sábado, 29 de maio de 2010
Dado Cavalcanti curte premiação
"Foi com bastante alegria que eu recebi o prêmio, mas o dia seguinte já traz mais responsabilidade. Causou até uma surpresa, pois não é normal terminar em terceiro e ser o melhor técnico. Geralmente é o campeão. A obrigação de trabalhar agora é maior, mas vamos lutar para coroar o trabalho no final do ano", afirmou o treinador, que desbancou Givanildo Oliveira e Alexandre Gallo, que terminaram o Estadual na primeira e na segunda colocação, respectivamente.
Não foi só o comandante do elenco coral que foi premiado na votação. O lateral-direito Gilberto Matuto, que já deixou o clube, e o meia Élvis foram escolhidos os melhores de suas posições. O volante Léo foi eleito o jogador revelação do torneio.
Sport perde de novo e deixa o Bahia na liderança
O jogo começou bastante disputado e com muitas faltas assinaladas. A primeira jogada de perigo dos donos da casa foi aos 4 minutos, numa cobrança pela direita, mas a bola ficou na zaga. Aos 11, o Sport teve uma boa chance de abrir o marcador numa bola que terminou com Eduardo Ramos; ele, porém, chutou fraco. Três minutos depois, em velocidade, o Bahia, novamente pela direita, mandou um chute longo que passou ao lado do travessão. Do lado do Sport, aos 21, Moisés mandou para Pimenta soltar uma bomba, defendida pelo goleiro baiano. Aos 31 minutos, o Bahia conseguiu abrir o placar depois de um bate rebate na área, com Rogerinho chutando no canto direito e levantando a torcida no Pituaçu.
Sem mudanças para o início do segundo tempo, a partida começou de forma mais ágil por parte do Bahia. Tanto que o time não demorou a alargar o placar. Logo aos 6 minutos, num veloz contra-ataque, Ávine chutou longe, pela esquerda, e marcou o segundo gol do time baiano. Magrão chegou a tocar, mas não evitou.
Depois de levar o segundo gol, o Sport voltou a impor velocidade e, aos 9 e aos 16, ficou perto de marcar um gol - nessa última, Dutra cruzou e Moisés mergulhou, numa tentativa de cabeça. Um minuto depois Dairo - que depois foi substituído por Pedro Júnior - mandou a bola por cima da trave. Aos 31 minutos, Omar espalmou ataque de Pedro Júnior.
Aos 33, o Bahia tentou, em vão, ampliar o placar após vários ataques rubro-negros, mas a bola foi para o alto. Kássio, que havia entrado minutos antes no lugar de Adriano Pimenta, teve uma boa chance numa perigosa cobrança de falta, mas Omar defendeu. Aos 43, Apodi caiu na grande área rubro-negra e pediu pênalti, porém não foi atendido pelo árbitro.
Na sexta rodada, próxima terça (1º), o Sport volta a jogar em casa, na Ilha do Retiro, onde recebe o Paraná, às 21h. Às 19h30, o Bahia enfrenta o Icasa, no Mauro Sampaio, em Juazeiro do Norte (CE).
Ficha do jogo:
Bahia: Omar; Apodi, Nen, Alisson e Ávine; Bruno Silva, Marcone, Ananias (Abedi) (Leandro), Rogerinho; Vander e Rodrigo Gral (Itacaré). Técnico: Renato Gaúcho.
Sport: Magrão; Renato, Igor, César e Dutra; Tobi, Moisés, Germano e Adriano Pimenta (Kássio) ; Eduardo Ramos e Dairo (Pedro Júnior). Técnico: Levi Gomes (interino).
Gols:
Rogerinho - 31min (1T) e Ávine - 06min (2T), pelo Bahia.
Cartões amarelos:
Renato - 23min (1T), Dutra - 29min (1T) e César - 46min (2T), pelo Sport.
Vander - 25min (1T), pelo Bahia.
Local: Estádio Pituaçu, em Salvador (BA).
Árbitro: Djalma José Beltrami (RJ).
Assistentes: Ediney Guerreiro Mascarenhas e Lilian da Silva Fernandes.
Sem força ofensiva, Náutico fica no empate com o América-RN
Ao contrário dos jogos anteriores, quando conseguiu impor um ritmo forte e pressionar os adversários logo no início, o Náutico não conseguiu o mesmo diante dos potiguares. Isso porque o time visitante segurou seus laterais, o que inibiu uma melhor progressão dos atacantes pelos lados, principalmente Bruno Meneghel.
O time alvirrubro, aos poucos, foi se adaptando à formação defensiva do adversário e conseguiu maior volume de jogo através da mobilidade de seus homens de frente. Aos 12, Evando recebeu do lado esquerdo da área e foi agarrado por Douglas. Pênalti. Desta vez, o lateral Zé Carlos substituiu Carlinhos Bala na cobrança. Ele mandou no canto esquerdo, sem chance para Fabiano.
O gol, que poderia ser a chave para o Náutico partir para cima com mais força teve o efeito contrário. O América tomou uma postura mais ofensiva e criou as melhores chances, ficando mais perto do empate do que o timbu do segundo gol. Aos 22, Saulo bateu falta e Asprilla cabeceou forte. Rodrigo Carvalho fez grande defesa.
Um pouco antes, Tarracha cruzara rasteiro e Vinícius cortou. Aos 30, a terceira chance, com Adriano Magrão batendo perto da trave esquerda. O Náutico tinha seu meio de campo e laterais bem marcados. Tanto que, depois do gol, só finalizou de longe. César Prates pouco tocou na bola na primeira etapa. Os timbus mandaram apenas três bolas à meta de Fabiano. O time do Rio Grande do Norte fez isso dez vezes.
Vendo as dificuldades defensivas, o técnico Alexandre Gallo voltou logo com duas alterações para o segundo tempo. Rodrigo Pontes estreou no lugar de João Henrique e Diego Bispo assumiu o posto de Bruno Meneghel. Essa mudança alterou o esquema para o 3-5-2, só que sem um meia de ofício. Zé Carlos ganhou a dupla função de avançar pelo lado esquerdo e fechar no meio.
Só que as coisas esboçaram uma piora logo aos 13 minutos quando o zagueiro Walter tomou o segundo amarelo e foi expulso. Só que o América não adotou uma postura de quem deve tirar proveito da superioridade: não marcou a saída de bola e errou mais passes que o necessário. Quem tentou pressionar foi o timbu e se deu bem. Aos 23 minutos, Élton tomou a bola de Asprilla, foi ao lado da área pela direita e cruzou. Zé Carlos foi rápido e apareceu bem no meio para cabecear sem chance de defesa: 2x0.
Logo depois do gol, Gallo resolveu pôs Cristiano no lugar de Evando, que já demonstrava muito cansaço. E em sua primeira intervenção o novato quase amplia. Aos 28, Zé Carlos cruzou e Cristiano cabeceou no travessão.
Mas quando tudo parecia tranquilo, dois erros individuais deixaram o jogo tenso novamente. Flávio Recife chutou rasteiro da entrada da área, aos 32. O goleiro timbu tinha a bola tranquila em direção de suas mãos mas errou a pontaria e a deixou passar. A pressão americana foi recompensada aos 44. Rodrigo Dantas chutou de longe e a bola ganhou um efeito até cair no canto esquerdo. Ficava tudo igual e não havia tempo suficiente para reagir.
Ficha do jogo:
Náutico: Rodrigo Carvalho, César Prates, Valter, Vinícius e Zé Carlos, Ramires, Elton, Carlinhos Bala e João Henrique (Rodrigo Pontes); Bruno Meneghel (Diego Bispo) e Evando (Cristiano). Técnico: Alexandre Gallo.
América-RN: Fabiano, Douglas, Edson Rocha e Asprilla (Thoni); Émerson, Elielton (Assis), Saulo, Juninho Silva e Tarracha, Flávio Silva e Adriano Magrão. Técnico: Gilmar Iser.
Local: Estádio dos Aflitos. Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação (BA). Assistentes: Adson Márcio Lopes Leal e Raimundo Carneiro de Oliveira (BA). Gols: Zé Carlos, aos 12 do primeiro tempo e aos 23 do segundo. Flávio Recife, aos 32; e Rodrigo Dantasm, aos 44 do segundo. Cartões amarelos: Evando, Cristiano, Assis, Édson Rocha e Adriano Magrão. Expulsão: Walter.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
CBF define prêmio de R$ 1 milhão para cada jogador pelo título da Copa
No caso do Brasil há ainda um fator a ser levado em conta: a maioria atua em clubes de grande expressão da Europa, sempre envolvidos em decisões de campeonatos nacionais ou de torneios da Uefa. É o caso de Júlio César, Maicon e Lúcio, que embolsaram cada um a quantia de 600 mil euros (R$ 1,35 milhão) pelos três títulos conquistados pela Inter de Milão na temporada (Liga dos Campeões, Campeonato Italiano e Copa da Itália).
Para a CBF, o valor de R$ 1 milhão para cada um do elenco, independentemente de sua participação nos jogos da Copa, e também para Dunga, totalizando R$ 24 milhões sem contar a recompensa rateada aos demais integrantes da delegação, pelos quais o treinador vai brigar, acaba sendo algo irrisório perto do que a entidade vai lucrar com a conquista na África do Sul.
Já era para ter sido dessa forma na Alemanha. Em 2006, quando o Brasil caiu diante da França nas quartas de final, o elenco de Carlos Alberto Parreira deixou de ganhar quantia parecida, mas levou para a casa prêmio de consolação de US$ 260 mil (R$ 468 mil). Agora, a CBF resolveu repetir a estratégia e dobrar o valor para a equipe fazer dois jogos a mais e passar a limpo o rascunho de quatro anos atrás.
Dinheiro não é problema para a entidade. Ainda mais em ano de Copa do Mundo. Com seus dez patrocinadores, estima-se que a CBF contabilize arrecadação anual de R$ 220 milhões. E a conquista de mais um título só tornaria a seleção, de Dunga ou de quem vier no próximo ciclo, ainda mais atraente aos olhos de seus anunciantes. É negócio que rende.
Dunga participará da discussão envolvendo o prêmio pela campanha na África. E não acredita que os jogadores criarão caso para aceitar a bolada nem que a CBF demore muito mais para bater o martelo no valor que já está definido. "O que digo é que o combinado não é caro. A linha é essa. Todos nós já trabalhamos e temos nossos salários".
Seu auxiliar, Jorginho, foi mais enfático. "Eles, os jogadores, não vêm para cá por causa do dinheiro. Começaremos a competição com isso já resolvido, passado pelo presidente".
Depois de negociação encerrada com Vitória, Joelson mira evolução
O atacante do Santa Cruz, Joelson, acredita que o fato de não ir mais para o Vitória pode ser melhor para sua carreira neste momento. Para o jogador, passada essa fase de especulações, o momento é de focar no trabalho no Arruda para conquistar o maior objetivo da temporada, que é subir para a Série C do Campeonato Brasileiro.
"A diretoria viu que não era o melhor momento e só quero focar no trabalho aqui no Santa. Teremos duas competições seguidas (Copa Nordeste e Série C). Temos que esquecer essas coisas de transferências porque aqui é o mais importante", salientou.
E já pensando em seu futuro, o jogador acredita que precisa melhorar um pouco na hora de finalizar. Segundo ele, não se trata de técnica e sim de cabeça. "Acho que preciso ter um pouco mais de tranquilidade. É preciso mais calma quando chegar dentro da área", reconheceu.
Enquanto isso, o elenco segue em Caruaru nos trabalhos da intertemporada. Na manhã desta sexta, parte dos jogadores vieram para o Arruda e depois retornaram. O primeiro coletivo está programado para o domingo.
Sport enfrenta o Bahia sob os olhos do novo técnico
Como se não bastasse a crise em que vive, o Sport tentará aliviar um pouco sua situação na Série B do Campeonato Brasileiro justament ediante de uma das melhores equipes da competição. O rubro-negro enfrenta o Bahia, a partir das 16h10 deste sábado (29), no Pituaçu, em Salvador.
Os pentacampeões pernambucanos ocupam a 18ª colocação com apenas um ponto nos quatro jogos disputados até o momento. Já os baianos lideravam a classificação ao final da rodada anterior, com dez.
Como o novo técnico, Toninho Cerezo, só encontrará a delegação em Salvador quem tem a função de colocar o time em campo será o comandante dos juniores, Levi Gomes. Ele assumiu após a queda de Givanildo Oliveira, na última terça-feira depois da derrota para o Icasa, na Ilha.
E ele promoveu algumas mudanças. A primeira delas é no esquema tático. O time vai a campo com nada menos do que cinco jogadores no meio de campo e apenas um atacante. De acordo com Levi, o meio do adversário é bastante povoado e ele quer uma marcação forte no setor.
Além de esquema, as peças também mudam. Como o lateral-direito Júlio César foi dispensado e o reserva Eduardo Ratinho também não mostrou muita coisa, quem ganhou uma vaga foi o prata da casa Renato. Ainda na defesa, César está de volta para atuar ao lado de Igor.
No meio, o volante Tobi volta à sua posição de origem depois de só jogar como zagueiro. Ele terá a companhia de Moisés. Os dois titulares - Daniel Paulista e Zé Antônio - estão fora por contusão e suspensão, respectivamente. Adriano Pimenta joga como titular pela primeira vez desde que recuperou-se de uma lesão grave de joelho. "Meu pensamento é me firmar no time e a melhora virá a cada jogo. Aos poucos vou recuperando a confiança. Vai ser um jogo após o outro", enfatizou Pimenta.
BAHIA - A promessa é de um Pituaçu cheio para prestigiar a boa fase pela qual passa o Tricolor de Aço. Até esta sexta foram vendidos 29 mil ingressos. Mesmo assim, o clima esquentou no último treino. O volante Leandro e o meia Rogerinho se desentenderam após uma dividida e serão multados.
Ficha do jogo:
Bahia: Omar; Apodi, Nen, Alisson e Ávine; Bruno Silva, Marcone, Ananias, Rogerinho e Vander; Rodrigo Gral. Técnico: Renato Gaúcho
Sport: Magrão; Renato, Igor, César e Dutra; Tobi, Moisés, Levi Eduardo Ramos e Adriano Pimenta; Dairo. Técnico: Levi Gomes (interino).
Local: Estádio Pituaçu, em Salvador (BA). Horário: 16h10. Árbitro: Djalma José Beltrami (RJ). Assistentes: Ediney Guerreiro Mascarenhas e Lilian da Silva Fernandes.
Náutico encara o América-RN para manter invencibilidade
Para variar, o técnico será obrigado a mexer na equipe, tanto por contusão quanto por disciplina. O goleiro Glédson sofreu uma pancada na região do abdômem e fica de fora. Como o recém-contratado Bruno - junto ao Atlético Mineiro - não está regularizado, Rodrigo Carvalho, que entrou bem em Florianópolis, fica com a camisa um.
A segunda baixa é no meio de campo. O volante Márcio Tinga foi expulso pela segunda vez e cumprirá suspensão automática. Com isso, Élton deve permanecer e Nílson pode ganhar uma oportunidade. Bruno Meneghel foi julgado pela exclusão contra o Duque de Caxias, na segunda rodada e pegou apenas um jogo.
Para Rodrigo, o bom desempenho aliado ao resultado positivo em sua estreia deram a confiança necessária. "Foi um grande teste. Costumo dizer que a oportunidade não escolhe hora nem lugar. Fiquei muito feliz com meu desempenho e agora estou confiante para esse próximo jogo. O frio na barriga é normal, por ser uma estreia por uma grande equipe em casa, mas estou preparado para o desafio", afirmou Rodrigo.
PROPOSTA - O técnico alvirrubro confirmou que recebeu proposta para substituir Givanildo Oliveira no Sport. Segundo ele, a proposta era boa mas seu objetivo é concluir o trabalho no Náutico até o fim do ano. "Estou totalmente engajado no Náutico e focado no compromisso de fazer o clube voltar à primeira divisão no fim do ano. Quero ter continuidade aqui", ressaltou.
ADVERSÁRIO - Com apenas dois pontos, o América-RN ocupa o 17º lugar na Segundona, abrindo a zona de rebaixamento para a Série C. Por isso, uma reação antes da parada para a Copa do Mundo é considerada fundamental por todos no clube. Além disso, o emprego do técnico Gilmar Iser corre risco em caso de novo tropeço
Ficha do jogo:
Náutico: Rodrigo Carvalho; César Prates, Walter, Vinícius e Zé Carlos; Ramirez, Élton e Carlinhos Bala; Bruno Meneghel, Evando e Geílson. Técnico: Alexandre Gallo.
América-RN: Fabiano; Thoni, Carlão, Edson Rocha e Tarracha; Jackson, Elielton, Saulo e Rodrigo Dantas; Flávio Recife e Juninho. Técnico: Gilmar Iser.
Local: Estádio dos Aflitos.Horário: 21h. Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação (BA). Assistentes: Adson Márcio Lopes Leal e Raimundo Carneiro de Oliveira (BA). Ingressos: R$ 30 (arquibancada) e R$ 15 (meia).
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Grêmio vence o Avaí e ganha a primeira no Brasileirão
Apesar de um início titubeante, o Grêmio abriu caminho para a vitória cedo. Aos dez minutos, Jonas cobrou uma falta, a bola desviou num zagueiro e enganou o goleiro Zé Carlos. O time tricolor aproveitou a vantagem para estabelecer também o domínio territorial que não havia conseguido até marcar o gol.
No restante do primeiro tempo, a equipe gaúcha deu poucos espaços para os visitantes, ampliou o placar e poderia até ter goleado. Aos 26 minutos, Jonas recebeu lançamento de Maylson, passou pelo goleiro Zé Carlos e mandou a bola para as redes antes que os zagueiros tivessem tempo de chegar para a cobertura.
Aos 28 minutos, Hugo acertou uma bola na trave. E, aos 44, Maylson ficou livre, mas errou o chute. O Avaí só ameaçou uma vez, aos 41, quando Roberto enganou Rodrigo e concluiu para fora. E foi para o intervalo reclamando de um pênalti não marcado de Ozéia em Roberto.
Para tentar reverter a situação, o técnico Péricles Chamusca substituiu Pará por Robinho no intervalo e também mudou o esquema, do 3-5-2 para o 4-4-2 no segundo tempo. O jogo voltou a ficar equilibrado, mais pela falta de inspiração dos dois times do que por grandes jogadas.
O Avaí teve uma chance de descontar aos 14 minutos, mas Roberto errou a pontaria de novo quando estava diante do goleiro Victor. O jogo se arrastava para o final sem maiores emoções até que, aos 44, Fernando ajeitou a bola para Fábio Rochemback acertar um chute cruzado, no canto, e estabelecer o placar de 3 a 0.
Ficha técnica
Grêmio 3 x 0 Avaí
Grêmio - Victor; Edilson, Ozéia, Rodrigo e Joilson (Bruno Collaço); Adilson, Fábio Rochemback, Maylson e Hugo (Fernando); Jonas e William (Roberson). Técnico: Silas.
Avaí - Zé Carlos; Émerson Nunes, Rafael e Emerson; Patric, Marcinho Guerreiro (Medina), Rudnei, Caio e Pará (Robinho); Davi (Anselmo) e Roberto. Técnico: Péricles Chamusca.
Gols - Jonas, aos 10 e aos 26 minutos do primeiro tempo; Fábio Rochemback, aos 44 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos - Rodrigo, Maylson e Jonas (Grêmio); Patric, Marcinho Guerreiro, Robinho e Davi (Avaí).
Árbitro - Evandro Rogério Roman (Fifa-PR).
Renda - R$ 109.515,50.
Público - 9.220 pagantes.
Local - Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS).
Fluminense vence o Flamengo no Maracanã vazio
Com o resultado, o Fluminense possui agora 6 pontos, um a mais que o Flamengo. A meta tricolor é alcançar a parte de cima da tabela até a paralisação do campeonato para a Copa do Mundo, em junho. Já a maior preocupação no clube rubro-negro é evitar a saída de vários titulares - o atacante Adriano avisou que vai deixar a Gávea e deve acertar com a Roma, da Itália.
Horas antes de a bola rolar, o técnico Muricy Ramalho recebeu uma notícia que classificou como animadora. O atacante Fred foi liberado pelos médicos do clube - ele se queixava de dores na coxa direita - para encarar o Flamengo, o que deixou o elenco eufórico e confiante em uma boa exibição nesta quarta à noite.
O Fluminense começou o clássico com força total. Partiu para o ataque, desperdiçou duas chances com Fred, nitidamente fora de forma, e, de tanto insistir, foi recompensado. Após belo passe do meia Conca, o atacante Rodriguinho, ex-Santo André, fez seu primeiro gol com a camisa tricolor e correu em direção à torcida para festejar. Ainda na primeira etapa, ele fez outro, mas este não valeu. A arbitragem assinalou impedimento.
Com a desvantagem no placar, o Flamengo acordou e melhorou. Isso não quer dizer, no entanto, que jogou bem. Pelo contrário. O time sofreu para criar jogadas e chegou a ouvir a torcida pedindo "raça". Até o intervalo, teve duas chances para empatar, mas esbarrou na boa atuação do goleiro Rafael. Não é exagero dizer que o Fluminense praticamente liquidou a fatura no início do segundo tempo, ao fazer 2 a 0, num belo chute de Conca.
O time rubro-negro não teve força nem futebol para, ao menos, empatar o clássico. E tudo piorou quando o volante Fernando foi expulso ao dar um carrinho desleal no lateral-esquerdo Carlinhos.
Aos 45 minutos, o goleiro Bruno fez o gol de honra do time rubro-negro em bela cobrança de falta, mas já era tarde demais.
Ficha técnica
Fluminense 2 x 1 Flamengo
Fluminense - Rafael; Mariano, Leandro Euzébio, Gum e Carlinhos; Diogo, Diguinho, Marquinho e Conca; Rodriguinho (Alan) e Fred (André Lima). Técnico - Muricy Ramalho.
Flamengo - Bruno; Leonardo Moura, David, Ronaldo Angelim e Juan;
Rômulo (Diego Maurício), Toró, Fernando e Camacho; Vinicius Pacheco (Ramon) e Vagner Love. Técnico - Rogério Lourenço.
Gols - Rodriguinho, aos 10 minutos do primeiro tempo; Conca, aos 10, e Bruno, aos 45 minutos do segundo tempo.
Árbitro - Marcelo de Lima Henrique (RJ).
Cartões amarelos - Leonardo Moura, Ronaldo Angelim, Camacho, Gum Toró e David.
Cartão vermelho - Fernando.
Renda - R$ 410.535,00.
Público - 14.496 pagantes.
Local - estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).
Renê Simões era o treinador predileto do presidente Sílvio Guimarães
O presidente do Sport, Silvio Guimarães, corre contra o tempo para acertar a contratação de um treinador para substituir Givanildo Oliveira, que foi demitido na noite da terça-feria, logo após a derrota da equipe para o Icasa.
Silvio havia eleito o seu treinador preferido: Renê Simões. O treinador que já trabalhou no futebol pernambucano, em 2000, quando comandou o Santa Cruz, faz a linha "paizão", que gosta de usar a psicologia para motivar seus jogadores. No entanto, a rejeição foi grande no clube. E, por isso, o presidente desistiu de sua contratação.
Outros nomes surgiram nos bastidores da Ilha do Retiro: Estevam Soares, Hélio dos Anjos, Tite, Roberto Fernandes, PC Gusmão, Antônio Carlos Zago, entre outros. Nenhum deles confirmados como treinadores que interessam. Os nomes surgiram apenas como especulações.
Meneghel e Tinga liberados para jogar pelo Náutico
Líder da Série B ao lado do Bahia, o Náutico ganhou uma boa notícia nesta quarta-feira, dia 26 de maio, após sessão no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O atacante Bruno Meneghel e o volante Tinga foram suspensos por apenas uma partida pela Terceira Comissão Disciplinar, em decisão unânime, e estão liberados para o duelo contra o América/RN, na próxima sexta-feira, dia 28, já que a suspensão automática, já cumprida, vale no cumprimento da pena.
Confira a matéria completa AQUI.
Rogério pega pênalti no fim e São Paulo vence Palmeiras
Embalado pelo segundo triunfo no Brasileirão, os comandados do técnico Ricardo Gomes somam agora os mesmos sete pontos do Palmeiras. Esta foi a primeira vitória do São Paulo em clássicos regionais disputados neste ano. Em seis confrontos, o time são-paulino havia perdido todos.
FALTOU FUTEBOL - Para apenas 15.522 pagantes, com uma chuva fina e insistente, mas principalmente com os jogadores errando passes simples, o discurso mútuo de partir para cima do adversário não veio a campo.
De cobrança de falta em cobrança de falta, o time da casa começou a chegar. Rogério Ceni mandou por cima do gol e, em seguida, Hernanes exigiu boa defesa do goleiro Marcos. De resto, o ataque arriscou algumas tabelas sem efeito. No fim do primeiro tempo, Fernandinho entrou no lugar de Marlos, que sentiu uma fisgada na coxa.
Se com Cleiton Xavier o Palmeiras já não ia lá muito bem, a coisa ficou ainda pior quando o meia torceu o joelho esquerdo e teve que deixar o gramado, ainda aos 33 minutos de jogo. O volante Souza entrou no seu lugar e o esquema, no papel ofensivo foi pelo ralo. Ewerthon e Gabriel Silva pouco tocaram na bola na etapa inicial.
"A principal dificuldade é o campo. Não é nenhuma desculpa, mas a grama está alta e a bola prende. Se encaixarmos um contra-ataque, podemos ter alguma surpresa", disse Lincoln no intervalo. Do outro lado, Alex Silva lamentou a chance perdida já nos acréscimos. "Nossa equipe não está mostrando que está querendo vencer a partida. Assim vai ficar difícil", resumiu o zagueiro.
DUPLA SERTANEJA - A atitude cobrada na saída para o vestiário deu resultado aos nove minutos. Fernandinho fez bela jogada individual pela ponta esquerda e Fernandão entrou de carrinho para marcar. Foi o segundo gol dele em quatro jogos com a camisa do São Paulo.
Com a vantagem no placar, o São Paulo passou a jogar do jeito que quis: marcação forte no seu campo de defesa e, se possível, um contra-ataque ou outro. Ainda buscando a afirmação do time na competição - e a sua própria -, o técnico Jorge Parraga buscava alternativas em vão.
Aos 43 minutos, o árbitro Marcelo Aparecido de Souza marcou pênalti de Cicinho em Ivo. O atacante Ewerthon cobrou firme, no canto, mas Rogério Ceni foi buscar e garantiu a segunda vitória consecutiva no torneio. Cicinho ainda teve tempo de ser expulso após receber um amarelo pelo pênalti e outro por uma falta lateral.
A três rodadas da parada para a Copa do Mundo, o Palmeiras enfrenta agora o Prudente, na Arena Barueri, no sábado. No dia seguinte, o São Paulo vai a Campinas enfrentar o Guarani, às 16 horas.
Ficha técnica:
São Paulo 1 x 0 Palmeiras
São Paulo - Rogério Ceni; Alex Silva, Xandão e Richarlyson; Cicinho, Jean, Hernanes, Marlos (Fernandinho) e Junior Cesar; Dagoberto (Jorge Wagner) e Fernandão. Técnico: Ricardo Gomes.
Palmeiras - Marcos; Vítor, Maurício Ramos, Danilo e Gabriel Silva; Edinho, Márcio Araújo, Cleiton Xavier (Souza, e depois Paulo Henrique) e Lincoln; Vinicius (Ivo) e Ewerthon. Técnico: Jorge Parraga (interino).
Gol - Fernandão, aos nove minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos - Jean e Hernanes (São Paulo); Maurício Ramos e Edinho (Palmeiras).
Cartão vermelho - Cicinho (São Paulo).
Árbitro - Marcelo Aparecido de Souza (SP).
Renda - R$ 492.703,18.
Público - 15.522 pagantes.
Local - Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP).
sábado, 22 de maio de 2010
A Conversa Do Blog Tiro No Gol
até 96 chegou outro radialista de Caruaru, Luís Alberto - o
Cabelo de Fogo, que arrendou o Deptº Esportivo daquela emissora. Na época, a resenha esportiva era gerada na cidade de Caruaru e Ferreira, destacava as notícias locais. Após esse período, passou dez anos afastado soa microfones, só retornando em 2007, já como Narrador Esportivo, trabalhando na equipe do outro caruaruense joão Neto - Carga Pesada - na Estação Sat. Este ano, trabalhou na São Domingos FM, onde fez o Campeonato Pernambucano desta temporada. Apesar de ter o nome de um grande compositor do frevo pernambucano, Nelson Ferreira da Silva, é o grande Comunicador Esportivo FERREIRA SILVA - o LEÃO DOS ESTÁDIOS. Sua inspiração foi do seu ídolo e "mestre" Jaime Cisneiros, de saudosa memória, o locutor do "Caminhão da Alegria", alusão que fazia em suas narrações esportivas , a sua equipe do coração, o Sport Clube do Recife. FERREIRA SILVA, não esconde, que gostou de trabalhar este ano, na São Domingos, onde juntos fizemos um grande Campeonato Pernambucano. A nossa equipe era formada: poe Cloves Lopes, Batistão 2008, Nadjo Feitosa, Irandir Maclaren, Clemente Almeida, Roberto Silva, Zé Maria e o próprio FERREIRA SILVA, além do nosso piloto de fórmula, o empresário do ramo de transporte coletivo, o Ivan. Reconhece que na realidade, juntos nós fizemos a diferença!!! Atualmente encontra-se afastado do microfone, em virttude das suas atividades comerciais, de uma vez que está viajando nos finais de semana, para comercializar seus produtos oriundos do ramo da confecção e consequentemente,torna-se praticamente impossível conciliar as duas atividades. Revela que mesmo longe, sente muitas saudades do meio, em função, principalmente da convivência salutar com os companheiros das emissoras de rádio. Reconhece que a profissão é gratificante, na medida em que a gente faz o que gosta... Mas finaceiramente, não chega a ser atraente. Ainda não existe uma conciência da importância que se reveste o trabalho da comunicação dos nossos "formadores de opiniões". Para FERREIRA SILVA, trabalhar no rádio, chega até a ser um "hobby". FERREIRA SILVA, diz que não guarda mágoa e nem rancor de ninguém no rádio, muito pelo contrário, é agradecido a Deus pelos bons e excelentes momentos que viveu no desempenho das suas atividades radiofônicas. Para finalizar nossa Conversa do Blog, FERREIRA SILVA, cita um fato pitoresco que viveu aqui no rádio santacruzense, que não deixa de ser pitoresco e inusitado: FERREIRA, revelou que chegou a trabalhar em quatro emissoras da cidade, simultaneamente, durante uma semana. Esse fato aconteceu o ano passado, antes do início do Pernambucão/2007. E ele explicacom detalhes como isso aconteceu: Pela manhã, de 7,30 às 8,00 hs., fazia sua primeira participação esportiva, no programa de Carga Pesada, que trabalhava ao lado de Nadjo Feitosa e Fernando Amaral na Estação Sat. Depois fazia com Rildo Pereira , na são Domingos, de 11,30 às 12,00 hs. À tarde, na Vale do Capibaribe fazia também uma pontinha esportiva, no programa de Leno Silva, entre 14 e 16 horas. E prá completar no domingo, pela manhã, também divulgava informações no programa de Fernando Amaral entre 08,00 e 12,00 horas. E assim meus amigos, aí está um pouco da história deste grande Comunicador Esportivo que levanta a galera , aqui de Santa Cruz do Capibaribe.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Fernandão muda de lado e inspira São Paulo para duelo com algoz de 2006
O São Paulo conheceu na noite da última quinta-feira o seu adversário nas semifinais da Copa Libertadores. Dia 28 de julho, a equipe tricolor vai ao Beira-Rio enfrentar o Internacional, e o confronto de volta acontece no Morumbi em 4 de agosto.
É a chance de dar o troco nos gaúchos, que em 2006 ficaram com o título após uma vitória por 2 a 1 na capital paulista e um empate por 2 a 2 em Porto Alegre. A diferença pode estar em Fernandão, que mudou de lado e surge como o principal responsável pela boa fase são-paulina e como candidato a protagonista do duelo.
Há quatro anos, o centroavante comandou o Inter na conquista da América e, posteriormente, no título do Mundial de Clubes, diante do Barcelona. Na final contra o São Paulo, em 16 de agosto de 2006, marcou um gol após falha de Rogério Ceni e depois ergueu a taça continental.
Agora, Fernandão inspira os são-paulinos. Em apenas dois jogos, ele mudou a forma de atuar do time comandado por Ricardo Gomes. Apesar do pouco tempo no elenco, foi fundamental nas duas vitórias sobre o Cruzeiro, pelas quartas de final.
“Todo mundo sabe o amor que sinto pelo Inter, por tudo o que passei lá, mas agora defendo o São Paulo e quero construir uma história aqui. Como sempre costumo dizer, um jogador só constrói história com títulos, e é isso que vou buscar”, comentou o veterano de 32 anos, logo após o triunfo por 2 a 0 sobre o Cruzeiro, na noite da última quarta, antes mesmo de o rival colorado passar pelo Estudiantes e garantir vaga na semi.
Ricardo Gomes e os jogadores são só elogios ao atacante, que já ofereceu duas assistências para gol. No Mineirão, com um toque de calcanhar colocou Hernanes na cara do gol. No Morumbi, desviou de cabeça e deixou Dagoberto livre na área para encobrir o goleiro Fábio.
“As pessoas podem falar que dois jogos são prematuros para uma análise, mas a diferença é muito grande. Ele é um cara que segura a bola, faz tabelas quando nos aproximamos e desafoga o time lá atrás também. É um jogador inteligente e está nos ajudando muito em todas as funções”, opinou Dagoberto.
“O Fernando sai da área e dificulta para o adversário marcar. Logo no primeiro treino dele já percebi que existia uma cumplicidade técnica para formar o trio com o Marlos e o Dagoberto”, observou o treinador.
Fora de campo, a experiência e o perfil de líder também ganharam destaque. “O Fernandão disse uma frase que me marcou: ‘tudo se resume no prazer de jogar coletivamente e de correr um pelo outro’. O time agora está com esse prazer”, declarou Hernanes.
Antes do embate pela Libertadores, São Paulo e Inter fazem uma prévia neste domingo, a partir das 16 horas, no Beira-Rio, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Gomes deve adotar força máxima no Sul do país.
Fla quer curar ressaca da Libertadores com série caseira no Maracanã
Os três próximos confrontos do time rubro-negro serão no Maracanã. O primeiro, neste domingo, às 18h30, contra o Grêmio Prudente. Depois, os adversários serão o Fluminense (26/05) e o Grêmio (29.05).
“É óbvio que a gente estava com o foco na Libertadores, mas é vida que segue. Temos de aproveitar esses três jogos em casa, mesmo um sendo clássico. A perspectiva é boa”, disse o técnico.
Mesmo com a eliminação, o treinador acredita que a torcida irá comparecer ao Maracanã neste domingo em bom número para apoiar a equipe. No Brasileirão, o Flamengo empatou os dois primeiros jogos, diante de São Paulo e Vitória.
Em seis jogos à frente do Flamengo, Rogério Lourenço venceu apenas dois, perdendo outros dois e empatando mais dois. Mesmo com o início irregular, assim como as atuações da equipe, aposta que a equipe irá evoluir quando tiver mais tempo para treiná-la.
“Meu trabalho começou bem contra o Corinthians. Vencemos uma equipe invicta. No Brasileiro, pegamos o São Paulo, que está na semifinal da Libertadores, e o Vitória, finalista da Copa do Brasil. Praticamente não tive tempo para treinar. Com tempo para trabalhar, vou conseguir colocar em prática minhas convicções”, afirmou.
Nesta última quarta-feira, a presidente Patrícia Amorim declarou que Rogério Lourenço, que era auxiliar do antigo treinador Andrade, já assinou o contrato como técnico do Flamengo e que a tendência é mantê-lo à frente da equipe.
Sem festa, Palmeiras dá adeus ao Palestra Itália em clima de melancolia
Chegou a hora de dizer adeus ao Palestra Itália. Pelo menos por enquanto. Às 18h30 deste sábado, o Palmeiras recebe o Grêmio em sua última partida oficial no estádio antes do início das obras para a construção da Arena. Mas a situação instável no clube, com direito a crise nos bastidores e atuações pouco convincentes, deixam a despedida com um sentimento de desconfiança.
DESPEDIDA SEM FESTA NO PALESTRA
Desmotivada com o time e sem contar com qualquer promoção, torcida não deve lotar o estádio
Arena Palestra Itália deverá ficar pronta até o fim de 2012, segundo previsões da construtora WTorre
A diretoria chegou a prometer ações de marketing e outros incentivos para chamar a torcida no confronto deste sábado. Mas a fase conturbada aliada à pressão da oposição cancelou os planos da cúpula alviverde. O último jogo antes do início das obras dentro do estádio não terá nem mesmo qualquer tipo de desconto nos ingressos para os fãs.
Devido à falta de ações, a diretoria sonha em promover algum amistoso não oficial para selar o adeus durante a pausa para a Copa do Mundo. Ainda assim, não há nenhuma certeza sobre um evento do tipo. Não só isso, como os próprios dirigentes entram em contradição ao falar sobre o assunto, sem dar qualquer definição sobre essa possível partida.
“Vamos entregar o estádio para a WTorre [construtora] entre os dias 10 e 12 de junho. Algumas obras já começaram, mas deverão avançar logo depois disso. Se tiver algum jogo, terá que ser antes desta data”, afirmou José Cyrillo Jr, diretor administrativo e responsável pelo acompanhamento da construção da Arena, que não sabia do planejamento de nenhum amistoso.
Não bastassem as indefinições antes do início das obras, o Palmeiras também se despede do antigo Palestra Itália em um dos momentos mais conturbados de sua história recente. Sem um técnico definido, o time alviverde vai para a partida em meio a polêmicas com briga no elenco e um rendimento dentro de campo abaixo do esperado.
“Acho que tem clima para a despedida porque não está tudo perdido. É o nosso último jogo no Palestra e a torcida tem que comparecer. Nós, por outro lado, temos a obrigação de desempenhar um bom papel e dar esse presente para a torcida depois da semana conturbara que tivemos no Palmeiras”, salientou o volante Marcos Assunção.
Na verdade, a despedida do Palestra Itália foi antecipada para este sábado devido à realização de um show no estádio. O clube alviverde ainda terá mais duas partidas como mandante antes da pausa no Brasileiro para a Copa do Mundo: jogará contra o Grêmio Prudente na Arena Barueri e contra o Flamengo no Pacaembu.
Seleção chega a Curitiba, sai pela pista do aeroporto e frustra torcedores
Os torcedores que foram ao aeroporto Afonso Pena para ver a chegada da seleção brasileira na manhã desta sexta-feira se decepcionaram. Exceção feita a Nilmar, os jogadores não passaram pelo saguão. Pegaram o ônibus da CBF em um local restrito e seguiram para o CT do Caju sem ter qualquer contato com quem os aguardava na saída do aeroporto, localizado na região metropolitana de Curitiba.
“Queríamos conseguir pelo menos uma foto para guardar de recordação”, conformou-se Yuri Tschizik, que levou o filho Kawan, de 12 anos e são-paulino, para tentar uma foto com os jogadores. Foram embora sem nada.
O mesmo aconteceu com Lucca Cavalheiro. O garoto de Cidade Gaúcha, situada a 560 quilômetros de Curitiba, convenceu sua mãe, Mara Portas, a acordar cedo para ir até o aeroporto. “Queria ver o Robinho e o Júlio César”, contou Lucca, santista.
Ele ficou decepcionado ao saber que apenas Nilmar havia passado pelo saguão, mais cedo. “Que horas o Nilmar chegou? Ele já está no CT, então?”.
Lucca e Kawan foram os dois primeiros torcedores com a camisa da seleção no aeroporto. Entre curiosos e pessoas que chegavam de outros voos, cerca de 100 pessoas se revezaram no local em busca de autógrafos e fotos.
O ônibus seguiu para o CT do Caju às 10h. Quando souberam que o veículo estava de saída, cerca de 20 estudantes correram mais de um quilômetro para tentar uma aproximação. Voltaram ofegantes e, no máximo, com fotos distantes do ônibus verde e amarelo.
Nilmar chegou por volta das 8h vindo de Londrina e usou um carro enviado pela CBF. Já Robinho, Júlio Baptista e Daniel Alves, que viajaram juntos de São Paulo a Curitiba, tomaram o ônibus da entidade. O auxiliar-técnico Jorginho encontrou o trio na sala de desembarque. A CBF confirmou a chegada de 19 dos 20 jogadores aguardados para esta sexta-feira.
Kleberson esteve com o Flamengo no Chile na noite passada e chegará mais tarde. Júlio César, Maicon e Lúcio se apresentarão depois do restante do grupo. Neste sábado, o trio joga pela Internazionale de Milão a final da Liga dos Campeões, contra o Bayern de Munique, em Madri. O primeiro jogador a se apresentar no CT do Caju foi Kaká. O meia do Real Madrid chegou ao local na última quinta-feira para dar prosseguimento a tratamento de lesão muscular com o fisioterapeuta Luiz Rosan.
Marcelo Veiga mantém equipe do Bragantino
Ainda invicto na competição, o Bragantino chega a Recife com uma carta na manga. Titular na zaga do Massa Bruta, como é conhecida a equipe alvinegra, o zagueiro Everaldo servirá como uma espécie de espião para os paulistas. Em declarações recentes, o jogador, que marcou um gol contra na última rodada, ressaltou a força do Náutico atuando em seus domínios.
RODADA
Náutico quer só vencer para para retomar a liderança da Série B
Invicto e com seis pontos na bagagem, o clube da Rosa e Silva construiu um estilo ofensivo de jogar. Com isso, mesmo na ausência de Meneghel, a equipe deverá atacar com três homens na frente. A entrada de João Henrique empurrará o baixinho Carlinhos Bala para cobrir o lado direito ofensivo do Alvirrubro. “O professor ainda não definiu se Bala vai jogar no meio comigo ou se vai deixar ele mais adiantado no ataque”, confessou, inocente, João Henrique. “Tenho que estar preparado para jogar em um time grande como o Náutico. Tenho a responsabilidade de ficar na armação. Na frente, tem jogadores de qualidade que podem me ajudar a criar ou se movimentando bastante para facilitar o último passe”, acrescentou, na certeza de que será titular.
Com um mistério desfeito, a vaga de Márcio Tinga passa ser a principal incógnita. Entretanto, a maior possibilidade é de que Elton, que entrou bem na partida contra o Duque de Caxias, ocupe o posto. A outra opção é o volante Nilson. “Não vou divulgar (a escalação) por uma questão de momento, do adversário, que nos deve dar bastante dificuldade. O time deles é muito duro. É o que mais roubou bolas na competição e o que mais fez falta”, avaliou Gallo, que ainda deixou em aberto a possibilidade de Anderson Paim assumir o lugar de Zé Carlos na lateral esquerda.
O discurso do comandante alvirrubro reflete muito bem a expectativa dos jogadores com relação ao adversário. A forte marcação do Bragantino, que conta com o ex-defensor do Náutico, Everaldo, foi a principal característica ressaltada. “O Bragantino é um time de Série B, que briga muito. Amanhã (hoje), a gente pode não ter um jogo tão vistoso, mas a gente vai lutar para vencer”, assegurou o atacante Evando. Ele ainda relembrou que, nas últimas três vezes que enfrentou o time alvinegro, marcou um gol em cada jogo. “Vamos ver se a escrita se repete”, disse.
RENOVAÇÃO
O Náutico estendeu o vínculo com o zagueiro Diego Bispo. Agora, o atleta ficará no Timbu até o final de 2012.
Náutico: Glédson; César Prates, Walter, Vinícius e Zé Carlos; Ramires, Elton (Nilson) e João Henrique; Carlinhos Bala, Evando e Geílson. Técnico: Alexandre Gallo
Bragantino: Gilvan; Everaldo, André Astorga e Murilo Henrique; Bruno Peres, Francis, Emerson, Danilo Bueno e Esquerdinha; Léo Jaime e Alex Afonso. Técnico: Marcelo Veiga
Flamengo vence, mas é eliminado na Copa Libertadores
O clima foi de tensão. Na véspera do jogo, o técnico da Universidad, Gerardo Pelusso, disse ao jornal La Cuarta que os atacantes Adriano e Vágner Love são gordos e que a zaga do Flamengo é um desastre. O time rubro-negro entrou em campo mordido.
Antes de a bola rolar, um ônibus com torcedores rubro-negros foi apedrejado na chegada ao estádio. Duas pessoas se feriram. Durante a partida e no intervalo, a torcida chilena arremessou objetos nos jogadores do Flamengo. Uma moeda chegou a acertar a cabeça do lateral-esquerdo Juan no primeiro tempo.
"Isso não existe mais no futebol, só nesses países da América do Sul", criticou o zagueiro Ronaldo Angelim, que foi atingido no queixo por um objeto lançado das arquibancadas, no intervalo, poucos minutos depois de o Flamengo fazer o único gol da primeira etapa - gol do atacante Vágner Love, de cabeça.
O Flamengo jogou bem os 45 minutos inicias. Só levou um susto, num chute do apoiador Montillo no travessão -, mas respondeu à altura. O lateral-direito Léo Moura carimbou o travessão num arremate com força. Depois, Love abriu o placar após passe - sem querer - de bicicleta do atacante Adriano, que esbanjou vontade.
O segundo tempo foi dramático. Com o empate da Universidad, aos 27 minutos, num golaço de Montillo, num toque que cobriu o goleiro Bruno, tudo parecia perdido. Mas o Flamengo não se entregou. Adriano fez 2 a 1, aos 32, e incendiou o confronto. Porém, a reação parou por aí.
Ficha técnica
Universidad de Chile-CHI 1 x 2 Flamengo
Universidad de Chile-CHI - Pinto; Rodríguez, Victorino, Olarra e Rojas; Vargas (Puch), Pinto, Fernández, Seymour e Montillo (Contreras); Olivera (Rivarola). Técnico: Gerardo Pelusso.
Flamengo - Bruno; Leonardo Moura, David, Ronaldo Angelim e Juan; Toró (Vinícius Pacheco), Willians, Michael (Petkovic) e Kleberson (Bruno Mezenga); Vágner Love e Adriano. Técnico: Rogério Lourenço (interino).
Gols - Vágner Love, aos 46 minutos do primeiro tempo; Montillo, aos 28, e Adriano, aos 32 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos - Pinto, Rodríguez e Montillo (Universidad de Chile-CHI); Juan (Flamengo).
Cartões vermelhos - Willians e Vágner Love (Flamengo).
Árbitro - Roberto Silvera (Fifa-Uruguai).
Renda e público - Não disponíveis ao Blog Tiro no Gol.
Local - Estádio Santa Laura, em Santiago (Chile).
Givanildo desabafa contra críticas
A longa inatividade do Sport depois de dois resultados que não agradaram - derrota para o Brasiliense e empate em casa com o Guaratinguetá - pagaram seu preço. As críticas ao time não foram bem digeridas pelo técnico Givanildo Oliveira, que utilizou a entrevista coletiva desta quinta-feira (20) para desabafar contra a imprensa.
No entender do técnico algumas observações feitas por jornalistas têm caráter pessoal e não respeitam o momento que o time rubro-negro viveu desde o fim do Campeonato Pernambucano. "Ninguém fala que tivemos dois pênaltis não marcados contra o Brasiliense estamos com problemas de contusão. Não podemos contar com Wilson, Nadson e Leandrão. Tive que levar apenas um atacante para o banco de reservas", apontou.
O treinador também citou críticas de que ele estaria ultrapassado. A isso rebateu desafiando os interlocutores a pesquisar suas conquistas na última década. "Nos últimos dez anos conquistei 11 títulos e tive três acessos (Sport, Santa Cruz e América-MG). Quando ganha muda tudo", lembrou.
Quanto ao time, uma nova baixa. O zagueiro/volante Tobi levou a pior numa trombada com o atacante Dairo e sofreu uma entorse no joelho esquerdo. Por causa disso, Marcel fará sua estreia ao lado de Igor. Mas as novidades não param por aí. O treinador mudou o esquema para o 4-4-2 com outro novato estreando. Trata-se do meia Mateus, contratado há menos de uma semana.
Mesmo sendo meia de origem ele fará a função de volante pelo lado esquerdo. No coletivo desta quinta, os titulares venceram por 2x0, com gols de Pedro Júnior e Daniel Paulista. A escalação foi a seguinte: Magrão; Júlio César, Igor, Marcel e Dutra; Daniel Paulista, Zé Antônio, Mateus e Eduardo Ramos; Pedro Júnior e Ciro.
O volante Germano, que apresentou-se na quarta-feira, está regularizado e embarcou com a delegação para Alagoas, onde enfrenta o ASA em Arapiraca, no sábado. Outra novidade no banco será o prata da casa Renato (lateral-direito).
CONTRATAÇÕES - Além do desabafo contra a imprensa, o técnico do Sport revelou preocupação com as contratações. Segundo ele, há uma urgência para trazer um meia para atuar pelo lado direito e um atacante. "Só temos Eduardo Ramos para a meia-direita", pontuou.
Givanildo também ressaltou que pode ser necessária a vinda de mais um lateral-direito. Tudo vai depender do desempenho de Renato. "Vi três jogos dele nos juniores e foi bem. Também vem treinando bem e se mostrar (bom futebol) não precisaremos de lateral", arrematou.
Santos afasta Ganso, Neymar, André e Madson de jogo por indisciplina
Os jogadores André, Neymar, Paulo Henrique Ganso e Madson foram afastados da partida do Santos contra o Atlético Goianiense, sábado, em Goiânia, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, por chegarem atrasados à concentração. O quarteto estava na balada e chegou apenas de madrugada ao local da concentração.
Dorival Júnior havia acertado a apresentação dos jogadores para as 23 horas de quinta-feira. Os jogadores apareceram apenas às 3 horas da madrugada e despertaram a ira do treinador. Na entrevista coletiva desta sexta-feira, o técnico aparentava cansaço, pois ficou esperando pelos atletas, e disse que tinha problemas internos para resolver.
Por conta do ocorrido, o treinador não definiu a escalação do Santos para a partida em Goiânia. Paulo Henrique Ganso, André, Neymar e Madson também receberão uma multa e terão de treinar no fim de semana como castigo.
Finalista da Copa do Brasil, o Santos não teve um bom início de Brasileirão e empatou os dois primeiros jogos. Dorival pretendia escalar força máxima no Serra Dourada para conseguir a vitória e não ficar muito atrás dos líderes.
Negociação de Elvis e Joelson para o Vitória ainda sem desfecho
Apesar da viagem do diretor de futebol Raimundo Queiroz para Salvador, quem está negociando diretamente com o Vitória a transeferência do meia Elvis e do atacante Joelson é o presidente Fernando Bezerra Coelho diretamente com o mandatário do time baiano, Alexi Portela. Queiroz estve em Salvador nesta quinta para tratar de assuntos pertinentes à Copa Nordeste.
Apesar das conversas não há indício de um desfecho. Enquanto isso, os dois jogadores seguem suas rotinas normais de trabalho no Arruda. Nesta primeira semana a ênfase é apenas nos treinos físicos em dois expedientes até o sábado. No domingo, folga geral e viagem na segunda-feira (24) para Caruaru, onde serão feitos os treinos técnicos e táticos.
Elvis adiantou que a negociação com o vitória tem que ficar distante para não atrapalhar o foco nas suas responsabilidades. Ele já teve um exemplo ruim quando um clube holandês - não teve o nome divulgado - demonstrou interesse em levá-lo durante o Campeonato Pernambucano.
"É bom ser lembrado por um time grande como o Santa. Mas o que tiver de acontecer vai acontecer. Já tenho uma experiência ruim porque aquele negócio da Holanda mexeu um pouco comigo. Estou focado para trabalhar aqui e tirar o clube dessa situação incômoda", avaliou Elvis.
SÉRIE D - A vaga aberta no grupo do tricolor na Série D pode ser preenchida pelo Potiguar-RN. A vaga, inicialmente, era do Coríntians de Caicó-RN, que desistiu assim como o segundo da lista, o Santa Cruz.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Tabela do Campeonato Brasileiro da Série B
P | J | V | E | D | GP | GC | SG | AP | ||
1º | Náutico | 6 | 2 | 2 | 0 | 0 | 5 | 2 | 3 | 100% |
2º | Bahia | 6 | 2 | 2 | 0 | 0 | 3 | 1 | 2 | 100% |
3º | Figueirense | 6 | 2 | 2 | 0 | 0 | 3 | 1 | 2 | 100% |
4º | Guaratinguetá | 4 | 2 | 1 | 1 | 0 | 4 | 2 | 2 | 66% |
5º | Brasiliense | 4 | 2 | 1 | 1 | 0 | 3 | 2 | 1 | 66% |
6º | Santo André | 4 | 2 | 1 | 1 | 0 | 3 | 2 | 1 | 66% |
7º | Bragantino | 4 | 2 | 1 | 1 | 0 | 2 | 1 | 1 | 66% |
8º | Ponte Preta | 4 | 2 | 1 | 1 | 0 | 2 | 1 | 1 | 66% |
9º | Portuguesa | 3 | 2 | 1 | 0 | 1 | 5 | 3 | 2 | 50% |
10º | Paraná | 3 | 2 | 1 | 0 | 1 | 3 | 1 | 2 | 50% |
11º | Vila Nova | 3 | 2 | 1 | 0 | 1 | 2 | 4 | -2 | 50% |
12º | América-RN | 1 | 2 | 0 | 1 | 1 | 3 | 4 | -1 | 16% |
13º | São Caetano | 1 | 2 | 0 | 1 | 1 | 3 | 4 | -1 | 16% |
14º | ASA | 1 | 2 | 0 | 1 | 1 | 2 | 3 | -1 | 16% |
15º | Sport | 1 | 2 | 0 | 1 | 1 | 2 | 3 | -1 | 16% |
16º | Coritiba | 1 | 2 | 0 | 1 | 1 | 2 | 4 | -2 | 16% |
17º | América-MG | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0% |
18º | Icasa | 0 | 2 | 0 | 0 | 2 | 1 | 3 | -2 | 0% |
19º | Duque de Caxias | 0 | 2 | 0 | 0 | 2 | 2 | 5 | -3 | 0% |
20º | Ipatinga | 0 | 2 | 0 | 0 | 2 | 1 | 5 | -4 | 0% |
Os grupos das seleções que disputará a capa do mundo da África do Sul
Grupo B-Argentina, Nigéria, Coreia do Sul e Grécia.
Grupo C-Inglaterra, EUA, Argélia e Eslovênia.
Grupo D-Alemanha, Austrália, Sérvia e Gana.
Grupo E-Holanda, Dinamarca, Japão e Camarões.
Grupo F-Itália, Paraguai, Nova Zelândia e Eslováquia.
Grupo G-Brasil, Portugal, Coreia do Norte e Costa do Marfim.
Grupo H-Espanha, Suíça, Honduras e Chile
As Seleções que disputarão a copado mundo da África do Sul
ALEMANHA
Capital: Berlim
Língua oficial: Alemão
Área: 357.050 km²
População: 81.757.600 habitantes (estimativa para 2010)
Moeda: euro
A SELEÇÃO
Ranking na Fifa: 6º
Mundiais disputados: 16
Melhor colocação: campeã (1954. 1974 e 1990)
O DESTAQUE
Miroslaw Marian Klose.
Posição: Atacante
Idade: 31 anos (completa 32 no dia 9 de junho)
Altura: 1,82m
Copas disputadas:2002 e 2006
Clube atual: Bayern de Munique (Alemanha)
Qualquer competição de futebol em que a seleção alemã aparecer será considerada favorita. E quando essa competição trata-se de uma Copa do Mundo essa perspectiva aumenta exponencialmente. Maior finalista ao lado do Brasil - cada um com sete decisões - e três títulos na bagagem, a Mannschaft chega à África em busca do tetra com uma mescla entre veteranos consagrados e jovens promissores.
No primeiro time encontra-se o meia Michael Ballack e o atacante Klose. Os dois já eram considerados os principais jogadores da equipe na Copa de 2002, quando os alemãos caíram diante do Brasil. Há quem diga que se Ballack houvesse jogado a final - estava suspenso - o desfecho seria diferente... Já Klose marcou cinco gols nas duas últimas Copas, tendo sido artilheiro na edição passada e manteve o faro de gol apurado nas eliminatórias.
O atacante do Bayern de Munique foi o artilheiro do time nas Eliminatórias ao marcar sete dos 26 gols dos alemães. Aliás, a campanha dos tricampeões no qualificatório foi tranquila: ficou em primeiro lugar no grupo 4 com oito vitórias e dois empates.
Entre os jovens destacam-se os dois defensores Beck e Tasci, além do meia Ozil. O técnico é Joachim Löw, assistentes de Klinsmann na copa passada. Perto da convocação final o time perdeu seu goleiro titular, Adler, com um problema na costela - Butt vai em seu lugar.
AUSTRÁLIACapital: Camberra Língua oficial: Inglês Área: 7.741.220 km² População: 21.450.000 habitantes (2008) Moeda: dólar australiano A SELEÇÃORanking na Fifa: 20º Mundiais disputados: 2 Melhor colocação: 14º lugar (1974) O DESTAQUETim Chaill Posição: Meia Idade: 30 anos Altura: 1,78m Copas disputadas: 2006 Clube atual: Everton (Inglaterra) A insistência venceu e a Austrália finalmente conseguiu a chance de lutar por uma vaga na Copa do Mundo sem lutar na repescagem com o quinto colocado da América do Sul. A Fifa incluiu o país para disputar as eliminatórias da Ásia. E os australianos provaram que estavam certos em seu pedido: deixaram o tradicional Japão para trás e ficaram na liderança de seu grupo. Foram 14 jogos nas eliminatórias com nove vitórias, três empates e duas derrotas que garantiram a terceira copa dos australianos sendo a segunda seguida. O objetivo é, pelo menos, repetir a campanha da Copa da Alemanha, quando o time chegou às oitavas de final e foi eliminada pela Itália com um pênalti duvidoso já nos acréscimos. A boa experiência com Guus Hiddink em 2006 fez com que a federação local contratasse outro holandês: Pim Verbeek. Mas com a bola rolando as características não mudaram. A equipe continua presa ao modelo britânico antigo: muita bola alçada na área e poucas jogadas envolventes. As duas esperanças australianas são os poucos jogadores que se destacam pela habilidade, o meia Tim Cahill e o atacante Harry Kewell. Em seus últimos amistosos, destaca-se apenas um empate por 0x0 com a Holanda em outubro do ano passado. Depois, vitória sobre Indonésia e empate com o Kuwait. |
SÉRVIACapital: Belgrado Língua oficial: Sérvio Área: 88.361 km² População: 10.159.0460 habitantes (2008) Moeda: dinar sérvio A SELEÇÃORanking na Fifa: 16º Mundiais disputados: 9 (incluídas participações como Iugoslávia e Sérvia & Montenegro) Melhor colocação: 4º lugar (1930 e 1962 como Iugoslávia) O DESTAQUENemanja Vidic Posição: zagueiro Idade: 28 anos Altura: 1,90m Copas disputadas: 2006 Clube atual: Manchester United (Inglaterra) A independência na Copa do Mundo já poderia ter se manifestado há quatro anos. Pouco antes do Mundial da Alemanha um plebiscito definiu que os dois países - Sérvia & Montenegro - herdeiros da antiga Iugoslávia, seriam duas nações independentes. Mesmo assim, decidiu-se que elas atuariam como uma só na Copa. As brigas dentro do elenco resultaram em fracasso: o time teve a pior campanha na competição. Quatro anos depois, a situação se desenha bem melhor. Num grupo com a campeã França, além de outros dois países com mais experiência em competições internacionais, Romênia e Áustria, os sérvios terminaram em primeiro lugar. Claro que, para isso, contam com um bom time. Foram sete vitórias no grupo 7 e 73% de aproveitamento. Essa campanha mandou a França para a repescagem. A média de gols foi de 2,2 por partida com direito a um 5x0 sobre a Romênia. Na defesa eles têm a segurança de Vidic, do Manchester United. No meio, também há o talento dos meias Krasic e Stankovic, respectivamente do CSKA e Inter de Milão. Entre as perdas está o zagueiro Ivica Dragutinovic, do Sevilla. Ele sofreu a mesma contusão do inglês David Beckham: ruptura do tendão de aquiles. |
GANA
Capital: Acra
Língua oficial:Inglês
Área: 238.533 km²
População: 23.382.848 habitantes (2008)
Moeda:cedi
a seleção
Ranking na Fifa: 32º
Mundiais disputados:1
Melhor colocação: 13º lugar (2006)
O DESTAQUE
Michael Essien
Posição:volante
Idade: 27 anos
Altura: 1,80m
Copas disputadas: 2006
Clube atual: Chelsea (Inglaterra)
O grande desafio da seleção de Gana é provar que não serve apenas para formar jogadores. O país já é conhecido pela força de suas seleções de base. Em 2009 faturou o Mundial sub-20 diante do Brasil e já conta com duas conquistas no sub-17. Entre os adultos, o time só disputou uma copa, a anterior, quando chegou às oitavas de final e foi eliminado pelo Brasil por 3x0.
Mas o time é forte, com jogadores em tradicionais equipes européias. O principal deles é o volante Essien, do Chelsea, que se recupera de uma lesão no joelho. Junto, ele traz outros companheiros de seleções de base, Muntari e Appiah, meias do Inter de Milão e Bologna, respectivamente.
Alguns dos algozes do Brasil no último sub-20 devem ficar no banco de reservas como Inkoom (lateral), Agyemang-Badu (meia), Ayew (meia) e Osei (atacante). Na última Copa Africana, os ganeses chegaram à final quando caíram frente ao Egito. Por isso é considerada por muitos especialistas como a segunda força do grupo, atrás da tradicional Alemanha.
Após a Copa Africana, quando perdeu po 1x0, Gana fez apenas um amistoso como preparação para a Copa do Mundo. O time perdeu para a Bósnia por 2x1. Nas eliminatórias perdeu 3 de seus 12 jogos e classificou-se com 74% de aproveitamento. A pré-convocação para a Copa não teve surpresas.
INGLATERRA
Capital: Londres
Língua oficial: Inglês
Área: 130.395 km²
População: 50.762.900 habitantes (2006)
Moeda: libra esterlina
A SELEÇÃO
Ranking na Fifa: 9º
Mundiais disputados: 12
Melhor colocação: campeã (1966)
O DESTAQUE
Wayne Rooney
Posição: Atacante
Idade: 24 anos
Altura: 1,78m
Copas disputadas: 2006
Clube atual: Manchester United (Inglaterra)
De motivo de chacota a uma das favoritas à conquista da Copa 2010. Esse caminho foi percorrido pela Inglaterra desde 2006 quando era apontada como uma das quatro forças mas caiu nas quartas de final. Daí em diante, o English Team entrou num inferno astral tão grande que sequer conseguiu vaga para a Eurocopa de 2008. Isso com uma das melhores gerações da história: Beckham, Rooney, Gerrard, Rio Ferdinand, Lampard, John Terry...
O início da volta por cima veio pela troca de comando. O vitorioso italiano Fabio Capello assumiu a equipe e transformou um bando de bons jogadores num time coeso e bem estruturado. Resultado: nas eliminatórias para a Copa 2010 os ingleses não tomaram conhecimento dos adversários: foram nove vitórias e apenas uma derrota nos dez jogos disputados.
Além do comando de Capello muito do grande desempenho atende pelo nome de Wayne Rooney. O atacante do Manchester United marcou nada menos do que nove vezes e desponta como um dos candidatos a craque da Copa. Isso sem falar no meio de campo capitaneado por Gerrard, que mesmo em má fase no Liverpool pode surpreender.
Nem mesmo a séria contusão do também meia David Beckham - que estava nos planos de Capello - parece diminuir as apostas no time da Rainha. Há quem aponte a Inglaterra à frente do Brasil na cotação para chegar à final.
ESTADOS UNIDOSCapital: Washington Língua oficial: Inglês Área: 9.631.418 km² População: 307.807.000 habitantes Moeda: dólar A SELEÇÃORanking na Fifa: 14 º Mundiais disputados: 8 Melhor colocação: 3º lugar (1930). O DESTAQUELandon Donovan Posição: Meia Idade: 28 anos Altura: 1,73m Copas disputadas: 2002 e 2006 Clube atual: Los Angles Galaxy (EUA) Sem tradição no futebol - os esportes preferidos no país são basquete, beisebol e futebol americano - os Estados Unidos conseguiram sua maior façanha no esporte bretão justamente no ano anterior à Copa do Mundo. Na Copa das Confederações do ano passado, o ensaio para o Mundial, o time ianque brilhou ao chegar à final, a primeira do país em uma competição com as grandes potências. Pouco antes disso, o time norte-americano já surpreendia o mundo ao bater a poderosa Espanha, campeã européia por 2x0 na semifinal. Na decisão, os pentacampões mundiais (Brasil) foram surpreendidos ao terminarem o primeiro tempo perdendo por 2x0. A virada veio na etapa final. Embora tenha deixado um gosto de quero mais, o desempenho da equipe chamou a atenção para o time. Será o sexto mundial consecutivo dos EUA, para o qual conquistaram a vaga sem problemas: foram 18 jogos com 13 vitórias, dois empates e três derrotas. Os problemas para o Mundial são físicos. O atacante Charlie Davies sofreu um acidente de trânsito e fraturou a perna direita em dois lugares. Já o zagueiro Oguchi Onyewu, do Milan, operou o joelho e tenta se recuperar para estar em forma na África do Sul. O craque do time é Landon Donovan, do Los Angles Galaxy. |
ARGÉLIA
Nome: República Democrática e Popular da Argélia
Capital: Argel
Língua oficial: árabe (oficial), francês e berbere
Área: 2.381.741 km²
População: 34.895.000 habitantes
Moeda: dinar
A SELEÇÃO
Ranking na Fifa: 26º
Mundiais disputados: 2
Melhor colocação: 13º lugar (1982).
O DESTAQUE
Nadir Belhadj
Posição: lateral-esquerdo
Idade: 27 anos
Altura: 1,78m
Clube atual: Portsmouth (Inglaterra)
Copas disputadas: primeira participação
Depois de 24 anos a Argélia está de volta à Copa do Mundo. Durante esse hiato os argelinos tiveram que se contentar em torcer pelo seu "conterrâneo" mais famoso. Zinedine Zidane, ídolo francês nos últimos três Mundiais, nasceu na França mas é filho de argelinos.
A idolatria a Zidane é uma das explicações para o fanatismo que o país tem pelo futebol mesmo sem tradição em copas do mundo. E foi esse amor ao esporte que fez o time lutar tanto para conseguir a vaga. O time venceu oito de seus 13 jogos mas precisou ir para um jogo-extra contra o Egito para definir a vaga. A torcida tomou as ruas de Argel, a capital, para festejar.
O time é apenas esforçado. Seus jogadores atuam em equipes intermediárias ou pequenas da Europa. Outra parte joga no próprio país. Escorado na motivação, o time tenta repetir o desempenho de 1982, quando venceu dois jogos e só não passou para a segunda fase porque Áustria e Alemanha fizeram um jogo de compadres para ambas se classificarem.
A torcida deve ser uma das mais animadas da Copa, já que a competição será no continente e ninguém terá que vencer longas distâncias.
ARGENTINA
Capital: Buenos Aires
Língua oficial: Espanhol
Área: 2.780.400 km²
População: 40.134.425 habitantes (censo de 2001)
Moeda: Peso argentino
A SELEÇÃO
Ranking na Fifa: 9º
Mundiais disputados: 14
Melhor colocação: campeã (1978 e 1986).
O DESTAQUE
Lionel Messi
Posição: Atacante
Idade: 22 anos
Altura: 1,69m
Copas disputadas: 2006
Clube atual: Barcelona (Espanha)
Muita estrela e pouca constelação. Foi essa a imagem que a seleção argentina deixou ao mundo depois de uma campanha fraca - para seus padrões - nas eliminatórias sul-americanas.
A classificação veio apenas na última rodada com uma vitória suada diante do velho rival Uruguai, por 1x0, em pleno Centenário, Montevidéu. O técnico Diego Maradona azedou de vez sua relação já há muito conturbada com a imprensa ao atacar os repórteres com palavrões.
Apesar dessas credenciais nada lisonjeiras os bicampeões são apontados por muitos especialistas como favoritos para o Mundial da África do Sul. O primeiro motivo é simples: o melhor jogador do mundo - disparado- é argentino. Lionel Messi vem desafiando a lógica com a camisa do Barcelona desde o início do ano. Entre seu povo a história é um pouco diferente. A sempre exigente torcida portenha cobra da "Pulga" como ele é conhecido atuações do mesmo nível de seu clube.
Os detratores podem até dizer que não se ganha uma Copa sozinho, aliás como fez Diego Maradona há 24 anos no México. E boa companhia Messi tem de sobra. Na zaga, o time tem De Michelis, destaque do Bayern de Munique. No meio, o veterano e ainda talentoso Juan Verón. Para seu companheiro de ataque, o baixinho tem Tevez e Diego Milito. Isso sem falar em gente do calibre de Mascherano, Cambiasso e Maxi Rodríguez.
A esperança é que Maradona consiga uma maneira de dar a azeitada que tais engrenagens precisa. Coisa que não fez nas eliminatórias, quando Maradona chegou ao ponto de convocar quase 90 jogadores em um ano e rechear seu currículo com vergonhosas derrotas, destacando-se um sonoro 6x1 para a Bolívia em La Paz e os 3x1 para o Brasil, em Rosário. A Argentina não perdia para a Canarinha em casa desde 1995.
NIGÉRIACapital: Abuja Língua oficial: Inglês Área: 923.768 km² População: 148.000.000 habitantes (estimativa de 2007) Moeda: Naira A SELEÇÃORanking na Fifa: 22º Mundiais disputados: 3 Melhor colocação: 9º lugar (1994). O DESTAQUEObafemi Martins Posição: Atacante Idade: 25 anos Altura: 1,70m Copas disputadas: primeira participação Clube atual: Wolfsburg (Alemanha) A geração da década de 1990, que chegou a encantar o mundo quando faturou a medalha de ouro nas Olimpíadas de 1996, em Atlanta, é coisa do passado. Por isso, a realidade da Nigéria é bem diferente para a Copa da África do Sul. Daquela época, a única lembrança é o atacante Kanu, hoje veterano e na reserva. Os nigerianos passaram invictos pelas Elimonatórias de seu continente mas não foi nada fácil. Sem o poderio ofensivo de outrora, o time empatou metade de seus jogos. A vaga só veio no último jogo contra o Quênia e pelos pés de seu melhor jogador, o atacante Obafemi Martins, apellidado de Oba Oba, saiu do banco para marcar duas vezes e carimbar o passaporte. A participação na Copa Africana de Nações também não teve tanto brilho - terminou em terceiro lugar. Oba Oba é uma das esperanças de repetir as boas campanhas de 1994, quando terminou em nono lugar. Foi a melhor participação dos Águias Verdes em suas três copas. Quatro anos depois caiu três posições e ficou em 12º - em ambas chegou à segunda fase. No Mundial de 2002 passou vergonha com o 27º lugar entre os 32 times. Além de Oba Oba, o outro destaque é o meia Mikel, de 22 anos. Atualmente ele joga no Chelsea e o talento promissor é diretamente proporcional ao temperamento rebelde. Na própria seleção chegou a ser afastado por indisciplina mas devido à escassez de talentosé figura certa na competição. |
COREIA DO SULCapital: Seul Língua oficial: Coreano Área: 100.032 km² População: 49.540.367 habitantes Moeda: Won a seleçãoRanking na Fifa: 52º Mundiais disputados:7 Melhor colocação: 4º lugar. O DESTAQUEPark Ji-Sung Posição: meia Idade: 28 anos Altura: 1,75m Copas disputadas: 2002 e 2006 Clube atual: Wolfsburg (Alemanha) A Coreia do Sul chega a sua sétima copa consecutiva - de um total de oito - com um bom retrospecto na fase eliminatória. Nos 14 jogos disputados venceu metade e empatou a outra metade, terminando líder do Grupo B. Mas para a fase final, na África do Sul, o desafio será bem maior. O time oriental vem de duas campanhas díspares nos últimos mundiais. Em 2002 quando dividiu a organização com o Japão, os coreanos chegaram às semifinais - tudo bem que com algum apoio das arbitragens - e finalizaram a competição em quarto lugar. No entanto, quatro anos depois, na Alemanha, o fiasco. O time não passou da primeira fase. O forte do time, aliás como é historicamente no futebol asiático, é a velocidade. Aliás, foi utilizando esse artifício que a seleção coreana atropelou os adversários nas eliminatórias e manteve uma invencibilidade de 27 jogos, número considerado elevado até para gigantes como Brasil, Alemanha e Itália. A maior esperança da equipe é o meia Ji-Sung Park, do Manchester United (Inglaterra). Apesar da pouca tradição em mundiais, alguns de seus titulares já têm boa bagagem defendendo equipes européias como Bolton (Chung-Yong Lee), Celtic (Sung-Yueng) e Monaco (Chu-Yong Park). |
GRÉCIA
Capital: Atenas
Língua oficial:Grego
Área: 131.990 km²
População: 11.260.402 habitantes
Moeda:Euro
A SELEÇÃO
Ranking na Fifa: 13º
Mundiais disputados:1
Melhor colocação: 23º lugar.
O DESTAQUE
Karagounis
Posição: meia-atacante
Idade: 32 anos
Altura: 1,75m
Copas disputadas: primeira participação
Clube atual: Panathinaikos (Grécia)
A tradição da Grécia em copas do mundo é praticamente nula. Aliás, o futebol nunca foi destaque no país onde a lógica e a filosofia sempre foram destaques. O mundo da bola só virou seus olhos para os helênicos em 2004, quando um time sólido na defesa surpreendeu e bateu o forte Portugal, comandado por Luiz Felipe Scolari, na Eurocopa.
O mais curioso é que a Copa do Mundo da Alemanha seria disputada apenas dois anos depois e a Grécia naufragou feio ao não conseguir classificar-se. Sofreu bastante para garantir sua vaga na África do Sul. Mesmo num grupo considerado fraco, ficou atrás da Suíça. Teve que disputar uma repescagem com a Ucrânia e surpreendeu ao vencer por 1x0.
Na história, o selecionado grego disputou apenas uma Copa do Mundo. Em 1994 estava nos Estados Unidos mas saiu de maneira vergonhosa: caiu na primeira fase e não marcou um gol sequer. Terminou em 23º lugar.
Do time defensivo de seis anos atrás na Euro, o mesmo técnico Otto Rehhagel mudou o conceito. Agora, o time tem um pouco mais de apetite ofensivo ao ponto de atuar com três atacantes, algo impensável no futebol de hoje em dia ainda mais para um comandante alemão. Kargounis do Panathinaikos e Katsouranis (Benfica) são os destaques do time. Junta-se a eles o atacante Gekas, o Bayern Leverkusen.
ÁFRICA DO SUL
Capital: Existe uma capital para cada um dos três poderes: Pretoria (Executivo), Cidade do Cabo (Legislativo) e Bloemfontein (Judiciário).
Língua oficial: São onze línguas oficiais, fora os dialetos locais.
Área: 1.219.912 km²
População: 49.320.000 habitantes
Moeda: Rand
A SELEÇÃO
Ranking na Fifa:90 º
Mundiais disputados: 2 (1998 e 2002)
Melhor colocação: 17ª em 2002
O DESTAQUE
Steven Jerome Pienaar
Posição: Meia
Idade: 28 anos
Altura: 1,75m
Copas disputadas: 2002
Clube atual: Everton (Inglaterra)
Em 90° lugar do último ranking da Fifa, divulgado no dia 28 de abril, a África do Sul é a segunda seleção com a pior colocação das 32 classificadas para a Copa do Mundo 2010. O time só fica à frente da Coreia do Norte, que é a 106ª. Os sul-africanos só garantiram a participação no Mundial por serem o país-sede. Os Bafana Bafana nem sequer conseguiram se classificar para a Copa Africana das Nações, ou seja, não estão entre os 16 melhores do continente.
Os jogadores terão que suar muito se não quiserem ser a primeira seleção anfitriã a ser desclassificada na primeira fase do mundial. E além de superarem suas próprias dificuldades, o time ainda terá pela frente um grupo repleto de equipes experientes na competição, como os campeões Uruguai e França.
A auto-estima dos jogadores só não está mais baixa por causa do desempenho razoável na Copa das Confederações, no ano passado, quando os sul-africanos também foram anfitriões do torneio. Os Bafana Bafana perderam para o Brasil na semifinal e, na disputa pelo terceiro lugar, levaram um gol da Espanha na prorrogação (placar de 3 x 2).
Independentemente do histórico e da qualidade técnica do time, o que mais vai contar a favor da África do Sul, além do apoio da torcida, é a motivação por representar o país em uma Copa do Mundo dentro de casa.
FRANÇACapital: Paris Língua oficial:Francês Área: 547.030 km² População: 65.073.482 habitantes Moeda: Euro A SELEÇÃORanking na Fifa: 10 º Mundiais disputados:12 Melhor colocação: Campeã em 1998 O DESTAQUEFranck Ribéry Posição:Meia-atacante Idade: 27 anos Altura: 1,71m Copa disputada: 2006 Clube atual: Bayern de Munique (Alemanha) Nunca antes na história do país a seleção francesa foi tão regular: a quarta classificação seguida para uma Copa do Mundo é um marco inédito. E foi sacrificada, assim como nas eliminatórias para a Copa 2006. A vaga para a África do Sul só foi conquistada na repescagem das eliminatórias europeias. A favorita do Grupo A teve um aproveitamento de 69% nas Eliminatórias, com sete vitórias, quatro empates e uma derrota. Foram 20 gols marcados e dez sofridos em 12 jogos de uma campanha bastante irregular. E olhe que o grupo enfrentado não foi dos mais difíceis, mas mesmo assim a França suou para superar a Sérvia (1ª colocada do Grupo 7), Áustria, Lituânia, Romênia e Ilhas Faroe. Na partida de volta da repescagem das eliminatórias europeias, a França empatou em 1 a 1 com a Irlanda, no segundo tempo da prorrogação,com com um polêmico lance de mão de Henry. Atualmente, o noticiário da seleção francesa, 10ª colocada no último ranking da Fifa, divide-se entre as lesões e o escândalo sexual que ficou conhecido como "Caso Ribéry". Entre os que se recuperam de lesão está o zagueiro francês William Gallas, do Arsenal. O defensor de 32 anos, que já disputou 78 partidas pela seleção, estava sem treinar desde o final de março por causa de uma lesão na panturrilha, mas garante que já está apto a disputar a Copa do Mundo. Além de Franck Ribéry, o escândalo de prostituição infantil envolve também o atacante Karim Benzema e Sidney Govou. Os três jogadores tiveram que depor na polícia após se envolverem com uma prostituta menor de idade. Zahia Dehar completou 18 anos em fevereiro, e tinha 17 anos quando foi contratada por Franck Ribéry para comemorar o aniversário de 26 anos do jogador do Bayern de Munique. A jovem, nascida na Argélia, admite ter mentido sobre a idade. |
MÉXICOCapital:Cidade do México Língua oficial: Espanhol Área: 1.972.550 km² População: 107.550.697 habitantes Moeda: Peso mexicano A SELEÇÃORanking na Fifa: 17 º Mundiais disputados: 13 Melhor colocação: 6° lugar - 1970 e 1986 O DESTAQUECuauhtémoc Blanco Posição: Atacante Idade: 37 anos Altura: 1,78m Copa: 1998 e 2002 Clube atual: Tiburones Rojos (México) Se o técnico Javier Aguirre mantiver o time que vinha atuando nas eliminatórias da Confederação do Norte, América Central e Associação Caribenha de Futebol (Concacaf), a seleção mexicana será uma das mais jovens da Copa do Mundo 2010. Um dos que deve ficar responsável por passar um pouco de sua experiência aos mais novos é o veterano Cuauhtémoc Blanco, de 37 anos. Depois de anunciar que deixou a seleção, o atacante foi novamente convocado por Aguirre, mesmo estando de 10% e 15% acima do seu peso ideal, de acordo com o médico Radames Gaxiola. A garotada passou a ser valorizada após vencer a Copa do Mundo Sub-17, em 2005, no Peru. Um dos destaques da nova geração é o atacante Andrés Guardado, do La Coruña. Apesar da pouca idade, Andrés já acumula mais experiência no currículo que os demais jovens. Quando tinha apenas 19 anos e ainda não era muito conhecido, o atacante participou da Copa da Alemanha, em 2006, sob o comando do técnico Ricardo La Volpe. Outra nova promessa para o Mundial deste ano é Javier Hernández, 20 anos, filho do ex-atacante de mesmo nome, da seleção mexicana dos anos 80. Além do nome, o atual ídolo do Chivas Guadalajara também herdou do pai o apelido de "Chícharo" (ervilha), devido à baixa estatura. Comandada inicialmente por Sven Göran Eriksson, a seleção mexicana não começou bem as eliminatórias da Concaf, chegando a ficar fora da zona de classificação automática. O sueco foi demitido durante o hexagonal final. Com a contratação do técnico Aguirre, em abril de 2009, o time engrenou e conseguiu garantir a vaga na Copa da África do Sul antes da última rodada do hexagonal final. Em 18 jogos, foram 11 vitórias, cinco derrotas e dois empates. |
URUGUAI
Capital:Montevidéu
Língua oficial: Espanhol
Área: 176.215 km²
População: 3.361.000
Moeda: Peso uruguaio
A SELEÇÃO
Ranking na Fifa: 18 º
Mundiais disputados: 10
Melhor colocação:Campeão em 1930 e 1950
O DESTAQUE
Diego Martin Forlán Corazo
Posição:Atacante
Idade: 31 anos
Altura: 1,79m
Copas disputadas: 2002
Clube atual: Atlético de Madri
Com um jejum de 60 anos sem vencer uma Copa do Mundo, a seleção do Uruguai tem a difícil missão de mostrar ao vivo o que muitos uruguaios só sabem através dos livros e filmes históricos: um bom futebol como o apresentado em 1930, quando sediaram a primeira Copa do Mundo e venceram a Argentina na final, em Montevidéu; e em 1950, quando venceram o Brasil na final, no Maracanã recém-inaugurado. Depois dos títulos, o melhor que a Celeste conseguiu foi um quarto lugar em 1970. O último título foi a Copa América de 1995.
Até mesmo o técnico Oscar Tabárez reconhece que os tempos são outros. "Quando o Uruguai ganhava muitos títulos, o mundo era outro. Como país, o Uruguai tinha uma presença no aspecto mundial diferente de agora. As coisas mudaram".
Apesar de estarem em um dos grupos mais equilibrados da Copa 2010, junto com França, África do Sul e México, Oscar Tabárez não chega a considerar o Grupo A como o "grupo da morte". "Este é um grupo em que qualquer um pode ser eliminado ou passar. Não seria surpresa. O que diferencia este de outros grupos é que não há uma seleção considerada favorita previamente. Sabemos que vai ser muito difícil, mas temos que sonhar, e sonhamos", declarou.
Sob o comando de Tabárez, a seleção teve um aproveitamento de apenas 44% nas eliminatórias para a Copa 2010, com seis vitórias, seis empates e seis derrotas. Como os 18 jogos não foram suficiente para seguir adiante, a bicampeã mundial só conseguiu garantir vaga na África do Sul após as duas partidas suadas da repescagem: venceu a Costa Rica de René Simões por 1 x 0 no primeiro jogo e, depois, empatou com os costariquenhos em 1 x 1, em Montevidéu.