Sempre calmo mesmo nas situações mais tensas, o técnico Geninho mostrou que a má fase atravessada pelo atacante Ciro vem tirando seu sono. Após o empate com o Vila Nova, jogoa em que novamente o artilheiro rubro-negro foi substituído, ele irritou-se com questionamentos sobre os motivos de uma nova troca - a 11º nos últimos 15 jogos.
"Vocês fazem perguntas que já sabem a responsta. Afinal assistem aos jogos. Ciro corre, luta, se dedica, mas não está produzindo. Mudei porque queria mais mobilidade na frente. Elton entrou bem mas depois que perdeu o gol quis resolver tudo sozinho". Ciro não marca desde 19 de outubro, quando o Sport enfrentou o Duque de Caxias.
Apesar da visível chateação, o treinador rubro-negro não se ateve apenas a um fator para explicar a dificuldade em que o Sport se encontra a três rodadas do fim da Série B - perdeu a quinta posição para a Portuguesa. Problemas de opção na defesa e no ataque foram apontados.
"Tivemos a lesão do César, do Géder e o Leone, que voltou há pouco tempo. Nos deixou vulneráveis neste setor", disse, mesmo com os números mostrando o rubro-negro com a segunda melhor defesa da Segundona com 36 gols sofridos. A melhor é o Figueirense, vazada apenas 31 vezes.
No ataque, Geninho também reconheceu que as contratações de Eliandro e Adriano Lousada não surtiram o efeito necessário. "Eliandro e Adriano vieram com a perspectiva de dar mais força ofensiva. Eliandro ainda não se encontrou e Adriano provou que precisa de mais tempo, pois estava sem jogar", observou o técnico, que, no entanto, tem se negado a levar as outras duas opções para o banco de reservas: Dairo e Ruan.
Por fim, o comandante também lembrou o déficit de pontos das primeiras cinco rodadas, quando o Sport disputou 15 e marcou apenas um. "Também tivemos alguns tropeços em nosso trabalho (depois que ele assumiu). Poderíamos ter sete ou oito pontos a mais e brigando pelo título com o Coritiba", lamentou.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
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