Perto de encerrar a carreira, o meio-campista Juninho Pernambucano confessa que está trabalhando bem o momento de dar adeus aos gramados. A tal ponto que ele até cogita não encerrar a cabeça disputando uma temporada regular por time brasileiro - Vasco e Sport seriam as opções. "O futebol brasileiro está muito corrido". Por isso, o que começa a tomar corpo seria uma partida de despedida. Ele só tem certeza de duas coisas: quer continuar trabalhando no futebol, possivelmente na função de treinador; e descartou ser empresário. Ele também falou sobre o próximo treinador da seleção e diz quem é seu favorito: Paulo Autuori.
FIM DE CARREIRA
Devo parar no ano que vem (terá 36 anos). Gosto muito do que faço e confesso que tem sido difícil pensar em parar. Ainda estou trabalhando esse fator. Quando encerrar quero continuar no futebol, pois é isso que gosto de fazer e sempre fiz. Devo ficar um ano aqui no Brasil, vou estudar, estagiar. Depois decido onde vou me estabelecer, se aqui (no Brasil) ou em Lyon. Tenho um acordo assinado com eles de trabalhar lá depois de encerrar a carreira, mas com a liberdade de escolher ir ou não. Só não quero ser empresário.
FUTEBOL ATUAL
O futebol de hoje é muito mais físico. Antigamente a preocupação dos clubes era formar craques. Hoje é formar atletas. O próprio futebol brasileiro está muito mais corrido: se um jogador perde a bola ele consegue correr e recuperar mais rapidamente. Não sou o mesmo jogador de dez anos atrás, consigo jogar em alto nível mas numa sequência menor de partidas.
TÉCNICO DA SELEÇÃO
Em primeiro lugar eu não comparei o Dunga ao Domenech. Eu apenas comparei que as duas eliminações (da França e do Brasil) foram semelhantes. Quanto ao Brasil, Mano (Menezes) é um dos melhores que temos e ele merece. Gosto da forma com que ele arma seus times, são sempre equipes muito difíceis de serem batidas. São times competitivos.
PREFERÊNCIA
Paulo Autuori. Conheço de jogar contra, mas nunca conheci um jogador que trabalhou com ele e disse não ter gostado e olhe que jogador de futebol é difícil (risos). É um treinador completo, pois sabe impor sua forma de trabalho e tem boa capacidade de gerenciar os homens.
COPA 2014
Vai ser muito boa. O Brasil está precisando de uma Copa há um bom tempo. Mas daqui a um ano vamos definir se vou fazer algum papel por Pernambuco. Já carrego o nome do estado, o que me dá um orgulho muito grande. Existem algumas ideias, como ceder minha imagem.
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