O resultado fez com que a Ponte Preta chegasse aos 29 pontos, na 3º colocação, entrando no grupo dos quatro melhores times da competição, sendo a sexta vitória seguida. A marca igualou o recorde do time de Campinas de 1979, quando também havia conseguido seis triunfos consecutivos no Campeonato Paulista daquela temporada.
O treinador Alexandre Gallo foi contra todas as expectativas ao colocar César Prates na lateral-esquerda, manter Wilton Goiano na direita e jogar Zé Carlos para a meia. Dentro de campo, a equipe funcionava como um 4-3-3, com Tiago Lima e Geílson caindo pelos lados e Evando jogando centralizado.
A proposta alvirrubra era tentar na velocidade do contra-ataque. À Ponte, cabia atacar, e, aos dois minutos, um chute de longe de Ivo exigiu defesa de pontas de dedos de Glédson. Após essa chance, o jogo permaneceu bastante equilibrado, com as equipes medindo forças no meio de campo.
Aos 21, porém, a Macaca achou um gol. Em cobrança de falta, de muito longe, Leandro Silva venceu Glédson, abrindo o placar. Com a liderança da partida, a Ponte passou a comandar as jogadas. Aos 35, em contra-ataque, Bruno Colaço passou por Wilton Goiano na direita e cruzou na medida para Reis fuzilar a meta timbu.
Para o Náutico, só restavam as bolas alçadas na área, mas nenhuma delas com qualidade. Quando não eram batidas direto para as mãos de Eduardo Martini, a zaga alvinegra cortava o perigo. Com isso, os alvirrubros foram para o intervalo sem terem assustado em nenhum momento a meta adversária.
O Timbu voltou melhor para o segundo tempo, conseguindo manter mais a bola no chão. Ajudado pelo recuo natural da Ponte, o time da Rosa e Silva passou a atacar com melhor qualidade. A primeira oportunidade veio com Evando, aos 9, que virou e chutou errado após passe de Ramirez dentro da área.
Depois, foi a vez de Walter tentar, aos 13. O zagueiro finalizou para boa defesa de Martini. Aos 16, Gallo tirou Wilton Goiano e colocou Bruno Veiga para atuar na lateral-direita. Improvisado, o atacante não conseguiu ser eficiente na frente e deixou rombos na defesa, o que fez os anfitriões melhorarem justamente pelo setor.
A Ponte teve chances de ampliar aos 21, com William, que chutou fraco, e aos 22, com Marcelinho, que finalizou para fora. Em um contra-ataque, aos 25, Evando quase descontou para o Timbu, ao bater com categoria e ver o arqueiro adversário intervir.
Aos 29, foi a vez de Marcelinho aparecer outra vez e chutar à queima-roupa, para nova defesa de Glédson. O meia Ivo ainda apareceu no ataque por duas vezes mas errou o toque final, perdendo a chance de marcar o terceiro.
Ficha técnica:
Ponte Preta 2x0 Náutico
Ponte Preta - Eduardo Martini; Eduardo Arroz, Naldo, Leandro Silva (Renan) e Bruno Collaço; Gerson, Josimar, Souza (Pirão) e Ivo; Reis (Marcelinho) e William. Técnico: Jorginho.
Náutico - Glédson; Wilton Goiano (Bruno Veiga), Walter, Wescley (Diego Bispo) e César Prates; Ramirez, Élton, Zé Carlos e Tiago Lima; Geílson (Francismar) e Evando. Técnico: Alexandre Gallo.
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. Árbitro: Alício Pena Júnior (MG/Especial). Assistentes: Alexandre Kleinich e Tatiana Jacques de Freitas (RS). Gols: Leandro Silva, aos 21, e Reis, aos 35 do 1º tempo. Cartões amarelos: Ivo, Josimar, Bruno Collaço e Eduardo Arroz (P); César Prates e Ramirez (N). Público: 7.950
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