quarta-feira, 16 de junho de 2010

Passada ansiedade da estreia, Brasil promete evolução

O Brasil venceu a Coreia do Norte por 2 a 1, na última terça-feira, em Johannesburgo, mas não apresentou um futebol convincente. Segundo os jogadores e o técnico Dunga, a ansiedade e o nervosismo pela estreia na Copa do Mundo prejudicaram a atuação brasileira. Mas todos prometem mostrar evolução no próximo jogo, no domingo, contra a Costa do Marfim.

"A estreia é sempre muito difícil, pois tem a ansiedade e a nervosismo. A gente quer mostrar mais", avisou Dunga, logo após o jogo contra a Coreia do Norte, quando o Brasil sofreu para abrir vantagem no placar e ainda levou um susto no final. Os jogadores também concordaram com o treinador, explicando haverá uma evolução natural do time.

Durante a estreia, alguns jogadores da seleção tiveram uma atuação abaixo do que podem render, como, por exemplo, Kaká e Luís Fabiano. Mas outros fizeram um bom papel, como Robinho, Maicon e Juan, todos elogiados por Dunga. Para o treinador, o que faltou ao Brasil na terça foi mais velocidade nas jogadas para escapar da marcação.

Agora, a Costa do Marfim promete ser um adversário muito mais perigoso do que a Coreia do Norte. Os jogadores do Brasil tiveram a oportunidade de ver a estreia marfinense na Copa, no empate contra Portugal, também na terça, e foram unânimes em avaliar que o rival de domingo é um time com bastante força física e talento.


Apostando na manutenção da base, Dunga já avisou que não irá fazer mudanças no time titular para o jogo contra a Costa do Marfim. Mas lembrou que tem boas opções no banco caso seja preciso mexer durante a partida, como é o caso de Daniel Alves, que sempre entra bem e foi uma das alternativas no segundo tempo da vitória sobre a Coreia do Norte.

Na liderança isolada do Grupo G do Mundial da África do Sul, o Brasil pode até mesmo conseguir a classificação antecipada para as oitavas de final no domingo, caso saia do estádio Soccer City, em Johannesburgo, com uma vitória sobre a Costa do Marfim. Para isso, no entanto, precisará jogar mais do que mostrou diante dos norte-coreanos.

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