A CBF publicou uma nota em seu site oficial, nesta quarta-feira (4), para confirmar que o recém-contratado Mano Menezes está de mudança para o Rio para acompanhar mais de perto o trabalho de base da seleção brasileira.
Escolhido para comandar o projeto de renovação do Brasil durante o ciclo que terá como principal objetivo a conquista da Copa do Mundo de 2014, em solo nacional, o ex-técnico do Corinthians terá residência em local próximo à sede da CBF, na Barra da Tijuca, e está incumbido de acompanhar a preparação e a formação das seleções de base que treinam na Granja Comary, em Teresópolis (RJ).
Antes de acompanhar de perto as categorias de base, Mano já traçou uma das prioridades na formação das seleções menores do Brasil: a definição do planejamento tático, que pretende ser uniformizado ao padrão de jogo da seleção principal. "O princípio básico é esse, com uma linha de quatro, em que os laterais sejam mesmo laterais, o que não acontece com uma linha de três zagueiros, por exemplo. Mas nada que seja engessado, sem permitir variações táticas de acordo com as circunstâncias da partida. E, dessa maneira, os jogadores da base vão se habituando ao que encontrarão na seleção principal", explicou o treinador, em entrevista publicada pelo site da entidade que dirige o futebol brasileiro.
O primeiro desafio de Mano Menezes no comando da seleção será na próxima terça-feira, em amistoso contra os Estados Unidos, em Nova Jersey, para onde o comandante levará 24 jogadores, sendo 16 deles com passagem por seleções de base do Brasil. São eles: Alexandre Pato, Carlos Eduardo, Daniel Alves, David Luiz, Diego Tardelli, Ederson, Paulo Henrique Ganso, Henrique, Jefferson, Lucas, Marcelo, Neymar, Rafael, Robinho, Sandro e Thiago Silva.
"Historicamente, a maioria dos jogadores que chegam à seleção brasileira passam por suas categorias de base. É um caminho natural, e assim espero que continue acontecendo", ressaltou Mano, garantindo que não dará prioridade a jogadores que atuam no futebol europeu quando for fazer as suas convocações para a seleção.
"O que conta é o desempenho nos clubes, independentemente de atuar na Europa ou no Brasil", assegurou o técnico, prometendo que irá avaliar, principalmente, "o momento do jogador".
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