quarta-feira, 30 de junho de 2010
Pelé critica Maradona por estilo de vida excêntrico
"Não tenho problemas com o Maradona. Só acho que ele não é um bom treinador. Tem um estilo de vida excêntrico e isso raramente é positivo para uma equipe", argumentou Pelé, que já tinha criticado o técnico anteriormente. Maradona, porém, vem bem no comando da equipe na Copa do Mundo da África do Sul, já garantido nas quartas de final.
Analisando o Mundial, Pelé também apontou os seus favoritos ao título na África. Como sempre, o Rei não demonstrou confiança na seleção brasileira e indicou Espanha e Alemanha como principais candidatas. Com isso, ele já deixa claro que aposta na eliminação da Argentina de Maradona neste sábado, quando a equipe enfrenta os alemães.
A respeito do Brasil, Pelé explicou porque não confia no time de Dunga. Para o Rei, a seleção brasileira "joga mais no contra-ataque, não controla o jogo", e isso deve provocar a eliminação precoce da equipe nacional.
Elano não encara Holanda e pode perder resto da Copa
A contusão foi sofrida durante o jogo contra a Costa do Marfim, no dia 20 de junho, ainda pela segunda rodada da Copa. Por isso, Elano já desfalcou a seleção duas vezes, diante de Portugal e Chile. E, como ainda sentia um certo incômodo na região da pancada, foi realizado o exame que detectou a lesão mais séria.
"Ele vinha evoluindo bem. Estava trabalhando até para jogar na segunda-feira, contra o Chile. Mas no domingo ele nos contou que não estava se sentindo seguro. Depois, se queixou de um incômodo no treino de terça. Aí, fizemos o exame de imagem", contou Runco, explicando que a lesão é no osso tálus, que está inchado por dentro.
Runco disse que não dá para fazer uma previsão de retorno no caso de Elano. "Pode levar alguns dias, um mês. Agora, vamos continuar o tratamento e contar com a ajuda da natureza", afirmou o médico, que revelou que o jogador pode trabalhar na musculação e na piscina, mas tem que evitar impacto na região machucada.
Apesar do abatimento, Elano mostrou esperança de que poderá voltar a jogar nesta Copa. "Não é hora de lamentar. Não estou descartado. Sou muito otimista. É só mais uma pedra que está na minha frente", avisou o jogador, garantindo que vinha mostrando boa evolução durante o tratamento que fez desde o dia 20 de junho.
Durante a entrevista coletiva desta quarta-feira, na concentração brasileira em Johannesburgo, Elano reclamou da deslealdade de alguns adversários e da tolerância dos árbitros com a violência durante a Copa na África do Sul. E lamentou por não poder ajudar o time do Brasil dentro de campo.
"Queria jogar e ajudar. Queria estar 100%. Mas no nosso grupo tem jogadores em melhores condições do que eu no momento", disse Elano, que deve ser substituído por Daniel Alves, como já aconteceu nos dois últimos jogos do Brasil. "Mas estou com esperança de voltar", completou o jogador.
Viva a Jabulani
Em 1950, aquele maldito chute de Ghiggia faria uma curva e passaria rente à trave. Barbosa, então, se levantaria, tiraria o pó de cal do peito e bateria o tiro de meta. Sob aplausos das quase 200 mil pessoas que lotavam o Maracanã. Ao apito final do árbitro, o goleiro seria carregado nos braços, como um dos heróis do primeiro título mundial do Brasil.
Vinte e oito anos depois, a Copa do Mundo voltava ao continente sul-americano. E lá estava a Jabulani nos gramados argentinos, esburacados pelo rigoroso inverno. Mas não foram as irregularidades no campo que ajudariam a Holanda a obter sua primeira taça. Quando a decisão estava empatada por 1x1, Resembrink acertou uma bomba na trave, segundos antes do término do tempo regulamentar. Mas com a bola mágica, a bola teria entrado. Vitória do Carrossel Holandês sobre os donos da casa.
Com a seleção brasileira já tetracampeã, os canarinhos entraram em campo em 82 como favoritos. E com Zico comandando o melhor time nacional pós-Pelé, o Brasil chegou ao penta com goleadas sobre a Alemanha (4x1 na final) e Polônia (5x0 nas semifinal). Naquele torneio, o jogo mais difícil foi no triangular equivalente às quartas, quando o time verde-amarelo bateu a Argentina por 3x1 e sofreu para superar a Itália, na prorrogação, por 3x2. No tempo normal, Paulo Rossi havia marcado dois gols e quase faz o terceiro, quando pegou rebote num escanteio e chutou a Jabulani por cima do gol de Valdir Perez. No desempate, o Galinho acertou uma bicicleta no ângulo, garantindo a classificação.
Supercampeã, a seleção brasileira chega à África do Sul brigando pelo oitavo título. E com o ex-presidente da República Zico como treinador. Ai, Jabulani...
Santa enfrenta o Vitória nesta quinta de olho no G-4
Para conquistar os objetivos, o Santa tem os retornos do goleiro Tutti e do meia Jackson. O camisa 1 sofreu uma lesão abdominal e o meia Jackson sentia dores na coxa direita. O atacante Gilberto, que estava com problemas no tornozelo treinou nesta quarta. Mesmo sentindo um pouco de dor está confirmado.
No Vitória, o técnico Ricardo Silva chega ao Recife com uma equipe mista. Os titulares Vanderson, Ramon e Júnior ficam de fora.
Ficha do jogo:
Santa Cruz: Tutti; Osmar, L. Cardoso, Menezes e Paulo César; Goiano, Wellington, Elvis e Jackson; Brasão e Gilberto (Vitor Hugo). Técnico: Dado Cavalcanti.
Vitória: Vinicius; Nino, Wallace, Anderson e Egídio (Rafael Cruz); Ricardo Conceição, Neto, Fernando e Renato; Edson e Schwenck. Técnico: Ricardo Silva.
Local: Arruda. Horário: 21h. Árbitro: Leandro Saraiva Dantas de Oliveira (RN). Assistentes: Ubiratan Bruno Viana e Valdomiro Antônio de Araújo (RN). Ingressos: R$ 10 (preço único).
Técnico da Alemanha diz que Argentina é favorita
"A Argentina tem muitos pontos fortes. É um dos grandes favoritos, talvez o favorito ao título", disse Low. "Tem uma grande defesa e o ataque é fora de série. Não dependem exclusivamente de Lionel Messi. Mas creio que identificamos alguns pontos em que a Argentina é vulnerável".
Low evidentemente se recusou a citar os defeitos do adversário. O treinador avaliou que o confronto de sábado será muito "intenso e físico", parecido ao que ambos disputaram na mesma fase há quatro anos na Alemanha, quando os anfitriões passaram às semifinais com uma vitória nos pênaltis. "Também espero uma partida ofensiva", disse Low. "A Argentina é uma equipe que se coloca bem e que te faz pagar pelos teus erros".
Na disputa de pênaltis de 2006, o goleiro alemão Jens Lehmann usou um papel com informações sobre os batedores argentinos. Low garantiu que a sua equipe não vai repetir a prática em 2010. "Tem cobradores de sobra, não tem sentido fazê-lo".
O alemão descreveu Maradona como um "gênio" como jogador e "um ídolo para milhões de fanáticos". "Está difícil lhe dar uma nota como treinador. Não o conheço bem", disse Low. "Ma pelo que li e pelo que fez com a equipe é positivo".
Bala foi dispensado por falta de respeito a ele e ao elenco
Gallo explicou que o momento em que Bala explicitou sua insatisfação não era propício. Ele explicou que o jogador deixou a concentração porque a diretoria não cumpriu a promessa de saldar uma folha salarial na última sexta-feira (25). "Foi uma falta de respeito comigo e com os companheiros dele porque era o primeiro dia de concentração. Como seria no próximo mês?", questionou.
Mesmo assim, Gallo reiterou sua admiração por Bala e desejou sorte para o jogador na sequência de sua carreira. "Gosto muito dele, mas estou consciente do que fizemos e torço para dar tudo certo na carreira dele", pontuou.
Pela diretoria, Armando Monteiro explicou que o dia de pagamento é 25 de cada mês, o que contraria a Consolidação das Leis do Trabalho, que prevê pagamento no quinto dia útil do mês subsequente ao trabalhado. "Se pagássemos no dia 25 estaríamos em dia, portanto estamos com um mês atrasado. Na linha de trabalho que traçamos não há espaço para esse tipo de indisciplina: ninguém é maior que a instituição", afirmou.
Sobre os termos da recisão de contrato, Armando informou que tudo ficará a cargo do departamento jurídico. O empresário de Carlinhos, o ex-presidente do Santa Cruz, Romerito Jatobá, deve reunir-se com o diretor financeiro do clube, Eduardo Morais, nesta quinta. No mesmo dia, o atleta prometeu marcar uma coletiva, onde dará sua versão dos fatos.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Mesmo após derrota, jogadores ingleses pedem permanência de técnico
Ele iniciou o trabalho na Inglaterra em janeiro de 2008 e tem o apoio de seus comandados. "Capello é um excelente técnico com quem eu gosto de trabalhar", avaliou o jogador.
O capitão da seleção Steven Gerrard também endossa a opinião de seu colega. "Quero que Capello permaneça no posto pois ele é um treinador fantástico", comentou.
O jogador do Liverpool aproveitou também para reconhecer a superioridade da Alemanha na goleada por 4 a 1. "A Alemanha é um fantástico time e mereceu vencer. Eles foram mais eficientes nas finalizações e cometeram menos erros do que nós e por isso fomos punidos. Nós iremos embora e temos que pensar o que deu errado e porque nós não progredimos no torneio", disse Gerrard.
Fifa se cala diante de gols contra da arbitragem
A Fifa informou que se manterá neutra sobre as questões envolvendo erros clamorosos da arbitragem ocorridos neste domingo. Dois lances chamaram a atenção: o gol que não valeu de Lampard no duelo entre Inglaterra x Alemanha, além do gol irregular da Argentina frente ao México, mas validado pela arbitragem.
Essas falhas de arbitragem trouxeram à tona a discussão sobre a possibilidade de utilização de mecanismos eletrônicos para facilitar o comando de jogo. Porém, não há qualquer perspectiva de mudanças para a melhoria do sistema de comando dos jogos.
“A Fifa não fará comentários sobre decisões da arbitragem dentro de campo”, resumiu a entidade.
A inclusão de tecnologias no futebol parece ser algo ainda distante. A International Board, órgão que regulamenta as regras do futebol, cessou no começo do ano experimentos eletrônicos voltados ao auxílio de árbitros. Estão arquivados projetos de chips na bola, que acionariam assim que passasse a linha do gol.
A Inglaterra lamenta o gol de Lampard que o juiz uruguaio Jorge Larrionda não viu. A bola bateu no travessão e superou a linha do gol, mas a arbitragem não deu gol.
A partida contra a Alemanha ficaria empatada por 2 a 2 aos 38 min do primeiro tempo. O jogo terminou com vitória alemã por 4 a 1.
Já os mexicanos se revoltaram com a arbitragem, que não percebeu que a jogada do gol de Tevez estava irregular. A partida estava empatada por 0 a 0. Tevez cabeceou em impedimento, abrindo o marcador. Ao término dos 90 min, o placar apontou vitória da Argentina por 3 a 1.
No caso do gol de Tevez, uma cena curiosa. O auxiliar Stefano Ayroldi acionou o árbitro Roberto Rossetti após o gol de Tevez para discutir a jogada. O telão no estádio não exibiu o replay. Os jogadores mexicanos pressionaram o auxiliar pedindo para que a arbitragem recorresse à ajuda externa para comprovar a ilegitimidade do gol. Mas sem sucesso.
Irônico, Maradona critica árbitro por faltas em Messi
"Acho que a figura do jogo foi a arbitragem. Ela deveria ter dado cartões aos jogadores mexicanos pelas faltas violentas feitas em Messi. Eles não olhavam a bola. Vamos jogar futebol. Acho isso mais importante no jogo que um lance de impedimento", afirmou o técnico, em tom de ironia.
O gol irregular de Tevez, em posição de impedimento, abriu o placar aos 25 minutos de jogo. Até então, o México dominava a partida, com as melhores chances de gol. Maradona, porém, acredita que a sua seleção controlou o jogo desde o início.
"A Argentina foi superior nos 90 minutos e não levou sustos. Fomos contundentes e isso nos permitiu comandar a partida", declarou o treinador, que viu seu time ampliar o placar ainda no primeiro tempo após uma falha da defesa mexicana. "Estudamos o México. Sabíamos quais eram os possíveis erros que o México podia cometer no meio-campo e na defesa".
Maradona, porém, reconheceu que o adversário levou perigo no segundo tempo. "Não gostei de ter cedido tanto a posse de bola ao México no segundo tempo. Se tivéssemos mantido a bola, o jogo teria sido mais tranquilo e poderíamos ter ampliado o marcador", analisou.
A maior posse de bola do adversário motivou o treinador a trocar Tevez, autor de dois gols, por Verón no segundo tempo. "Aqui não tenho titulares, nem reservas. Quando olho no banco, preciso ter opções de mudar o estilo de jogo de minha equipe", justificou Maradona, sem esconder a irritação com o questionamento da imprensa argentina.
No final da entrevista, o técnico voltou a mostrar bom humor e até brincou com o representante da Fifa, que anunciou o fim das perguntas. "Não. Estou bem. Vamos a mais perguntas". E avaliou o esperado confronto com a Alemanha nas quartas de final. Maradona sugeriu que fará mudanças no seu time para a partida. "A Alemanha é um time diferente do México. Por isso, terei de procurar armar de forma diferente para poder vencer a Alemanha".
Estados Unidos ainda lamentam eliminação na Copa
"Sentimos um vazio agora porque acreditávamos que havia a possibilidade de fazer algo grande", disse o técnico, que também reclamou da falta de maturidade dos atletas.
"Durante quatro partidas, somente estivemos em vantagem por três minutos. Foi uma questão de maturidade, de saber levar o início das partidas", comentou Bob Bradley.
Ele ainda não sabe se continuará no comando da seleção norte-americana. O treinador assumiu a equipe após a saída de Bruce Arena, que dirigiu o time no Mundial de 2006, na Alemanha. "Agora mesmo, não há conversações. Sempre gosto de enfrentar novos desafios, mas também, desde o primeiro dia, digo que é uma grande honra dirigir a seleção", enfatizou.
O próximo compromisso dos Estados Unidos será contra o Brasil, no dia 10 de agosto, no Estádio Giants, em Nova Jersey. Será o início da preparação para a Copa Ouro, prevista para ocorrer em 2011, e para as Eliminatórias para a Copa do Mundo do Brasil, em 2014.
Jogadores pendurados são preocupação para o Brasil
Entre os pendurados, estão três titulares do técnico Dunga: o zagueiro Juan, o volante Felipe Melo e o atacante Luís Fabiano - o outro é o meia reserva Ramires. Assim, eles serão desfalque nas quartas de final da Copa, caso o Brasil consiga a classificação, se levarem cartão amarelo diante do Chile. Afinal, a Fifa promete zerar os cartões amarelos somente entre a semifinal e a grande final da competição disputada na África do Sul.
Apesar do risco de ser suspenso e de perder uma eventual disputa das quartas de final da Copa do Mundo, os jogadores brasileiros garantem que isso não irá interferir na atuação diante do Chile. "Ninguém vai ficar pensando durante o jogo se tem cartão. Num jogo como esse, não vai dar para se poupar. Se tiver que tomar um cartão, vai tomar", afirmou o volante Gilberto Silva, que é um dos principais líderes do grupo do Brasil.
Na primeira fase da Copa, o Brasil recebeu esses quatro cartões amarelos e também teve um jogador expulso - o meia Kaká levou vermelho diante da Costa do Marfim. Dunga, inclusive, já recomendou ao grupo que evite expulsões. "Temos que começar com 11 e terminar com 11", alertou o treinador. A partir de agora, porém, os jogos tendem a ficar mais disputados e nervosos. E os brasileiros prometem estar atentos a isso.
Náutico passará a usar titulares no Nordestão
Depois de vencer o Bahia por 3 a 0, o Náutico anunciou em seu site oficial que começará a usar o seu time principal no Campeonato do Nordeste na partida contra o Fortaleza, no domingo da próxima semana, dia 4 de julho, nos Aflitos.
Os atletas alvirrubros não fazem jogos oficiais desde a vitória por 2 a 0 sobre o Ipatinga, em 5 de junho, quando a Série B entrou em recesso. Nesse tempo, têm passado por uma intertemporada e agora poderão ganhar ritmo de jogo na competição regional. O retorno da Série B será em 14 de julho, contra o ASA, nos Aflitos.
Antes desse jogo, o Náutico entra em campo nesta quarta-feira (30), contra o Confiança, em Sergipe, às 20h30.
Santa Cruz segura 0 a 0 com o América em Natal
Com uma boa atuação do goleiro Bagio, o Santa Cruz segurou o 0x0 com o América-RN, ontem, pela 6ª rodada do Campeonato do Nordeste, no Machadão, em Natal. Com quatro desfalques, os tricolores sofreram para armar as jogadas ofensivas e conquistaram o seu nono ponto na competição fechando a rodada no pelotão de frente.
Jogando em casa, o América começou a partida pressionando o Santa. Nos 15 minutos iniciais, os alvirrubros criaram duas boas chances de marcar. Na primeira, o atacante Roni foi parado por uma bela defesa de Bagio. No lance seguinte, novamente Roni perdeu uma boa chance de marcar mandando a bola para fora.
Sem saída de bola, a primeira boa chegada do Santa Cruz aconteceu aos 36 minutos, quando Osmar foi “fominha” e chutou de fora da área. Brasão estava livre na entrada da área. Aos 42, Brasão armou um contra-ataque e cruzou para Osmar, que não alcançou a bola.
O segundo tempo começou bastante parecido com o primeiro. Melhor na partida, o América criava mais jogadas ofensivas, mas sempre esbarrando no goleiro tricolor Bagio. No primeiro minuto, Roni novamente esbarrou no goleiro. Depois, foi a vez de Berg chutar com perigo.
Aparentemente satisfeito com o resultado, o Santa passou a administrar a partida e segurou com muita qualidade a força ofensiva do América. Sozinho no ataque, já que Gilberto foi substituído ainda no primeiro tempo, Brasão se desdobrava para tentar encaixar os contra-ataques. No final do jogo, Dedé e Emerson trocaram tapas e acabaram expulsos.
SÉRIE D
Por conta das fortes chuvas que abalaram o interior alagoano, o Murici, que fazia parte do grupo do Santa, desistiu de participar da Série D do Brasileiro. A CBF, no entanto, ainda não se pronunciou se colocará outro time na vaga.
No melhor jogo da Copa, Alemanha goleia Inglaterra e vai às quartas
Garantida nas quartas de final, a Alemanha aguarda a definição do seu adversário no jogo marcado para o dia 3 de julho, na Cidade do Cabo. A seleção tricampeã mundial vai enfrentar o vencedor do confronto entre as seleções da Argentina e do México, que vão se enfrentar ainda neste domingo.
As duas seleções entraram em campo para a disputa do clássico deste sábado pressionadas por campanhas irregulares na primeira fase. Enquanto os alemães foram derrotados em um dos seus jogos, os ingleses empataram duas partidas. Mas os alemães, com um futebol consistente, mostraram que podem lutar pelo título mundial na África do Sul.
Sem o contundido Cacau, a Alemanha ao menos contava com Schweinsteiger e Boateng, recuperados de lesões. O técnico Joachim Low decidiu manter apenas Klose enfiado na grande área, mas com as chegadas de Muller, Podolski e Ozil, que ajudavam na marcação no meio-de-campo. Na Inglaterra, Fabio Capello decidiu manter a equipe que venceu a Eslovênia por 1 a 0, na última rodada da fase de grupos, com o ataque sendo formado por Defoe e Rooney.
O primeiro tempo da partida foi eletrizante. Melhor em campo e se aproveitando de erros dos defensores adversários, a Alemanha criou várias chances de gol e abriu 2 a 0 com facilidade. A Inglaterra, porém, reagiu, marcou um gol, mas foi prejudicada pela arbitragem, que não deu um gol de Lampard. No segundo tempo, os alemães definiram o triunfo ao encaixar contra-ataques perfeitos e golearam os rivais.
Principal estrela da Inglaterra, o astro Wayne Rooney decepcionou nesta Copa do Mundo. O atacante não fez nenhum gol na competição e aumentou o seu jejum na seleção para nove jogos com mais uma atuação apagada. Já pelo lado da Alemanha, brilharam Klose, que chegou aos 12 gols na Copa do Mundo, e Muller, que marcou dois gols que foram decisivos para o triunfo.
O JOGO - A seleção alemã começou a partida melhor do que a Inglaterra, controlando o jogo no meio-de-campo. E a primeira chance de gol da equipe surgiu aos cinco minutos. Ozil foi lançado na grande área e bateu de primeira, rasteiro. James fez boa defesa com a perna.
A Alemanha concentrava as suas jogadas no lado direito do ataque, com Muller, mas sem muito sucesso, enquanto a Inglaterra aplicava boa marcação no meio-de-campo, o que impedia finalizações perigosas dos oponentes. Sem muita criatividade, os ingleses também enfrentavam dificuldade para ameaçar o goleiro Neuer.
Aos 20 minutos, o goleiro Neuer bateu um tiro de meta, Klose ganhou a disputa com Upson e se esticou para finalizar com a pé direito, tirando o goleiro James e fazendo a bola entrar no canto esquerdo. Com este gol, o atacante chegou aos 12 em Copas do Mundo e se igualou a Pelé. Ronaldo, com 15, é o maior artilheiro da história da competição.
O gol aumentou o domínio da Alemanha, que se aproveitava das falhas defensivas da Inglaterra. Aos 30 minutos, Müller tabelou com Ozil e tocou para Klose. Cara a cara com o goleiro, o centroavante finalizou e o goleiro James fez a defesa. O segundo gol alemão saiu aos 32 minutos. Muller tabelou com Klose pela direita, entrou na área e passou para Podolski, que dominou e bateu com a bola passando por baixo das pernas de James.
A Inglaterra chegou com perigo pela primeira vez aos 35 minutos. Milner cruzou rasteiro da direita, Lampard se antecipou à zaga e finalizou de carrinho. Neuer defendeu no susto. Pouco depois, Upson se redimiu da sua falha no primeiro gol alemão. Aos 37 minutos, Gerrard recebeu a bola na direita e cruzou para Upson, que subiu mais do que os seus marcadores, aproveitou falha de Neuer e cabeceou para as redes.
No lance seguinte, a Inglaterra quase chegou ao empate. Lampard chutou de longe, a bola bateu no travessão, entrou no gol e saiu. A arbitragem, porém, errou e não deu o gol. A jogada lembrou a final da Copa do Mundo de 1966, vencida pelos ingleses por 4 a 2 na prorrogação. Quando a partida estava empatada em 2 a 2, Hurst finalizou, a bola bateu na travessão, não entrou na meta, mas o juiz deu gol para a Inglaterra. Dessa vez, a Alemanha é que foi beneficiada por um erro.
Em desvantagem, a Inglaterra começou o segundo tempo com mais iniciativa, tocando a bola no setor ofensivo, mas a marcação alemã funcionava bem. Assim, a equipe apostava em chutes de fora da área. Aos sete minutos, Lampard cobrou falta da intermediária e acertou o travessão da meta alemã.
A aposta da Alemanha era em contra-ataques para aproveitar os espaços deixados pelos defensores ingleses. Aos 19 minutos, os alemães trocaram passes no campo de ataque, Schweinsteiger recebeu e finalizou de direita, rasteiro. A bola passou rente à trave direita do gol defendido por James.
Como a Inglaterra precisava reagir, Capello resolveu ousar, sacando o volante Milner para a entrada do meia-atacante Joe Cole. Mas foi a Alemanha que chegou ao gol. Aos 22 minutos, Lampard acertou a barreira em cobrança de falta, Barry perdeu a bola, Schweinsteiger puxou contra-ataque em velocidade e passou para Muller, que bateu no canto direito do gol da Inglaterra.
Aos 25 minutos, a Alemanha transformou a sua vitória em goleada após mais um contra-ataque perfeito. Ozil foi lançado na esquerda em velocidade e cruzou para a área. Muller finalizou e marcou o seu terceiro gol na Copa do Mundo. Agora, o alemão é o artilheiro do torneio ao lado de Higuaín, Vittek, David Villa, Donovan e Gyan.
O quarto gol desnorteou a Inglaterra, que via a Alemanha trocando passes e tinha dificuldades para chegar com perigo, mesmo lutando para reagir. Aos 36 minutos, Gerrard invadiu a área em velocidade, driblou um defensor e finalizou para boa defesa de Neuer. Muito pouco, porém, para evitar a vitória da seleção alemã.
Ficha técnica
Alemanha 4 x 1 Inglaterra
Alemanha - Neuer; Lahm, Friedrich, Mertesacker e Boateng; Khedira,Schweinsteiger, Muller (Trochowski), Ozil (Kiessling) e Podolski; Klose (Gomez). Técnico: Joachim Löw.
Inglaterra - James; Johnson (Wright-Phillips), Terry, Upson e Ashley Cole; Milner (Joe Cole), Barry, Lampard e Gerrard; Rooney e Defoe (Heskey). Técnico: Fabio Capello.
Gols - Klose, aos 20, Podolski, aos 32, e Upson, aos 37 minutos do primeiro tempo; Muller, aos 22 e aos 25 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos - Friedrich (Alemanha); Johnson (Inglaterra).
Árbitro - Jorge Larrionda (Uruguai).
Local - Estádio Free State, em Bloemfontein (África do Sul).
Com erro de juiz, Argentina bate México e vai às quartas
Em posição de impedimento, Tevez abriu o placar aos 25 minutos de jogo, de cabeça. O gol abriu a retranca mexicana, que não resistiu ao bom volume de jogo do ataque rival e cedeu outros dois gols. No segundo tempo, Hernandez descontou com um belo gol, mas não foi o suficiente para ameaçar a vitória argentina.
O resultado repetiu o confronto das oitavas de final do Mundial de 2006, quando os argentinos eliminaram os mexicanos na prorrogação. E, assim como na Copa passada, o time sul-americano terá pela frente a Alemanha pela frente, no próximo sábado, às 11 horas (de Brasília), no estádio Green Point, na Cidade do Cabo.
Neste domingo, os alemães golearam a Inglaterra por 4 a 1 e se classificaram para disputar as quartas de final, em partida também marcada por uma falha da arbitragem. A Argentina tentará evitar o resultado do Mundial passado, quando foi eliminada nas cobranças de pênaltis, após empate por 1 a 1 no tempo normal e 0 a 0 na prorrogação.
Já os mexicanos mantiveram a sina de cair nas oitavas de final de um Mundial. Foi a quinta vez seguida que a equipe foi eliminada nesta fase. O time buscava igualar as campanhas de 1970 e 1986, quando alcançou as quartas de final, ambas as vezes em uma Copa disputada em seu território.
O JOGO - Como aconteceu nas partidas anteriores, o México tomou a iniciativa e tentou dar velocidade ao jogo. Antes de completar o segundo minuto, a equipe levou perigo no primeiro lançamento para o ataque, buscando o atacante Giovanni dos Santos.
Mesmo com mudanças na defesa, a Argentina se segurou bem. O volante Verón ficou no banco, enquanto Maxi Rodriguez começou como titular. Sem Samuel, ainda machucado, Maradona escalou Burdisso na zaga, ao lado de Demichelis. Na lateral direita, Otamendi substituiu Gutierrez.
A defesa argentina, porém, não escapou de levar sustos no início. Foi o México quem criou as primeiras boas chances de gol e chegou com perigo por duas vezes em menos de um minuto. Aos 7 minutos, Salcido arriscou de muito longe e acertou o travessão, assustando o goleiro Romero. Na sequência, Guardado recebeu pela direita e bateu de fora da área. A bola fez uma curva e passou rente à trave esquerda da meta argentina.
Mas era o time de Maradona que controlava o jogo. Valorizava a posse de bola no meio de campo, à espera de um espaço na defesa rival para uma investida de Messi ou Tevez. Os mexicanos evitavam os contra-ataques ao avançar em velocidade e recuar com a mesma rapidez. Assim, deixava pouco espaço para o meio de campo argentino criar jogadas mais perigosas.
A defesa do México dava conta do serviço até que o assistente cometeu grave erro e acabou prejudicando a estratégia do técnico Javier Aguirre. Aos 25, Messi armou pelo meio e lançou Tevez, que parou na defesa. No rebote, o mesmo Messi deu novo lançamento para o atacante, em posição de impedimento, cabecear para o fundo das redes. Os jogadores mexicanos reclamaram bastante com o assistente, mas o árbitro confirmou o gol.
O gol irregular da Argentina abalou a equipe adversária, que caiu de produção e cedeu mais espaço em campo. A situação do time mexicano ficou mais complicada aos 32 minutos, quando Osorio vacilou na defesa e armou o segundo gol argentino. O lateral entregou a bola nos pés de Higuaín, que invadiu a área, driblou o goleiro e mandou para o gol. O atacante chegou ao seu quarto gol nesta Copa e se isolou na liderança da artilharia.
O segundo gol desequilibrou ainda mais a partida. Mesmo abatidos, os mexicanos não se intimidaram e foram para o ataque na tentativa de reduzir o placar. Contudo, a seleção não mostrou o mesmo desempenho do início do jogo. No melhor arremate, Rafa Marquez bateu de longe e parou nas mãos de Romero, aos 43 minutos. Nos acréscimos, Hernandez não conseguiu completar cruzamento perigoso na pequena área e o goleiro fez a defesa com tranquilidade.
Na volta do intervalo, o México repetiu a postura do início do jogo e foi para cima na tentativa de se manter com chances de vitória. Mas Tevez tratou de definir a partida logo aos 6 minutos, em um belo gol. Após cortar o marcador, ele bateu forte de fora da área e acertou o ângulo esquerdo do goleiro Perez.
O terceiro gol, porém, não desmotivou o México. Liderada pelo jovem Hernandez, a seleção de Aguirre não deu sossego para a defesa argentina. Aos 14, Barrera fez grande jogada individual pela esquerda, driblou o marcador e bateu fechado, na rede, pelo lado de fora. Três minutos depois, Hernandez cabeceou com perigo, por cima do gol. Aos 24, Heinze precisou se esticar para evitar o gol mexicano, ao desviar de cabeça na linha.
Depois de seguidas investidas, a equipe mexicana foi premiada aos 25 minutos. Hernandez recebeu na entrada da área, girou rápido sobre a defesa argentina e encheu o pé, sem dar chances para o goleiro Romero. O gol deu maior motivação aos jogadores. Mas, desta vez, o ataque mexicano parou na defesa da Argentina, cada vez mais recuada.
O reforço na zaga impediu uma goleada dos sul-americanos. Messi ficou mais isolado no setor ofensivo, enquanto Tevez foi substituído por Verón. O melhor jogador do mundo em 2009 até teve duas chances de gol, mas manteve o seu jejum de gols nesta Copa do Mundo.
Ficha Técnica:
Argentina 3 x 1 México
Argentina - Romero; Otamendi, Demichelis, Burdisso, Heinze; Mascherano, Maxi Rodriguez (Pastore), Messi e Di Maria (Gutierrez); Tevez (Verón) e Higuaín. Técnico: Diego Maradona.
México - Perez; Osorio, Rodriguez, Rafa Marquez e Salcido; Torrado, Guardado (Franco), Hernandez, Juarez, Bautista (Barrera); Hernandez e Giovanni dos Santos. Técnico: Javier Aguirre.
Gols - Tevez, aos 25, e Higuaín, aos 32 minutos do primeiro tempo. Tevez, aos 6, e Hernandez, aos 25 minutos do segundo tempo.
Cartão amarelo - Rafa Marquez (México).
Árbitro - Roberto Rossetti (Itália).
Público - 84.377 espectadores.
Local - Estádio Soccer City, em Johannesburgo (África do Sul).
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Portugal joga para assumir segundo lugar e evitar pressão contra o Brasil
Para esse jogo, o técnico Carlos Queiróz perdeu o meia Deco, com um problema muscular na coxa direita, sentido no treino da última sexta-feira. O tratamento vem sendo feito de forma intensiva para que ele possa jogar na última rodada, diante do Brasil.
Se a batalha de Deco é para estar em plenas condições na última rodada, seu companheiro de time, Cristiano Ronaldo, tem que driblar o jejum de gols pela seleção de seu país. O jogador não balança as redes há mais de um ano - 16 meses para ser mais exato - e, além da cobrança da imprensa e da torcida, começou a cobrar a si mesmo.
"Os gols vão aparecer. Tenho a confiança do meu treinador e dos meus companheiros. Não marco há quase dois anos e tenho de marcar amanhã", explicou. Além do tão esperado gol, o atacante também terá que se segurar nas faltas e reclamações, já que a Fifa não retirou o cartão amarelo tomado contra a Costa do Marfim. Se ele for advertido novamente cumprirá suspensão no jogo com os brasileiros.
Já a Coreia do Norte é um time mais animado depois de seu trabalho em parar o ataque brasileiro ter sido parcialmente bem cumprido. Porém, o esquema para o próximo desafio deve ser o mesmo: defender-se com o maior número possível de jogadores e aproveitar os contra-ataques.
Ficha do jogo:
Portugal: Eduardo; Paulo Ferreira, Bruno Alves, Ricardo Carvalho e Fábio Coentrão; Raúl Meireles, Pedro Mendes, Tiago e Simão Sabrosa; Cristiano Ronaldo e Liédson. Técnico: Carlos Queiroz.
Coreia do Norte: Kim Myong-Won; Ri Jun-Il, Park Chol-Jin e Park Nom Chol II; Cha Jong-Hyok, Ji Yun-Nam, Mun In-Guk, An e Ji Yun-Nam; Jong Tae-Se e Hong Yong-Jo. Técnico: Kim Jong Hun.
Local: Green Point (Cidade do Cabo). Horário: 8h30 (do Recife). Árbitro: Pablo Pozo (CHI). Assistentes: Patricio Basualto (CHI) e Francisco Mondria (CHI).
Paraguai vence a Eslováquia por 2x0
Por 2x0, o Paraguai venceu a Eslováquia pela segunda rodada do Grupo F da Copa do Mundo 2010, neste domingo, no Free State, em Bloemfontein.
Quem assistiu à estreia do Paraguai na Copa, quando empatou em 1 a 1 com a Itália, não deve ter reconhecido o time hoje - a seleção deixou a retranca da primeira rodada para trás para obter sua primeira vitória na competição.
Mesmo com o placar pouco dilatado, o time paraguaio foi ofensivo na maior parte do tempo e não teve problemas para vencer os europeus. Agora com quatro pontos, o time vai bem para a última rodada. Na próxima quinta-feira, fecha sua participação na primeira fase precisando apenas de um empate conta a Nova Zelândia para ir às oitavas de final.
O Paraguai partiu para cima desde os primeiros minutos. Se na estreia diante da Itália a defesa foi a principal arma do time, contra os eslovacos, a equipe paraguaia apostou na ofensividade que foi sua marca nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo.
Com três homens de frente – Barrios, Valdez e Santa Cruz – e mais os meio-campistas aparecendo como fator surpresa, o Paraguai ia ao ataque com toques rápidos e envolventes e chutando sempre com perigo ao gol do arqueiro eslovaco Mucha.
E foi exatamente dessa forma que os sul-americanos abriram o placar. Barrios conseguiu se livrar bem da marcação adversária, fazendo o pivô na entrada da área e tocando para Vera, que mesmo sob forte marcação, tocou de três dedos para marcar.
Mas mesmo com essa revolução tática, o Paraguai não abriu mão de uma marcação qualificada. Com isso, a Eslováquia ficava apenas com o contra-ataque e mesmo assim tinha poucas chances de usar essa arma. Jogadores eslovacos que brilharam no primeiro jogo, principalmente o meia Weiss, sofriam para chegar ao ataque.
A Eslováquia até chegou a esboçar uma reação no segundo tempo. Voltou do intervalo tocando um pouco melhor a bola, ficando mais com ela e se movimentando mais próximo do gol paraguaio. Mas esse domínio durou apenas 15min, quando o time de vermelho e branco voltou a dominar.
No final da partida, o Paraguai ainda diminuiu muito o seu ritmo de jogo. Tocando fácil a bola no meio, ia à frente apenas quando tinha certeza de uma boa jogada e foi assim que o segundo gol saiu. Após jogada envolvente, Riveros deu números finais ao placar.
Itália fica só no 1x1 com a Nova Zelândia
A Itália não pecou por falta de tentativas. Dominou mais de 60% da posse de bola e foi toda para o ataque. Apesar disso, deixou o sentimento de um time que simplesmente não encaixou. E as dificuldades do jogo desta tarde evidenciaram tal panorama. Depois de sair atrás no placar, a equipe de Marcello Lippi chegou ao empate em cobrança de pênalti de Iaquinta, mas não conseguiu a virada após uma série de investidas.
Não bastassem os problemas dentro de campo, a Itália tem que manter grande preocupação em torno da vaga nas oitavas de final. Tanto a seleção europeia como a da Oceania somam dois pontos, atrás do líder Paraguai, que tem quatro. Com isso, as duas vagas na próxima fase seguem abertas.
O duelo deste domingo começou com um enredo similar ao da estreia da Azzurra. Ícone da segurança e marcação italiana, o capitão Fabio Cannavaro voltou a falhar em uma jogada aérea e viu a Nova Zelândia sair na frente logo aos 6min, com gol de Smeltz.
Depois disso, o jogo virou praticamente um treino de ataque contra defesa. De forma desordenada, a equipe tetracampeã mundial foi para cima de todas as maneiras. Arriscou chutes de longe, de perto, tentou pelo alto e por baixo. Até que aos 28min, Iaquinta se aproveitou de pênalti em De Rossi e deixou tudo igual. Era o que a Itália precisava para se acalmar e seguir em busca da virada no segundo tempo.
Insatisfeito com o resultado, Marcello Lippi promoveu as entradas de Camoranesi e Di Natale no intervalo. Mas as alterações não mudaram o panorama do jogo e nem os avanços sem muita organização da Azzurra. Organização, aliás, foi o que não faltou à modesta Nova Zelândia, que se apegou à vontade na defesa para conter os avanços dos campeões mundiais.
O goleiro Paston, herói da classificação do país nas eliminatórias, também se destacou com boas defesas. Conforme o duelo se aproximou do apito final, a Itália passou a abusar dos cruzamentos, mas os méritos foram para a seleção da Oceania, que somou seu segundo ponto em uma Copa do Mundo apesar de ocupar apenas a 78ª posição no ranking da Fifa.
Brasil vence e convence em cima da Costa do Marfim
Antes mesmo de um minuto, Kaká conseguiu fugir pelo meio e lançou Robinho. O camisa 11 avançou e chutou de longe, tentando encobrir o goleiro mas a bola foi para fora. Daí por diante, a Costa do Marfim mostrou a que veio: concentrou seus jogadores entre a linha que divide o campo e sua intermediária, reduzindo bastante o espaço "jogável".
O Brasil mostrou que teria dificuldade para sair do ferrolho por conta de um excesso de passes laterais. Kaká não conseguia engrentar e encaixar arrancadas. Como consequência direta disso, Robinho e Luís Fabiano eram quase expectadores privilegiados do jogo, tão poucas eram as bolas endereçadas a eles.
Na primeira jogada do trio ofensivo o gol saiu. Aos 24 minutos, Kaká recebeu de Robinho, ganhou na dividida do zagueiro e tocou para Luís Fabiano. Livre, o Fabuloso chutou forte, alto, sem chance de defesa para Barry. O camisa 9 da seleção quebrou um jejum de seis jogos sem marcar gol pela Canarinha.
Depois do gol, a Costa do Marfim recuou um pouco a marcação e o Brasil até poderia ter forçado mais um pouco em busca de ampliar sua vantagem. Mas os constantes erros de passe prejudicaram as jogadas. Nos cinco minutos finais os africanos foram mais à frente mas encontraram um sistema defensivo bem montado, que frustrou todas as tentativas.
Os dois times voltaram para o segundo tempo com a mesma formação, mas desta vez o Brasil sofreu menos por conta da malandragem e habilidade de Luís Fabiano somada à "cegueira" da arbitragem. Aos cinco mintuos, o atacante brasileiro foi lançado e dominou com o braço esquerdo, deu dois chapéus em dois adversários antes de dominar com o braço direito antes de fuzilar de canhota, no canto.
Com dois gols de desvantagem a Costa do Marfim não teve outra alternativa a não ser sair mais para o jogo. Os espaços apareceram e as oportunidades também. Aos 16, Kaká tabelou com Robinho e chutou forte em cima do goleiro. Um minuto depois, o camisa 10 apareceu bem novamente. Caiu pelo lado esquerdo e cruzou rasteiro. Elano apareceu em velocidade e completou para o gol.
A essa altura, embora cedo, o Brasil já tinha o jogo completamente sob seu controle. E o time mostrou finalmente um futebol digno de disputar uma Copa do Mundo: tocou a bola com consciência e mostrava boa compactação defensiva. No entanto, o mesmo relaxamento mostrado no jogo com a Coreia do Norte repetiu-se com a Costa do Marfim. E o castigo foi o mesmo: gol.
Aos 33 minutos, Gervinho lançou na área, a defesa esqueceu de Drogba, que entrou livre e cabeceou no canto esquerdo de Júlio César. A partida que parecia tão fácil complicou na reta final. Os jogadores da Costa do Marfim começaram a bater mais que o normal, principalmente o meia Kaká. Aos 42, ele trombou com Keita e levou o segundo amarelo. Expulso e e não enfrenta Portugal na próxima sexta.
CRAQUE - Com 80% dos votos, o atacante Luís Fabiano, autor dos dois primeiros gols foi escolhido como craque do jogo pelos internautas do JC Online. A votação coincidiu com o site oficial da FIFA.
Ficha do jogo:
Brasil: Júlio César, Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano (Daniel Alves) e Kaká; Robinho (Ramires) e Luís Fabiano. Técnico: Dunga.
Costa do Marfim: Boubacar Barry, Guy Demel, Emmanuel Eboué (Romaric), Kolo Touré e Siaka Tiéne; Didier Zokora, Ismael Tiote, Yaya Touré e Aruna Dindane (Gervinho); Didier Drogba e Salomon Kalou (Keita). Técnico: Sven Goran Eriksson.
Local: Estádio Soccer City, em Johanesburgo (África do Sul). Árbitro: Stephane Lannoy (FRA). Assistentes: Eric Dansault (FRA) e Subkhiddin Mohd Salleh (MAS). Gols: Luís Fabiano, aos 24 do primeiro e cinco do segundo. Elano, aos 17; e Drogba, aos 33 do segundo. Cartões amarelos: Yaya Toure, Keita, Tiene. Expulsão: Kaká.
Brasil vence e convence em cima da Costa do Marfim
Antes mesmo de um minuto, Kaká conseguiu fugir pelo meio e lançou Robinho. O camisa 11 avançou e chutou de longe, tentando encobrir o goleiro mas a bola foi para fora. Daí por diante, a Costa do Marfim mostrou a que veio: concentrou seus jogadores entre a linha que divide o campo e sua intermediária, reduzindo bastante o espaço "jogável".
O Brasil mostrou que teria dificuldade para sair do ferrolho por conta de um excesso de passes laterais. Kaká não conseguia engrentar e encaixar arrancadas. Como consequência direta disso, Robinho e Luís Fabiano eram quase expectadores privilegiados do jogo, tão poucas eram as bolas endereçadas a eles.
Na primeira jogada do trio ofensivo o gol saiu. Aos 24 minutos, Kaká recebeu de Robinho, ganhou na dividida do zagueiro e tocou para Luís Fabiano. Livre, o Fabuloso chutou forte, alto, sem chance de defesa para Barry. O camisa 9 da seleção quebrou um jejum de seis jogos sem marcar gol pela Canarinha.
Depois do gol, a Costa do Marfim recuou um pouco a marcação e o Brasil até poderia ter forçado mais um pouco em busca de ampliar sua vantagem. Mas os constantes erros de passe prejudicaram as jogadas. Nos cinco minutos finais os africanos foram mais à frente mas encontraram um sistema defensivo bem montado, que frustrou todas as tentativas.
Os dois times voltaram para o segundo tempo com a mesma formação, mas desta vez o Brasil sofreu menos por conta da malandragem e habilidade de Luís Fabiano somada à "cegueira" da arbitragem. Aos cinco mintuos, o atacante brasileiro foi lançado e dominou com o braço esquerdo, deu dois chapéus em dois adversários antes de dominar com o braço direito antes de fuzilar de canhota, no canto.
Com dois gols de desvantagem a Costa do Marfim não teve outra alternativa a não ser sair mais para o jogo. Os espaços apareceram e as oportunidades também. Aos 16, Kaká tabelou com Robinho e chutou forte em cima do goleiro. Um minuto depois, o camisa 10 apareceu bem novamente. Caiu pelo lado esquerdo e cruzou rasteiro. Elano apareceu em velocidade e completou para o gol.
A essa altura, embora cedo, o Brasil já tinha o jogo completamente sob seu controle. E o time mostrou finalmente um futebol digno de disputar uma Copa do Mundo: tocou a bola com consciência e mostrava boa compactação defensiva. No entanto, o mesmo relaxamento mostrado no jogo com a Coreia do Norte repetiu-se com a Costa do Marfim. E o castigo foi o mesmo: gol.
Aos 33 minutos, Gervinho lançou na área, a defesa esqueceu de Drogba, que entrou livre e cabeceou no canto esquerdo de Júlio César. A partida que parecia tão fácil complicou na reta final. Os jogadores da Costa do Marfim começaram a bater mais que o normal, principalmente o meia Kaká. Aos 42, ele trombou com Keita e levou o segundo amarelo. Expulso e e não enfrenta Portugal na próxima sexta.
CRAQUE - Com 80% dos votos, o atacante Luís Fabiano, autor dos dois primeiros gols foi escolhido como craque do jogo pelos internautas do JC Online. A votação coincidiu com o site oficial da FIFA.
Ficha do jogo:
Brasil: Júlio César, Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano (Daniel Alves) e Kaká; Robinho (Ramires) e Luís Fabiano. Técnico: Dunga.
Costa do Marfim: Boubacar Barry, Guy Demel, Emmanuel Eboué (Romaric), Kolo Touré e Siaka Tiéne; Didier Zokora, Ismael Tiote, Yaya Touré e Aruna Dindane (Gervinho); Didier Drogba e Salomon Kalou (Keita). Técnico: Sven Goran Eriksson.
Local: Estádio Soccer City, em Johanesburgo (África do Sul). Árbitro: Stephane Lannoy (FRA). Assistentes: Eric Dansault (FRA) e Subkhiddin Mohd Salleh (MAS). Gols: Luís Fabiano, aos 24 do primeiro e cinco do segundo. Elano, aos 17; e Drogba, aos 33 do segundo. Cartões amarelos: Yaya Toure, Keita, Tiene. Expulsão: Kaká.
Brasil vence e convence em cima da Costa do Marfim
Antes mesmo de um minuto, Kaká conseguiu fugir pelo meio e lançou Robinho. O camisa 11 avançou e chutou de longe, tentando encobrir o goleiro mas a bola foi para fora. Daí por diante, a Costa do Marfim mostrou a que veio: concentrou seus jogadores entre a linha que divide o campo e sua intermediária, reduzindo bastante o espaço "jogável".
O Brasil mostrou que teria dificuldade para sair do ferrolho por conta de um excesso de passes laterais. Kaká não conseguia engrentar e encaixar arrancadas. Como consequência direta disso, Robinho e Luís Fabiano eram quase expectadores privilegiados do jogo, tão poucas eram as bolas endereçadas a eles.
Na primeira jogada do trio ofensivo o gol saiu. Aos 24 minutos, Kaká recebeu de Robinho, ganhou na dividida do zagueiro e tocou para Luís Fabiano. Livre, o Fabuloso chutou forte, alto, sem chance de defesa para Barry. O camisa 9 da seleção quebrou um jejum de seis jogos sem marcar gol pela Canarinha.
Depois do gol, a Costa do Marfim recuou um pouco a marcação e o Brasil até poderia ter forçado mais um pouco em busca de ampliar sua vantagem. Mas os constantes erros de passe prejudicaram as jogadas. Nos cinco minutos finais os africanos foram mais à frente mas encontraram um sistema defensivo bem montado, que frustrou todas as tentativas.
Os dois times voltaram para o segundo tempo com a mesma formação, mas desta vez o Brasil sofreu menos por conta da malandragem e habilidade de Luís Fabiano somada à "cegueira" da arbitragem. Aos cinco mintuos, o atacante brasileiro foi lançado e dominou com o braço esquerdo, deu dois chapéus em dois adversários antes de dominar com o braço direito antes de fuzilar de canhota, no canto.
Com dois gols de desvantagem a Costa do Marfim não teve outra alternativa a não ser sair mais para o jogo. Os espaços apareceram e as oportunidades também. Aos 16, Kaká tabelou com Robinho e chutou forte em cima do goleiro. Um minuto depois, o camisa 10 apareceu bem novamente. Caiu pelo lado esquerdo e cruzou rasteiro. Elano apareceu em velocidade e completou para o gol.
A essa altura, embora cedo, o Brasil já tinha o jogo completamente sob seu controle. E o time mostrou finalmente um futebol digno de disputar uma Copa do Mundo: tocou a bola com consciência e mostrava boa compactação defensiva. No entanto, o mesmo relaxamento mostrado no jogo com a Coreia do Norte repetiu-se com a Costa do Marfim. E o castigo foi o mesmo: gol.
Aos 33 minutos, Gervinho lançou na área, a defesa esqueceu de Drogba, que entrou livre e cabeceou no canto esquerdo de Júlio César. A partida que parecia tão fácil complicou na reta final. Os jogadores da Costa do Marfim começaram a bater mais que o normal, principalmente o meia Kaká. Aos 42, ele trombou com Keita e levou o segundo amarelo. Expulso e e não enfrenta Portugal na próxima sexta.
CRAQUE - Com 80% dos votos, o atacante Luís Fabiano, autor dos dois primeiros gols foi escolhido como craque do jogo pelos internautas do JC Online. A votação coincidiu com o site oficial da FIFA.
Ficha do jogo:
Brasil: Júlio César, Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano (Daniel Alves) e Kaká; Robinho (Ramires) e Luís Fabiano. Técnico: Dunga.
Costa do Marfim: Boubacar Barry, Guy Demel, Emmanuel Eboué (Romaric), Kolo Touré e Siaka Tiéne; Didier Zokora, Ismael Tiote, Yaya Touré e Aruna Dindane (Gervinho); Didier Drogba e Salomon Kalou (Keita). Técnico: Sven Goran Eriksson.
Local: Estádio Soccer City, em Johanesburgo (África do Sul). Árbitro: Stephane Lannoy (FRA). Assistentes: Eric Dansault (FRA) e Subkhiddin Mohd Salleh (MAS). Gols: Luís Fabiano, aos 24 do primeiro e cinco do segundo. Elano, aos 17; e Drogba, aos 33 do segundo. Cartões amarelos: Yaya Toure, Keita, Tiene. Expulsão: Kaká.
Zidane diz que ainda há esperança na seleção francesa
No domingo, o capitão Patrice Evra brigou com o preparador físico Robert Duverne, o treino francês foi cancelado em seguida e o diretor da Federação Francesa de Futebol, Jean-Louis Valentin, pediu demissão do cargo. Os jogadores ainda divulgaram uma carta criticando a decisão de afastar Nicolas Anelka da equipe, após o atacante xingar o técnico Raymond Domenech no intervalo da partida contra o México.
Para Zidane, a França precisa esquecer todos esses problemas e se recuperar diante da África do Sul, na terça-feira. "Este time tem a possibilidade de superar todos os obstáculos anteriores com este jogo. Tudo pode mudar a partir dele", opinou Zidane, que já havia afirmado na semana passada que Domenech não era um técnico. "Ainda há esperança, mesmo quando tudo o que tem sido dito leva a pensar o contrário".
O campeão mundial em 1998 também criticou a decisão de afastar Anelka. "Ninguém concorda com o que o Anelka disse ou fez. O que não se pode defender é o fato de ele ter sido afastado. Em um quarto fechado, muitas coisas são ditas, mas elas nunca devem sair de lá", criticou Zidane.
Sobre o comando de Domenech, o ex-jogador garantiu que a seleção francesa evoluirá com a chegada de Laurent Blanc, já confirmado para o cargo após o Mundial. "Se eles perderem (para a África do Sul), há um novo técnico que mudará tudo isso. Não penso que você pode culpar um jogador ou outro, mas Laurent Blanc mudará algumas coisas que estão acontecendo com esse time", apostou.
A França ainda segue com chances de classificação para as oitavas de final, apesar dos problemas. Precisa vencer a África do Sul por uma boa margem de gols e torcer para que México ou Uruguai não empatem no outro duelo do Grupo A.
Dunga procura agora um substituto para Kaká
Depois da partida de domingo no Estádio Soccer City, em Johannesburgo, Dunga saiu em defesa de Kaká, dizendo que a expulsão foi "totalmente injusta". Mas também lamentou a ausência de seu principal jogador na terceira rodada do Mundial, pois esperava que ele pudesse atuar para ganhar mais ritmo de jogo - agora, o meia irá aproveitar a folga forçada para fazer um trabalho especial para aprimorar a sua recuperação física e técnica.
Enquanto Kaká já está descartado, Dunga ainda depende da recuperação de outro titular do meio-de-campo para definir o time que enfrentará Portugal na cidade de Durban. O meia Elano levou uma forte pancada durante o jogo contra a Costa do Marfim e deixou o estádio mancando. Mas os médicos da seleção afirmaram que o caso não é grave e que é possível que ele volte aos treinos em dois ou três dias, estando, assim, liberado para jogar na sexta-feira.
Se puder contar com Elano, Dunga precisaria fazer apenas uma mudança no time - mesmo já classificado, ele não deve poupar nenhum titular diante de Portugal, pois quer manter o ritmo e melhorar o entrosamento dos jogadores. O meia Júlio Baptista é o substituto natural de Kaká, como o próprio treinador já afirmou, e surge como favorito para ficar com a vaga. Mas existem outras opções, como Daniel Alves, Ramires, Kleberson e até mesmo Nilmar.
Com a entrada de Júlio Baptista no lugar de Kaká, o esquema de jogo da seleção continuaria praticamente o mesmo. Uma alternativa seria Daniel Alves, uma espécie de 12º jogador do time brasileiro, que costuma entrar sempre no segundo tempo e é bastante versátil. Se quiser uma postura mais ofensiva, Dunga pode optar pelo atacante Nilmar, recuando Robinho para a armação das jogadas. E se for mais precavido, tem Ramires e Kleberson como opções.
Mas, independente de quem for jogar, a seleção brasileira começa nesta segunda-feira a sua preparação para enfrentar Portugal na sexta. Os titulares farão apenas um trabalho leve, enquanto os reservas irão treinar mais forte no campo, até mesmo para Dunga avaliar melhor suas opções para substituir Kaká. De qualquer maneira, o clima no grupo é de tranquilidade e alegria, pela vitória do dia anterior e, principalmente, pela classificação antecipada na Copa.
Brasil comemora 40 anos da conquista do tricampeonato mundial
Apesar da grande quantidade de craques no elenco, o Brasil chegou ao Mundial sob desconfiança. Carregava o fracasso na Copa de 1966 e sofria com a turbulência da troca de comando. Zagallo assumiu antes do torneio no México, substituindo João Saldanha.
Zagallo, no entanto, foi feliz ao encaixar Rivellino no time e o Brasil apresentou uma formação praticamente perfeita. Ganhou na primeira fase da Checoslováquia (4 a 1), da Inglaterra (1 a 0) e da Romênia (3 a 2), em grupo muito forte. "O jogo contra os ingleses foi o mais difícil. Ganhamos no sofrimento com um gol do Jairzinho", lembrou Zagallo.
Nas quartas de final, o Brasil passou pelo Peru, dirigido por Didi, por 4 a 2. O rival das semifinais foi o Uruguai, e a vitória foi por 3 a 1. No dia 21 de junho de 1970, a grande decisão contra a Itália no estádio Azteca. Show brasileiro com vitória por 4 a 1. A conquista do tricampeonato deu a posse da taça Jules Rimet em definitivo ao Brasil.
A participação de Jairzinho também foi decisiva para o Brasil. Ele marcou gol em todos os jogos. "Foi um título muito gratificante", contou o "Furação da Copa". "Escrevi meu nome entre os maiores do mundo. Aquele foi o ano da minha coroação, e sou grato pelo reconhecimento", completou o atacante.
Pelé é outro que não se cansa de lembrar da conquista de 1970. "Todos diziam que Pelé, Rivellino, Gerson e Tostão não poderiam jogar juntos. Mas encaixamos bem e a seleção foi considerada a melhor de todos os tempos. Hoje na Copa da África do Sul não vemos os mesmos talentos que passaram pelo México", afirmou o "Rei do Futebol".
Capitão da seleção na época, Carlos Alberto Torres destacou a preparação física como decisiva para a conquista do título. "A seleção brasileira inovou. Sabíamos que precisávamos nos preparar bem. Foi a primeira Copa em que o Brasil se preocupou com a parte física [Parreira era o preparador]. O futebol de porrada de 1966 ainda estava na nossa cabeça, e nós sabíamos que precisávamos de algo diferente."
E de fato o Brasil apresentou um futebol mágico. Aliado à boa forma física, os brasileiros atropelaram a Itália na decisão, com gols de Pelé, Gérson, Jairzinho e Torres. "O que mais me marcou naquela Copa foi a mudança tática. Eu coloquei quatro jogadores dentro de campo que poderiam ser o camisa 10. A seleção jogou num bloco, atacávamos com sete. Era um grande time", analisou Zagallo.
De todas as peças, o goleiro Félix disse ter vivido um conto de fadas. Muito criticado, ele superou as desconfianças. "Esse título marcou a minha vida", contou. "Sempre fui o mais criticado da seleção. Mas consegui me consagrar como um dos melhores do mundo. É uma satisfação muito grande ver que o Brasil continua a ter grandes goleiros atualmente, como o Julio Cesar".
OS CAMPEÕES DE 1970
Goleiros: Félix, Ado e Leão.
Zagueiros: Brito, Piazza, Baldocchi, e Fontana.
Laterais: Carlos Alberto Torres, Marco Antônio, Everaldo e Zé Maria.
Volantes: Clodoaldo e Joel.
Meias: Gérson, Rivellino e Paulo César Caju.
Atacantes: Jairzinho, Tostão, Pelé, Roberto, Edu e Dadá Maravilha.
Técnico: Zagallo.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Camaroneses criticam técnico e expõem racha no elenco
O meia Emana, de 27 anos, foi nessa linha. "O que nós temos visto em jogos recentes, e que julgamos ser lamentável, é que muitos jogadores jovens e frescos foram introduzidos no time em detrimento dos mais experientes. Eles não conseguem suportar o tipo de pressão que vem com jogos de grandes torneios como a Copa do Mundo".
O centroavante Samuel Eto’o, um dos mais experientes do elenco, se ateve a questões táticas. Ele revelou sua insatisfação por jogar mais à direita e não no centro da aéra. "Fiquei no lugar que o treinador me pediu. Dei tudo o que tinha, defendi como um lateral, ataquei e tentei deixar os meus companheiros nas melhores condições".
Treinador aprova defesa e mantém esquema contra Brasil
O futebol africano sempre foi criticado por sua irresponsabilidade técnica e fragilidade defensiva. Esses, aliás, eram temores do técnico da Costa do Marfim, o sueco Sven-Goran Eriksson, expressados claramente nas últimas semanas. "Eles jogam individualmente, não têm sentido de equipe", reclamou após o empate por 2 a 2 em jogo preparatório contra o Paraguai, que sua equipe vencia por 2 a 0. "Se não adquiriram um mínimo de noção coletiva, não vamos a lugar nenhum".
Pelo que se viu na terça, Eriksson conseguiu conscientizar seus jogadores. A maneira como o sistema defensivo se comportou contra os portugueses não deixou de surpreender. O time marcou quase sempre atrás da linha da bola, os jogadores guardaram posição, conversaram bastante durante a partida para evitar erros de posicionamento e não deram espaços. Cristiano Ronaldo, por exemplo, em várias ocasiões se viu cercado por dois e até três marcadores. Os meias da seleção europeia, mesmo quando procuraram os lados do campo, não encontraram caminho livre.
O esquema deverá ser repetido no próximo domingo contra o Brasil, embora Eriksson reconheça ser necessário um pouco mais de ousadia. Pode até mudar de ideia, mas a princípio não parece disposto a abandonar a forma de jogar encontrada ao longo das últimas semanas de treinamento, à base de muita marcação e proposta de explorar os contra-ataques.
Até mesmo o sueco demonstrou surpresa com o bom rendimento de sua defesa. Depois da partida contra Portugal, demonstrava um misto de alívio, surpresa e satisfação. "O time todo saiu-se bem, mas a defesa esteve perfeita, não posso deixar de destacar isso", disse. Ele entende que o fato de a maioria dos jogadores da seleção marfinense atuarem na Europa, onde se dá grande importância aos aspectos táticos, ajudou para que entendessem a necessidade de defender bem.
CBF confirma exclusão do Morumbi da Copa de 2014
Em matéria publicada no dia 13 de abril deste ano, o jornal O Estado de S. Paulo revelou com exclusividade, em primeira mão, que o Morumbi seria excluído do Mundial. Na época, o jornal adiantou que um alto executivo da Fifa revelou que a entidade estava insatisfeita com os projetos de reforma do Morumbi que haviam sido apresentados a ela.
A CBF informou também que o "Comitê da Cidade de São Paulo enviou ao COL um sexto projeto, que não será examinado" e, em seguida, concluiu de forma oficial: "Sendo assim, fica excluído do projeto da Copa do Mundo de 2014 o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi".
Nesta semana, o presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo Del Nero, revelou que um novo projeto de estádio será enviado ao COL para garantir a abertura da Copa em São Paulo.
O novo campo, provavelmente, será construído no bairro de Pirituba. Será um complexo esportivo, que deve custar cerca de R$ 500 milhões e terá capacidade para 80 mil torcedores. As verbas para a construção virão da iniciativa privada e do governo paulista.
Paulo Henrique Ganso será submetido à cirurgia no joelho em São Paulo
Rodrigo Zogaib, médico do Santos, afirmou que a cirurgia é leve. "O jogador deve estar recuperado em um período que varia de 3 a 4 semanas", disse ao site oficial do Santos. O procedimento cirúrgico será feito pelo médico José Ricardo Pecora no Hospital Albert Eistein, em São Paulo. O médico santista vai acompanhar a cirurgia.
Dependendo da recuperação, o jogador poderá até estar à disposição do técnico Dorival Junior para a reestreia santista no Campeonato Brasileiro, no dia 15 de julho, contra o Palmeiras no Pacaembu.
Atacante Brasão não quer trocar o Santa pelo Ceará
Aliás, o atacante revelou que já recebeu propostas anteriormente, tanto do Brasil quanto do exterior - não revelou os times. "A diretoria sabe disso. Já joguei na Série A no ano passado (pelo Atlético-PR) e lá têm muitos times iguais ou menores que o Santa Cruz. Estou num time grande e valorizado pela torcida. Coloquei como desafio colocar meu nome na história do clube", disse.
Ele adiantou que só sai do Arruda se algum time chegar com o valor da multa recisória, cujo valor não foi divulgado. "Se alguém chegar e pagar não terei escolha. Mas se for para escolher, fico aqui."
Quanto aos treinos, os corais fizeram um trabalho técnico-tático no Ademir Cunha, em Paulista. A única mudança prevista é a entrada de Éverton Sena no lugar de Menezes, machucado. No ataque, Joelson pode aparecer no lugar de Souza.
Cerezo impõe linha dura no Sport e o principal alvo é a imprensa
A outra determinação é que a arquibancada construída no campo auxiliar da Ilha do Retiro justamente para acomodar os profissionais de comunicação não poderá ser utilizada. Repórter só no alambrado, do lado de fora.
Em jogo de sete gols, Náutico perde para o Treze na Paraíba
A vitória paraibana começou aos 4 minutos, quando o veterano Miltinho (ex-Náutico) lançou para Cleo, que entrou como quis pela esquerda e bateu cruzado. Rodrigo Carvalho rebateu, e Rone Dias só teve o trabalho de empurrar para a rede. Pouco depois, aos 14, o Treze cruzou na área, e a defesa bateu cabeça. O lance terminou num pênalti de Rodrigo Carvalho, que o volante Pio cobrou bem para fazer o 2x0.
O Timbu parecia não estar em campo, sendo totalmente envolvido. O único lance de perigo foi numa falta perigosa cobrada por Thiago Marin, aos 23. O Treze não se comoveu com o mau dia do adversário e aumentou o placar aos 29. Da Silva contou com falha de Wallace e cabeceou a bola para Cleo. O atacante tocou por cima de Rodrigo Carvalho: 3x0.
O tempo passou e só dava o Galo paraibano na partida. Em um lance isolado, no entanto, o Náutico diminuiu. Marin cobrou falta bem e o goleiro Wanderson se esticou para espalmar. No rebote, aos 42, Erivelto fez o primeiro.
Quando o pesadelo alvirrubro parecia ter uma pausa, com o intervalo da partida, o Treze ainda conseguiu marcar o quarto, aos 44. Após escanteio da direita, Pio pegou de primeira fazendo um golaço.
No segundo tempo, o jogo permaneceu nas mãos do Treze, mas o goleiro Wanderson deu um presente para o Náutico. Aos 6, ele falhou num cruzamento, e Thiago Lima diminuiu para 4x2. O Treze ainda chegou perto de ampliar em, pelo menos, outras cinco oportunidades, mas Rodrigo Carvalho salvou. Aos 43, Wanderson voltou a falhar e Thiago Lima marcou outro. Mas já era tarde. O 4x3 era irreversível.
OUTROS JOGOS - Nos outros jogos de ontem, o CRB empatou em casa com o Ceará por 1x1; o ABC goleou o Sergipe por 5x0; o Confiança venceu o América-RN por 3x1; e o Fluminense-BA ganhou do Botafogo-PB, por 1x0. O clássico soteropolitano terminou: Bahia 1x5 Vitória.
Uruguai cala as vuvuzelas dos Bafana Bafana
Com este resultado, a África do Sul sofreu a sua primeira derrota no retorno de Carlos Alberto Parreira ao comando da equipe. Desde outubro do ano passado, os sul-africanos disputaram 14 partidas, com 7 vitórias e 7 empates. A derrota praticamente acabou com as chances de classificação dos donos da casa. Para chegar às oitavas de final, os anfitriões precisarão vencer a França, atual vice-campeã, na próxima terça, em Bloemfontein, na terceira e última rodada da primeira fase. E ainda terão que torcer por uma combinação de resultados.
Os uruguaios, por sua vez, poderão confirmar a classificação com uma vitória sobre o México, também na terça, em Rustenburgo. Os mexicanos vão duelar contra a França nesta quinta, em Polokwane, no complemento da segunda rodada do Grupo A.
O JOGO - Depois do empate sem gols na estreia, contra a França, o técnico Oscar Tabárez deixou o Uruguai mais ofensivo nesta quarta, com o atacante Diego Forlán recuado, atrás da dupla formada por Luis Suárez e Edinson Cavani. A mudança deu resultado diante da retranca sul-africana. Atuando como armador, Forlán comandou as jogadas uruguaias desde o início da partida. Dos seus pés vieram os primeiros lances de perigo nesta quarta, em bola parada. Aos 6, o atacante mandou na barreira em cobrança de falta. Três minutos depois, levantou na área, mas Lugano não alcançou, de cabeça.
Com uma marcação mais adiantada, a equipe sul-americana não deixa os donos da casa passarem do meio de campo. E, quando avançava, pouco ameaçava o gol de Muslera. Confiante pelo gol na estreia, Tshabalala abusou dos chutes de longe. Foram duas finalizações em menos de dois minutos, aos 13 e aos 14, sem sucesso. Em ambas as tentativas, a bola passou longe do gol.
O Uruguai também apostou nos tiros a distância. E, depois de duas finalizações, os sul-americanos abriram o placar com Forlán. Ele bateu de fora da área e contou com um desvio no ombro de Mokoena para atrapalhar o goleiro, que nem chegou a saltar na bola, e deixar os uruguaios na frente, aos 24 minutos.
O gol do adversário complicou ainda mais a partida para a África do Sul, que evidenciava todas as suas limitações técnicas e táticas. A seleção anfitriã até exibia maior posse de bola, mas não conseguia atacar com consistência. Isolado, Mphela não acertou nenhum chute a gol no primeiro tempo. O meio de campo não apresentava alternativas e acabava apostando em lançamentos profundos, neutralizados com facilidade pelo adversário.
Em uma das raras chances criadas pelo time de Parreira, Mphela cabeceou com perigo, à esquerda de Muslera, após bom cruzamento da direita, aos 39 minutos. Do outro lado, o Uruguai chegava com mais facilidade ao ataque, embalado pelo gol. Aos 42, Suárez invadiu a área, driblou o marcador e bateu firme, na rede pelo lado de fora.
Como aconteceu na etapa inicial, o Uruguai tomou a iniciativa do jogo depois do intervalo. E criou a primeira oportunidade em lance de bola parada. Quase na linha de fundo, Forlán levantou na área, mas ninguém completou para o gol.
Na sequência, Suárez investiu pela direita, quase na linha da área, mas foi para o chão ao ser barrado pelo marcador, pedindo pênalti. O árbitro Massimo Busacca mandou seguir a jogada. Aos 8 minutos, Lugano desperdiçou outra chance em bola parada, revelando as fragilidades da defesa africana. Sozinho dentro da área, o zagueiro cabeceou mal, mandando longe do gol.
A África do Sul só acordou na metade do segundo tempo. Até então apagado no jogo, Pienaar melhorou depois do intervalo e movimentou mais o meio de campo africano. Arriscou de longe e deu agilidade às jogadas ofensivas.
E, assim, os donos da casa tiveram a sua melhor chance de gol em toda a partida, aos 20 minutos. Gaxa cruzou da direita e Mphela cabeceou com perigo, assustando Muslera. Dois minutos depois, os africanos conseguiram seu primeiro chute a gol no jogo. Modise bateu fraco no meio do gol, facilitando o trabalho do goleiro Muslera.
No entanto, o Uruguai não deixou os africanos crescerem em campo e acabaram com qualquer chance de reação do adversário aos 33 minutos, quando Suárez sofreu falta de Khune dentro da área. O goleiro saiu de forma desastrada e foi expulso de campo. Na cobrança, Forlán bateu firme no alto e na direita e despontou na artilharia do Mundial, com dois gols.
Com um a menos e a desvantagem no placar, a África do Sul não teve forças para se recuperar e acabou tendo um final de jogo melancólico - a torcida local começou a deixar as arquibancadas logo após o segundo gol uruguaio. Nos acréscimos, o Uruguai conseguiu marcar o terceiro. Forlán, destaque da partida, deu passe para Suárez, que cruzou na área para Álvaro Pereira completar de cabeça para o fundo das redes, aos 49 minutos do segundo tempo.
Ficha Técnica:
África do Sul 0 x 3 Uruguai
África do Sul - Khune; Gaxa, Mokoena, Khumalo e Masilela; Letsholonyane (Moriri), Dikgacoi, Piennar (Josephs), Modise e Tshabalala; Mphela. Técnico: Carlos Alberto Parreira.
Uruguai - Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Godín e Fucile (Alvaro Fernandez); Ríos, Pérez (Gargano), Álvaro Pereira e Forlán; Suárez e Cavani (Sebastian Fernandez). Técnico: Oscar Tabárez.
Gols - Forlán, aos 24 minutos do primeiro tempo; Forlán (pênalti), aos 35, e Álvaro Pereira, aos 49 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos - Piennar e Dikgacoi (África do Sul).
Cartão vermelho - Khune (África do Sul).
Árbitro - Massimo Busacca (SUI).
Local - Estádio Lottus Versfeld, em Pretória (África do Sul).
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Náutico emcara o Treze, em Campina Grande, pelo Campeonato do Nordeste
Após iniciar a competição com uma vitória, o Timbu, ocupando o sexto posto na tábua de classificação, folgou na rodada passada e ficou com um compromisso a menos que quase todos os rivais (com a exceção do Fluminense/BA, que não entrou em campo na abertura do torneio). Para a partida de logo mais, as únicas dúvidas do comandante alvirrubro são o zagueiro Saulo e o atacante Erivelton. Porém, ambos, já totalmente recuperados de lesão, estão aptos para atuar no embate frente ao Galo da Borborema, no estádio Amigão. Sérgio China crê que a opção de manter a mesma equipe da estreia é bastante benéfica para a evolução do grupo durante o campeonato.
Treze: Wanderson; Ferreira, Tiago Messias, Werverson e João Paulo; Pio, Fernando, Rone Dias e Miltinho; Cléo e Piva.Técnico: Marcelo Vilar.
Náutico: Rodrigo Carvalho; João, Saulo, Wallace e Wellington; Nílson, Giovanni, Thiago Marín, Dinda e Tiago Lima; Erivelton. Técnico: Sérgio China.
Hérnia de disco afasta Buffon por tempo indeterminado
Nesta quarta-feira, o médico da seleção italiana, Enrico Castellacci, afirmou que "a recuperação de Buffon não será breve" e que o goleiro "ficará fora de combate por tempo indeterminado". Caso não tenha condições de jogo, Federico Marchetti deverá assumir seu lugar, como já aconteceu diante do Paraguai.
Os jogadores da Itália lamentaram a lesão de seu colega e exaltaram a qualidade de Buffon. "Um bom goleiro é tão valioso quanto um atacante que marca muitos gols. É óbvio o quanto ele significa para a equipe", afirmou o zagueiro Chiellini.
A lesão do goleiro italiano é apenas mais um problema para a equipe, que já não contou com Pirlo na primeira partida. O volante sente uma contusão muscular na panturrilha esquerda e ainda é dúvida para o confronto diante da Nova Zelândia, neste domingo. Além deles, Camoranesi, Marchisio e De Rossi, com dores musculares, preocupam o técnico Marcello Lippi.
Chile vence Honduras por 1x0
Com o triunfo, o Chile encerrou um incômodo jejum que vinha desde o Mundial de 1962, em que foram anfitriões. Desde então, a equipe não vencia uma partida na Copa do Mundo. Neste período, os chilenos acumularam seis empates e sete derrotas em 13 confrontos. Já Honduras, que só participara da Copa de 1982, segue sem triunfar em Mundiais, agora com quatro jogos disputados.
As duas seleções voltarão a entrar em campo no dia 21 de junho, em partidas válidas pela segunda rodada do Grupo H do Mundial da África do Sul. O Chile vai duelar com a Suíça e pode encaminhar a sua classificação às oitavas de final em caso de triunfo. Já a seleção de Honduras vai buscar sua reabilitação em confronto com a Espanha.
O JOGO - Segunda colocada nas Eliminatórias Sul-Americanas, atrás apenas da seleção brasileira, o Chile teve o controle total da partida. Com uma postura ofensiva, a seleção chilena tocou a bola no campo de ataque e envolveu os marcadores hondurenhos. Mas não conseguiu construir um placar mais dilatado por ter se excedido nos passes na proximidade da grande área ao invés de buscar mais finalizações.
Essa característica pode ser explicada pela ausência do centroavante Humberto Suazo. Principal atacante da seleção chilena e artilheiro das Eliminatórias Sul-Americanas, ele ficou apenas no banco de reservas da equipe dirigida por Marcelo Bielsa por estar em fase final de recuperação de uma lesão muscular.
Já Honduras mostrou no seu retorno aos Mundiais problemas no seu sistema defensivo, que deu muito espaço aos principais jogadores chilenos, e uma total inoperância ofensiva. Assim, a equipe conseguiu finalizar apenas com chutes de fora da área, que não chegaram a ameaçar o goleiro Bravo.
O Chile começou controlando a partida, com mais iniciativa e pressionando a seleção hondurenha. Assim, criou chances de gol logo no começo do primeiro tempo. A primeira delas aos dois minutos, após falta sofrida por Valdivia. Matias Fernández cobrou a infração de longe e a bola passou rente ao travessão, assustando o goleiro Valladares.
Com o domínio do jogo, o Chile concentrava as suas ações em Valdivia, mas o ex-palmeirense tinha dificuldade para dar sequência aos lances e perdia muitas bolas para os marcadores hondurenhos. Aos 24 minutos, os chilenos assustaram em jogada aérea. Sanchez fez bom cruzamento e a zaga cortou para escanteio. Na cobrança, Vidal cabeceou para fora.
Depois de pressionar muito Honduras, o Chile abriu o placar da partida aos 34 minutos. Matias Fernandez avançou pela direita e passou para Isla, que cruzou rasteiro para a área. A zaga hondurenha tentou fazer o corte, mas chutou a bola em Beausejour, que abriu o placar do confronto entre as seleções latino-americanas ao rebater a bola para dentro do gol.
Mesmo em desvantagem, Honduras tinha dificuldades para sair da sua defesa e, quando o fazia, avançava com poucos jogadores, o que facilitava o trabalho dos defensores chilenos. Assim, a equipe sul-americana terminou a etapa inicial em vantagem de 1 a 0.
O Chile continuou com o controle do jogo, com uma postura ofensiva e sendo liderado por Sánchez, mas tinha certa dificuldade para criar chances efetivas de gol. Aos 17 minutos, a equipe chegou com perigo em contra-ataque puxado por Valdivia. O ex-palmeirense passou para Sanchez, que driblou um zagueiro e finalizou de direita, mas para fora.
Pouco depois, o goleiro Guevara fez excelente defesa para evitar o segundo gol chileno. Aos 19 minutos, Matias Fernandez cobrou falta para a área. Vidal ajeitou para Ponce, que deu um peixinho defendido espetacularmente pelo goleiro hondurenho.
O panorama da partida não sofreu alteração no restante do segundo tempo. O Chile tocou muito a bola no campo de ataque, fez tabelas envolventes na entrada da área, mas finalizou pouco, não dando muito trabalho ao goleiro Valladares. Assim, comemorou uma vitória magra como havia ocorrido no seu último triunfo em Copas. Em 1962, a equipe venceu a Checoslováquia por 1 a 0, em casa, na disputa do terceiro lugar.
FICHA TÉCNICA:
Honduras 0 x 1 Chile
Honduras - Valladares; Mendoza, Chavez, Figueroa e Izaguirre; Wilson Palacios, Guevara (Thomas), Alvarez, Nuñez (Martínez) e Espinoza; Pavón (Welcome). Técnico - Reinaldo Rueda.
Chile - Bravo; Isla, Medel, Ponce e Vidal (Contreras); Millar (Jara), Matías Fernandez e Valdívia (Mark Gonzalez); Sánchez e Beausejour. Técnico - Marcelo Bielsa.
Gol - Beausejour, aos 34 minutos do primeiro tempo.
Árbitro - Eddy Maillet (Ilhas Seychelles).
Cartões amarelos - Carmona e Matias Fernandez (Chile); Wilson Palacios (Honduras).
Local - Estádio Mbombela, em Nelspruit (África do Sul).
Kaká e Luís Fabiano ainda preocupam na seleção
Kaká não aguentou jogar os 90 minutos diante da Coreia do Norte, sendo substituído pelo atacante Nilmar aos 32 do segundo tempo. "Isso já estava previsto, porque ele ficou quase cinco meses sem atuar um jogo inteiro", contou Dunga, lembrando que o astro do Real Madrid sofreu seguidas contusões no primeiro semestre deste ano.
Diante da Coreia do Norte, Kaká tentou buscar o jogo, mas estava claramente fora da sua melhor forma, ainda sem ritmo. Mas sua evolução física, desde que começou a preparação brasileira para a Copa, no dia 21 de maio, tem sido boa. Por isso, com mais alguns treinos até a partida contra a Costa do Marfim, no domingo, ele espera melhorar.
"Fiquei feliz com a minha atuação, porque não sabia o que poderia acontecer", contou Kaká, depois do jogo contra a Coreia do Norte. Mas ele próprio sabe que ainda precisa melhorar, pois tem um papel fundamental no esquema tático montado por Dunga para o time do Brasil na Copa do Mundo na África do Sul.
Assim como Kaká, Luís Fabiano está fora da melhor forma. Depois de sofrer lesão muscular pouco antes de se apresentar à seleção, ele já conseguiu se recuperar fisicamente. Mas ainda lhe falta ritmo de jogo e, principalmente, marcar gols - seu jejum com a camisa do Brasil completou seis partidas.
No jogo de terça-feira, no Estádio Ellis Park, Luís Fabiano teve uma atuação ruim. Nervoso com o jejum, ele não conseguiu escapar da marcação norte-coreana e exagerou nas faltas - fez quatro. Também falhou na hora de finalizar para o gol, perdendo até mesmo uma chance clara aos 17 minutos do segundo tempo.
Antes da estreia, Luís Fabiano já tinha admitido que o jejum de gols estava lhe incomodando. Mas garantiu que estava tranquilo, pois uma hora eles começariam a sair. Não foi contra a Coreia do Norte. Por isso, aumenta a pressão para o jogo de domingo, quando o Brasil enfrenta a Costa do Marfim.
"Com certeza os gols vão sair. Para voltar a marcar, tenho de batalhar e não posso desistir", afirmou Luís Fabiano, logo depois da vitória sobre a Coreia do Norte, quando ele reconheceu que não teve uma boa atuação. Principal esperança de gols da seleção, o camisa 9 espera agora ter melhor sorte no domingo.
Espanha para no ferrolho suíço e perde por 1x0
O resultado deixou a Suíça empatada na liderança da chave com o Chile, que havia derrotado os hondurenhos por 1 a 0 também nesta quarta-feira. Os espanhóis tentam se reabilitar agora contra a seleção de Honduras na próxima segunda-feira, mesmo dia em que os suíços enfrentam os chilenos.
A partida desta quarta marcava um importante duelo. De um lado a força ofensiva espanhola, uma das principais potências da Copa do Mundo e campeã da Eurocopa em 2008. E do outro, a defesa suíça. No Mundial de 2006, a equipe foi eliminada nas oitavas de final - para a Ucrânia, nos pênaltis - sem tomar nenhum gol na competição. O último gol sofrido em Copas foi justamente para a Espanha, em 1994, nas oitavas de final, marcado por Beguiristain.
Na partida em Durban, a Espanha pressionou desde os minutos iniciais. Criou inúmeras chances durante todo o confronto, sobretudo com Iniesta e David Villa, mas não conseguiu aproveitar nenhuma delas. A Suíça, por sua vez, foi mortal. Em um de seus únicos ataques na partida, marcou com Gélson Fernandes e causou a primeira grande surpresa da Copa.
As duas seleções entraram em campo nesta quarta-feira desfalcadas por contusões. No banco espanhol estavam Fabregas e Fernando Torres, importante jogador no esquema tático de Vicente del Bosque. Sem ele, o treinador apostou no meia-atacante David Silva para formar dupla com David Villa. A Suíça, por sua vez, não tinha Valon Behrami e Alexander Frei, capitão da equipe.
O JOGO - Preocupada com o poder de criação espanhol, a Suíça iniciou a partida congestionando o meio-de-campo. Meias e atacantes recuavam, os laterais se adiantavam e ajudavam os volantes na contenção sobretudo de Xavi e Iniesta. A Espanha, assim, não encontrava espaço. Rodava a bola de um lado ao outro com agilidade, mas sem conseguir chegar ao ataque com perigo. A primeira finalização saiu apenas aos 16 minutos, quando David Silva avançou pela esquerda e bateu da entrada da área, rasteiro, para a tranquila defesa de Benaglio. No lance seguinte, pela direita, Sergio Ramos deu bom corte no zagueiro e chutou com perigo, mas a bola bateu na rede pelo lado de fora.
Aos poucos, a marcação suíça foi arrefecendo. E Iniesta começou a aparecer. Minutos depois de arriscar de fora da área e exigir boa defesa de Benaglio, o meia do Barcelona deu passe primoroso para Piqué aos 23 minutos. Dentro da área, o zagueiro aplicou bom corte no defensor e bateu em cima do goleiro. Acuada, a Suíça já não conseguia trocar passes e quase não passava do meio-de-campo. A pressão espanhola só aumentava. Aos 28, Iniesta recebeu lançamento, tentou fintar o zagueiro e sofreu falta na meia-lua. David Villa cobrou com força, mas a bola desviou na barreira e saiu para escanteio.
Pouco antes do término do primeiro tempo, o zagueiro Senderos deu carrinho em um próprio companheiro, machucou o pé e precisou ser substituído por Von Bergen. A Espanha ainda tentou uma pressão final antes do intervalo. Após boa jogada de Villa, aos 43, Iniesta recebeu na entrada da área e bateu firme, por cima do gol. No minuto seguinte, a jogada se inverteu. O meia tocou e o atacante fintou dois defensores dentro da área. Pecou apenas na conclusão, ao tentar dar um leve toque por cobertura e a bola sair sem direção.
Na volta do intervalo, a seleção espanhola voltou pressionando ainda mais. Criou boas chances nos minutos iniciais, principalmente em jogadas pelas laterais. Mas a Suíça foi letal em seu primeiro bom ataque na partida. Após Benaglio dar um chutão para frente, a defesa espanhola afastou mal e a bola sobrou para Derdyiok. O atacante dividiu com Casillas, Piqué tropeçou no goleiro e, sozinho, Gélson Fernandes abriu o placar aos seis minutos.
Em desvantagem, a Espanha se lançou de vez ao ataque. Aos 15, Xavi deu bom passe e David Villa saiu na cara do gol, mas Benaglio fechou bem e evitou o empate. Del Bosque, então, colocou Fernando Torres no lugar do volante Busquets - ainda sacou o apagado David Silva, para a entrada de Jesus Navas. Com apenas Xabi Alonso como volante e dois atacantes de origem, a pressão espanhola aumentou ainda mais. No minuto seguinte, Iniesta recebeu na entrada da área e bateu colocado, em bola que raspou a trave.
Torres, por sua vez, teve duas boas chances seguidas ao receber passes de Villa aos 22 e aos 23. Desperdiçou ambas, uma por cima e outra após defesa de Benaglio. Na cobrança de escanteio, Xabi Alonso aproveitou rebote de fora da área e acertou o travessão. Dois minutos depois, Navas recebeu sozinho na direita e finalizou em cima do goleiro. Piqué também teve sua chance aos 28, após completar cabeçada com um toque de coxa e exigir mais uma boa defesa de Benaglio.
O jogo seguia em ritmo alucinante. Em rápido contra-ataque, Derdiyok fez grande jogada, passou por dois zagueiros e acertou a trave de Casillas aos 28 minutos. O ataque suíço ainda tentou outras duas vezes no mesmo lance, até a defesa espanhola finalmente afastar. Na jogada seguinte, a situação piorou ainda mais para os espanhóis: Iniesta sofreu uma lesão e precisou ser substituído por Pedro.
Nos minutos finais, a Espanha aumentou ainda mais a pressão. Tentou pelos lados, em tabelas rápidas, em chutes de fora da área. Não conseguiu, no entanto, superar a defesa suíça, que chegou assim à sua quinta partida consecutiva sem sofrer gols em Mundiais.
FICHA TÉCNICA:
Espanha 0 x 1 Suíça
Espanha - Casillas; Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevilla; Busquets (Fernando Torres), Xabi Alonso, Xavi e Iniesta (Pedro); David Silva (Jesus Navas) e David Villa. Técnico - Vicente del Bosque.
Suíça - Benaglio; Lichtsteiner, Senderos (Von Bergen), Grichting e Ziegler; Barnetta (Eggimann), Inler, Huggel, e Gélson Fernandes; Derdiyok (Yakin) e Nkufo. Técnico - Ottmar Hitzfeld.
Gols - Gélson Fernandes, aos seis minutos do segundo tempo.
Árbitro - Howard Webb (ING).
Cartões Amarelos - Grichting, Ziegler, Yakin e Benaglio.
Local - Estádio Moisés Mabhida, em Durban (África do Sul).
Público: 62.452 torcedores.
Passada ansiedade da estreia, Brasil promete evolução
O Brasil venceu a Coreia do Norte por 2 a 1, na última terça-feira, em Johannesburgo, mas não apresentou um futebol convincente. Segundo os jogadores e o técnico Dunga, a ansiedade e o nervosismo pela estreia na Copa do Mundo prejudicaram a atuação brasileira. Mas todos prometem mostrar evolução no próximo jogo, no domingo, contra a Costa do Marfim.
"A estreia é sempre muito difícil, pois tem a ansiedade e a nervosismo. A gente quer mostrar mais", avisou Dunga, logo após o jogo contra a Coreia do Norte, quando o Brasil sofreu para abrir vantagem no placar e ainda levou um susto no final. Os jogadores também concordaram com o treinador, explicando haverá uma evolução natural do time.
Durante a estreia, alguns jogadores da seleção tiveram uma atuação abaixo do que podem render, como, por exemplo, Kaká e Luís Fabiano. Mas outros fizeram um bom papel, como Robinho, Maicon e Juan, todos elogiados por Dunga. Para o treinador, o que faltou ao Brasil na terça foi mais velocidade nas jogadas para escapar da marcação.
Apostando na manutenção da base, Dunga já avisou que não irá fazer mudanças no time titular para o jogo contra a Costa do Marfim. Mas lembrou que tem boas opções no banco caso seja preciso mexer durante a partida, como é o caso de Daniel Alves, que sempre entra bem e foi uma das alternativas no segundo tempo da vitória sobre a Coreia do Norte.
Na liderança isolada do Grupo G do Mundial da África do Sul, o Brasil pode até mesmo conseguir a classificação antecipada para as oitavas de final no domingo, caso saia do estádio Soccer City, em Johannesburgo, com uma vitória sobre a Costa do Marfim. Para isso, no entanto, precisará jogar mais do que mostrou diante dos norte-coreanos.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Portugal e Costa do Marfim ficam no empate em 0 x 0
Jogando no estádio Nelson Mandela, em Port Elizabeth, as duas seleções pouco criaram durante toda a partida.
O meia-atacante Cristiano Ronaldo, maior estrela de Portugal, ficou em campo durante os 90 minutos, mas pouco produziu.
Sua única chance clara de gol foi ainda no começo do primeiro tempo, quando acertou a trave com um belo chute de fora da área.
Também estiveram em campo por Portugal os brasileiros naturalizados Deco e Liédson.
Pela Costa do Marfim, o atacante Didier Drogba, que tinha fraturado o braço direito num amistoso pouco antes da Copa, entrou no segundo tempo, e também pouco produziu.
A Costa do Marfim volta a campo no próximo domingo, quando tem a dura missão de encarar o Brasil, às 15h30 (de Brasília), no estádio Soccer City, em Johanesburgo.
Tabela da Copa do Mundo 2010 : Grupo A
Data | Hora | Local | Jogos | ||||
11/06/2010 | 11h00 | Johanesburgo | África do Sul | 1x1 | México | ||
11/06/2010 | 15h30 | Cidade do Cabo | Uruguai | 0x0 | França | ||
16/06/2010 | 15h30 | Pretória | África do Sul | x | Uruguai | ||
17/06/2010 | 15h30 | Polokwane | França | x | México | ||
22/06/2010 | 11h00 | Rustenburgo | México | x | Uruguai | ||
22/06/2010 | 11h00 | Bloemfontein | França | x | África do Sul |