sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Jackson não esconde mágoa com vaias da torcida do Santa

A vaia tomada ao ser substituído no jogo contra o Potiguar, no último domingo (15), ainda não foi digerida pelo meia Jackson, do Santa Cruz. Questionado sobre o fato, ele não escondeu o descontentamento e afirmou não entender a bronca da torcida com ele.

Embora reconheça que a vaia faz parte do futebol, o camisa 10 do Santa ampliou seu pensamento ao dizer que a vaia para um ou outro atleta termina por prejudicar toda a equipe. "Ninguém gosta de ver um companheiro sendo vaiado. Isso chateia todos os jogadores, deixa eles nervosos. Prejudica todos", apontou.

Ele sabe que a torcida coral está cansada de sofrer mas a hora de todos jogarem juntos. "Ainda não absorvi, não consegui entender mas deixa para lá. O que vale é seguir trabalhando para melhorar e atingir nossos objetivos", ressaltou.

Quanto ao time que já viajou para enfrentar o CSA, neste domingo (22), no Rei Pelé, em Maceió, o técnico Givanildo Oliveira tem uma dúvida. Ele iniciou o treino tático desta sexta (20), com Jackson no meio de campo e, a certa altura, o substituiu por Victor Hugo.

O time foi o seguinte: Tutti; Osmar, Leandro Cardoso, Menezes e Paulo César; Dedé, Leo, Elvis e Jackson (Victor Hugo); Joelson e Brasão.

Independente de quem jogue, os jogadores apregoam muito cuidado com a partida e rechaçam a "vantagem" de jogar por um empate para garantir a segunda vaga para a segunda fase. "Estamos com os pés no chão. No futebol, muitas vezes você é traído pela vaidade o pelo orgulho. Temos que fazer a nossa parte", apontou o goleiro Tutti.

"A gente tem que esquecer o regulamento quando entrar em campo e jogar bola. Quem começa pensando no empate fica bem mais perto da derrota e acaba se dando mal no final da história", destacou o lateral-direito Osmar. Ele só defende a igualdade se o placar chegar empatado nos minutos finais.

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