, aos poucos, foi possível perceber que havia um falso domínio, que se estenderia por toda a partida.

Com a bola aos pés, os alvirrubros ficavam tocando para o lado, não passavam da intermediária e não conseguiam penetrar a defesa do Santa Cruz. Os corais se fechavam no início, mas buscaram adiantar a marcação e facilmente neutralizaram o ineficiente sistema ofensivo alvirrubro, que já tinha passado em branco nas três últimas partidas.

Em lances de ataque, havia uma certa igualdade entre as duas equipes. Entretanto, o Santa Cruz era mais perigoso porque tinha Dênis Marques e Renatinho, enquanto Siloé não conseguia concluir sequer uma jogada, insistindo na individualidade e exagerando no drible.

A igualdade no placar foi quebrada num detalhe. A predominância de Renatinho sobre Auremir. O lateral tricolor já tinha tentado um chute antes, defendido por Felipe. Mas, na segunda chance foi letal. O gol aconteceu quando Dênis Marques recebeu de Geílson, tentou um chute para o gol, que foi rebatido por Ronaldo Alves, e na sobra, inteligentemente, Dênis rolou para a esquerda, onde Renatinho apareceu completamente livre de marcação e bateu forte e no alto, de primeira. Felipe espalmou, mas não mudou a trajetória da bola, que só parou nas redes, aos 19 minutos.

As tentativas de ataque do Náutico ficaram restritas a chutes de fora da área e a jogadas de bola parada. Lenon tentou dois chutes de longe, defendidos por Tiago Cardoso. Siloé cabeceou duas vezes após cobranças de escanteio, mas mandou uma acima do gol e outra em direção ao goleiro coral.

Percebendo que Siloé abusava de erros por sempre tentar a jogada individual, o volante Derley chegou a dar uma bronca nele num lance em que o passe era a melhor opção.

Por outro lado, Dênis Marques, bem mais objetivo e perigoso, tentou uma boa jogada individual perto do fim do primeiro tempo, livrando-se de dois jogadores num espaço curto e perdendo a bola quando o terceiro chegou, justo quando viria a finalização, perto do fim do primeiro tempo. Ele também tentou uma bicicleta, mas não pegou bem, e Felipe segurou.

Mesmo não apresentando um bom futebol, o Santa Cruz terminou a etapa vencendo por 1 a 0, porque foi mais objetivo e teve a qualidade na finalização para abrir o placar.



SEGUNDO TEMPO -
Pouco mudou no início da etapa complementar. Só aos oito minutos, a primeira boa jogada ofensiva do Náutico na partida. O time saiu tocando a bola até que Eduardo Ramos cruzou da direita, um defensor tirou de cabeça e Dorielton chutou num voleio. A bola bateu num defensor dentro da pequena área e fiu afastada.

O Santa Cruz não conseguia melhorar o seu futebol no segundo tempo e continuava preso em sua defesa, com mais posse de bola do Náutico. O técnico Zé Teodoro poderia tentar alguma modificação no sistema de jogo, como a entrada do meia Natan na vaga de um dos três volantes, mas preferia manter a marcação forte.

De tanto ter de parar as jogadas do Náutico, o volante Anderson Pedra tomou o segundo cartão amarelo aos 13 minutos. Então Zé mexeu a fim de preservar a defesa: tirou Geílson e pôs o zagueiro Vágner. Pouco depois, Natan entrou na vaga do apagado Luciano Henrique.

A equipe coral se fechou, e o Náutico tinha a possibilidade de envolver o adversário. No entanto, faltava uma boa articulação ofensiva, mais movimentação, tabelas, toques curtos, triangulações para furar o bloqueio.

Aos 22, Marquinho entrou no lugar de Lenon e foi jogar como meia, buscando auxiliar Eduardo Ramos na criação. No ataque, Léo já havia entrado aos 12 minutos na vaga de Dorielton.

A esta altura, o jogo já se tinha se transformado em ataque contra defesa. Totalmente fechado, o Santa tentou mais velocidade na troca de Dênis Marques por Flávio Recife.

O Náutico chegou muito perto do empate num cabeceio de Marquinho que passou ao lado da trave, após cruzamento de Jefferson, aos 36 minutos.

Os alvirrubros seguiam tentando o empate, mas esbarrando nas suas limitações. Aos 40, um alívio para o Santa Cruz: o lateral-esquerdo alvirruro, Jefferson, foi expulso. O árbitro Sebastião Rufino Filho viu uma agressão do jogador a Natan e mostrou o vermelho direto. Ainda havia tempo, mas os corais seguiram bloqueando bem e asseguraram a sétima vitória seguida.

Leão corrige erro, São Paulo vira e recupera liderança

Agência Estado

O domingo foi de redenção para o São Paulo em Itu. Depois de levar 2 a 0 do Ituano no primeiro tempo, a equipe tricolor foi atrás do resultado na volta do intervalo e chegou à vitória com o placar de 4 a 2, fechando a 17.ª e penúltima rodada do Paulistão na liderança do torneio.

Rhodolfo, que marcou contra, respondeu com os dois gol que levaram ao empate. Jadson, barrado por Leão, entrou no segundo tempo, mudou a cara do jogo, e deu as assistências para os gols do zagueiro. Já Emerson Leão, que errou feio na escalação, com Fabrício no time e Jadson no banco, corrigiu o problema no intervalo e comemorou a nona vitória seguida do seu time. Lucas fez um golaço de fora da área e William José fechou a contagem.

Com 40 pontos e saldo de 22 gols, o São Paulo volta à frente do Corinthians, que tem a mesma pontuação, mas sete a menos de saldo. Até o fim da primeira fase, o time tricolor ainda pega o perigoso Mogi Mirim (quinto colocado), no Morumbi, e visita o Linense.

Já o Ituano, que estacionou nos 19 pontos, em 11.º, termina a rodada sem chances de avançar às quartas de final do Paulistão e atrás de Mirassol (21) e Paulista (19) na briga direta por uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro.

O JOGO
- O São Paulo entrou em campo com uma formação muito diferente daquela que venceu oito jogos seguidos. A principal mudança foi tática. Com Jadson em má fase e Fernandinho vindo de dois gols contra o Catanduvense, Leão decidiu pela troca e montou o time com três atacantes. Casemiro, que seria outra opção para dar um passe decisivo, saiu para Fabrício finalmente estrear. Cortês, que sentiu lesão muscular no vestiário, deu lugar ao garoto Henrique Miranda e Piris recuperou a titularidade no lugar de Rodrigo Caio, que vinha melhor que ele.

Sem opções pelas laterais e com um meio-campo burocrático (só Cícero tem capacidade de criar), o São Paulo viu o Ituano equilibrar as ações no meio e criar as primeiras chances de gol. Para piorar, Denis errou o tempo de bola numa batida de falta de Anderson Salles, a bola cruzou a área e, quando o goleiro viu, já era tarde para tentar a defesa. Era o primeiro gol do Ituano.

Com Fernandinho, Lucas e Willian buscando o jogo, o ataque do São Paulo até conseguia produzir quando a bola chegava. O problema é que dali para trás a coisa não funcionava. Aos 31, Alex Ferreira ganhou de Henrique Miranda na corrida, tocou para trás e Rhodolfo marcou contra.

No intervalo, Leão tentou corrigir o erro óbvio. Tirou o inoperante Fabrício e colocou Jadson. Em 14 minutos o reforço mais caro do São Paulo para 2012 mudou a cara do jogo. Em duas bolas paradas, um escanteio e uma falta, deu duas assistências precisas para Rhodolfo fazer de cabeça e compensar o gol contra e ainda ficar com crédito.

A virada veio num golaço de Lucas. O atacante recebeu pelo lado direito, arriscou da intermediária, e acertou o ângulo direito do gol de Roberto, que nada podia fazer para defender. O são-paulino, aliás, sofreu com o revezamento de faltas pelo lado do Ituano e com a complacência do árbitro Rodrigo Braghetto.

A sorte realmente tinha mudado de lado. Com moral, o São Paulo chegou ao quarto gol aos 30 minutos, com um chute de William José, de fora da área, que entrou rasteiro no canto direito do gol do time de Itu.

Emerson Leão, que desde o início do ano dizia que só seria justo cobrar boas atuações do time em abril parece ter gostado do que viu no segundo tempo. Além de Jadson no lugar de Fabrício, não fez mais nenhuma troca.

FICHA TÉCNICA:

ITUANO 2 X 4 SÃO PAULO

ITUANO - Roberto; Thiago Gomes, Anderson Salles e Vitor Hugo (Chapinha); Alex Ferreira, Rodrigo Costa, Bruno Martins, Alemão (Davi Ceará) e Elton (Gustavo); Thiago Bezerra e Adaílson. Técnico - Roberto Fonseca.

SÃO PAULO - Denis; Piris, Rhodolfo, Paulo Miranda e Henrique Miranda; Fabrício (Jadson), Denilson e Cícero; Lucas, Fernandinho e William José. Técnico - Emerson Leão.

GOLS - Anderson Salles, aos 9, e Rhodolfo (contra), aos 31 minutos do primeiro tempo. Rhodolfo, aos 10 e aos 14, Lucas, aos 20, e William José, aos 30 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Rodrigo Braghetto.

CARTÕES AMARELOS - Gustavo, Adaílon, Vitor Hugo, Alemão, Thiago Gomes, Piris e Fernandinho.

RENDA - R$ 329.745,00.

PÚBLICO - 10.521 pagantes.

LOCAL - Estádio Novelli Júnior, em Itu.

Salgueiro empata e cai para terceiro no estadual

Blog do Torcedor

O Salgueiro decepcinou e ficou apenas no empate em 2x2 contra o Belo Jardim no Cornélio de Barros, em Salgueiro. Cadinho e Fábio Recife abriram o placar para os visitantes, enquanto Peri e Júnior Ferrim empataram para o Carcará no segundo tempo.

O resultado de igualdade e a vitória do Santa Cruz no Clássico das Emoções contra o Náutico tiram o Salgueiro da vice-liderança do Pernambucano Coca-Cola. Agora o Carcará está em terceiro com 40 pontos. O Belo Jardim permanece em décimo com 21.

Ainda no Sertão, aconteceu a partida com maior número de gols neste estadual. O Petrolina venceu o Porto por 4x3 no Paulo Coelho, em Petrolina. Kiros, duas vezes deixou o Gavião em vantagem, enquanto Toninho e Julinho empataram no primeiro tempo. Na etapa complementar, Souza deixou o Petrolina em vantagem, mas Joelson voltou a empatar. Quando todos pensavam que a igualdade seria o resultado final, Souza voltou a colocar o Petrolina na frente de forma definitiva.

O resultado mantém a Fera Sertaneja com pequenas chances de chegar ao G4. Os sertanejos estão em quinto com 29 pontos a seis do Náutico que tem 35. Para se classificar, o Petrolina precisa vencer os dois últimos jogos e torcer para que o Náutico não pontue mais. Além disso, também será necessário diminuir a diferença de saldo de gols que atualmente é de 16 (13 do Náutico contra -3 do Petrolina). Já o Porto, fica longe da briga da série D. O Gavião está em sétimo com 24.

Vindo para o Agreste, tivemos o empate 2x2 surpreendente do Central contra o já rebaixado e lanterna América no Luiz Lacerda, em Caruaru. França abriu o placar para o Mequinha, enquanto Thiago Silva e Váldson deixaram a Patativa na frente. No final da partida, França atacou novamente e decretou números finais ao confronto. O empate deixa o Central em oitavo com 24 pontos. O Periquito segue em último com oito.

No outro jogo da rodada, apenas um gol na vitória do Ypiranga sobre o Araripina no Chapadão do Araripe, em Araripina. Cristiano foi o autor do gol da Máquina de Costura. O Ypiranga segue em sexto com 28 e perto das duas vagas para os pernambucanos na Série D. O Araripina continua na vice-lanterna com 17.

Confira abaixo os próximos jogos do Pernambucano Cola-Cola:

Sábado (07/04)
Náutico x Serra Talhada

Domingo(08/04)
Petrolina x Ypiranga

Salgueiro x Araripina

Belo Jardim x Central

Porto x Sport

Santa Cruz x América

Sport goleia Serra Talhada por 5x0 na Ilha

Blog do Torcedor


Em um jogo que se desenhou complicado no início, o Sport goleou o Serra Talhada por 5x0 na Ilha do Retiro na noite deste sábado pela 20º rodada do Pernambucano Coca-Cola. Marcelinho duas vezes, Jael, Ruan e Jheimy marcaram para o Leão que aplicou a segunda maior goleada do torneio - a primeira foi do Santa Cruz sobre o Petrolina, 6x0 no Arruda. Com o resultado positivo, o Sport permanece na liderança do estadual com 44 pontos. O Serra continua em nono com 21 podendo ainda ser ultrapassado pelo Belo Jardim que tem 20 e joga contra o Salgueiro neste domingo no Cornélio de Barros, em Salgueiro.

Apesar do placar elástico, o Rubro-negro apresentou deficiências nas laterais com Thiaguinho e Marquinhos Gabriel e na saída de bola. O lado positivo continuou sendo o meia Marcelinho Paraíba. O poder de finalização também merece destaque. Dos cinco gols, três surgiram dos pés de atacantes.

Na próxima rodada o Sport visita o Porto no Luiz Lacerda, em Caruaru, enquanto o Serra Talhada encara o Náutico nos Aflitos.

O JOGO: Ao contrário do que se esperava, o Serra Talhada foi a primeira equipe a assustar na partida. Logo aos cinco minutos, Josias arriscou de longe e acertou o travessão. Melhor postado no início do primeiro tempo, o Cangaceiro era quem tomava a iniciativa principalmente com jogadas pelas laterais.

No entanto, apesar do domínio inicial, o Serra cometeu um erro grave diante deste time do Sport, fez falta na entrada da área. Na cobrança, Marcelinho Paraíba não desperdiçou a chance e mandou para o fundo das redes abrindo o placar na Ilha do Retiro aos nove.

O gol, que deveria trazer mais tranquilidade para o Sport, surtiu efeito contrário. O Serra Talhada era a equipe mais consciente em campo. O Leão, armado no 3-5-2, apresentava pouca lateralidade com os alas e se limitava a contra-atacar o adversário pelo meio. A saída de bola também apresentava deficiência com os zagueiros arriscando muitos chutões.

Em busca do empate, o Serra seguiu pressionando o Sport. Aos 16, após escanteio cobrado, Júnior Negrão quase iguala o placar em chute de fora da área. A bola outra vez foi no travessão de Magrão que apenas ficou olhando e torcendo para não sofrer o gol.

A partir dos 30, o Sport começou a se reorganizar na partida e a ousar um pouco mais no jogo. Com mais calma, o Rubro-negro passou a criar jogadas no meio de campo principalmente com Marcelinho Paraíba, que outras vez era o maestro da equipe. Em uma das jogadas do meia, Jael quase ampliou o placar em favor do Leão. O avançado recebeu passe na grande área, limpou o lance e chutou forte para boa defesa de Carlos.

Com a melhora do Sport, o jogo ficou lá e cá. Pouco tempo depois da chance do Sport, o Serra quase empata com Joãozinho. O jogador entrou cara a cara com Magrão e chutou firme para defesa do goleiro Carlos. No rebote, Bruno Aguiar salvou os donos da casa.

Com chances perdidas para ambos os lados, o placar de 1x0 a favor do Sport não foi alterado. O Leão desceu para os vestiários com a vantagem.

SEGUNDO TEMPO: No início da etapa complementar, o panorama do primeiro tempo não foi alterado. O Serra seguia assustando, enquanto o Sport continuava fraco pelos lados e na saída de bola. O lateral-esquerdo Marquinhos Gabriel fazia uma partida bastante discreta. Na direita Thiaguinho até aparecia, mas também era tímido.

No entanto, ao contrário do primeiro tempo quando desperdiçou as chances criadas, o Rubro-negro conseguiu chegar aos gols. E outra vez ele veio dos pés de Marcelinho Paraíba. Aos 16, o meia fez jogada individual na grande e chutou colocado no canto esquerdo do goleiro Carlos que nada pode fazer.

O gol sofrido fez o Serra Talhada diminuir o ritmo. A equipe sertaneja sentiu o baque e recuou excessivamente. A atitude não foi perdoada pelo Sport. Aos 20, Jael cobrou falta com perfeição e marcou o terceiro do Leão para festa nas arquibancadas.

O clima de goleada que já desenhava foi consolidado aos 31 com o jovem Ruan. O atacante dominou bola na grande área e chutou forte marcando o seu primeiro gol como profissional. Ruan se emocionou bastante com o gol e caiu no gramado chorando.

A festa rubro-negra, que já era grande, ficou ainda maior aos 36. Jheimy recebeu passe na esquerda e partiu para cima. O avançado entrou na área e mandou para o fundo das redes sertanejas. Não perca a conta torcedor, 5 a 0 para o Sport.

Com tantos gols sofridos, o Serra nada mais pode fazer do que aguardar o fim da partida. O Sport também preferiu se poupar e não agrediu mais o Cangaceiro. Restou apenas esperar o apito final de Gilberto Castro Júnior.

FICHA DA PARTIDA: SPORT 5X0 SERRA TALHADA

Sport: Magrão; Bruno Aguiar, Edcarlos e Aílson; Thiaguinho (Ruan), Rivaldo, Naldinho, Marcelinho Paraíba e Marquinhos Gabriel; Jael (Diogo) e Willians (Jheimy). Técnico: Mazola.

Serra Talhada: Carlos; Jaildo (Felipe), Alex Costa e Stanley; Joãozinho (Caio), Élton, Júnior Negrão, Kássio, Josias e Janeílton; Jessuí (Marcondes). Técnico: Bagé.

Campeonato: Pernambucano Coca-Cola. Local: Ilha do Retiro. Árbitro: Gilberto Castro Júnior. Assistentes: Roberto José e Marcelino Castro. Gols: Marcelinho Paraíba para o Sport aos 9 do primeiro tempo e aos 16 do segundo; Jael aos 20 do segundo; Ruan aos 31 do segundo e Jheimy aos 36 do segundo. Amarelos: Willians, Marcelinho Paraíba, Thiaguinho e Jael para o Sport; Janeílton, Stanley e Felipe para o Serra Talhada. Público: 15.733. Renda: R$ 97.185.

domingo, 11 de março de 2012

Palmeiras faz 6 a 2 e volta à vice-liderança no Paulista

Ne10

O Palmeiras não tomou conhecimento do Botafogo e, com uma ótima atuação coletiva, goleou por 6 a 2 neste domingo, mesmo atuando fora de casa. Os visitantes ainda contaram com a fragilidade do adversário para conseguir o resultado sem grandes dificuldades, em partida pela 13.ª rodada do Campeonato Paulista. O atacante Barcos voltou a se destacar, marcou duas vezes e chegou a sete gols pelo clube.

A vitória fez com que o Palmeiras chegasse aos 29 pontos, ultrapassando Santos e Mogi Mirim e assumindo a segunda colocação da competição, um ponto atrás do líder Corinthians. Na próxima rodada, a equipe, que segue como a única invicta do Paulista, receberá a Ponte Preta no Pacaembu, às 18h30, no sábado.

Já o Botafogo chegou à sua terceira derrota nas últimas quatro partidas e está na zona de rebaixamento, com nove pontos, na 17.ª posição. Na próxima rodada, o time de Ribeirão Preto vai a Bragança Paulista, onde enfrenta o Bragantino, no próximo domingo, às 18h30.

Neste domingo, o Palmeiras foi a campo reforçado por Valdivia, que fez sua primeira aparição como titular depois de se recuperar de uma lesão muscular. O chileno ocupou a vaga de Daniel Carvalho, fez uma boa partida e chegou a ter o nome gritado pela torcida no segundo tempo.

O domingo ainda foi importante para Luiz Felipe Scolari, que se isolou como segundo técnico com mais partidas pelo Palmeiras, atrás apenas de Osvaldo Brandão. Agora ele tem 368 jogos pelo clube, contra 367 de Vanderlei Luxemburgo.

O JOGO - O Palmeiras começou o jogo imprimindo seu ritmo, sem tomar conhecimento do Botafogo. Assim, os visitantes criaram quatro boas chances antes dos 20 minutos e o primeiro gol só não saiu por causa da grande atuação do goleiro Juninho. Na primeira oportunidade, aos 7, Maikon Leite se enrolou com o zagueiro do Botafogo, a bola tocou em sua mão, mas o árbitro não marcou. O atacante palmeirense aproveitou e bateu, exigindo boa defesa de Juninho. O lance gerou muitas reclamações dos botafoguenses.

Quatro minutos depois, Marcos Assunção bateu de longe, o goleiro fez boa defesa mas rebateu para o meio da área. Maikon Leite aproveitou e finalizou, mas Juninho se recuperou. Mais três minutos e o Palmeiras voltou a levar perigo. Márcio Araújo arrancou do meio de campo e tocou para Barcos, o argentino conseguiu tirar de seu marcador e bateu para nova boa defesa de Juninho.

Aos 18, o time visitante continuou a pressão. Maikon Leite deu bela arrancada, passou por um marcador e deixou Barcos de frente para o gol. O argentino dominou errado, ainda conseguiu driblar o goleiro, mas foi travado antes da finalização. Até que, aos 23 o Palmeiras abriu o placar. Marcos Assunção recebeu a bola na direita e cruzou para a área. Valdivia deu um leve desvio, mas foi o zagueiro Marquinhos, de cabeça, quem tocou contra a própria meta e marcou.

Depois do gol, o Palmeiras reclamou muito de um pênalti não marcado em João Vitor, que foi calçado perto da linha de fundo. Com a vantagem, o ritmo da equipe diminuiu, o Botafogo equilibrou as ações, mas não criava nenhuma chance real de gol.

Com o time da casa indo para cima, o Palmeiras aproveitou os espaços e aumentou o placar em um contra-ataque. Juninho arrancou pela esquerda e deu lançamento perfeito para Maikon Leite. O atacante avançou, tirou o zagueiro Marco Aurélio e marcou o segundo do Palmeiras. Assim, a primeira etapa terminou em 2 a 0.

O Palmeiras voltou para o segundo tempo com a mesma postura do primeiro e aumento logo aos 9 minutos, em um gol que mostrou a qualidade coletiva da equipe. Márcio Araújo arrancou pelo meio e deu ótimo passe para Juninho. Esperto, o lateral aproveitou a saída do goleiro e rolou para Valdivia, que passou pelo marcador e tocou para Barcos. O atacante argentino só teve o trabalho de empurrar.

Com a ampla vantagem, os visitantes relaxaram e bobearam na saída de bola. Aos 12 minutos, Leandro Amaro perdeu para Caíque, que tabelou com seu companheiro e saiu de frente para Deola. No entanto, o atacante pegou muito embaixo na bola, perdendo a melhor chance do Botafogo até então.

Qualquer chance de reação dos anfitriões, no entanto, foi por água abaixo logo em seguida, quando o zagueiro Marquinhos foi expulso, após falta em Barcos. Alessandro até chegou a diminuir para o Botafogo aos 32 minutos, após cruzamento de Álvaro e falha de Juninho na marcação. Mas aos 35, Ricardo Bueno marcou de cabeça, após cobrança de falta de Daniel Carvalho. O atacante havia entrado há menos de um minuto no lugar de Valdivia.

O final de jogo ficou ainda mais movimentado. Aos 42 minutos, Marco Aurélio ainda marcou o segundo dos anfitriões, mas Juninho aos 46, aumentou para o Palmeiras. Quando parecia que tudo estava resolvido, o goleiro Juninho, do Botafogo agrediu o lateral-esquerdo do Palmeiras. Resultado: pênalti e expulsão. Na cobrança, Barcos marcou o sexto e definiu o placar.

Ypiranga vence e encosta no G4

Ne10

O Ypiranga comprovou que está vivendo uma grande fase no Pernambucano Coca-Cola. A equipe do técnico Reginaldo Souza venceu o Serra Talhada, por 1x0, gol assinalado pelo meia Otacílio, e já está na quinta colocação, com 24 pontos, dois a menos do que o Santa Cruz, que é o time que fecha o G4. Essa é a sexta partida sem derrota da Máquina de Costura, que, na próxima rodada, encara o Náutico, no estádio Otávio Limeira, em Santa Cruz do Capibaribe. O Serra Talhada está em sétimo, com 19 pontos. Na próxima rodada, o time sertanejo enfrenta o Belo Jardim, em casa.

No Sertão do Araripe, o Araripina ficou no empate com o Central, em 1x1. A Patativa abriu o placar, através de Tiago Santos, gol marcado aos 24 minutos do primeiro tempo. O Bode igualou o placar aos 44 minutos da primeira etapa, gol marcado por Gideon. O Central está em oitavo, com 19 pontos, enquanto o Araripina continua na zona de rebaixamento, com 16. Na próxima rodada, o Central recebe o Santa Cruz, em Caruaru, e o Araripina enfrenta o Petrolina, também em casa.

Em Caruaru, o Porto fez valer o mando de campo para bater o Belo Jardim, por 2x0. Os gols foram marcados no primeiro tempo. Moisés, aos 40, e Joélson, aos 41. O Gavião passou a somar 18 pontos, tomando a nona posição do adversário desta tarde, que tem 17. Na próxima rodada, o time de Caruaru encara o lanterna América, no Ademir Cunha, enquanto o Belo Jardim vai tentar se recuperar no Sertão, diante do Serra Talhada.

Santa Cruz acaba com o cartaz do Salgueiro: 2x0

Blog do Torcedor



O Santa Cruz construiu sua vantagem no primeiro tempo, dominou amplamente o segundo e acabou com o cartaz do Salgueiro ao fazer 2x0 na tarde deste domingo (11), no Arruda. O resultado manteve os corais na quarta posição agora com 26 pontos. O Carcará fica com a segunda posição com 34, dois atrás do Sport, que venceu o América no sábado e é o novo líder. O placar poderia ter sido mais elástico pela etapa final dos corais. Os donos da casa não tomaram conhecimento do Carcará, que apenas assistiu ao jogo, completamente anulado.

Mais preocupados em não deixar o adversário jogar, Santa Cruz e Salgueiro abusaram das faltas nos primeiros cinco minutos. Bola rolando, quase nada. Aos poucos e com paciência, o tricolor ganhou domínio territorial mas sem conseguir finalizar. O time sertanejo se encolheu para estudar o adversário até encontrar a melhor forma do contra-ataque. E nem demorou muito a descobrir. Aos 12 minutos, Fabrício Ceará caiu pelo lado esquerdo e tocou para Clébson. Ele entrou na área e rolou para Elvis, que não alcançou a bola.

Esse lado, o direito da defesa coral, rendeu outros sustos. Em parte pelo posicionamento do lateral Eduardo Arroz. Em parte pela cobertura mal feita, mesmo com três volantes. Irritada, a torcida ensaiu os primeiros apupos em cima de Arroz. O jogador inverteu a situação ao construir a melhor chance dos tricolores até o momento. Em oportunidades o jogo estava equilibrado. A diferença se fazia no modelo de jogo dos dois times.

Sem um meia que conduzisse a bola, o Santa vivia de bolas alçadas na área. O Salgueiro jogava com ultrapassagem do meias e bola no chão. Os problemas eram o passe final e a falta de apoio ofensivo de seus laterais. E usando a arma de seu oponente o Santa abriu o placar aos 38. Leo iniciou o contra-ataque. Sérgio Manoel acionou para Dênis Marques, que entrou na área e cruzou rasteiro. Leo já estava na marca do pênalti para chutar sem chance de defesa. Aos 45 minutos, Dutra ganhou na raça da zaga e chutou rasteiro para ampliar a vantagem.

O Carcará voltou para o segundo tempo com Alex Xavier no lugar do contundido Luiz Eduardo. Mas a principal alteração foi no posicionamento defensivo do Santa Cruz. O lateral-direito Eduardo Arroz guardou mais a posição e matou a válvula de escape do adversário. Clébson e Élvis tiveram que recuar mais para buscar o jogo. Sandro Manoel e Chicão tomaram conta do meio de campo e o domínio ficou amplamente favorável aos corais.

Logo aos oito minutos, Geílson teve uma boa chance de ampliar. Ele recebeu de Chicão e cortou para a perna direita. Luciano tocou de ponta de dedo e a bola foi a escanteio. Aos 14, o camisa 11 chutou novamente e o goleiro deu rebote. Alemão apareceu para cortar para escanteio. Vendo seu time completamente dominado, Neco acionou Dudu e Edmar para tirar Élvis e Clébson. Não adiantou nada. Sem movimentação os novatos foram presa fácil para a marcação coral.

De seu lado, Zé Teodoro entrou Renatinho na vaga de Weslley para dar mais velocidade ao contra-ataque. Deu tão certo que em menos de dez minutos o baixinho fez com que um adversário fosse expulso. Ao levar uma caneta do meia, Pio acertou-lhe um cascudo. O árbitro Neílson Santos viu e mostrou o cartão vermelho. Na confusão que antecedeu a exclusão, o técnico Zé Teodoro reclamou tanto que terminou indo embora mais cedo também.

Antes de descer, Teodoro mandou Carlinhos Bala no lugar de Geílson. Aos 38, Bala serviu Dênis Marques, que chutou por cima. O Salgueiro ficou apenas numa jogada individual de Edmar, que passou raspando a trave esquerda de Tiago Cardoso e nem lembrou o time que liderou o Estadual até a abertura desta rodada.

Ficha do jogo:

Santa Cruz: Tiago Cardoso; Eduardo Arroz, Leandro Souza, William e Dutra; Sandro Manoel, Chicão, Leo (Natan) e Weslley (Renatinho); Geílson (Carlinhos Bala) e Dênis Marques. Técnico: Zé Teodoro.

Salgueiro: Luciano; Marcos Tamandaré, Luiz Eduardo (Alex Xavier), Alemão e Peri; Pio, Dinho, Vítor Caicó (Dudu) e Clébson (Edmar); Fabrício Ceará e Elvis. Técnico: Neco.

Local: Arruda. Árbitro: Neilson Santos. Assistentes: Erich Bandeira e Jossemmar Dinz. Gols: Leo, aos 38; e Dutra, aos 45 do primeiro tempo. Cartões amarelos: Geílson, Chicão, Peri e Luciano. Expulsão: Pio. Renda: R$ 207.720. Público: 28.304.

Petrolina e Náutico ficam no empate no Sertão

Blog do Torcedor



Numa partida de dois tempos distintos, o Náutico conseguiu arrancar o empate, em 1x1, diante do Petrolina, no estádio Paulo Coelho, no Sertão do Estado, pela 16ª rodada do Pernambucano Coca-Cola. Depois de um primeiro tempo sofrível, tendo sofrido o gol da Fera sertaneja, o Timbu cresceu na segunda etapa, conseguiu empatar e poderia ter virado o jogo se não errasse nas finalizações. Na próxima rodada, o Náutico, que continua em terceiro, com 33 pontos, encara o Ypiranga ainda fora de casa, enquanto o Petrolina, que caiu para sexto, com 22 pontos, pega o Araripina, também longe dos seus domínios.

O Petrolina voltou a mostrar o seu futebol eficiente dentro dos seus domínios e o Náutico encontrou dificuldades para impor seu jogo. O time alvirrubro teve até mais volume de jogo. No entanto, faltou mais precisão nas poucas finalizações destes primeiros 45 minutos.

O Náutico foi a campo com o esquema 4-5-1. O time alvirrubro conseguiu obstruir as jogadas do Petrolina no meio de campo. Tanto que as melhores chances do time do interior surgiram nas bolas paradas. Aos 12 minutos, Cinho cobrou falta da esquerda, a bola passou por todo mundo e quase surpreende Gideão, que fez boa defesa. O lance seria um aviso do que viria a acontecer para o Timbu.

O time alvirrubro explorou bem as jogadas pelas laterais. Especialmente no lado esquerdo, com Jéferson, que buscou o jogo. Aos 14 minutos, ele avançou, passou pelo marcador e cruzou. O goleiro Jaíson espalmou e Siloé, no rebote, chutou. Jéferson Petrolina, quase em cima da linha, evitou o gol.

A partida continou equilibrada, mas com as duas equipes não mostrando um futebol criativo. O Náutico marcou bem no meio de campo, mas faltou lucidez na hora de atacar. Além disso, o time não teve poder de penetração. As oportunidades surgiram em chutes de fora da área. Aos 26 minutos, Siolé arriscou e Joélson se esticou para fazer a defesa.

Aos 33 minutos, o Petrolina, mesmo não conseguiundo chegar ao ataque com qualidade, conseguiu abrir o placar. Assim como o primeiro lance de perigo, Cicnho cobrou falta e Lau, de cabeça, desviou para as redes. Dois minutos depois, a zaga do Náutico falhou e Diogo Carioca, dentro da área, pegou de primeira. Gideão segurou.

No segundo tempo, a história foi outra. O técnico Waldemar Lemos colocou Rodrigo Tiuí no lugar do lateral Marquinhos e Ronaldo Alves na zaga, entrando na vaga de Léo. Assim, o Náutico ficou mais solto em campo, buscou o ataque e criou muitas oportunidades.

Para se ter uma ideia, aos nove minutos, o Timbu fez uma verdadeira blitz na área do Petrolina. Durante dois minutos, o Náutico ficou na área do adversário, pressionando e finalizando. Na sequência do lance, perderam Rodrigo Tiuí, Siloé e Jéferson chances de empatar o jogo. O goleiro da Fera teve que se virar como pode.

Mas não demorou muito para o Náutico consegui seu objetivo. Aos 19 minutos, Eduardo Ramos tocou para Siloé. O atacante fez bem o pivô. Ele segurou a bola e só soltou quando Eduardo Ramos passou. O meia arrematou, mandando a bola para as redes sem chaces para Jaílson.

O Náutico passou a gostar do jogo. E, enfim, o time alvirrubro dominou as ações. A equipe foi mais agressiva e não deixou o Petrolinar ir ao ataque. O lateral Jéfesron foi a principal peça no apoio ao ataque. Foi dos seus pés que, aos 25 minutos, surgiu uma ótima oportunidade para Rodrigo Tiuí, dentro da área, chutar para fora.

O Petrolina teve poucas oportunidades. As que surgiram foram em cobranças de faltas. Numa delas, a bola foi cruzada na área e Lau, de cabeça, mandou nas mãos do goleiro Gideão.

No último lance, o volante do Náutico Derley poderia ter garantido a vitória. A bola foi lançada e o jogador estava em condição legal. Mas a arbitragem assinalou impedimento. Os dirigentes do Náutico, ao final do jogo, fizeram duras críticas ao assistente Wilton Lins.

Ficha do jogo:

Petrolina: Jaílson; Gustavo, Lau, Sidnei e Jéferson Petrolina; Júlio, Fábio (Alan, depois, Jandir), Cinho e Giovani; Diogo Carioca e Anderson. Técnico: Pedro Manta.

Náutico: Gideão; Marquinho (Rodrigo Tiuí), Marlon, Leo (Ronaldo Alves) e Jefferson; Lenon, Auremir, Derley, Souza (Elicarlos) e Eduardo Ramos; Siloé. Técnico: Waldemar Lemos.

Local: Estádio Paulo Coelho, em Petrolina.Árbitro: Ricardo Jorge. Assistentes: Albert Júnior e Wilton Lins. Gol: Fábio, aos 33 minutos, Eduardo Ramos, aos 19 minutos do segundo tempo. Cartões amarelos: Léo, Lau, Anderson, Gustavo e Derley.Público: 4.510. Renda: R$ 33.235.



Grêmio goleia o Novo Hamburgo por 5 a 0

Agência Estado

Em meio à desconfiança do torcedor por conta das últimas atuações da equipe, o Grêmio conseguiu um grande resultado neste domingo, ao golear o Novo Hamburgo por 5 a 0, no Olímpico, pela segunda rodada do segundo turno do Campeonato Gaúcho. Com um ótimo segundo tempo, no qual marcou quatro gols, o time do Olímpico venceu um adversário difícil, que chegou à decisão do primeiro turno do estadual - perdeu para o Caxias nos pênaltis.

O Grêmio tem agora seis pontos em duas partidas no segundo turno liderando o Grupo 2. Na próxima rodada, a equipe do técnico Vanderlei Luxemburgo enfrenta o Veranópolis, fora de casa, no próximo domingo, às 16 horas. Já o Novo Hamburgo segue com apenas um ponto, na sexta colocação da chave e enfrenta o Pelotas, também no domingo, às 17 horas.

O time da casa começou melhor neste domingo e abriu o placar logo aos 6 minutos, com André Lima, que recebeu bom passe de Gabriel após bate-rebate na grande área. Mesmo com maior volume de jogo, o Grêmio não conseguiu ampliar e o primeiro tempo terminou em 1 a 0.

A etapa final começou como a primeira e os anfitriões marcaram o segundo logo aos 8 minutos. Marco Antônio recebeu boa bola pela direita e tocou para Kléber, que dominou a e bateu no alto. Aos 22 foi a vez de Souza marcar, de cabeça, após outra assistência de Marco Antônio.

Com a vitória assegurada, Vanderlei Luxemburgo mexeu na equipe e colocou Bertoglio. Aos 38 minutos, ele recebeu bom passe na esquerda e rolou para o volante Fernando, que só teve o trabalho de empurrar. O próprio argentino marcou mais um, aos 41 minutos, quando acertou bom chute de fora da área.

Sport vence o América e assume a liderança do Estadual

Blog do Torcedor



Como resultado, a bola corria demais, porém com pouca objetividade. O primeiro goleiro a fazer defesa foi Magrão, aos 12 minutos. Jaílton cruzou da direita e o goleiro interceptou a bola que iria nos pés de Flávio Barros. O time visitante, embora com maior posse de bola não conseguia traduzir em oportunidade de finalização. Os erros de passe, principalmente de Hamilton e Willians facilitaram a vida de Danilo.



Quando acertou o pé, o time da Ilha abriu o placar. Aos 19 minutos, Marcelinho Paraíba lançou Jael. O atacante foi derrubado quase em cima da linha da área. Na cobrança da falta, postaram-se Marcelinho Paraíba e Bruno Aguiar. O zagueiro tomou a frente, soltou uma bomba e Danilo não teve como evitar o gol.

A vantagem deixou os jogadores do Sport menos ansiosos e os do América mais temerosos. Com isso, os rubro-negros conseguiram tocar a bola com mais paciência e diminuir o índice de erros. Do outro lado, talvez por medo de ver a vantagem do adversário aumentar, os alviverdes retraíram-se. Foi pior, já que sobrou espaço para os leoninos aparecerem com mais gente no ataque. Foi assim que Tobi ampliou aos 30. Marcelinho pegou sobra da defesa e chutou. A bola desviou num jogador do América e caiu nos pés do camisa 3, que mandou para o gol.

Com o prejuízo ampliado o América veio dar sinal de vida aos 33 em boa jogada de Aílton. Ele chutou no canto direito e Magrão defendeu. O rebote foi nos pés de Flávio Barros, que tentou completar mas encontrou o capitão rubro-negro no meio do caminho. A jogada mostrou que o time da casa poderia ter criado mais problemas, já que o meia Marquinhos Gabriel e o volante Diogo estavam dispersos. Foi comum ver tanto Tobi quanto Bruno Aguiar precisando antecipar para cobrir o posicionamento do meio.

Isso aconteceu na jogada que gerou o gol americano, aos 38. Tobi deixou a posição para dar combate onde deveriam estar os volantes. A bola ficou com Carlos Alberto, que lançou Roma. Ele passou como quis por Renê e cruzou rasteiro. Magrão defendeu e, no rebote Flávio Barros empurrou para as redes. O primeiro tempo terminou com um susto: o zagueiro Bruno Aguiar tentou cortar uma bola e caiu com o rosto no chão. Desmaiou e saiu de ambulância.

Na volta para o segundo tempo, o Sport conseguiu jogar água fria no oponente logo no primeiro minuto. Willians fez bela jogada individual e chutou rasteiro, no canto direito de Danilo. O América demorou a assimilar o gol e partir para o jogo. Porém encontrou o meio de campo do Sport um pouco melhor posicionado que no final da primeira etapa.

Marquinhos Gabriel ficou mais centralizado e Willians trocou de posição com Marcelinho. Com isso o América teve menos espaço entre o meio e a defesa para pensar o jogo. O América só veio levar perigo aos 18 minutos numa cobrança de falta de Roma que Magrão tirou de soco.

A resposta rubro-negra veio no minuto seguinte. Ainda apagado em termos criativos, Marquinhos Gabriel entrou na área e chutou rasteiro para boa defesa de Danilo. O América lançou ao ataque e abriu espaço para o Sport contra-atacar. Em duas oportunidades, o goleiro Danilo teve que abandonar a área para evitar gols de Willians e Marcelinho Paraíba. Aos 33 ele espalmou uma bomba de Marquinhos Gabriel.

E quando parecia que o jogo estava totalmente favorável aos visitantes, o América diminuiu. Jaílton bateu falta na área e Leo Gama tocou de leve, apenas o suficiente para tirar do alcance de Magrão e diminuir a diferença. Porém, o artilheiro do Pernambucano entrou em ação três minutos depois. Numa cobrança de falta de longe ele mandou quase no meio do gol. Danilo tentou voltar para defender mas escorregou e viu a bola entrar.

A nova vantagem de dois gols dos rubro-negros manteve o panorama de muito espaço para o Sport ampliar. Porém, por um misto de preciosismo, distração e cansaço os passes finais não saíam redondos. Quem chegou mais perto de fazer o quinto gol foi Marquinhos Gabriel, num chute de fora da área que Danilo defendeu em dois tempos.

Ficha do jogo:

América: Danilo; Roma (Maneco), David, Negretti e Adriano; Algodão, Dunga, Jaílton e Coringa (Leo Gama); Flávio Barros e Carlos Alberto (França). Técnico: Charles Muniz.

Sport: Magrão; Thiaguinho (Moacir), Tobi, Bruno Aguiar (Edcarlos) e Renê; Hamilton, Diogo Oliveira, Marquinhos Gabriel e Marcelinho Paraíba; Willians e Jael (Roberson). Técnico: Mazola Júnior.

Local: Estádio Ademir Cunha, em Paulista. Árbitro: Nielson Nogueira. Assistentes: Pedro Wanderley e Clóvis Amaral. Gols: Bruno Aguiar, aos 19; Tobi, aos 30; e Flávio Barros, aos 38 do primeiro tempo. Willians, a um minuto. Leo Gama, aos 34; Marcelinho Paraíba, aos 37 do segundo. Cartões amarelos: Edcarlos, Diogo Oliveira, Adriano, Flávio Barros e Negretti. Renda: R$ 54.260. Público: 10.498.

Com time reserva, Vasco faz 3 a 0 no Madureira

Agência Estado

A superioridade dos quatro grandes do Rio sobre os outros 12 que disputam o Campeonato Carioca ficou mais uma vez evidente neste domingo com a vitória do time misto do Vasco, por 3 a 0, sobre o Madureira, em São Januário. O resultado deixou o Vasco na liderança do Grupo B da Taça Rio, com 7 pontos. Já o Madureira, cujo objetivo atual é escapar do rebaixamento, continua próximo de Olaria e Americano, dois clubes muito ameaçados pelo descenso.

Como tem jogo importante na quarta-feira pela Libertadores, o Vasco entrou em campo com apenas três titulares: Fernando Prass, Juninho e Diego Souza. A equipe já viaja segunda cedo para Assunção, local do confronto com o Libertad.

Com um grupo desentrosado, o Vasco demorou a se impor. O Madureira, perigoso em contra-ataques, criou duas chances. No intervalo, o placar de 0 a 0 levou a torcida a vaiar o time da casa.

Juninho tratou de mudar a relação com a arquibancada aos 13 minutos do segundo tempo. Surgiu na área como se fosse um centroavante para finalizar, de cabeça, um cruzamento de Max. Sem poder de reação, o Madureira passou a ser uma presa fácil e acabou completamente envolvido.

Fellipe Bastos ampliou num chute de fora da área depois de uma jogada desatenta de Caio César. Allan marcou o terceiro com estilo. A vantagem poderia ter sido mais elástica se o árbitro tivesse marcado um pênalti claro a favor do Vasco. Ele preferiu na sequência encerrar o jogo.

Montillo volta, marca gol, e Cruzeiro vence o Villa Nova

Agência Estado

O Cruzeiro manteve o bom momento e chegou, neste domingo, à sua sexta vitória seguida e ao quarto jogo sem tomar gols. Jogando na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, pela sexta rodada do Campeonato Mineiro, o time celeste venceu o Villa Nova por 2 a 0 com gols de Montillo e Walter.

O resultado recoloca o Cruzeiro na segunda colocação do estadual com os mesmos 15 pontos que o América-MG, mas na frente do rival por conta do saldo de gols melhor: 10 a oito. O líder é o Atlético-MG, que só venceu até aqui e tem 18 pontos.

Era esperado que Vagner Mancini pudesse escalar Roger, e não Montillo, que reclamava de dores no púbis. Mas quem entrou como titular foi o argentino, recuperado, enquanto Roger foi vetado porque sentiu a panturrilha direita. Voltando ao time depois de desfalcá-lo diante do Rio Branco-AC, Montillo foi decisivo na vitória.

Foi dele o passe para, aos 38 minutos, Walter bater no canto esquerdo do goleiro Élisson e abrir o placar, fazendo também o seu primeiro gol com a camisa do Cruzeiro. Já na segunda etapa, aos 31, o argentino recebeu passe de Wallyson, fintou o marcador e ampliou. No fim, Walter ainda foi expulso. Ele vai desfalcar o time no próximo jogo, domingo que vem, contra a Caldense, fora de casa.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Ypiranga 1 x 0 Santa Cruz

Redação


Em uma partida muito fraca tecnica e taticamente, com duas equipes sem grandes momentos de inspiração, o Ypiranga venceu o Santa Cruz no seu estádio, o Otávio Limeira, em Santa Cruz do Capibaribe pelo placar de 1x0, graças a um erro de arbitragem.

As duas equipes começaram a partida se estudando e arriscando pouco. Após os primeiros 5 minutos, o Ypiranga se lançou ao ataque e chegou com perigo algumas vezes, enquanto o tricolor produziu muito pouco em termos de ofensividade. A marcação também não foi bem no início e deu muitos espaços para os meias do Ypiranga.

A Máquina de Costura, no entanto, mesmo pressionando, não se afobou e anulou as peças criativas corais. Com uma marcação bem adiantada, o Santa Cruz gastava sua posse de bola em passes da intermediária adversária para trás. Os ataques se resumiram basicamente a bolas alçadas na área para Dênis Marques e o pequenino Carlinhos Bala, que não levaram vantagem sobre a boa defesa do Ypiranga.

SEGUNDO TEMPO

Logo nos dois minutos da segunda etapa, Danilo Lins deixou Ludemar de cara pro gol, que cortou Diego Lima e bateu, mas o goleiro havia se recuperado e rebatido a finalização. O lance, no entanto, não valia mais nada, o atacante do Ypiranga se encontrava em posição de impedimento.

Aos 26 minutos, numa bela jogada pela lateral, Danilo Lins invadiu a área e bateu para o gol, Diego Lima fez grande defesa, e, no rebote, o lateral tricolor Diogo derrubou o atacante do Ypiranga. Sebastião Rufino Filho apontou para a marca da cal. O próprio Danilo bateu, no centro do gol e abriu o placar para o Ypiranga, aos 26 minutos da etapa final.

Aos 44 minutos, num último suspiro, em uma bola alçada na área, Geílson cabeceou, Geday espalmou e Dênis Marques mandou para o fundo das redes. O assistente marcou errôneamente um impedimento e Sebastião Rufino Filho corroborou o erro de Ubirajara Ferraz , anulando o gol legítimo que salvaria a péssima atuação do Santa Cruz.

FICHA DA PARTIDA - Ypiranga 1x0 Santa Cruz

Ypiranga: Geday; Tigrão (Adelino), Lúcio, Neto e Jaime (Marcos Mendes); André Lima, Jair, Júlio Terceiro e Otacílio; Danilo Lins e Ludemar (Ila).
Técnico: Reginaldo Souza

Santa Cruz: Diego Lima, Diogo (Luciano Henrique), Leandro Souza, William e Dutra (Geílson); Memo, Léo, Renatinho e Weslley; Carlinhos Bala (Flávio Recife) e Dênis Marques.
Técnico: Zé Teodoro

Local: Otávio Limeira Árbitro: Sebastião Rufino Filho. Assistentes: Erich Bandeira e Ubirajara Ferraz. Gol: Danilo Lins (26 minutos do segundo tempo) Amarelos: Marcos Mendes, Ludemar e Otacílio para o Ypiranga; Dênis Marques, Weslley, Diogo e Flávio Recife para o Santa Cruz.